As crônicas de Eären: A lenda do guardião vermelho escrita por AngelFran


Capítulo 1
Capítulo 1: Um coração de dragão.


Notas iniciais do capítulo

Bom, primeiramente não é minha primeira história, mas é uma das poucas que eu quis publicar. Não sou formada em letras, meu conhecimento sobre português é de nível normal (aquele que não te faz passar vergonha alheia), e estou sem nenhum beta para me ajudar. (estou fazendo carinha triste aqui). Então, qualquer erro que cometi e vc meu leitor querido viu e quer me corrigir, fique a vontade de mandar um MP ou até nos comentários, estarei sempre aberta a criticas CONSTRUTIVAS, e é claro estarei mais aberta para saber o que vocês mais gostaram dessa historia.Bom, acho que é só, espero que goste e tenha uma ótima leitura! :)



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Era uma manhã de primavera nas terras de Eären, os céus estavam limpos e iluminados pelos aconchegantes raios do sol, o vento soprava e remexia as copas das árvores fazendo com que os pássaros acordassem e cantassem para anunciar a quem pudesse os ouvir que o dia já tinha nascido.

O cantar dos pássaros fazia desde os pequenos esquilos entocados em seus buracos nas árvores se remexessem e saíssem para mais um dia de coleta de bolotas, até acordar os enormes guardas dos seus rápidos cochilos, após uma entediante noite de vigília no grande palácio de Donorah.

Mas esse lindo céu da manhã foi manchado por um vermelho incandescente de uma criatura terrivelmente grande, amedrontadora e veloz, tão veloz que era impossível distinguir sua forma. Era possível ver para ver apenas rápidas manchas vermelhas rasgando o azul do céu, ela voava desde a campina selvagem até as lavouras da cidade-regente, Elloá.

A criatura tinha um rugido estrondoso e amedrontador ecoando para todos os lugares sendo impossível que algum animal não o pudesse escutar, suas asas eram tão fortes que fazia com que as árvores rangessem ao tentarem firmar suas raízes ao chão e esperar que sua madeira não cedesse aos ventos violentos que elas produziam, e na terra tudo o que se via era uma sombra gigantesca que engolia os pequenos casebres e as lavouras, mas a criatura não parou fora dos portões, ela continuava voando e engolindo os muros, as casas, as quitandas, as praças e por fim, o enorme palácio da cidade-regente.

Mas nada disso era motivo para pânico, pois todos estavam ocupados de mais pastoreando seus animais, arrancando ervas daninhas das plantações de batatas, espantando os corvos das plantações de milho, arrumando os caixotes das quitandas, martelando o ferro quente para as encomendas de armas e armaduras do palácio e cozinhando suas primeiras refeições do dia e as de seus senhores também. Afinal, porque temer tal criatura?

Era isso o que o recruta Noah pensava, enquanto a admirava, curioso e amedrontado no alto de uma das pontes que ligavam duas torres do palácio.

– Não se preocupe Noah, ele não lhe fará mal algum enquanto a princesa estiver aqui! – disse seu companheiro de vigília, o veterano Bras, um soldado forte, um pouco velho, de barba mal feita e que fedia a cerveja preta.

– Não estou com medo... Só um pouco intimidado. – disse o jovem e magrelo recruta, que vestia uma leve armadura de couro e que se apoiava em uma lança de madeira com ponta de ferro – É que é a primeira vez que o vejo tão de perto... Aqui em cima, ele é bem mais assustador. – Noah teve que girar o corpo para acompanhar o voo da criatura sobre a cidade.

– Sim, ele é assustador... Principalmente quando está com fome, não sei como a princesa consegue controla-lo. – o veterano se aproximou de seu companheiro, e também tentava acompanhar a veloz criatura que sobrevoava a cidade rugindo e fazendo piruetas. – Mas não tem com o que se preocupar, ele só está tentando chamar atenção, ele é como um moleque da nobreza, chato e se acha o dono do mundo! – Bras terminou dando uma pequena risada, pois esperava que seu companheiro entendesse a graça, mas Noah estava tão admirado com a criatura que era impossível saber se ele estava prestando atenção ou não em sua piada.

– Como sabe que ele é desse jeito? – disse Noah, finalmente dando um pouco de atenção ao seu companheiro.

– Bom, eu vigiei a varanda da princesa durante muito, muito tempo! – Bras elevou um pouco seu tom de voz, tentando dar ênfase a sua frase – E vi como a princesa o tratava, mimo atrás de mimo, se não fosse o seu tamanho, ia parecer um cachorrinho. E você sabe como é uma pessoa quando se cresce mimada, é arrogante, chata... Urg! – Bras não conseguiu terminar a frase pois a criatura tinha voado acima da ponte que eles estavam vigiando, produzindo um forte vento que o jogou contra o parapeito, e em seguida ela soltou um rugido como se tivesse satisfeito com o que fizera com os guardas.

– Nossa! Ele é imenso! E ainda é jovem? Imagina quando for adulto! Que tamanho será que ele pode chegar? – Noah foi jogado contra o chão de pedra da ponte, mas sua admiração pela criatura crescia cada vez que ela se aproximava do palácio, ele se levantou rapidamente e correu para o parapeito da ponte tentando acompanhar com os olhos o voo da veloz criatura.

– Ai... – reclamou Bras ao colocar a mão em seu elmo e se encostando contra o parapeito, pois estava um pouco zonzo por causa da pancada – Ainda bem que nunca tiro meu elmo... – usando sua lança como apoio, Bras conseguiu firmar os pés no chão e se levantar – Lagarto asqueroso, você vai ver um dia desses... – praguejou Bras para a criatura.

– É verdade que a princesa monta nele? – Noah fazia pergunta atrás de pergunta, e só o que conseguiu como resposta foi um resmungo de seu companheiro.

– Noah, eu não sei, dá pra fazer perguntas que eu consiga responder? – Bras estava ficando irritado com a empolgação do recruta.

– Desculpa, é que... Ele é tão magnifico! E também... Oah! – Dessa vez, não foi o vento a derruba-los, e sim a própria criatura, ela inesperadamente pousou em uma das torres que eles estavam vigiando, a criatura era tão imensa e pesada, que fez toda a estrutura tremer como se fosse um pequeno terremoto.

Noah tinha caído de barriga para cima, e tudo o que via era escamas brilhantes e vermelhas, com vários pigmentos pretos e alaranjados, seguindo um padrão de cores no imenso corpo, várias listras pretas e disformes que iam de suas magnificas asas até suas musculosas pernas traseiras, e em seu dorso havia vários espinhos cônicos, pequenos e pontudos, seu pescoço era curto e corpulento, pois segurava um grande peso por causa dos enormes chifres ondulados que adornavam em sua cabeça, sem contar o seu enorme focinho e uma boca cheia de incontáveis dentes afiados.

– CORRA! – gritou Bras antes de sair em disparada para a porta mais próxima, deixando seu companheiro para trás.

Mas Noah estava paralisado, ele não estava mais maravilhado com a criatura e sim aterrorizado, as asas eram tão colossais que cobriram toda a sua visão do azul do céu, tudo o que via agora era variações de vermelho e várias listras pretas, pois ela apoiava seu peso na grande estrutura da ponte e na torre e olhava-o diretamente nos olhos.

– Por favor! Não me mate! – Suplicou Noah para à criatura majestosa.

Durante os incontáveis segundos, a criatura encarou o pequeno e insignificante guarda com seus grandes olhos azuis polidos como safiras, e percebeu que a vida dele estava em suas garras, e que seria muito divertido finca-las em sua frágil couraça e ver até onde o pequeno guarda aguentaria até que morresse de tanto sangrar.

Mas felizmente para o recruta magricela, a criatura estava de muito bom humor, ele inflou o seu imponente peito até em sua máxima extensão, esperou que o calor tomasse conta de seus pulmões e sentir o líquido inflamável começar a sair pela sua traqueia.

– NÃO! POR FAVOR! – Noah via as escamas do peito da criatura ganhar uma cor mais incandescente, ele sabia o que estava por vir, mas mesmo assim suplicava por sua vida.

E quando o jovem guarda menos esperou, a criatura rugiu de uma forma grotesca e assustadora, pois ao mesmo tempo em que a criatura rugia, saia de suas narinas pequenas chamas e de suas mandíbulas escorriam labaredas para todo lado, fazendo o pequeno guarda se mijar de medo e correr para a mesma porta em que seu companheiro tinha saído, corria tão rápido que parecia uma fuinha fugindo de um cão de caça, fazendo até os mesmos grunhidos.

– RÁ! Como eu amo fazer isso! – A criatura riu histericamente de sua travessura, estava tão orgulhosa do que tinha feito que até se esqueceu do que veio fazer aqui no palácio.

A criatura era um majestoso dragão, imponente, forte, orgulhoso e muito malvado, como qualquer dragão que se preze. Seu nome era Duke, mas era mais conhecido pelos aldeões como Duke, o terrível. Pois ele sempre fazia travessuras com os aldeões ou com seus animais, mas sua travessura preferida era aterrorizar as ovelhas e quebrar o seu cercado para que elas fugissem para a floresta, e apesar de sentir muita vontade, Duke não comia mais as ovelhas, agora fazia tudo por diversão, e também, a princesa Anna não ia gostar de ouvir mais uma vez que ele comeu os animais domésticos de seu povo.

– Oh... Esqueci totalmente que Anna não estaria aqui hoje em seu ninho, gastei saliva à toa rugindo para que ela acordasse. – Duke soltou uma de suas asas que estava apoiando na ponte para coçar seu musculoso pescoço com seus dois dedos que tinha em cada uma das asas. – Mas tudo bem, meu dia começou muito bem assustando essas fuinhas metidas a cavaleiro-brilhante.

O grande dragão pensava consigo mesmo, estava indeciso se aproveitava a ausência da princesa Anna para assustar mais guardas do palácio ou se voaria até seu encontro.

– Falando sozinho seu réptil-inútil? – uma voz fina de criança interrompeu os pensamentos de Duke.

– QUEM OUSA ME CHAMAR DE... – Sua fúria repentina sessou quando viu de quem era o dono da voz que o insultou – Ah... Bom dia príncipe John. – Duke apoiou novamente a asa no parapeito da ponte para poder esticar seu pescoço até onde estava à pequena criança de cabelos pretos e rosto angelical, vestindo seu pijaminha de seda com várias cores escuras que Duke não sabia e nem queria aprender o nome.

– Bom dia, lagartixa! – John se aproximou da enorme cabeça de Duke, ele estava com uma expressão irritada, seu rosto estava inchado e com os olhos cheios de remela, sinal de que ele deve ter acordado com o estardalhaço que o enorme dragão fez agora a pouco.

Mas Duke não se irritava fácil com os insultos de John, ele até deu umas pequenas lambidas no cabelo rebelde do pequenino príncipe para que ficasse ao menos um pouco para baixo. E após ter o focinho empurrado para o lado, eles ficaram se encarando em um silêncio que já estava irritando o gigantesco dragão, então Duke suspirou e foi direto ao assunto:

– O que você quer para não contar a Anna? – Duke teve que abaixar ainda mais a cabeça para poder olhar nos olhos do pequenino.

– Vamos ver... – John andou um pouco para o lado, onde ainda havia um pouco das labaredas de Duke queimando nas pedras da ponte. – Você sabia que hoje é o primeiro dia da semana? Que é o dia de descansar? De dormir até tarde? Hoje não é dia de acordar cedo, ainda mais com rugidos! – John estava realmente irritado para uma criança de dez anos.

– John, vamos lá! É só uma travessura! Não precisa de tudo isso! – Duke se aproximou do pequenino e afagou sua cabeça com seu enorme focinho.

– Se me lembro bem, Anna te proibiu de ficar assustando os vigias das torres... – John empurrou mais uma vez o focinho de Duke para o lado, e o encarou com um olhar travesso.

– Pare de enrolar e fale logo o que quer pirralho! – Duke deu uma pequena bufada e chacoalhou sua enorme cabeça um pouco longe de John, pois sabia que se não controlasse sua força poderia machuca-lo com um simples esbarrão.

– Sei que você assaltou a carroça de tesouros dos Kaalds mês passado, e sei o que tem entre aqueles tesouros... Quero aquele enorme rubi, e também quero que pare de ficar rugindo todo primeiro dia da semana! – John olhou para Duke com a testa franzida, tentava transparecer confiança e seriedade durante a barganha.

Duke arregalou os seus grandes olhos azuis, pois não acreditava que o pequeno John sabia que ele tinha roubado os tesouros do Clã Kaald, ainda mais sobre o rubi, pois era sua joia favorita!

– Posso parar de rugir no primeiro dia da semana, mas escolha outro tesouro! – Duke rosnava baixinho para John, não ia desistir facilmente de sua preciosa joia.

– Bom, então acho que alguém vai ficar com a orelha quente depois que minha irmã ficar sabendo que alguém a desobedeceu! Rá! – o pequeno John fez uma careta para Duke antes de sair rumo à porta da segunda torre.

– Espere John... – Duke amaciou um pouco mais sua grossa voz para tentar barganhar com o pequenino irritado – Vamos lá, somos parceiros... Quem te ensinou todos aqueles truques e pegadinhas? Quem te ensinou as passagens secretas do castelo que vão direto até a cozinha? – Duke aproximou sua enorme cabeça para perto da porta onde John tinha parado para escuta-lo.

– Você também me ensinou que nunca se deve aceitar a menor oferta, quando se tem algo que uma pessoa quer muito. – o pequeno John fez um olhar de decepção para Duke, e abriu a enorme porta de carvalho para adentrar na torre.

Duke estava com a faca em seu pescoço, Anna jamais poderia saber que ele a desobedeceu, e apelar pelo lado emocional de John não foi nem um pouco efetivo, ele sabia que tinha que ceder.

– Espere! – disse Duke com um tom de voz mais autoritário – O que um pirralho como você vai fazer com uma joia daquele tamanho? – ele terminou dando uma baforada raivosa.

– Ora, e o que um dragão vai fazer com uma joia? – perguntou o pequeno John, largando a maçaneta de ferro da porta, e indo em direção a enorme cabeça de Duke.

O gigantesco dragão ficou encarando o pequeno menino, não sabia dar uma resposta adequada, poderia falar que era seu tesouro, mas, isso não o convenceria de mudar de ideia, pois sabia que a teimosia de John era maior que seu próprio tamanho. Duke não poderia arriscar, Anna não poderia nem sonhar sobre isso, então ele fez uma coisa que jamais pensou que faria em sua vida... Admitiu que tinha sido derrotado por um garotinho.

– Feito... – Duke deu um longo suspiro, fechou os olhos e tentava não pensar sobre como um minúsculo garotinho tinha estragado seu grandioso dia.

– Foi ótimo fazer negócios com você! Quero ver minha joia em meu quarto até o final da noite. – John voltou ao rumo de seu quarto, muito contente do que acabara de fazer.

– John, espere. – ainda de olhos fechados e suspirando pela derrota, Duke o parou pela última vez antes que o pequenino voltasse para seu quarto – Ao menos sabe onde está Anna?

John torceu o nariz e pensou um pouco antes de responder:

– Ela falou algo sobre fazer um desenho para o aniversário do papai... Sinto muito Duke, é só disso que eu sei. – o pequeno príncipe foi adentrando ao corredor escuro enquanto respondia, e aos poucos sua imagem ia desaparecendo, até ele sumir e nem ouvir mais seus passos.

Duke voltou a largar sua asa da ponte, mas dessa vez a usou para coçar seu queixo, que era reforçado com escamas mais duras que ferro e com vários pequenos espinhos saindo de seu maxilar. Ele olhava para todas as direções, tentando lembrar sobre o que Anna tinha falado com ele no dia anterior, pois ela tinha mencionado algo sobre um presente para o pai, mas não se lembrava de mais nada além dos sermões que ganhou.

Anna ficou o dia inteiro repreendendo Duke quando viu que ele tinha ateado fogo nas rodas de uma carroça do Clã Naxgal. Sua animação se restaurou um pouco quando se lembrou da cena divertida em que a carroça deixava um rastro de fogo até que ela se desmontasse inteira e assustasse os cavalos, que por um acaso ele os encontrou pastando por ai e os fez de lanchinho da tarde.

– Hehehe... Foco Duke! Se não vai acabar desperdiçando a manhã inteira procurando por ela! – dizia Duke para si mesmo, ainda coçando o queixo e tentando se lembrar do dia anterior.

Ele pensava, relembrava, se esforçava, mas não conseguia enganar a si mesmo, não tinha prestado atenção em Anna o dia inteiro, ele só fazia travessuras para chamar a atenção dela e no final não queria escutar nada do que ela dizia.

Ah... O que eu não faço por aquela mulher! – Duke arrumou suas pernas traseiras para que ele pudesse pegar um grande impulso e ajeitou suas asas para que estivessem prontas para se abrir na primeira corrente de ar, ele olhou em volta para calcular a distância que estava do chão e esperou o vento soprar a seu favor para saltar com toda a força de suas pernas e asas, o colocando no ar sem muito esforço.

O gigantesco dragão planava entre as correntes de ar sem rumo, ele tentava pensar por onde começaria a procura-la, afinal havia vários lugares que Anna gostava de sentar e rabiscar, ela poderia estar em algum lugar das margens do rio Leona ou até nas altas cascatas das águas frias-de-ranger-os-dentes.

Mas se era algo relacionado ao pai, ela desenharia apenas uma coisa para presenteá-lo, e Duke sabia que dava para contar em seus dedos os lugares onde poderia encontrá-la.

– Hora de ir até a pedra Thordar! – Rugiu Duke para todos os habitantes da cidade, depois bateu um pouco mais suas asas para ganhar altura e sair rasgando os céus mais uma vez, a procura de Anna.


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Notas finais do capítulo

Bom, gostaria de agradecer as meninas dos Fanfictions' Universe que fizeram essa capa maravilhosa para mim ♥Não terei um tempo fixo para atualizar a fic, pode ocorrer de estar postando de 7 em 7 dias ou até 15 dias, até lá, digam o que acharam do meu Duke lindinho :3 Se por acaso vcs não o acharam lindinhu, não tem problema! Só não fala que ele é malvado, pq pros dragões ele é muito bonzinho ♥E por ultimo, agradeço de coração, a você meu querido leitor, por ter lido até aqui :)



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