O Preço do Amor escrita por Milla


Capítulo 30
De frente com o caos


Notas iniciais do capítulo

Hei, meninas tudo bem? Ultimamente estou realmente sem tempo e vivendo uma loucura e sinto muito por isso! Minha casa está sendo reformada e estou construindo e reformulando alguns cômodos...Enfim, sem falar no fato de minha filha está crescendo e requerendo um pouco mais de atenção e como se isso não fosse o suficiente mês que vem no dia 20 vou retornar para o trabalho! Isso ai, a coisa vai complicar mesmo! Como estou com alguns projetos bem legais, tô precisando adiantar OPA. Como estamos no fim eminente, resolvi fazer uma MARATONA DE OPA! Não, você não leu errado, quero fazer uma maratona de OPA! Vou escrever que nem louca esta semana e a outra, para poder vir aqui e postar ao menos dois capítulos por dia durante cinco dias...E ai? O que acham? Isso vai dar cerca de dez capítulos e logo depois disto, prepararei um Epilogo para finalmente finalizar, e ai que acham?
Se vocês gostaram da ideia, preciso do apoio! Preciso que vocês cometem em todos os cometários, recomendem, me mandem MP pra conversa, dar ideias e tudo mais! Preciso do apoio total de vocês pra fazer essa loucura!!! Bom, me digam suas opiniões ai, e estou deixando este capitulo, super pequeno só pra dar um gostinho do que vai acontecer daqui pra frente! HAHAHA, preparem-se! ;)

Beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/615966/chapter/30

As ultimas horas foram as ultimas tranquilas pelos dias seguidos. Durante a madrugada eu percebi uma movimentação pela casa inteira, mesmo estando extremamente cansada e embalada por um sono relaxante, resolvi levantar para conferir se estava tudo bem. Percebi quando Klaus havia deixado a cama e tentei manter-me indiferente ao fato, entretanto, eu estava realmente acostumada a ter o corpo dele me aquecendo durante as madrugadas, por isso era praticamente impossível ele sair da cama sem que eu percebesse, sabendo onde ele estaria me envolvi em um robe de seda azul marinho e segui direto para o escritório. A cena que presenciei fez meu peito doer e meu coração bater completamente acelerado dentro do peito. Klaus estava debruçado sobre a mesa, suas mãos esfregavam excessivamente seus olhos inchados e vermelhos. Dei alguns passos em sua direção, chamando sua atenção, ele endireitou os ombros, alinhando-se e me olhou fixo por alguns instantes. Seus olhos ainda meio molhados e completamente vermelhos delatava que ele andou chorando, esperei pacientemente por um mínimo sinal para que pudesse me aproximar, não queria acua-lo. Ele era o tipo de homem que raramente mostravam suas fraquezas e quando faziam, não gostavam de deixar ninguém vê-las, por isso me mantive calada e inquieta na frente de sua mesa.

"Klaus." Chamei baixo, depois de alguns minutos em completo silencio. "Esta tudo bem?" Ele continuou calado e completamente perdido em seus pensamentos. "Klaus!" Insisti. "Por favor, você pode me dizer o que aconteceu?"

"Meu pai..." Ele resmungou chateado. Meu corpo inteiro enrijeceu enquanto um arrepio percorreu meu corpo. "Ele...bom...ele sofreu um atentado, Caroline!" Cai sentada sobre a cadeira que estava perto e processei a informação por alguns instantes.

"Ele...hm...ele está bem?" Ele me olhou nos olhos agora. Suspirou pesadamente e deixou que a tensão fizesse seus ombros cair novamente. Ele estava abalado. Naquele momento temi realmente o pior.

"Esta na UTI." Disse rápido, enquanto levantava-se e passava por mim, indo direto para o bar que mantinha ali. Encheu um copo de Whisky enquanto retornava, parou em minha frente e agachou-se para ficar na minha altura sem que precisasse levantar da cadeira a qual estava.

"Quero que você escute e escute muito bem o que vou lhe dizer, Caroline!" Ele foi serio. Assenti. "Depois que eu assumi a Mafia ninguém nunca ousou tentar nada...Sempre mantive meus amigos por perto e os meu inimigos mais perto ainda! Não sei o que vai acontecer daqui pra frente mais posso prever que muitas coisas vão acontecer! Eles não iriam simplesmente atacar meu pai sem terem um plano muito estratégico e bem feito para todo o resto! Eles não o mataram porque não quiseram, porque tiveram realmente oportunidade de fazê-lo, isto me diz, que eles tem um alvo mais importante agora! Você tem que entender que eu estou na frente disto tudo e preciso que você se mantenha segura agora! Se existe uma forma de eles realmente me atingirem seriam machucando você. A partir de agora você não sai sem seguranças e você evita sair de qualquer forma! Não quero que atenda a telefonemas desconhecidos e não quero que faça nada estupido, preciso que você fique segura e que prometa que não fara nada insano enquanto estiver fora!" Os olhos de Klaus estavam cheio de medo e amargura, encolhi os ombros diante a figura dele tão derrotada e incerta, Klaus raramente mostrava-se inseguro com qualquer coisa.

"Klaus." Toquei delicadamente seu rosto, correndo os dedos pela sua barba por fazer. "Eu sei me cuidar não se preocupe!" Encolhi-me um pouco quando seus olhos estreitados em minha direção. "Vou obedecer também, Klaus." Acrescentei, antes que ele mandasse me amarrar ao pé da cama como uma prisoneira.

"O que vai fazer?" Ele suspirou, afastando-se do meu carinho e levantou.

"Trarei Rebekah e Hayley pra cá! E o lugar mais seguro para elas no momento e pra você também. Deixarei os meus melhores seguranças com vocês...Lembre-se Caroline, por mais que você odeie tudo isso e tudo que represento em sua vida, neste momento você faz tão parte da Mafia como eu...Não pense que eles poupariam você só porque esta aqui contra sua vontade!" Ele resmungou, enquanto entornava sua bebida e vestia seu terno que estivera esquecido sobre a cadeira.

Senti vontade de falar tantas coisas naquele momento. Queria dizer a ele que eu estava ali porque queria, porque o amava! Queria dizer que seria capaz de fazer qualquer coisa por ele até me envolver em algo que nunca se quer imaginei, entretanto, tudo que fiz foi assentir e acompanhar todos os seus passos com o olhar inquieto.

"Klaus..."Chamei sua atenção. Meu coração batia desgovernado no peito, estava assustada. A situação da Mafia não me assustava, as ameaças de que algo poderia me acontecer não me abalavam, a única coisa que era capaz e me desestabilizar era o medo explicito que tinha de que algo poderia acontecer com ele. Isso sim conseguia me deixar completamente tremula e nervosa. "Tome cuidado!" Ele balançou levemente a cabeça antes de sair completamente do escritório me deixando sozinha, com o coração batendo desgovernado no peito.

Minutos mais tarde Rebekah e Hayley entraram na minha sala principal sendo escoltadas por Marcel. A morena estava pálida e silenciosa, enquanto Rebekah pela primeira vez desde que a conheci soluçava baixo e completamente acuda. Me aproximei um pouco incerta e sorri compreensiva em sua direção, sem que eu pudesse prever ela envolveu meu corpo em um abraço forte e esmagador. Rondei o corpo dela com meus braços e apertei seu corpo ao meu tentando de alguma forma conforta-la.

"Hei, vai ficar tudo bem! Seu irmão vai dar um jeito nisso, Bekah. Seu pai vai sobreviver...Ele é forte." Foi tudo que consegui dizer para a mulher que se debulhava em lagrimas e dor. Marcel afastou deixando-a mais confortável e manteve-se a uma distancia da sala. Ele havia sido resignado para comandar o grupo de seguranças que ficariam aqui.

Tentei acomodar Hayley da melhor forma que podia, mediante a situação. Rebekah na verdade já tinha seu próprio quarto ali e logo depois de se acalmar um pouco trancou-se lá e manteve-se distante o máximo possível. Hayley por sua vez estava tensa e completamente carente. Fiquei por perto o máximo que pude durante toda a madrugada já que ela estava mostrando-se propensa a um ataque de nervos.

Depois de Hayley tomar um chá de camomila para poder se acalmar um pouco e finalmente render-se ao sono que sentia, sai do quarto e me mantive atenta a qualquer movimento. Não consegui pregar os olhos pelo resto da noite, se por um lado estava completamente preocupada com Klaus, por outro lado sentia-me responsável por Hayley e Rebekah dentro daquela casa. Nunca fui o tipo de garota que precisava de proteção, pelo ao contrario, sempre fui do tipo que protegia. Então era uma obrigação tentar fazer qualquer coisa para ajudar ou mantê-las seguras.

E antes que eu pudesse formular um plano para que pudesse ajudar Klaus, meu telefone tocou. E este telefonema mudou completamente minha vida de uma maneira que eu jamais cogitei a possibilidade de acontecer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Preço do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.