– Já podemos ir. – Ziva diz olhando pra Tony e depois se vira para falar com a irmã. - Tali fica em casa.

– Poder deixar.

Tony abre a porta do carro para Ziva entrar:

– Tudo bem Zi?

– Na medida do possível. Onde estamos indo?

– Surpresa.

Tony conduziu seu carro até o restaurante. Ele puxou a cadeira para Ziva se sentar e quando ia dizer alguma coisa Ziva o interrompeu:

– Tony a gente pode conversar sério agora?

– Claro que podemos.

– Ótimo. Porque eu quero esclarecer algumas coisas com você. Primeiro meu irmão morreu Tony e eu sai com você porque precisava me distrair, não pense que estou te usando não é isso. Eu gosto de você, mas acho que é cedo e que as coisas deveriam ir mais devagar sabe. Dar tempo ao tempo.

Tony respirou pensou um pouco e disse:

– Isso quer dizer exatamente o que?

– Que eu estou jantando com o meu novo amigo.

Ziva sorri para Tony. Era um sorriso sincero que continha carinho, mas ao mesmo tempo um pedido de desculpas.

– Tudo bem. Então o que vai querer para o jantar “amiga”?

Ziva dá um pequena gargalhando e pega o Menu e começa a lê-lo. Assim que fizeram os pedidos começaram a conversar, Ziva contou sobre o Canada, sobre como teve que se virar lá. Contou sobre estar procurando um emprego não queria viver com a mãe pra sempre.

Tony falou um pouco sobre seus pais e como entrou no NCIS.

Assim que acabaram Tony levou Ziva para casa, se despediram e Tony se foi.

Ziva entrou em casa no maior silêncio, não queria acordar ninguém, muito menos Tali, com certeza a garota ia querer explicações e não acreditaria que ela e Tony são apenas amigos.

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No dia seguinte Gibbs chegou mais tarde no trabalho, ele tinha passado na policia local para conversar com os detetives mais antigos, queria saber se tinha alguma possibilidade deles mandarem o carro de Eli para a base do NCIS, ele queria fazer algumas investigações, queria dar uma olhada no carro. O que Ziva disse a ele o deixou bastante intrigado.

Ficou alguns minutos pensando quando se lembrou que Abby havia pedido pra ele descer até seu laboratório.

– O que tem pra mim Abbs?

– Bom Gibbs não é muita coisa, mas eu descobri de que arma veio a bala que matou Ari e achei 6 pessoas que compraram esse mesma arma nesse mês. Como já disse não é muita coisa, mas se você trouxer as armas pra mim posso descobrir quais foram usadas recentemente. Pelo menos saímos da estaca zero.

– Bom trabalho Abbs

Abby entrega um papelzinho com nomes e endereços para Gibbs, o mesmo estava indo embora quando Abby o grita:

– Hey Gibbs, o que você tem pra mim?

Gibbs pega o copo de Caf Pow e entrega para a menina.

Assim que chegou à sala dos agentes Gibbs mandou Tony e McGee seguir pra três dos seis endereços e ele e Kate foram aos outros endereços que restaram.

Com todas as seis pessoas foi a mesma coisa: resistência na hora de entregar a arma, mas com um pouco de pressão conseguiram.

Kate desceu e entregou as armas para Abby. Uma hora depois Abby ligou pra Gibbs dizendo que tinha resultados.

– Queria falar comigo Abby?

– Sim. Dessas seis lindas armas a de Peter Kvale foi usada há exatamente dois dias atrás!

Gibbs deu um beijo em Abby e subiu pra falar com seus agentes.

– Mcgee procure qualquer coisa que tiver sobre Peter Kvale.

– Só um minuto chefe. Pronto consegui! Peter Kvale, 24 anos, mora em Washington á 6 anos. Pais russos. A mãe ainda mora na Rússia e seu pai foi morto por alguma agência acusado de terrorismo. Foi preso cinco anos atrás por roubo a mão armada, foi solto no começo do ano.

– DiNozzo e Kate, tragam ele pra mim!