Everything escrita por B13


Capítulo 18
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa a demora, mas eu estou viajando muito esses dias, e eu tenho que escrever e atualizar muitas fics, sabe como é?
E essa fic também está com um problema óbvio de falta de emoção, sinto muito se está decepcionando vocês, mas eu vou melhorar os capítulos a partir do próximo.
Beijos e aproveitem o cap



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Capítulo 14: Lições de Moto parte 2



Parei na frente da casa dele, mas Billy me disse que ele estava na oficina, chegando lá, vi Jake sentado num banquinho mexendo em sua moto, tocava uma música legal, eu prestei atenção em sua letra por um momento.

Ele pareceu tomar conhecimento da minha presença e sorriu.

- Oi. – Ele disse se levantando e andando até mim a passos largos.

- Oi. – Eu disse sorrindo


Seu olhar era sempre penetrante, seus olhos negros brilhavam pra mim de um jeito que eu até hoje não consegui entender, ele sorria, seu sorriso lindo.

Uma de suas mãos acariciou meu rosto, do cabelo até o queixo, fazendo o caminho por minha mandíbula, descendo pelo pescoço e voltando para o queixo.

Eu fechei os olhos me concentrando no rastro quente que seus dedos deixavam em minha pele, eu sorri quando seus lábios tocaram minha testa e deslizaram até minha boca, quentes e macios, eles se moldavam aos meus.


Minhas mãos estavam em seus cabelos e suas mãos em minha cintura, ele acariciava minha pele quase freneticamente. Foi um beijo realmente longo e não sei ao certo quanto tempo ficamos ali, mas sei que não foi tempo suficiente.

Afastei meus lábios dos dele e tentei normalizar minha respiração.

Suas mãos acariciavam minhas costas, a sensação era boa na minha pele.

- O que você estava fazendo? – Perguntei encarando a moto

- Só checando. – Ele murmurou – O que quer fazer? – Ele perguntou beijando o topo da minha cabeça

- Não sei, me ameaçaram pra eu vir até aqui. – Murmurei sorrindo

- Quer continuar suas lições de moto? – Ele perguntou rindo

- Com você? Não obrigada, você vai me desconcentrar e eu vou bater em uma arvore. – Eu disse rindo

- Ou em uma pedra, mas se quiser eu posso ir em outra moto. – Ele disse acariciando meus cabelos

- Pior ainda, quem vai me impedir de bater na tal arvore?

- Você não vai se desconcentrar.

- Quem disse que não? E se passar um esquilinho? Eu vou me desconcentrar olhando pra ele. – Eu disse rindo

- Eu tenho dó do tal esquilo, mas eu freio pra você não matar nada. – Ele disse perto do meu ouvido

Eu estremeci

- Viu só? Você é péssimo, me desconcentra em terra firme também. – Reclamei fazendo careta

- Eu juro tentar. – Ele disse rindo

- Ok então, mas eu vou atropelar você se me desconcentrar. – Eu disse rindo

- Você pode tentar. – Ele disse sorrindo e se virou para pegar a moto


Eu sai da oficina e fui esperá-lo perto da estradinha

- Pronta? – Perguntou ele sorrindo

- Pronta, mas antes eu tenho uma pergunta. 

- Quantas você quiser.

- Por que diabos você tirou a camisa? – Perguntei tentando não encarar o corpo dele.

- Te incomoda? – Ele perguntou rindo

- Bastante, porque você quer acabar me matando. – Reclamei sentando na moto

- Te desconcentra?

- Só ajuda. – Murmurei tentando não pensar nele atrás de mim

- Ok então. – Ele disse rindo – Pode ir.


Eu arranquei com a moto, mas era difícil me concentrar nisso, ele ria perto do meu ouvido toda hora, suas mãos apertavam minha cintura e seu corpo ardia atrás de mim.

Eu parei a moto de repente.

- O que foi? – Ele perguntou, a voz macia ecoando no meu ouvido – Tudo bem?

- Não, você vai me matar sabia disso. – Falei entre dentes 

- Não, não sabia. Como eu vou te matar?

- Eu desisto de moto. – Eu disse puxando meu cabelo pro lado e tentando pentear o emaranhado com a mão

- E por quê?

- Porque você é um péssimo instrutor. – Reclamei

- E por quê? – Ele insistiu rindo

- Porque você me desconcentra. – Eu disse irritada.

- Quer que eu não encoste em você? – A voz dele era doce

- Não, é exatamente esse o problema! Eu QUERO, só que eu me concentro em você ao invés de na porcaria da estrada. – Eu disse irritada me recostando nele

- Então não quer que eu encoste em você. – Ele disse rindo – Tudo bem.

- Morra! – Eu disse irritada dando a partida


Seus lábios foram parar atrás da minha orelha.

- Essa é uma ótima forma de testar sua concentração no trânsito.

- Eu vou tirar zero nessa prova. – Eu murmurei

Ele riu e me beijou mantendo os lábios ali.

- Jake, eu achei que você não ia encostar mais em mim. – Reclamei tentando me concentrar na droga da estrada.

- Um segundo. – Ele disse e eu senti seus lábios se moverem na minha pele, que se arrepiou


Alguns segundos depois ele retirou o rosto dali e arrastou-se um pouco para trás, apesar de ainda sentir o calor irradiando dele, não ter contato físico ajudou-me um pouco.

Eu consegui ter pleno controle de mim e da moto naquele momento.

- Você tem razão... Eu te distraio. – Ele disse

- Viu só. – Eu disse rindo.

Eu estava indo em direção ao mar, eu escolhi costeá-lo de longe.

Em uma parte da estrada, havia uma longa reta, eu estava despreocupada e a vontade com o vento batendo em meu rosto.

Senti as mãos de Jake deslizarem de volta para a minha cintura.

- Será que eu posso encostar em você agora? – Ele perguntou com ar de riso

- Pode, eu acho que pode. – Eu disse calma.


Mas não estava realmente preparada ou concentrada quando seu corpo se chocou com o meu, suas mãos apertaram minha cintura e seu rosto praticamente ladeou o meu.

E eu vacilei de novo, suas mãos quentes e seu corpo em contato comigo ardiam até minha alma, o cheiro que vinha dele era completamente embriagante e seu riso brincalhão nublava todos os meus pensamentos.

- Hey, eu acho que não foi uma boa idéia. – O ouvi dizer, enquanto colocava suas mãos sobre as minhas e freava.

- Acho que você não devia vir comigo. – Eu murmurei – A ideia de você em outra moto me parece muito melhor agora.

- Agora é tarde. – Ele disse rindo – E pra você não morrer ou rachar a cabeça, passa pra trás de mim. – Ele disse mais sério

- Eu fui bem sem você.

- Eu estava aqui, mas de qualquer forma, você anda devagar e muito hesitante, tem razão, da próxima vez você vem sozinha.

Eu levantei e me espreguicei enquanto ele dava a volta.


Me sentei atrás dele e escorei o rosto em suas costas, em poucos segundos senti minha bochecha arder.

Ele tinha razão, eu andava devagar, mas ele andava rápido de mais.

O vento cortava por meu rosto como uma faca.

Chegamos em muito menos tempo do que eu imaginava, ele guardou a moto na oficina e nós ficamos lá.

- Então, como eu fui? Fiz algum progresso? – Perguntei balançando sua mão

- Até que fez sim, apesar de que ontem você foi muito melhor e eu estava encostando em você.

- Ontem você estava de camisa.

- O problema é só esse?

- Imagino que sim. – Eu disse me virando pra moto.


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Notas finais do capítulo

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