CSI : Mirim escrita por Mary Kazuto


Capítulo 1
Apresentações


Notas iniciais do capítulo

Oi povo lindo brasileiro! Estou eu com mais uma fic (desta vez é longa :) );
Bom, espero que gostem.
Ah! É romance policial, então se não gosta de ver sangue sugiro que retire-se.
Boa leitura.



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- Oi, o que foi? Tá olhando o quê? Quer uma foto?

Autora: É pra você se apresentar Quenga!

- Ata, oi pessoas, meu nome é Ayla Edinger e agora, para evitar a fadiga eu fiz uma listinha com um pouco sobre mim:

- Tenho 17 anos;

- altura 1,67;

- sim, sou magra;

- minha pele é branca e meu cabelo é loiro claro (chegando a parecer branco em certos ângulos) por isso algumas pessoas me confundem com um fantasma, e daí vocês já devem ter ideia dos apelidos;

- meus olhos são dourados (não, não são feios, se tiver algum problema culpe a genética);

É isso, atualmente moro sozinha porque meus pais morreram em um acidente, não os culpo nem sinto remorso, eles eram pessoas boas, mas bem que poderiam ter me deixado um irmãozinho (L).

Tenho sorte por ser inteligente (um pouquinho) aí eu consegui passar no exame seletivo e consegui meia bolsa para estudar em uma escola decente, estou indo para o 2º ano do ensino médio.

No fim do ano passado fui despedida do meu emprego de meio período e não sei como vou fazer quando o segundo semestre chegar, mas até lá eu dou um jeito, bom, vamos parar de pensar em coisas deprimentes (escola).

Levanto da cama que range com o ato, ela já está ficando velhinha vou ver se consigo outra em algum bazar por aí, termino meu banho seco meus longos cabelos, eles já estão batendo abaixo da minha cintura, tenho que cortá-los.

Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=158226798

Comi uma torrada com manteiga e saí de casa, acho que vou comprar um livro novo, os que eu tenho já li umas vinte vezes, mas em compensação vou gastar o que me resta no cofrinho.

Eu andava pelas ruas de Washington, por onde eu passava todo mundo olhava pra mim estranho como o esperado, alguns até inventavam lendas dizendo que eu era um espírito e que assombraria qualquer um que chegasse perto de minha casa, hump, crianças não têm mais imaginação, esses computadores...

Cheguei à livraria, as mesmas meninas sentadas nos mesmos lugares, crianças pedindo para seus pais comprarem alguma coisa, algum idoso aproveitando a manhã para cochilar.

Fui para a seção de romance policial, eu não gosto pela questão do romance, é mais pelo desconhecido a ser desvendado, quando há um assassinato no começo antes da pessoa ser identificada é só mais um corpo como os tantos já embaixo da terra, depois ele ganha nome e, consequentemente, uma história de toda uma vida, bem aproveitada ou não.

Depois você já está tão familiarizado com aquela pessoa que é como se nos conhecêssemos, você chega a ter o maior cuidado de achar o culpado para ninguém mais sofrer, ou até sentir um pouco de culpa pelo ocorrido, é realmente bem profundo.

Agora, com o livro grosso entre meus braços sigo em direção ao caixa, antes dele me notar ouço a porta do estabelecimento abrir e de lá aparecer um cara que parecia estar bêbado, ele joga a garrafa de vidro no chão com tanta força que ela se quebra em vários pedaços, eu me assusto e começo a recuar, não quero mais problemas do que já tenho.

- Vocês são todos uns idiotas, ficam desperdiçando um dia desses com uma porcaria dessas – reclama apontando para um livro em suas mãos –isso me irritou, e eu não gosto de lugares que me deixam irritado, me decidi, vou acabar com ele.

Ah, eu odeio bêbados, pensam em fazer tudo o que querem.

- Não vão me obedecer? Está bem – ele tira uma arma do bolso – se não vai por bem, vai por mal, todo mundo para o chão!

Eu me abaixei rapidamente, não quero ser incluída em mais um desastre, ele chama mais uns três homens, dois deles foram roubar o caixa, ele e outro começaram a pegar o dinheiro das pessoas, gentinha mal educada hein.

Fiquei quieta no meu canto controlando minha respiração, se eu tiver sorte alguém liga para a polícia e eu posso sair daqui, de repente me arrepio sentindo uma mão tapando minha boca, eu comecei a entrar em pânico.

- Ei, chefe! Olha o que eu achei aqui! Ela pode ser a refém – disse como se tivesse achado uma concha dourada na praia.

O “chefe” começa a rir tomando o último gole de uma garrafa de uísque, ele parece mais chapado que asfalto no deserto (?).

- Eles vão é ter medo e fugir correndo, olha pra ela - grita segurando meu braço com força, gemi baixo com a dor - ela parece uma alma penada, isso se ela já não for! Olha pra isso, parece ser de vidro – diz apertando minha bochecha.

Fiquei com raiva, mas, o que mais posso fazer? Chorar que não.

Ele apertou com mais força meu braço, o livro que eu segurava caiu e ele se irritou mais.

- Olha aqui sua alma penada! Se você fizer mais alguma coisa que me irrite eu te mato pela segunda vez, fica quieta logo!

Eu levantei meu rosto, fiquei olhando ele com toda a coragem do mundo, pois eu estava morrendo de medo.

- Tente! – falei olhando superior a ele.

- Ora, sua... – ele pegou uma faca com a mão e a levou na direção da minha cabeça, eu fechei os olhos esperando meu fim.

Mas a pancada não veio, nem a dor, nem o sangue, abri os olhos e vi que um rapaz alto de cabelo castanho escuro estava segurando o braço do bandido.

Eu quase me permiti espirar em alívio, lembrei que ele ainda segurava meu pulso, agora um pouco mais leve.

- Já parou com essa brincadeira? Tem pessoas que querem ir para casa.

O ladrão não falou nada.

- Bom, já que é assim... – ele mal terminou de falar e pude ouvir a sirene do carro de polícia na frente da livraria.

Os quatro conseguiram fugir, infelizmente. Tenho que me assegurar de não sair mais de casa nas férias, não, eu não vou exagerar.

Deixei meu peso me guiar e me ajoelhei no chão massageando meu braço direito.

O rapaz de antes, depois de falar com os policiais, veio em minha direção, não me senti muito bem, não gosto muito de me socializar com as pessoas, pode parecer paranoia minha, mas eu prefiro que elas guardem suas opiniões para si.

- Você está bem? – fala calmo quase tocando meu braço.

Eu recuo um pouco, olho para baixo e aceno positivamente.

- Você não parece ser muito de falar, não é? Vamos, qual é o seu nome? O meu é Wendel.

Tenho que parar de ser paranoica, ele não parece estar aqui pra me julgar, e também tenho que retribuir o favor.

- Ayla - quase sussurrei.

- Prazer, Ayla - diz me estendendo a mão, eu a aperto, ele sorri e me ajuda a levantar.

Agradeço e vou pra casa, parece que nem comprar um livro eu consigo, é melhor deixar do jeito que está, talvez quando as aulas começarem eu possa ter um pouco mais de sossego (ou não).


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Notas finais do capítulo

E aí, pessoal, o que acharam?
Por favor deem sua opinião, beijos até a próxima.



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