It's You escrita por Malina


Capítulo 12
I would.


Notas iniciais do capítulo

"Ah esse capítulo ta curto" eu sei xiu, não precisa espalhar. Ta curto porque eu queria que tivesse curto, e vou postar a continuação hoje. Fear not dearie...



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Sam corria incansavelmente por todo o precinto procurando por Frost, ele correu todo o lugar até encontra-lo no estacionamento da BPD. Ofegante ele se aproximou do moreno, que se assustou ao ver o homem tão pálido e sem ar à sua frente.

– Você está bem? – Perguntou Frost.

– Sim... Eu... Eles encon... encontraram... o celu... – O detetive tentava responder mas sua fala cortava não ajudava Frost a entender – Celular.

– Encontraram o celular? – O detetive agora parecia mais animado

Boucher tentava responder, mas nenhum som saia de sua boca, então apenas afirmou com a cabeça.

– Você é o melhor Sam! – Frost correu para dentro do departamento, em busca do celular.

Quando o aparelho já estava em suas mãos, Frost vasculhou por todo o celular algo que pudesse dizer onde as meninas estavam, os outros detetives observavam o trabalho duro do colega.

– Aqui! Uma mensagem, elas foram para o parque central de Boston.

– Já temos uma pista. Vamos? – Disse Korsak.

– Vamos. – Respondeu os outros dois detetives

Os três rapazes entraram em seus carros e dirigiram apressadamente pelo transito de Boston.

***

Enquanto isso as duas mulheres se perdiam em pensamentos. Maura ainda estava encostada em Jane, pensava o que aconteceria se saíssem dali, se tudo ia continuar o mesmo, ou se iria mudar algo, e ela queria que nada mudasse, queria a amizade de volta, sem ter que ter conversas constrangedoras sobre beijos e toques.

Jane se alarmou quando ouviu passos vindo em direção ao porão, segurou a mão de Maura e um arrepio correu por sua espinha, e o gosto dos lábios da loira estavam novamente em sua mente, porém ela tentava focar no que estava por vir. A porta abriu, um feixe fraco de luz surgiu, e entre ela uma sombra. O homem mascarado.

– Bom dia meninas – Disse ele.

– O que você quer? – Jane perguntou impaciente.

– Vim ver se está tudo bem por aqui. Minhas hospedes estão confortáveis?

– Melhor que hotel cinco estrelas.

– Ai, ai Jane, você é com certeza minha favorita, mas eu gostaria de ouvir a voz da loirinha também, faz tempo que não ouço essa voz doce. E hoje eu estou tão bonzinho que vou soltar um pouco vocês, mas se ousarem me atacar, ou fugir, já sabem.

– Vai embora seu imundo.

– Nah, to bem, aqui. Mas e então doutora? Tem algo a dizer? – Ele começou a desamarrá-las

– Quando vai nos liberar daqui? – Perguntou Maura com a voz rouca devido ao longo tempo que passou sem falar.

– Isso aqui não é recreio de escola, vocês vão ser liberadas quando eu descobrir quem assassinou minhas meninas.

Quando solta Jane esfregou os pulsos e os calcanhares doloridos, não ousaria atacar aquele homem, até porque não tinha forças. E passara tanto tempo sentada que não sabia se conseguiria andar de primeira.

– Elas eram o quê suas?

– Acha que vou dizer? Não sou tão estupido. Agora, fiquem de pé!

– Estupido o bastante para manter duas pessoas da lei em cativeiro - resmungou Jane levantando.

Suas pernas formigavam e quase caiu de volta para o colchão novamente, mas então eles pararam de falar, o homem ouviu, Jane e Maura também ouviram.

– Acho que você perdeu – Jane disse com um sorriso.

Eram sirenes... Muitas sirenes.

– Não... Eu não saio daqui sem que vocês sofram – Ele disse com raiva, mas logo seu rosto foi tomado por um sorriso – Acho que tenho a coisa certa.

O homem botou a mão no bolso e tirou uma Glock 9mm, e apontou a arma para Jane.

– Acho que ambas vão sofrer depois disso.

Maura entrou em pânico, congelou, o que estava acontecendo? Ele atiraria em sua Jane? Ela estava sem reação, paralisada, simplesmente não conseguia se mexer. Já Jane continuava bravia como sempre foi e sempre será, colocou um olhar firme, ouviu passos pela casa, mas estranhou nenhum vir em sua direção. E como se lesse sua mente o homem disse:

– Eles vão demorar para nos achar, é uma entrada secreta.

Olhando para frente, para a máscara do homem, ele ficou séria. Não estava com medo, já levara tiros antes, e em sua mente só passava “antes eu do que Maura” Se morresse, morreria como heroína, talvez. Jane fechou os olhos.

Então o som foi ouvido alto e claro, ele havia atirado.

Jane fez uma expressão de dor quando sentiu o peso em seu corpo. É agora. Acabou. Pelo menos não sentira dor. E foi isso que estranhou, entendia sobre adrenalina, mas... Nada... Receosa ela abriu os olhos, o homem não estava mais em sua frente e o peso contra seu corpo era um corpo.

O corpo de Maura.


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Notas finais do capítulo

Oh my donut, e agora?
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