A Garota da Ilha Deserta- Fedemila escrita por CRAZY


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! O capitulo anterior não teve nenhum comentário. Se esse não tiver também, vou parar de escrever a fic.
Boa leitura!!!!



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(Por Ludmila)

Quando entrei na sala do trono, a discussão parou, todos ficaram em silencio e começaram a me encarar.

– Fe-Federico o-oque aconteceu?- Perguntei nervosa.

– Nada Luiza. - Disse ele saindo dali andando rápido, com o Rei gritando seu nome e pedindo que ele voltasse.

Federico parecia bravo. O segui pelos corredores, então o parei entrando em sua frente.

– Ei, o que foi?

– Nada. Você não tem que se preocupar.

– Mas me preocupo! Nunca te vi assim!

Ele respirou fundo e disse:

– É, eu sei. Só que... eu mal cheguei e eles já querem me impor coisas!

– O que querem?

– Querem... que... eu faça coisas que eu não quero fazer.

– Que coisas?

– Querem dar um baile.

– Para que?

– Para comemorar a minha volta.

– E porque você não gostou da ideia?

– Por que... estou meio cansado. Não quero dar um baile.

– E quando será?

– Semana que vem.

– Mas até lá você já não estará mais cansado.

– Sim. Veremos o que vai acontecer.

– Se precisar de alguma coisa, pode me chamar.

Ele sorriu para mim e me abraçou forte.

– Federico, tenho uma pergunta.- Eu falei quando nos soltamos

– Diga.

– Por que toda vez que te chamo de "Federico" me olham estranho?

– Ah, sim! É que só as pessoas bem próximas me chamam de Federico. As outras me chamam de Alteza.

– Então, eu devo te chamar de Alteza?

– Não precisa. Me chame do jeito que quiser.

– Tudo bem.

– Acho melhor você se arrumar. O jantar será servido daqui a pouco.

– Mas como faço isso? Não sei me arrumar sozinha.

– Peça ajuda para algum serviçal. Mas de qualquer jeito ficará linda!

Corei e abaixei a cabeça. Ele me deu um beijo no rosto e saiu em direção a seu quarto.

Corri para chamar Violetta. Preciso da ajuda dela. Não a encontrava em nenhum lugar e o tempo estava se esgotando. Então encontrei Bartolomeo.

– Bartolomeo! Você sabe onde posso encontrar Violetta?

– Quem é?

– Uma serviçal.

– Ah sim! Já a procurou na cozinha?

– Não. Aonde é?

– Desça todas as escadas, até chegar ao primeiro andar. Você vai sair do castelo, mas não de seus muros. Perto do galinheiro estará a cozinha. Rápido senhorita! Daqui a uma hora e meia o jantar será servido.

– Obrigado Bartolomeo!

Saí correndo, desci as escadas, saí do castelo e logo avistei um casinha de madeira. Entrei rapidamente e vi Violetta cozinhando alguma coisa.

– Violetta, preciso de sua ajuda!

– Mas eu estou...

– Eu sei, eu sei. Mas preciso da sua ajuda para me arrumar.- Eu disse a interrompendo.

– Não sei, falta pouco temo. Só eu não dou conta!

– Por favor. Você é a única que conheço!

– Tudo bem! Natália, você pode vir comigo? - Perguntou ela para um garota branquinha, com cabelos pretos e encaracolados e olhos escuros.

– Posso sim!- Respondeu Natália.

– Vem Luíza! - Disse ela puxando a minha mão e me acompanhando até meu quarto.

Depois de um tempinho ao entrar lá ela disse para Natália:

– Natália, escolha um roupa para ela. Eu vou preparar o banho.

Eu fiquei parada esperando Violetta terminar meu banho.

– Pronto Luíza. Tome um banho rápido. Natalia, pode voltar para a cozinha. Agora eu consigo fazer as coisas. Obrigado.

– De nada Violetta.

Dito isso ela saiu do quarto. Entrei no banho e depois de dez minutos saí. Violetta me ajudou a me vestir. O vestido era verde claro, muito bonito!

– Luíza, más notícias!

– O que? Nós já terminamos tudo não é?

– Sim. Mas agora corra. Você está atrasada!

Saí correndo. Mas não muito, não sei usar aqueles sapatos direito. Antes de entrar me olhei num vidro, estava ótimo! Então entrei.

(Por Federico)

Ludmila não chegava! Meu pai estava muito nervoso, mas eu sempre pedia mais cinco minutos, que se passavam voando. Na mesa estavam sentados vários nobres, que também estavam impacientes.

– Podem servir! - Berrou meu pai.

– Espere um pouco. - Pedi novamente.

– Já esperamos demais! Podem servir!

Nesse momento apareceu Ludmila. Como estava bonita! Não conseguia para de observa-la.

– É... Me desculpem pelo atraso. - Disse ela sem graça me olhando. Eu apenas sorria para ela.

– Sem problemas senhorita. Sente-se!

Disse Bartolomeo se levantando e apontando a cadeira ao seu lado.

(Por Ludmila)

Ao me sentar um homem colocou um bandeja tampada em minha frente e a abriu, no exato momento em que homens vestidos iguais a ele fizeram o mesmo.

Ao redor do prato havia muitos talheres.

– Bartolomeo, quando sei qual devo usar? - Perguntei baixinho.

– Comece de fora para dentro.

Eu estava muito sem graça e nervosa. De vez em quando olhava para Federico, que sorria para mim, me acalmando um pouco. Só que aconteceu um pequeno... acidente.

...


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Notas finais do capítulo

E aí Gostaram? Por favor comentem!