Simplesmente Acontece escrita por Steh


Capítulo 26
Capítulo 4- Petrópolis




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Du: Não sei porque tu fica com graça de não querer deixar eu dirigir. Sempre pilotei pra você Leki.
João Lucas: É que agora é diferente Du, tu é mamãe dos meus filhos, você tem que ficar cuidando deles, enquanto o papai aqui dirige.
Du: Que machismo é esse agora? Tu nunca foi disso. Tá falando que eu dirijo mal? Tu sabe que eu sou muito melhor no volante.
João Lucas: Não é isso Du, desculpa, é que eu me sinto mais seguro com você de olho nos Lekinhos sacou?
Du: Sakei. Mas é aí Leki pra onde vamos?
João Lucas: Que tal Petrópolis ? Vamos levar nossos filhos para conhecer, brincar um pouco lá na nossa casa.
Du: Nossa casa? Casa da sua mãe né ? Mas gostei da ideia, é uma boa.
João Lucas: Então vou ligar para avisar os empregados que estamos chegando.

Assim que chegaram à casa da Petrópolis, os dois únicos empregados que restaram já estavam esperando.
Empregada: Seu Lucas, a casa já está toda arrumada, só vão vim vocês, ou mais alguém?
João Lucas: Só nós. E vocês podem tirar o resto do dia de folga.
Empregada: Tem certeza Seu Lucas? Podemos ficar para que o senhor precise de algo.
João Lucas: Não, vocês podem ir estão dispensados.

A empregada brinca um pouco com os gêmeos e logo se retira.
Du: Nossa Leki, eu não lembrava que essa casa era tão grande.
João Lucas: Grande mesmo né? Tem espaço para nossos Lekinhos começarem a correr.
Du começa a rir.
Du: Tá doido Leki? Vai demorar um pouco ainda para eles saírem correndo, e tu tendo que correr atrás.
João Lucas: Eu sei Du, mas confesso que não vejo a hora.
Du: Eu também não.
João Lucas: Mas hoje a casa é nossa, só nossa família, curtindo tudo isso.
Du: Nem acredito Leki, que vamos ter um tempo só nosso, e dos nossos Lekinhos.
João Lucas: Nem eu, vamos aproveitar, vem cá. – João Lucas puxa Du pela cintura, e rouba lhe um beijo.
Logo Martinha acorda e começam a chorar, os dois se separam do beijo e começam a rir.
Du pega Martinha no colo.
Du: Lucas preciso trocar eles, vamos subir para o quarto.
João Lucas: Vamos, Eu pego o Alfredinho.

Eles passaram o dia se divertindo, brincavam com os gêmeos, e se derretiam quando conseguiam tirar risos dos filhos. Martinha era a mais risonha, era só olhar pra João Lucas que caia na gargalhada, Alfredinho era mais manhoso, mas também não resistia às gracinhas do pai.
João Lucas era mais bobão, a todo o momento procurava fazer uma palhaçada para ver um sorriso estampado no rosto dos filhos.
Du observada orgulhosa e também caia na brincadeira.
Os dois eram super atentos, cuidavam muito bem dos gêmeos, era nítido como tinham aprendido a ser ótimos pais.

Na hora do almoço foram ao supermercado comprar alguns ingredientes para Du cozinhar, e como já era de se esperar, todos ficavam babando com os gêmeos, e João Lucas todo orgulhoso ao ouvir tantos elogios.

As crianças estavam quietinhas no carrinho, e João Lucas observava Du cozinhando.
João Lucas: Tava com saudades de tu cozinhando pra mim sabia?
Du: É verdade né, faz tanto tempo que tu não come minha especialidade. Macarrão, haha, que tá sentindo falta né Leki.
João Lucas: Claro que tou, tu me salvava, quando chegávamos tarde das baladas e não tinha nada descente pra comer. Hum, só de lembrar me dá água na boca Du.
Du: Então me ajuda, aproveita que os Lekinhos estão quietinhos e corta aquele tomate.
João Lucas: Eita, mas já vai abusar?
Du: Para de ser folgado Lucas.
Lucas caminha até Du, que estava perto do fogão, abraçando por trás, dando um leve beijo em seu pescoço, que a faz tremer. Depois fala baixinho em seu ouvido:
Seu pedido é uma ordem minha esposa.

Du termina de preparar o almoço com a ajuda de Lucas, eles colocam a mesa, e almoçam.
João Lucas: Du, tu manda muito bem, tá uma delícia.
Du: Eu sei Leki, eu mando bem em tudo que eu faço – Ela da um sorrisinho malicioso, e uma rápida piscadinha.
João Lucas: Concordo, e como manda bem, junto comigo então, olha como fizemos dois filhos lindos.
Du: Seu bobo.
João Lucas: Sou mesmo tá, bobo por você, por nossos filhos, por nossa vida, que podia ser assim né Du, tu cozinhando pra mim todos os dias, sem aquele monte de gente, empregos, família, enchendo o saco e querendo mandar nas nossas vidas.
Du: Também acho Lucas, eu já disse que eu não tenho paciência para toda aquela frescura que é a sua casa. Seria tudo mais simples se fosse só nós.
João Lucas pega na mão de Du, e diz olhando bem no fundo dos olhos dela.
João Lucas: Eu te prometo Du, vou dar duro naquela empresa, trabalhar todos os dias, ganhar meu dinheiro, pra comprar uma casa só pra gente, pra podermos criar nossos Lekinhos sem ninguém no nosso pé. Vou comprar uma casa mais linda que essa, tu vai ver.

Du: Não precisa ser tão linda quanto essa, muito menos enorme, se tu quiser pode ser até uma casinha de sape. Já te disse leki, com você e com nossos Lekinhos eu vou pra qualquer lugar.
Ambos sorriem, os rostos se aproximam, os lábios se juntam, e um lindo beijo começa.

O resto do dia foi só alegria, eles aproveitaram ao máximo o tempo com os filhos naquele lugar maravilhoso. Fizeram planos, sonharam...
Lucas adorava pensar no futuro, falava empolgado que Alfredinho ia jogar futebol, e Martinha frequentaria uma boa escola de balé. E claro eles iriam estudar na melhor escola do Rio de Janeiro.
Lucas queria ensinar os filhos a jogar vídeo game, andar de bicicleta, fazer arte.
José Alfredo até que tinha sido um pai presente apesar de estar sempre viajando e cuidando dos negócios, mas ele sempre se sentia tendo as migalhas do pai e da mãe, por ter outros irmãos mais velhos. Ele não queria que seus filhos se sentissem assim, ira dar toda atenção possível e impossível para seus Lekinhos.
Du já era mais preocupada, sabia que os filhos iam dar muito trabalho, ela observava Lucas planejar cada detalhe do futuro deles, e tinha a certeza que mesmo se todos aqueles luxos não se tornassem realidade, eles iriam ser muito felizes.
João Lucas planejava ensinar Alfredinho a paquerar as menininhas, e também queria que ele cuidasse muito bem da irmã, que só poderia namorar depois dos 30 anos.
Du se divertia ao ouvir os planos de JL.
Mas ela não sonhava tão longe, ela só pensava em ouvir as primeiras palavras, os primeiros passos, ficava com o coração apertado de pensar que ia ter que leva-los na escolinha e deixá-los lá.
Até os gêmeos estavam curtindo esse momento de família, estavam risonhos, a alegria estava estampada em cada sorriso que davam a cada momento.

LucaDu, conseguiu um tempinho até para namorar enquanto os gêmeos dormiam a tarde, se curtiram, se amaram...

As horas se passaram rápido demais, tinha chegado o momento de pegar a estrada, JL teria que trabalhar no dia seguinte.

Gêmeos nas suas respectivas cadeirinhas, Du no banco de trás com os gêmeos, e JL dirigindo.


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