It's You escrita por Malina


Capítulo 8
Conversa


Notas iniciais do capítulo

Os capítulos sempre vão acabar em frases, ou cenas "pá" sabe? então, eu gostei de como esse acabou, mas gostaria de opiniões. Se der eu posto o capítulo ainda amanhã (são 1am então hoje é amanhã)

Boa leitura :) E obrigado a Sra Potter por sempre comentar :3



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Maura correu até a sala dos detetives onde Korsak havia dito que Jane estava, correu o mais rápido que pode, mas com aqueles saltos era particularmente difícil. Parou em frente ao elevador esperando impaciente ele aparecer, mas não podia esperar nem mais um minuto, pegou as escadas mesmo, e de novo correndo, só que com mais cuidado. Ao chegar na sala ela viu Jane sentada em sua cadeira, ela estava pálida e com uma expressão cansada.

– Você está bem? – Maura perguntou correndo até a detetive.

Jane se assustou com a doutora ali. Queria evita-la, mas aparentemente não funcionaria hoje.

– Sim, estou – Respondeu secamente

– Por que você desmaiou?

– Como eu vou saber?

Maura botou a mão na testa de Jane, que rejeitou o toque. A legista suspirou e olhou para os rapazes que estavam na sala.

– Podem nos dar licença, por favor? – Os detetives fizeram que sim com a cabeça e saíram da sala.

– Quando foi a última vez que comeu?

– Olha, você não é minha médica, okay?

– Não, não sou, mas sou sua amiga e me preocupo com você. – Jane revirou os olhos. – Agora responda minha pergunta.

– Ontem à noite, ou à tarde, não me lembro.

– Jane! – Maura deu um tapa no braço da detetive

– O quê? Vai me agredir fisicamente agora?

– Cala a boca, venha anda. Você precisa comer algo.

– Estou sem fome.

– Sim você está. Se você não vir eu vou chamar sua mãe até aqui e contar pra ela que você desmaiou

– O que? Eu tenho seis anos agora? “Eu vou contar pra sua mãe”

– Tudo bem, não quer minha ajuda, tudo bem. Eu vou embora.

A legista estava saindo, mas não passou pela porta, pois Jane lhe chamou.

– Maura.

– Sim?

– Por que você me beijou?

– Eu não te beijei. Você me beijou.

– Você pediu, e retribuiu. Mas por quê?

– Pareceu certo – E foi embora.

Jane ficou com aquela resposta na cabeça “pareceu certo” isso significa que ela não gostava de Jane do jeito que a detetive gosta dela? Por que estava tudo tão complicado?

Korsak e Frost voltaram pra sala assim que viram a legista passar pelo corredor.

– Tudo certo? – Korsak perguntou

– Sim. Eu só vou comer algo e já volto.

– Certo.

A detetive saiu da sala, e pegou o elevador para ir à lanchonete, ela sentia um arrepio toda vez que fechava os olhos, pois todas as vezes a imagem do beijo vinha em sua mente, era como se revivesse tudo aquilo novamente. E então abriu os olhos quando ouviu o barulho do elevador, indicando que havia chegado no andar desejado. Caminhou até uma mesa qualquer e pediu um sanduiche e um suco de laranja. Enquanto seu pedido não chegava ela esfregava as têmporas tentando espantar Maura de seus pensamentos, mas parecia impossível.

– Você está bem filha? – Perguntou Angela servindo a comida da filha.

– Hm...sim, só uma dor de cabeça.

– Eu tenho um remédio aqui, quer?

– Não, não precisa, daqui a pouco passa.

– Okay então. Qualquer coisa é só chamar.

Quando Jane terminou de comer, ela recebeu uma chamada de Frost avisando que os pais das vítimas haviam sido encontrados e chegariam para interrogatório em pouco tempo. Ela entrou no elevador novamente, ia apertar o botão de subir, mas em vez disso apertou o botão do andar do necrotério. Ela não queria, mas precisava conversar sobre o beijo e uma quase transa. Saiu do elevador e entrou no escritório de Maura, já que ela não se encontrava no necrotério.

– Precisamos conversar – Ela disse sem dizer oi

– Não, não precisamos – A loira respondeu levantando de sua cadeira

– Sim, precisamos.

– O que você quer?

– Conversar!

– Mas eu não quero, e não vou. Agora com licença.

Jane a segurou pelo braço, fazendo a legista a olhar.

– Me solta Jane.

– Não até conversarmos.

– Pode ser mais tarde?

– Não!

Jane iria falar algo, mas seu celular tocou, era uma mensagem. Suspirou, soltou Maura e pegou o aparelho.

“Temos mais uma vítima Jane” Anunciava a mensagem, vinda de Frost

“Okay, me mande o endereço”

“Parque central. Precisamos de você e da doutora na cena do crime”

“Okay, estamos indo”

–Temos uma vítima.

– Não recebi ligação alguma.

– Pois Frost disse que precisaria de nós duas lá, agora vamos.

– Okay okay.

As duas foram até o estacionamento juntas, ou quase. Jane andava rápido, e Maura ficava para trás. A detetive queria conversar com a loira sobre a noite de sábado, mas claramente a outra não queria, porém Jane não queria conversar com Maura, já havia entendido que a loira não sentia o mesmo, então não forçaria nada. Cada uma entrou em seu próprio carro, nenhuma das duas queria conversar realmente.

Maura estava seguindo Jane, já que a detetive não lhe passara o endereço. E quando chegaram no lugar onde Frost havia dito tudo parecia normal. Normal até demais. Ambas saíram do carro, e Maura perguntou.

– Onde está todo mundo?

– Não faço ideia. Talvez estamos adiantadas. Podem estar lá dentro – Apontou para um galpão abandonado.

– Talvez... devemos entrar?

– Acho que sim. Vamos dar uma olhada – Caminharam até o local, Jane com a arma em mãos e Maura seguindo Jane de perto, quase que grudada na morena.

No departamento Korsak saiu da sala de interrogação, e voltou para sua mesa no pequeno escritório.

– Onde estão Jane e Maura? – Perguntou o mais velho.

– Não sei. Você viu meu celular? Acho que o perdi – Respondeu Frost.


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Notas finais do capítulo

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