When It Rains escrita por Nightshade
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem!!!!
Eu apoiei a cabeça no vidro da janela do carro e suspirei, enquanto meus pais saíam do carro praticamente babando ao ver a nossa nova casa. Francamente, era apenas uma casa! Igual a todas as outras! Parecia que em Salem ninguém se dava ao trabalho de tentar inovar um pouco, mas a cidade me parecia ser legal; depois de morar na agitada Nova York durante todos os meus dezessete anos de vida, uma cidade pequena e pacata seria uma boa mudança. O lugar onde o Halloween durava o ano todo.
Saí do carro, sorrindo de leve ao perceber que estava chuviscando. Fechei os olhos por um momento e inspirei profundamente; adorava o cheiro de chuva. O céu estava nublado, muito provavelmente o continuaria daquela forma por mais algum tempo. Quem sabe eu não andasse por aí mais tarde para conhecer o lugar?
– Audrey, venha ver a casa, querida! – ouvi minha mãe gritar da porta.
Sem demora entrei; não fiquei surpresa ao ver nossos móveis já prontos e arrumados a nossa espera, embora algumas caixas estivessem lacradas com os objetos menores e quebráveis. Meus livros deviam estar ali em algum lugar...
– Não é maravilhosa, filha? – meu pai abriu os braços – Bastante acolhedora, não acha?
Sim, eu achava. A casa não era nem grande nem pequena; possuía dois andares e o chão de madeira escura a dava um ar antigo e sofisticado. Me alegrei ao pensar nas tardes que poderia passar lendo ali.
– Sim, é linda papai.
– Vá ver seu quarto, é o último do corredor de cima. – mamãe apontou.
Subi a escada lentamente e andei pelo corredor até a porta de meu novo quarto e entrei. Puxa, havia ficado realmente bom. As parede pintadas de azul anil com as prateleiras brancas ainda vazias; a cortina azul petróleo estava aberta, de modo que eu pudesse ver pela janela. A chuva tinha aumentado e começava a bater contra o vidro, pelo jeito minha ideia de caminhar já era.
Me aproximei da janela e encarei as gotas que escorriam, quase como se estivessem competindo entre si para ver quem chegava mais rápido ao parapeito, não sabendo que viriam a se misturar e virar apenas um acumulo de água que secaria quando o sol voltasse a aparecer. De certa forma eu me sentia assim; não sabia o que iria acontecer daqui para a frente.
Encostando a testa no vidro gelado, me perguntei que surpresas essa mudança me traria.
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