A Garota da Ilha Deserta- Fedemila escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, eu sei que já postei hoje, mas ficou muito pequeno e como estou com muita vontade de escrever resolvi compensar o capitulo anterior.
Boa leitura!
(Por Ludmila)
Depois da breve conversa continuamos a caminho do castelo. aquela carruagem balançava um pouco, ou melhor, muito. Eu observava tudo atenta, as pessoas indo e vindo pelas ruas, vendedores, as casas um pouco pequenas, pessoas andando em cavalos, essas coisas.
Até que chegamos a um portão grande. Logo os portões se abriram e passamos.
– Já chegamos?- Perguntei.
– Estamos quase lá.- Respondeu Federico.
A carruagem passou por um lindo jardim com muitas flores e árvores, alguns insetos e borboletas. Então paramos em frente a uma construção gigantesca, onde havia uma grande porta de madeira.
– Chegamos.- Disse Federico sorrindo para mim.
Os homens desceram primeiro e Federico me ajudou a descer. Em frente da grande porta havia dois guardas e então dissera em coro:
– Bem-vindo Vossa Alteza Real Príncipe Federico Montecchio Belarmino Arturo Augusto Bernadino Pasquarelli.
Dito isso abriram a porta. Fiquei admirada com o tamanho daquele nome, que era maior que o meu e da maneira perfeita que fora pronunciado. Os outros homens foram entrando, mas antes de Federico entrar, o puxei e perguntei nervosa:
– E então, como estou?
– Maravilhosa.
Sorri, ele enlaçou nossos braços e disse:
– Não se preocupe. Só nos observe.
Então entramos. O grande salão tinha um longo tapete vermelho no meio, paredes douradas cheia de quadros maravilhosos, e um enorme lustre iluminava tudo. Percebi que os rapazes reverenciaram o Rei ao se aproximarem de três tronos no meio estava o Rei, ao seu lado direito a Rainha e ao seu lado esquerdo a irmã de Federico, mas um trono vazio separava a garota do rei, devia ser o torno de Federico.
Reverenciei também e fui ao lado deles, deixando Federico falar com o pai que o abraçou fortemente. O Rei era alto, robusto, imponente, cabelos negros e olhos cor de mel bem claros, não se parecia tanto com Federico.
– Oh, meu filho! Pensei que havia morrido!
– Não meu pai, estou aqui.
Ao se afastar de Federico, correu até ele sua mãe chorando emocionada e o abraçou. Ela sim se parecia com Federico, com os olhos e cabelos castanhos, mas com aparência doce e compreensiva.
– Federico! Pensei que o havia perdido!- Disse ela.
– Senti tanto sua falta mãe! Mas estou de volta.
A mãe dele se sentou novamente no trono e sua irmã se aproximou dele desta vez o abraçando, ela se parecia muito com o pai e parecia ter a mesma idade que Federico.
– Como está Francesca?- Perguntou Federico.
– Muito bem irmão. Estavam todos muito preocupados com você.
– Bom, não precisam se preocupar mais. Já estou de volta pronto para qualquer coisa. Pai, gostaria de lhe fazer uma pergunta, pedir sua permissão.
– Diga filho.
– Senhorita Agostina se aproxime por favor.
Fui até ele, que continuou:
– Essa é Luiza Agostina. Ela é muito pobre, órfã e está sem casa. Ela estava no navio, para pintar quadros da terra por onde passássemos. Ela e eu sobrevivemos. Ela tem grandes conhecimentos sobre a natureza e se não fosse por ela, não sobreviveria na ilha onde ficamos até que meus amigos nos salvassem. Queria pedir para deixa-la morar conosco aqui no castelo.
– Conosco? Esta plebeia na miséria?!- Disse Francesca com desprezo. Acho que ela não gostou de mim, mas eu também não gostei muito dela, arrogante demais!
– Francesca, você não deveria trata-la assim. Ela me salvou por incrível que pareça. É um ato de gratidão.
– Bom... O que acha disso Filippa?- Perguntou o rei á rainha.
– Aprovo totalmente essa ideia. Ela salvou nosso filho. Futuro rei na Itália!
– Sim. Tudo bem, pode morar conosco.
– Obrigado Vossa Majestade!- Eu disse me curvando.
– Bartolomeo, há algum quarto vago para a garota?- Perguntou o rei.
– Acho que somente o quarto da Ala B.
– Bem... Mostre-lhe o quarto onde a Senhorita Agostina dormirá então.
– Acompanhe-me senhorita, vou leva-la para seu quarto e vou mostrar-lhe o castelo.
– Está parte não será necessário Bartolomeo. Eu faço questão de mostrar-lhe o castelo.
– Como quiser Vossa Alteza.
Federico reverenciou mais uma vez a família. E veio em minha direção, ajudou Bartolomeo a pegar as bagagens e nos acompanhou.
O castelo era enorme, passávamos por corredores sem fim e com janelas gigantes que davam vista ao maravilhoso jardim, com vários salões e portas e alguns quartos. Chegamos na porta no final do corredor em frente a uma porta. Bartolomeo pegou um molho de chaves muito grande e abriu a porta com uma chave pequenina.
O quarto não era tão grande, mas era aconchegante, com uma cama confortável, em penteadeira branca, um armário e uma poltrona. Paredes com de marfim e uma janela com cortinas roxas.
– Olhe aqui no armário tem alguns vestidos que a Senhorita poderá usar, mas iremos costurar mais, não se preocupe.
– Obrigado Bartolomeo.
– Bom, aproveite. Com licença. - Ele se retirou e me deixou sozinha com Federico.
– Obrigado Federico, de verdade.
– Não precisa agradecer, era o mínimo que eu poderia fazer para tê-la por perto. Bom, agora vou te levar para conhecer seu novo lar. Me dá a honra?
– Claro.
Ele segurou minha mão e saímos do quarto. Eu sabia que não seria fácil decorar tudo na primeira vez.
...
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E aí, gostaram? TiniVargas no próximo capitulo coloco a Violetta tudo bem. Comentem!