Águas Misteriosas escrita por Erzy


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Uau! Nem parece que passou praticamente meio ano desde que postei o ultimo capitulo saopsaoksa Eu sou um fracasso com atualização!
Aqui vai mais um pouquinho dos nossos piratinhas. Estou senod mais cautelosa na escreta pq me sinto travada ainda, mas to dando meu melhor galeris huauhs
Vocês vão perceber um encantamento ali, é de urano metria da Lucy, só que modifiquei algumas frases.
Tenho muito carinho por essa fic, espero nunca ter que exclui-la. Obrigada a todos que acompanham e comentam (se tiver ainda kasjisij) ♥
Boa leitura marujos!



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— Lucy, eu confio em você, mas quero que confie em mim e me diga o que abe sobre essa chave.

Ao olhar o que estava na mão da ruiva atentamente, seu coração se aliviou. — Onde encontrou a minha chave? — perguntou a loira ainda surpresa. Havia pensado que nunca mais encontraria a única lembrança que sua mãe deixou. — Posso pega-la novamente, Erza?

— Mas é claro, Lucy. — devolveu a chave cuidadosamente. — Descobri agora pouco que essa chave te pertencia, mas preciso saber o que sabe sobre ela, talvez seja a nossa única saída desse lugar. — disse apreensiva.

Lucy ficou absorta em seus pensamentos enquanto encarava o objeto em suas mãos. Como sua chave poderia ser a saída? Será que era esse o significado de todas as histórias que sua mãe contava?

— Bom, tentar lembrar assim fica um pouco difícil, porque quando ganhei essa chave da minha mãe, eu era uma criança ainda. — seu semblante ficou abatido ao lembrar-se de sua mãe, mas logo mudou para surpresa. — Lembrei de algo! Ela chamava essa chave de Aquarius! — nesse momento Erza empalideceu-se fazendo Lucy se preocupar. ­— Está tudo bem, Erza?

— Não pode ser! Não, não, não! ­— sua cauda batia de um lado para o outro naquele tanque minúsculo, estava nervosa demais. — Lucy, tem certeza disso?

— Sim, eu tenho. Aquarius, o espirito dos mares. Minha mãe contava que ela foi a única sereia que chegou mais próxima de um humano, até chegou a se tornar uma por amor, mas acabou sendo enganada por ele, o que fez ela tomar essa decisão de separar os mundos se sacrificando ao colocar seu espirito em uma chave. — contou. Havia até se esquecido dessa história, mas sentia que algo sempre faltava nisso tudo.

— Há muito tempo Aquarius foi a rainha de Atlântida. Ela se sacrificou criando a barreira que separa o meu mundo do seu. Só existe uma maneira de quebrar a barreira que seria com as doze chaves e um encantamento que dizia mais ou menos assim.. — Antes que Erza pudesse completar, Lucy se pronunciou.

Clame aos céus. Abra os mares. Todas as estrelas, e imensidão. Mostra-me a tua aparência, com todo seu brilho. Oh doze espíritos perdidos, eu sou a governante dos mares. Meu aspecto é a perfeição. Abra-te portão do sacrifício. Barreira dos mares, liberte! ­— Lucy citou como se aquilo fosse um poema. Erza ficou espantada pela loira saber todo o encantamento, nem ela lembrava-se.

— Você conhece ele todo! Isso é incrível! Quero te mostrar algo, que tal irmos no mar? Talvez até entenderemos como viemos parar aqui! ­— Erza estava eufórica com a possibilidade de estar perto de sair daquele lugar.

— Só temos um problema. ­— Lucy olhou para a cauda de Erza, mas logo teve uma ideia. ­— Segundo as lendas, vocês conseguem ter pernas quando suas caudas estão secas.

— Bom, eu nunca fui à superfície, não sei te dizer nada sobre isso... Talvez seja apenas lenda de humanos. — Erza passou a mão pela extensão de sua cauda verde ciano. Será que ela poderia ter pernas?

­— Vamos tentar! Não deve ser confortável ficar presa ai. — Lucy percebeu Erza ponderar, mas ela acabou assentindo.

Lucy abriu a portinhola do taque. Erza acabou sendo levada junto da água que escorria pela cabine e parando praticamente na porta. Lucy olhou em volta e percebeu como estava ferrada. Jellal iria matá-la.

— Certo, deixa eu te secar e passar um pano nesse chão ou eu vou ser obrigada a andar na prancha! — Erza riu da careta de Lucy. A Heartfilia usava um pano um pouco sujo para secar a cauda da ruiva, provavelmente, era o mesmo que limpavam o convés. Após secar Erza e o chão ela voltou sua atenção para a ruiva. — Tá, agora deixa eu te arrastar um pouco para fora, talvez a brisa da noite ajude... Oh, essa não. ­

— Pode me dizer o que está acontecendo aqui, Heartfilia? ­— Jellal estava de braços cruzados em frente das duas mulheres. Sua tripulação começou o maior burburinho sobre o fato de ter uma sereia no navio deles. — Gray, Natsu! Quero que vão ao mar e encham esse tanque novamente e o resto quero que voltem para suas atividades. — Lucy e Jellal começaram a trazer Erza para dentro da cabine sobre um sofá. — Francamente, Lucy, o que estava pensando? Jogá-la no mar? Perder nossa única chance de voltar para casa além de conseguir uma monte de joias e ouro?

— Não! Você está entendendo errado! — Lucy estava como um cão de guarda na frente da ruiva, ela havia prometido que a protegeria.

— Lucy... — murmurou, Erza, mas nenhum conseguia ouvi-la devido a discussão que se instalou na cabine.

— Então me diga qual era seu plano brilhante. — Jellal estava mais nervoso por agora todos saberem sobre a criatura do que sobre o que Lucy estava fazendo.

— LUCY! ­­— gritou, Erza, fazendo com que os dois ali presentes se sobressaltassem. — Está doendo!

Ao olhar para a cauda da sereia, Jellal e Lucy acabaram se assustando, a cauda estava se separando e descascando. Erza gritava de dor como se alguém realmente estivesse cortando sua cauda.

— Hey, Erza, olha pra mim! Olha pra mim! — Por incrível que pareça era Jellal que estava segurando o rosto da ruiva com as duas mãos, enquanto os olhos dela estavam marejados. — Já vai passar... Lucy, veja se os rapazes estão voltando com o tanque! Agora! — A loira despertou para logo sair correndo pela porta.

— Eu quero... tentar. — disse em meio a dor agonizante, nunca pensou que pudesse sentir tanta dor, aquilo estava drenando toda sua energia, estava se sentindo cansada demais, sua visão já começava a ficar turva. — Só não me deixe sozinha.

Essa foi a última frase que ela disse antes de ficar inconsciente. Jellal olhou novamente para onde existia uma cauda e encontrou um par de pernas, no entanto, estava coberta de hematomas roxos e um corte quase na panturrilha, provavelmente era a ferida que Lucy tratava, também havia pequenas escamas que a cobriam ainda em algumas partes. Percebeu que ela se encontrava nua, apenas com seus seios coberto, um rubor apareceu em seu rosto, ele pegou seu casaco que estava sobre a cadeira que se encontrava atrás da mesa e a cobriu, posicionando o corpo da ruiva de modo confortável no sofá. O Fernandes suspirou, realmente havia se preocupado ao ver a expressão de dor da sereia.

— Voltamos, capitão! — O trio entrou exasperado, os olhos de Lucy estavam vermelhos, evidente que havia chorado.

— Ela está bem agora, não se preocupe Lucy. — tranquilizou-a. — Não vai precisar do tanque, mas deixem ali no canto por precaução. Vamos ter que ficar de olho nela, entenderam? Não sei o que vai se suceder agora e, por enquanto, ela deve evitar molhar suas pernas, acredito que sentirá a mesma dor ao voltar o que era.

Jellal comunicou que ficaria de olho nela já que o mesmo dormia na cabina. Natsu e Gray levaram Lucy para fora, provavelmente iriam perguntar o que foi toda aquela confusão. O Fernandes colocou uma coberta sobre a mulher, não podia negar que ela era bela, e o que mais o deixava admirado era seus cabelos vermelhos. Passou sua mão suavemente sobre o contorno do rosto de Erza, tão delicada enquanto dormia, nem parecia aquele peixinho arisco quando estava acordada. Afastou-se, estava pensando demais nela, era melhor dormir, porque o dia seria longo amanhã.

~~

— Chegamos, Juvia! — exclamou, Gajeel com um sorriso nos lábios. Estavam de frente a uma gruta após terem deixado o bote na beira da praia. Ficava escondida atrás de grandes rochas, tiveram que escalar e não foi nada fácil chegar lá, ainda mais com aquelas rochas lisas. — Espero que saiba nadar, ou melhor, que tenha bastante ar nesses pulmões. Ge hehe.

— Tenha dó, Gajeel. — a azulada revirou os olhos. — Você está falando com a melhor nadadora da Crime Sorcière. — sorriu convencida, já começando a retirar suas roupas, ficando apenas de roupa intima. — Vamos logo encontrar essa tal de Levy, grandalhão.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? ASUHSUAH comentem!
Perdoem os erros, pessoal ;-;
Até o proximos!



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