O Preço do Amor escrita por Milla


Capítulo 20
Pontas Soltas


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente irão notar que mudei meu nome... Bem o Nyah tem um grupo oficial e queria realmente interagir por lá, então acabei por criar esse pseudônimo.
Tem um significado importante pra mm, em outro momento explico, enfim, criei um facebook para somente interagir com meus leitores, me adicionem!!
https://www.facebook.com/hadassa.fagundes.7

As notas estão rapidinhas porque o capitulo esta realmente grande, gente esse capitulo está de arrasar corações... Não se assustem com a Care, muitas coisas vão começar acontecer de agora em diante...Preparem-se, as coisas vão realmente começar a acontecer agora.
Boa leitura!!!



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As lagrimas escorriam com tanta facilidade pelo meu rosto que eu estava começando a ficar completamente decepcionada com minha sensibilidade. Havia duas garrafas de Wiskey de Klaus jogadas vazias sobre meu criado mudo. O silêncio incrivelmente assustador ondulava lentamente pelo quarto, fazendo meu coração se comprimir cada vez que ouvia minha mente gritando: Culpada.

Bufei, puxei o ar com força e bati em minha testa tentando afastar aqueles pensamentos. Foquei meus olhos sobre o celular pousado sobre a cama a minha frente e o analisei por algum tempo. Eu rezava internamente implorando para que alguém me ligasse para dizer que tudo não passava de um pesadelo. Um terrível pesadelo.

Passava das cinco da manhã e claridade seguia juntamente com a sensação de derrota que avança lentamente sobre mim.

Puxei o ar com força, ao sentir meu coração latejar dentro do peito. Meu estomago se contorceu e o enjoo veio em força total. Levantei-me em um salto rápido, sentido meu corpo protestar em cansaço e corri para o banheiro.

Ajoelhei-me sobre a privada enquanto meu estomago expulsava o álcool do meu organismo. O gosto amargo surgiu rapidamente e eu senti todo meu porco estremecer. Analisei minha situação por algum tempo percebendo o quão destruída eu estava.

Havia se passado mais de vinte e quatro horas desde que tudo tinha acontecido. E desde então Klaus e toda Máfia estava incansavelmente procurando pelo meu Ian.

Ele havia me convencido a ficar em casa sob sua segurança. Klaus era um homem extremamente inteligente e um ótimo estrategista, eu entendia bem o que ele estava tentando evitar.

Ian não tinha nenhuma ligação direta com meu marido, o que só poderia significar que eles queriam me atrair para uma armadilha. Certamente se eu realmente tivesse ido para Mistic Falls estaria caindo diretamente nas mãos das pessoas erradas.

Porém isso não me fazia me sentir menos culpada por não estar ao lado de Damon e Elena em um dos piores momento de suas vidas. Elena estava aterrorizada e cada fez que eu falava ao telefone com ela, a percebia ainda mais arrasada que antes.

Eu me sentia completamente de mãos atadas dentro daquele quarto. Puxei o ar com força e me forcei a levantar. Lavei o rosto na pia e observei a imagem refletida no espelho.

Quando foi que eu me tornei tão covarde? Eu estava me escondendo do meu próprio problema! Eu havia colocado aquela criança em perigo mesmo que inconscientemente e eu tinha obrigação de enfrentar aquilo de frente.

Estava na hora de reagir e colocar em pratica tudo que sabia. Eu já tinha feito aquilo antes, e ainda era Caroline Forbes.

Forte, decidida, mimada e teimosa. Eu ainda tinha minha essência intacta, mesmo estando a beira de um abismo aterrorizante e cheio de mudanças drásticas. Fitei minha própria imagem fixamente e prendi os cabelos, tomando folego.

Estava na hora de agir.

***

Meu cérebro trabalhava avidamente em teorias. Estava completamente difícil entender toda essa confusão. Eu não sabia nada sobre os inimigos de Klaus e as ameaças que eles representavam.

Senti-me realmente frustrada por ter me deixado corromper tão facilmente por aquele homem, se nem me dar ao trabalho de continuar com a investigação que tinha me proposta. Mesmo que não tivesse mais chance de entrega-lo para Roger, eu tinha que tentar entender em que mundo estaria de agora em diante.

Puxei o ar com força e senti um mínimo sorriso contornar meus lábios. Disquei o numero armazenado em minha agenda de contatos e prendi o ar em ansiedade.

"Ei, estive pensando quando você finalmente me ligaria, Caroline." A voz rouca e tranquila de Roger soou alto pelos altos falantes e uma onda de tranquilidade me ocorreu pela primeira vez desde que tudo aconteceu.

"Preciso da sua ajuda!" Informei-o rapidamente. Ouvi ele soltar um suspiro cansado do outro lado da linha.

"Eu sei, querida. Klaus já me contatou!" Ele disse lentamente, como se estivesse explicando a uma criança que ela não podia comer doces antes do jantar. Demorei alguns poucos segundos para analisar e entender o que ele estava falando.

"Desde quando você tem contato direito com ele, Roger?" Perguntei curiosamente, enquanto sentia o meu coração acelerar dentro do meu peito.

"Desde sempre. Espero que não me julgue mau caráter por isso, mais eu sou primo de Klaus, Caroline." Levei um minuto para me recuperar do choque que foi saber daquilo e senti minhas certezas sendo destruídas lentamente.

"Explique-se" Me ouvi falar sem consciência de fato do que falava. Ouve um silencioso estrondoso pelo telefone por alguns minutos e pude finalmente ouvi-lo puxar o folego, se preparando para falar.

"Não tem muito o que dizer, Caroline. Simplesmente, somos da mesma família! O que não significa que minha vontade coloca-lo na cadeia não seja verdadeira...Acredite ela é! Exatamente pelo fato de conhecer extremamente bem o meu querido primo." Sua voz havia aumentando uma oitava e ele estava respirando rápido demais. Uma confusão sem precedentes estava se montando em minha mente, tentando conectar as peças perdidas daquela historia. O que aquilo significava?

"Sei que deve estar chateada! E compreensível...Estou realmente pensando na melhor maneira de fazer com que Klaus esqueça essa historia maluca de casamento e a deixe voltar para sua vida...Só que você não sabe o quanto esse homem e difícil." Ele disse irritado.

"Acredite, eu sei perfeitamente." Falei rapidamente, jogando todas as informações que estava recebendo dentro de algum lugar de minha memoria e me focando no problema ao qual eu realmente precisava resolver rapidamente. Eu teria tempo suficiente para colocar Roger contra parede e lhe explicar tudo aquilo. "Estou realmente tentada a gritar com você por ter me negado essa informação antes, Roger! Entretanto, o assunto em pauta é muito mais importante que essa historia maluca que será esclarecida em outro momento!" Suspirei, enquanto olhava Klaus passar pela entrada principal rapidamente.

"Preciso de sua ajuda para encontra-lo, Roger." Falei rapidamente.

"Sei que sim. O que quer que eu faça? Me peça qualquer coisa, estou em divida com você!" Sorri aliviada.

"Klaus esta subindo nesse momento e preciso falar com ele. Então não terei muito tempo! Por agora quero que mande Katerine vasculhas tudo que puder sobre qualquer ameaça que Klaus tenha recebido. Quero um relatório completo de qualquer pessoa que possa mostrar interesse em derruba-lo. Quero nomes, telefones, endereços e motivos. Quero tudo que puder conseguir em uma hora. A faça ter informações realmente importantes, Roger. Você me deve isso. Afinal, se você não tivesse me envolvido nessa historia, Ian nesse momento estaria em casa!" Suspirei rapidamente e desliguei o telefone ao sentir o olhar atento de Klaus sobre mim.

"Estava falando com Roger? Suponho que já deve saber sobre nosso parentesco, Caroline" Sua voz soou forte e fria, enquanto ele olhava as garrafas espalhadas pelo quarto com um olhar reprovador.

Ignorei e dei de ombros.

"O que conseguiu, Klaus?" Perguntei, atraindo seu olhar novamente.

"Nada muito revelador." Assumiu irritado, suspirei pesadamente e encolhi os ombros.

"Acha que ele ainda esta vivo, Klaus?" Perguntei sentindo as lagrimas querendo ressurgir novamente e as engoli bravamente, lutando contra minhas fraquezas. Não era hora para isso.

"Talvez. Eu realmente não sei, Caroline." Ele me olhou mais atentamente, enquanto deixava que seus ombros caíssem em decepção. "Ele certamente não era o que eles queriam...Era apenas uma isca, de qualquer forma vou encontra-lo para você! Tem minha palavra." Ele falou sinceramente.

"Não vou mais ficar parada aqui, Klaus." Informei-o decididamente. Ele arqueou levemente as sobrancelhas.

"Não vai sair de casa. Esta proibida, preciso de você segura para trazê-lo de volta." Ele respondeu secamente, enquanto caminhava em direção ao bar, encheu um copo com bebida e voltou-se em minha direção.

"Eu não sou nenhuma donzela indefesa, Klaus." Rebati.

"Certamente que não. No entanto, mesmo assim estamos lhe dando com pessoas realmente perigosas, querida." Ele bebericou sua bebida enquanto seus olhos me analisavam minuciosamente.

Eu me sentia exposta diante daquele homem. Era como se ele conseguisse enxergar meus segredos mais ocultos e isso me desestabilizava.

"Você não vai desistir, certo?" Ele perguntou calmamente, enquanto me olhava atento.

"Que bom que você sabe." Sorri ironicamente, vendo-o revirar os olhos em reprovação.

"Eu estivesse me perguntando durante todo esse tempo, quando sua teimosia e prepotência iriam aparecer novamente! Bom...Parece que já as encontrou novamente." Klaus depositou o copo de volta a bandeja e caminhou em minha direção. Sustentei o olhar desafiadoramente. "Você vai comigo! Sei que se deixa-la aqui, fara alguma inconsequência. Mantenha-se atenta que trabalhamos de forma diferente ao qual a Policia trabalha...Não temos sua ética moral, amor." Ele pausou como se esperasse por uma resposta que não veio. "E nesse momento estou usando de todas as minhas estratégias para obter informação. Mantenha-se atenta a isso e se quiser voltar para casa em qualquer momento, apenas me fale." Sua voz estava incrivelmente calma, enquanto sua respiração batia em meu rosto me fazendo condenar-me novamente por ser tão sensível ao sua presença.

***

Estávamos de volta ao enorme galpão onde acontecia todas as negociações da Máfia. Mesmo estando com os nervos em frangalhos, conseguia me surpreender em perceber o quanto era perfeitamente impossível de se imaginar o que acontecia ali dentro. Até parecia um mundo paralelo.

Suspirei pesadamente ao entrar dentro de uma sala enorme cheia de pessoas. Klaus envolveu sua mão em minha cintura como se estivesse querendo me proteger mesmo ali dentro e caminhou para perto do irmão.

Foquei os olhos no homem sentando sobre uma cadeira no meio do salão. Prendi o ar e agredi mentalmente, por Klaus estar me segurando fortemente ou teria caído facilmente.

Dentre todas as pessoas no mundo, aquela era a única que eu realmente não esperava encontrar naquele momento.

Assim que o olhar intenso de Tyler pausou sobre mim, um sorriso irônico contornou seus lábios rapidamente. Senti um calafrio se estender sobre meu corpo me preparando psicologicamente para encenar a Policial fria e sem sentimentos que encenava toda vez que precisava lhe dar com pessoas como ele.

Klaus parou ao lado de Elaijah que me olhava atentamente como se estivesse se certificando que eu estava respirando. Soltei o ar ao perceber que realmente estive o prendendo e ouvir a voz rouca e arrebatadora de Klaus ondular pelo ambiente.

"O que conseguiu?" Sua pergunta foi direcionada a Elaijah que rapidamente tratou de desviar seus olhos de mim e fitar o irmão atentamente.

"Nada. Ele simplesmente não fala..." Ele sussurrou. "Talvez devêssemos pouparmos os esforços e tentar encontrar informações com outra pessoa."

Klaus negou rapidamente e soltou seus braços de minha cintura. Senti-me perigosamente exposta. Puxei o ar com força e ele me olhou em um aviso mudo. Eu poderia realmente usar da liberdade que Klaus estava me dando e sair dali, antes de tudo começar.

Entretanto, era a vida de Ian que estava em pauta e eu realmente não me importava se Tyler tivesse que sofrer para soltar qualquer informação que tivesse.

Minha mente fervilhava em perguntas muda, enquanto Klaus se encaminhou em direção a uma mesa com algumas ferramentas próximo a Tyler.

Prendi o ar novamente quando o vi pegar um alicate e implorei mentalmente pelas minhas forças.

Klaus sorria diabolicamente, sentido prazer em ver o choque momentâneo que cintilou nos olhos de Tyler.

Fechei os olhos com força concentrando-me em todos os treinamentos que recebi para permanecer intacta diante de situações assim. A única coisa que tornava tudo aquilo terrivelmente doloroso era que eu conhecia muito bem aquele homem.

Ele estivera em minha vida durante alguns bons anos e foi motivo de uma das maiores decepções que já vivi. E o pior de tudo era perceber que ele certamente, seria capaz de envolver uma criança em uma vingança ultrapassada.

As peças pouco a pouco começaram a fazer sentido em minha cabeça e eu estava realmente começando a entender todo o circo ao qual vivia.

De repente todas as perguntas que me rondaram durante tanto tempo estava se findando, dando espaço, para as certezas que começavam a surgir lentamente em minha consciência. Despertei do transe ao ouvir a risada alta, cortante e assustadoramente fria de Tyler ecoa pelo local, me causando calafrios.

"Eu não tenho medo de você, Klaus." Ele disse alto e claro, enquanto eu abria os olhos e encontrava-o me observando com um sorriso de escarnio em seu rosto. Puxei o ar para os meus pulmões com muita força. "Mais concordo em falar o que quiser...Para ela! Vamos vê o quanto você mudou, Caroline." Sua voz rompeu em meio ao silencio ensurdecedor que inundou o local. Eu Klaus me lançar um olhar preocupada e suspirar irritadamente.

"Não!" A voz assustadoramente calma de Klaus se fez soar e pude notar o olhar surpreso de noventa por cento das pessoas que acompanhavam o interrogatório. "Não a envolva nisso, mais do que já fez! Diga de uma vez por todas quem está lhe ajudando!" Klaus rosnou e avançou em sua direção decidido.

Abaixei o olhar para o meu telefone e suspirei calmamente enquanto escrevia uma mensagem rápida para Roger.

"Preciso que descubra tudo que puder, sobre Tyler Loockwod! Com quem ele manteve contanto esses últimos meses...Descubra seu registo de chamadas, e-mail, ou qualquer outra coisa relevante. Roger, seja rápido, por favor."

Puxei o ar com força ao enviar a mensagem implorando internamente para que as suspeitas de Klaus estivessem realmente corretas e que não fosse realmente perda de tempo estarmos aqui. Ouvi um grito ensurdecedor inundar meus ouvidos me causando calafrios intensos e, quando lancei meu olhar em direção a Tyler novamente, meu estomago se revirou em protestos e meu coração contorceu-se em uma dor muda.

Klaus segura o alicate firmeza, o sangue pingava do dedo anelar de Tyler de onde meu marido havia arrancado sua unha. Puxei o ar com força e senti as lagrimas embaçarem meus olhos. Elaijah fez menção em se aproximar como se estive pronta a me segurar caso eu desmaiasse tamanho o horror que sentia. Lancei um olhar em agradecimento em sua direção e novamente tremi sobre minhas pernas quando a voz alta e cheia de ódio de Tyler soou pelo ambiente novamente.

"Você é uma decepção, Caroline!" Ele falou alto, enquanto meu olhar erguia-se valentemente em sua direção. Engoli em seco quando vi tanto ressentimento dentro do seus olhos.

Solte um sorriso derrotado ao perceber que a única que tinha direito de sentir ódio e ressentimento ali era eu.

"Pensei que fosse mais forte! Se deixou corromper tão facilmente!" Ele tomou folego e sorriu maliciosamente. "E uma verdadeira vadia." Estava pronta para rebater a altura quando Klaus avançou em sua direção e lhe desferiu um soco certeiro em seu maxilar.

Tyler lançou a cabeça para trás tentando se recuperar rapidamente e volto a me olhar com um sorriso extremamente irritante.

"Não fale do que não sabe, Tyler." Minha voz soou ofendida, enquanto seus olhos inflamavam sobre mim.

"O que não sei?" Ele gargalho alto e com gosto. O que fez-me encolher rapidamente sobre seus olhos. Rolei os olhos em direção a todos que estavam ali, presenciando aquilo, me sentindo expostas de todas as maneiras possíveis.

Vi Kol sorrir um sorriso reconfortante em minha direção e agredi mentalmente por isso. Passei o olhar sobre Alaric que estava ao seu lado e Marcel. Havia outras pessoas ali que não reconhecia, além do pai de Klaus.

"Eu a conheço melhor que você mesma...Cresci com você ou já se esqueceu disso?" Ele pausou esperando que fosse impedido. Eu torci internamente para que Klaus voltasse a avançar em sua direção e lhe desferir outro soco, mais esse não o fez. Klaus estava com um olhar curioso sobre mim. As palavras dele me deixando claramente desconfortável.

"Se deixou levar tão facilmente por ele que nem se deu conta da verdade que estava explicita bem embaixo do seu nariz. Já foi mais esperta." Revirei os olhos contrariada e senti o sangue ferver em minhas veias. Passei o peso de uma perna pra outra e me vi caminhar em direção a ele.

"Escute bem, Tyler..." Minha voz soou assustadoramente ameaçadora até mesmo para mim. Inspirei o ar com força, enquanto sentia olhares curiosos queimarem sobre mim. "Eu sou irei falar uma única vez, querido." Falei ironicamente, enquanto me aproximava cada vez mais. "Ou você diz de uma vez por todas onde Ian está ou eu mesma providenciarei que você tenha uma morte terrivelmente lenta e dolorida." Sorri ironicamente em sua direção vendo seu olhar queimar em minha direção.

"Ai esta você...Tão selvagem quanto antes." Ele riu fitando meus olhos como se estivesse observando minha alma.

Em outro momento isso teria me afetado terrivelmente. Talvez em outra situação aquele olhar teria me desarmado, só que não e nem agora.

Deixe que o sorriso se emoldurasse em meus lábios lentamente, enquanto caminhei em direção a mesa com tantos apetrechos para tortura que existia ali.

Pude ouvi-lo soltar um riso fraco e irônico. Passei meus dedos pelas diversas facas que existiam lá e toquei uma que parecia afiada o suficiente para aquilo. Peguei em minhas mãos e voltei-me em sua direção.

"Diga, Tyler...Onde ele está?" Perguntei calmamente enquanto o vi dar de ombros desleixadamente. Balancei a cabeça negativamente erguendo o meu orgulho novamente e fitei dentro dos seus olhos. "O quanto você julga me conhecer Tyler?" Perguntei friamente enquanto brincava distraidamente com a faca em minha mão. Eu era tão boa com facas quanto era com armas de fogo.

"O suficiente para saber que quando tudo isso acabar você estará quebrada de um forma que jamais será possível se reergue, Caroline" Pisquei lentamente empurrando garganta a baixo o medo que senti ao ouvi-o. "Ótimo. Então vamos direto para o fundo do poço de uma vez por todas." Minha voz soou tão calma e assustadora que eu fiquei realmente em alerta ao perceber o quando estava me parecendo com Klaus naquele momento. Puxei o ar, calculei a distancia e o local que gostaria de atingir e lancei a faca vendo-a passar entre os braços entreabertos de Klaus e atingir pouco abaixo do peito de Tyler.

Klaus ficou surpreso por alguns segundos mas rapidamente se recuperou. Girei sob os calcanhares e passei os olhos escolhendo a próxima faca. Peguei-a e caminhei em direção a Tyler novamente, quando finalmente estava a sua frente me abaixei um pouco para encara-lo cara a cara e sorri abertamente em sua direção. Empenhei a faca novamente e a afundei em sua carne próximo demais do seu coração. Ele urrou de dor dessa vez e me olhou enfurecido.

"Nunca mais ira vê-lo novamente." A voz entrecortada dela já havia perdido a confiança e eu senti-me realmente satisfeita diante disso, então subitamente tornei a tocar no baco da vaca fazendo-a se enterrar ainda mais em sua carne.

"Vadia!" Ele urrou fechando os olhos e sorri ao ouvir meu telefone vibrar em meu bolso. Ergui lentamente o meu corpo e resgatei o telefone em minhas mãos.

"Sei onde o garoto está... ele alugou um galpão recentemente! Além de termos encontrados mensagens trocadas com uma garota chama April Yong. Me ligue assim que ler a mensagem!"

Sorri sentido o alivio lentamente invadir meu corpo e deixei a mascara fria que estava usando para suportar tudo aquilo finalmente cair. Guardei o telefine, olhei Tyler e sorrir, enquanto lebtanebte eu puxava a faca em seu peito fazendo com que seu sangue espalhasse ainda mais.

"Veja, Tyler...Você acabo de se tornar inútil pra mim." Falei alegremente soltando a faca no chão e fitando Klaus que havia se aproximado. "Sei onde ele esta...irei busca-lo" Falei rapidamente e antes de me virar em direção a porta vi Klaus sorrir aliviado e antes de sair de lá sua voz soou tranquila pelo local:

"E o que quer que eu faça com ele, amor?"

Suspirei, enquanto sentia meu coração regozijar alegremente em meu peito antes de gritar em sua direção.

"O faça sofrer, Klaus."


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