Águas Misteriosas escrita por Erzy


Capítulo 4
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Olá, tripulantes! Tudo bem?
Bom, eu sei que é uma puta sacanagem com vocês voltar aqui como não tivesse passado quase dois anos desde o ultimo capitulo. Peço perdão de coração, e ate acho que ninguem mais lê isso aqui né? AUHSSHA triste
Enfim, eu realmente me desanimei com tudo, principalmente fanfics, que era o que eu mais amava. Não tenho nem o que dizer, só espero que me entendam.
Mas estou tentando voltar aos poucos com a escrita, vocês talvez até percebam a mudança nela.
Aqui esta mais capitulo, mostrando um pouco de cada um pa assim poder encaixar as peças, logo haverá mais momentos jerza, mas primeiro preciso colocar a historia no eixo certo.
Me perdoem novamente.
Boa leitura, marujos!!



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Jellal encarava Erza descaradamente, observava de modo curioso cada movimento que a sereia fazia, era tão intrigante. Não podia negar o espanto de primeira, mas em toda sua vida de pirata lendas de tesouros, sereias, seres místicos eram contadas, uma mais inacreditável que a outra que tirava até risos do mesmo. Assim que ele saísse daquele fim de mundo, ele entraria para as lendas como “O primeiro pirata a capturar uma sereia!”... Ah, já podia sentir seu bolso cheio de joias e ouro.

— Hey, peixinho, quanto acha que vale? – provocou, aquilo tinha se tornado seu passatempo favorito. – Ué, perdeu a língua? Pensei que sabia falar.

Erza tentava ignorar aquele homem o quanto podia, mas parecia que essa ideia não era muito boa já que ele parecia gostar disso.

— Eu tenho um nome! – respondeu com um olhar firme para Jellal.

— Tá, tanto faz. – fez pouco caso. – Então, Erza, como faço para sair deste lugar? Ele não está em nenhum mapa, e eu preciso tirar meus companheiros daqui. – Jellal estava sério, aquela coisa devia saber de algo, afinal, ela morava no oceano, não é mesmo?

Erza pensou em Lucy no mesmo momento, se onde eles estavam fosse realmente dentro da barreira, não saberia o que poderia acontecer, mas sabia que não queria vê-la machucada.

— Estamos em uma barreira mágica. – disse.

— Não brinque comigo, magia não existe, isto não é um conto de fadas apesar da sua existência. – disse cético.

— Eu não sei muito sobre a barreira, mas está relacionada com isto. – Erza retirou a chave que estava escondendo, teria que confiar naquele homem para que todos saíssem daquele lugar e ela pudesse fugir, maldita hora que desobedeceu seu pai.

— A chave da Lucy! – Jellal no impulso tentou tomar o objeto das mãos da ruiva, mas a mesma recuou, colocando a chave atrás de si. – Me entregue, isso não te pertence!

— Veja. – abaixou a chave na água, ignorando a ordem do pirata. – Eu não sabia o que era esta coisa até que refleti e lembrei-me de uma das histórias do meu pai onde dizia que as doze chaves abririam o caminho e a vida pura libertaria o espirito perdido através do sacrifício ou algo parecido.

— Mas Lucy já entrou no mar inúmeras vezes, e essa chave nunca reluziu. – falou intrigado andando de um lado para outro dentro de sua cabine, tudo aquilo era demais para sua cabeça processar.

— Tente você colocar na água. – entregou a chave. Jellal pegou um pouco receoso ao chegar em frente ao tanque, afundou a chave, porém não reluziu. – Deixa eu tentar algo.

Erza colocou sua mão sobre a de Jellal, na mesma hora a chave reluziu e um pequeno espiral de água formou-se em torno de suas mãos, deixando-os assustados, fazendo com que eles se afastassem rapidamente.

— Pelos sete mares, isso é loucura! – exclamou o pirata, e antes que pudesse falar algo a mais, sua cabine foi invadida por um Gray atônito.

— Encontramos algo, capitão!

~~

A noite já caia, o céu alaranjado denunciava isso, Gajeel e Juvia estavam em um pequeno barco em alto mar. O moreno havia decidido ir até àquele antigo local tão importante para si, confiava em Juvia, então não se importou de tê-la junto, pelo menos, ele não ficaria no tédio e teria alguém hábil caso ocorresse a “sorte” de encontrar outros piratas.

— Para onde estamos indo, estamos há horas navegando, está tentando ir atrás do capitão? – perguntou para logo depois bocejar, demonstrando seu estado tedioso.

— Como vamos chegar em alguns minutos, acho que posso te adiantar alguma coisa. – Sabe essas chaves? – perguntou tirando o molho de chaves do bolso, recebendo um aceno da azulada agora, entretida. – É uma promessa. Eu prometi para uma... uma pessoa que juntaria todas e a reencontraria quando chegasse a hora, e ela chegou.

~~

— Está é a minha proposta e única maneira da Erza continuar viva. – finalizou Levy. – O senhor sabe que não há como sair de dentro da barreira sem ela ser quebrada.

— Mas isso é loucura! Tem que haver outra maneira! – Makarov nadava de um lado para o outro, tinha que ter alguma saída nas escrituras que Aquarius deixou. – Essa poção que me mostrou, é temporária? – Levy acenou positivamente. – Ótimo, então pegue o que precisar e faça o que tiver que fazer, mas não a finalize, preciso pensar sobre isso. 

— Eu sei que fará a coisa certa, pai. – Levy sorriu, deixando um rei surpreso para trás.

Makarov logo foi atrás de todas as coisas que Aquarius deixou, e que seus antepassados a reuniram. Abriu uma passagem em seu quarto, dando acesso a um extenso corredor escuro, se direcionou até uma parede onde continha inúmeros buracos com algas douradas enroladas, eram as tão secretas escrituras de Atlântida.

~~

Jellal junto de sua tripulação, após andar algum tempo pela ilha, chegou onde Gray havia explorado e descoberto algo. Eram embarcações antigas, maltratadas pelo tempo e maresia, era possível perceber que todas tinham o mesmo emblema nas velas, mesmo que estivessem rasgadas e comidas pelas traças. Com um olhar sugestivo para seus homens, todos se posicionaram cautelosamente se direcionando ao navio para explorar.

A madeira apodrecida rangia a cada pisada, era notável que o lugar não era nada seguro, sem dizer os insetos que ali moravam. O cheiro era forte, mas nada que nenhum deles não tenha sentido antes, era cheiro de sangue podre.

— Ai capitão, dá uma olhada nisso aqui. – chamou Gray, olhando um dos cômodos. – Esse não teve sorte.

Aproximando-se do Fullbuster, o azulado observou a extensão das quatros paredes e, imediatamente, conseguiu distinguir o esqueleto humano com uma pistola em sua mão, deduzindo claramente que havia se matado.

— Só espero que não tenhamos o mesmo destino infortuno desse homem. – comentou. – Vamos terminar de explorar essa embarcação e voltar, amanhã voltamos e nos dividimos para olhar as outras.

~~

— Lucy, está tudo bem, minha cauda não está sangrando tanto. – disse Erza envergonhada. A loira continuava a fazer curativo com ervas medicinais em sua cauda, sem nem mesmo saber se aquilo funcionava com sereias.

— Finalmente você falou mais de uma palavra comigo! – comemorou a Heartfilia. – Enfim, me desculpe por ter a deixado sozinha com o Jellal, sabe, ele é uma boa pessoa apesar de tudo.

Erza suspirou, querendo ou não, teria que se juntar a eles para poderem sair daquele lugar, agir com teimosia não levaria a lugar algum, ainda mais estando naquele tanque minúsculo.

— Ele é um idiota! – murmurou tirando risinhos de Lucy. Não podia negar sua pequena rivalidade com o rapaz.

— Confie em mim, não vou deixar ninguém fazer mal a você! – exclamou confiante, com um sorriso de orelha a orelha. Erza já tinha depositado grande parte da sua confiança na loira, por isso sentiu-se incomodada por estar escondendo algo importante da mesma. Ela era a única com que havia simpatizado, sem dizer que a garota havia ajudado mesmo ela não sendo humana, então o minimo que deveria fazer era ser sincera.

— Lucy, eu confio em você, mas quero que confie em mim e me diga o que sabe sobre essa chave.


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Notas finais do capítulo

É isso ai, o que acharam???
Bom, até o proximo!!
Bye ♥



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