Altos e Baixos escrita por JLaw Mason


Capítulo 2
Uma nova fase


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde, boa noite tributos! Bom, era pra eu postar esse novo capítulo há um tempão, no caso, na sexta 8 de maio (Aniversário da Kat), enfim, está aí o nosso novo capítulo, nova edição dos JLaw Mason, espero que gostem, okk, que vocês dêem um show nos comentários, críticas e elogios são bem vindos, aproveitem o nosso novo capítulo, e se tiver erros ortográficos, simplesmente ignorem e reclamem nos comentários. Obrigado, D'nada!



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Não faz tanto tempo que voltamos para o 12, o Distrito está se reerguendo aos poucos. Toda manhã, Greasy Sae vem preparar meu café e almoço, junto dela vem Peeta me trazer pão. “Peeta”. Saber que a Capital fez ele me odiar me dói muito. Ele sofre tanto com isso, é de partir o coração vê-lo tendo uma crise. Eu sei que ele não me machucou porque quis, foi tudo culpa da Capital. A Capital. Paylor mudou tudo para um governo democrático, Haymitch explicou que agora as pessoas escolhem o que querem a partir de votações. Haymitch é um bêbado de primeira, mas quando eu preciso de conselhos ele está sempre aqui.

É difícil eu sair de casa, eu só saio para ir à casa de Haymitch. Tudo que eu sei sobre o 12 foi por que Greasy Sae falou e Haymitch também. A única vez que eu sai para ver como estavam as coisas pelo 12, me arrependi amargamente.

Eu estava indo em direção à saída da Aldeia dos Vitoriosos, mas quando estou passando pela casa de Peeta encontro ele com Delly. Quando eu vi os dois juntos me deu vontade de voltar, mas a curiosidade não deixou. Aproximei-me deles e é Delly que fala comigo. Isso me deixa triste, eu queria que ele falasse e não ela.

– Oi Katniss! – Ela parece animada e está muito sorridente. Peeta não diz nada, apenas vai em direção à porta.

– Oi – digo tentando mostrar a mesma animação, mas isso é impossível, me viro na direção de Peeta – eeer... Oi Peeta?! – digo de forma irônica por ele não ter falado comigo.

– Ah, oi. – ele diz sem jeito pela situação, fica um clima constrangedor. Ele olhando pra mim e eu olhando pra ele. Eu acho que já vou, está começando a me incomodar.

– Como é que você está Katniss? – Delly pergunta fazendo eu me virar para ela.

– Bem, para quem acabou de sair de uma revolução! – acho que fui um pouco grosseira, mas eu não estou nem ligando.

O que será que ela está fazendo aqui? Isso está me incomodando muito, Peeta não pode gostar dela. “O Peeta pode gostar de quem ele quiser, fazer o que ele quiser Katniss!”

– Então – começo a falar. Uma coisa dentro de mim falou mais alto, não sei dizer o que é. – O que você veio fazer aqui na Aldeia dos Vitoriosos?

– Ah, eu? – confirmo com a cabeça. – Bem, eu... – Peeta a interrompe saindo da casa.

– Delly, você vai... – ele interrompe a si próprio quando me vê, não sei mais ele parece surpreso. – você vai querer vinho tinto ou branco? – eles vão jantar juntos! Será que é tipo um encontro? Isso está me incomodando muito, não sei por que, na verdade, eu sei só que é um motivo tão absurdo que não quero nem pensar.

– Acho que tinto é melhor para um jantar, não é Peeta?- ele concorda com a cabeça. Ela vai até ele com um sorriso estranho e fala algo em seu ouvido, ah! Que raiva. Ele me olha por um instante depois olha para ela e cora. Isso me incomodou bastante, será que eles estão mais íntimos do que melhores amigos, ou será coisa da minha cabeça?

Ele entra e a Delly olha para mim sorrindo como se estivesse satisfeita. Então ela começa a falar de novo:

– Então, como você me ouviu só estou aqui para jantar. – Só jantar né Delly?! “Que raiva!” – Sabe, o Peeta precisa de companhia.

– Entendo – Ela me olha desconfiada. – Quer dizer, ninguém gosta de ficar sozinho, principalmente o Peeta, na verdade, ele não pode ficar sozinho. – falo tentando disfarçar a minha raiva. E por que eu estou com raiva mesmo?

– Sei. – ela fala desconfiada e depois sorri – Se você diz!

Espero que ela não esteja desconfiada do que eu estou sentindo agora, na verdade, até eu mesma estou desconfiada do que eu estou sentindo, mas se ela descobrir vai ser constrangedor. Acho melhor eu voltar para casa.

– Bom, eu tenho que ir, a gente se fala qualquer dia desses. – Espero que este dia não chegue tão cedo assim.

– Tudo bem. – ela me dá um abraço. Definitivamente isso foi estranho.

Depois que me despedi de Delly, decidi mudar meu rumo e voltar para casa. Enfim, este foi um dos piores dias depois que voltei pro 12.

Acho que desde que eu voltei para o 12, definitivamente, essa é a primeira noite em que eu tenho apenas um pesadelo. Eu me mexo na cama e encontro apenas o edredom todo bagunçado. Abro meus olhos à procura de Peeta, mas não encontro nada além do vazio. Não acredito que ele foi embora sem ao menos falar comigo.

– Peeta? – O chamo, mas não ouço resposta alguma. Eu me levanto da cama e vou em direção à porta. – Peeta? – ele não responde. É estou sozinha novamente, ele foi embora. Rumo em direção à cozinha para tomar meu café da manhã. Quando estou próxima da cozinha sinto um cheiro de pão vindo dela. Pão. O Peeta ainda deve estar aqui. Um sorriso se forma em meu rosto e corro o resto do caminho. Meu sorriso some ao me deparar com a cozinha vazia apenas com pães em cima da mesa.

Vou em direção à mesa e pego um pão, mas depois o coloco de volta, pois perdi a fome. Sento na cadeira e fico pensando em tudo que aconteceu nessa madrugada.

– Katniss? – Me sobressalto na cadeira por causa do susto. Quando olho para trás me deparo com um par de olhos azuis e meu coração para por um instante.

– Eu pensei que você tinha voltado pra sua casa. – digo quando ele se senta na cadeira que está na minha frente.

– Desculpe, não tive a intenção de assustar você. – nossos olhares se encontram e eu desvio o olhar para minhas mãos.

– Não precisa se desculpar – digo voltando a olhar para ele. – eu acordei e você não estava mais lá, eu chamei por você, mas você não respondeu então eu pensei que você já tinha voltado para sua casa. – ele sorri para mim e eu retribuo o sorriso.

– Ah! Não, eu não tinha voltado. – ele diz se levantando. – Apenas estava procurando alguma coisa para fazer para você comer, lá na dispensa.

– Que bom, porque eu estou morrendo de fome! – Digo, ele me olha e começa a rir depois volta a sua atenção para o fogão. Depois de um tempo que presto atenção no que eu falei, eu disse que estava com fome, sendo que ainda agora eu não estava. Eu mesma não me reconheço mais.

– Você já se sente melhor? – Ele pergunta sem tirar os olhos do que está fazendo.

– Ah, sim já estou. – Ele me olha. – Obrigada!

– Pelo que? – Ele pergunta confuso.

– Por ter ficado comigo! – Ele sorri e sussurra alguma coisa que não consigo compreender e se vira para o fogão. Eu me sinto tão bem perto dele, sinto como se nada pudesse me machucar, “Mas ele pode!”. Balanço minha cabeça levemente para afastar esses pensamentos.

Peeta fica calado o tempo todo enquanto cozinha uma coisa que eu não faço a menor ideia do que seja. Tudo que ele fizer pra mim vai estar ótimo. Ai meu Deus, Katniss em que você está se transformando? Em uma Jovem loucamente apaixonada que tudo que o menino por quem você está apaixonada fizer você vai achar bom? Penso, “Não, isso é um absurdo! Eu acho”.

– Pronto! – Peeta diz me tirando dos meus pensamentos. Quando olho para mesa tem ovos com bacon e suco de laranja, mas tem uma coisa errada, só tem um prato com ovo e bacon e também só tem um copo de suco. Ele está sentado na minha frente, olho para ele e nossos olhares se encontram, então ele começa a falar:

– Bom, já que você já está melhor e eu já fiz seu café acho melhor eu ir embora. – Ele diz me olhando de um jeito que meu coração acelera. Eu não quero que ele vá embora. Eu me sinto tão bem com ele aqui.

– Mas você não vai comer nada?

– Então, eu não posso. – Ele desvia o seu olhar para suas mãos que estão em cima da mesa.

– Por quê? – Pergunto fazendo ele me olhar desconfiado.

– Então... – Tenho certeza que ele está me escondendo alguma coisa. – é que tem uma pessoa me esperando.

– Quem? – A pergunta sai antes mesmo que eu perceba. Não sei por que saber que ele vai embora para ficar com outra pessoa me dói.

– Virou um interrogatório agora? – Ele me pergunta de forma grosseira, mas dessa vez ele não pede desculpa.

– Não! – Eu me levanto com raiva e vou em direção à porta. – Pode ir. – Digo abrindo a porta e indicando pra que ele saia.

Ele se levanta da cadeira e vem na minha direção, quando ele para na minha frente vejo que ele está rindo da minha raiva.

– Você vai ficar bem? – Até quando eu estou com raiva dele ele se preocupa comigo. Eu olho para ele e agora ele está sorrindo, ele é tão forte, consegue sorrir mesmo depois de tudo que passou. Não consigo conter o sorriso também.

POV Peeta.

Estou começando a achar que a Delly estava certa sobre a Katniss está incomodada. Ela ficou com raiva só porque eu disse que tinha uma pessoa me esperando. Isso foi muito engraçado, não pude evitar rir.

– Você vai ficar bem? – Ela me olha por um instante e depois sorri. Ela é tão linda sorrindo, ela é linda de qualquer jeito.

– Eu já estou bem Peeta. – Ela fala e nossos olhares se encontram. Foi tão bom pra eu ficar aqui com ela, ela me fez se sentir seguro.

Quando eu estou quase saindo pela porta ela entra na minha frente me impedindo de sair.

– Você volta? – isso me pega de surpresa. Ela quer que eu volte? Eu não esperava ouvir isso dela, não mesmo. Normalmente eu perguntaria isso pra ela, mas dessa vez não, foi ela quem perguntou. Isso, não sei porque, me deixa feliz.

– Claro, amanhã cedo eu venho trazer seu pães, ok? – Digo quando chego à conclusão de que eu interpretei errado. Ela me olha como se eu estivesse feito alguma brincadeira e ela não estivesse gostado.

– Não. – ela fala depois de um tempo me olhando, ela ainda está na minha frente, essa aproximação está me enlouquecendo. – Quer dizer, tudo bem. – ela fala desviando o seu olhar do meu. Ela parece... Decepcionada.

– Peeta! – Ouço uma voz, que eu reconheceria em qualquer lugar, me chamar, na verdade, gritar.

Katniss se vira na direção de onde veio à voz que me chamou, ela sai da minha frente e eu sinto um peso no meu ombro. Nesse momento eu olho para Katniss e ela está com a cara fechada. Eu gosto dessa carranca dela, na verdade, eu gosto de tudo nela. Nem a Capital conseguiu fazer o meu amor por ela acabar, ninguém consegue. A Delly sabe disso melhor do que ninguém, muitas pessoas perguntam se eu e ela estamos juntos e sempre ela responde não, eu sei que ela não tem nem uma intenção comigo, porque só eu sei de quem ela gosta. A Katniss parece está incomodada com essa situação.

– Você quase me matou do coração Peeta! – A Delly fala depois que me abraça. – Onde você se meteu?

– Aqui onde eu estou agora. – Quando eu digo isso ela olha para casa de Katniss, ela da um sorriso que eu conheço muito bem, graças a Deus a Katniss não está vendo.

– Ah! Oi Katniss, nem tinha te visto ai, desculpa – ela continua sorrindo, mas agora é normal.

– Tudo bem. – Katniss me olha e eu consigo ver o incomodo em seu olhar, ela está séria.

– Vê se não me dá um susto assim de novo Peeta! – Delly fala me abraçando de novo – Ela está incomodada por eu está te abraçando não é? – Ela sussurra em meu ouvido.

– Sim, você estava certa, ela está. – Sussurro de volta e não consigo evitar sorrir.

– Vou esperar você lá na sua casa, ok? – Afirma Delly.

– Ok, eu já estou indo. – Ela vai rumo a minha casa. Eu olho para Katniss e quando ela percebe que eu estou olhando ela me olha também.

– Você disse que ia embora, tchau Peeta. – Ela diz entrando, parece que ela está com raiva.

POV Katniss.

Que raiva. O Peeta só pode está brincando com a minha cara. Primeiro eu pergunto se ele vai voltar e ele me responde que volta de manhã, depois ele fica cochichando com Delly na minha frente. Agora ele está parado me olhando, tenho certeza que ele está querendo rir da situação.

– Você disse que ia embora, tchau Peeta. – Digo entrando e sim, eu estou com raiva, muita raiva.

Quando estou preste a fechar a porta ele me impede, eu forço a porta com toda minha força, mas é inútil. Ele a abre e entra, eu vou para cozinha tomar meu café. Ele me segue e se senta na minha frente.

– Ta tudo bem? – Ele me pergunta, acho que ele percebeu minha raiva. Ele se preocupa comigo até quando não é preciso. Mas eu ainda estou com raiva, ele só não precisa saber por quê.

– Por que não estaria? Alias você disse que ia embora. - Eu me levanto e vou rumo à porta e aponto indicando pra ele sair. – Tchau.

– Por que você está com raiva? – Ele pergunta rindo quando já está a minha frente.

– Eu não estou com raiva. – digo e ele começa a rir.

– Sei, então tchau. – ele diz saindo pela porta.

“Porque eu estou com raiva mesmo?” penso. Ah! Lembrei, é porque ele me fez de besta, brincou comigo. Eu acho que o Peeta me faz tão bem, eu só queria ficar com ele, mas aí chega a Delly para acabar com o resto de paciência que eu tinha. Ela não tem nada com o Peeta, porque se ela tivesse não teria gostado de saber que ele passou uma boa parte da noite aqui.

Depois que termino de tomar meu café vou fazer uma visita rápida para Haymitch e aproveito para levar os pães que o Peeta deixou na cesta, menos o de queijo. A poucos metros de sua casa já dá para sentir o cheiro horrível de bebida, não sei como ele aguenta viver desse jeito, talvez seja porque ele já está acostumado com esse cheiro que chega a dar náuseas. Dou duas batidas na porta da sua casa para avisar que estou entrando, aqui dentro esse cheiro é ainda pior, olho para cada canto da casa e vejo varias garrafas de aguardente branca, algumas cheias e varias sem nada dentro, tenho que falar para Greasy comprar mais se não ele enlouquece. Rumo para cozinha e encontro um Haymitch sentado na cadeira com o rosto sobre a mesa completamente desacordado.

Chego perto de Haymitch e cutuco seu ombro, mas nada dele acordar, cutuco novamente e nada, já estou ficando sem paciência. Então chego mais perto, o fedor que vem dele é quase que impossível de suportar. Quando estou perto de seu ouvido o fedor aumenta.

– Haymitch! – grito e me afasto rapidamente dele. Quando olho para ele o vejo de pé com a sua faca na mão e assustado, quando ele me vê larga a faca e se senta novamente.

– Bom dia pra você também, docinho. – diz Haymitch tomando um gole de uma garrafa que estava no chão no meio de um monte de roupa suja.

– Bom dia. – digo jogando a cesta de pão em cima da mesa e indo para o fogão para preparar um chá.

– Nossa, acho que alguém dormiu bem hoje. – Olho para ele e ele está sorrindo. Reviro os olhos e volto a minha atenção para o que estou fazendo, depois que termino de fazer o chá e coloco em duas xícaras, me sento em uma cadeira que está na sua frente. – Ou foi por que o garoto foi levar esses pães para você?

– O que? – pergunto me engasgando com o chá.

– Calma, docinho, eu não disse nada demais ou você pensa que ninguém percebeu que você gosta dele?

– Eu não penso nada, Haymitch. – eu digo e depois percebo que eu meio que admiti que gosto de Peeta, tudo bem eu gosto dele, mas ninguém precisa saber. Me dá raiva o jeito que o Haymitch faz para que eu admita alguma coisa. – Afinal não tem nada para ser percebido! – digo me levantando com raiva para ir embora. Quanto estou perto da porta ouço o Haymitch dizer:

– Calma aí docinho! – olho para ele e ele me chama com a mão, me viro e vou à sua direção. – Faz um favor pra mim?

– Olha só, você sabe pedir favor? – pergunto de forma irônica.

– Às vezes me pergunto como que o garoto é tão apaixonado por você, você é difícil de suportar. – ele diz e isso me pega de jeito.

– Ele não é mais apaixonado por mim, a Capital mudou isso. – digo sentindo que estou corando.

– Vocês são tão bobinhos, os dois! – Como assim os dois? E por que tão bobinhos? Ele não entende que o Peeta não me ama mais?

– Sim, você vai querer o favor ou não? – pergunto com raiva pelo que ele disse, ele não sabe o que é sentimentos, pode parecer que eu tenho o coração de pedra, mas não tenho.

– Preciso que você vá até à casa do garoto e avisa que eu já consegui a informação que ele queria!

– E porque você não vai lá?

– Por que eu estou com preguiça e também por que eu sei que você quer qualquer motivo para ir falar com ele. – sinto meu rosto ficar vermelho, porque o que ele disse não deixa de ser verdade.

– Tchau, Haymitch! – digo saindo o mais rápido que posso da casa dele, mas ainda consigo ouvir suas risadas.

Vai ser bom poder entrar novamente na casa de Peeta, ver como ele está, vê como a casa dele está. Depois de sair da casa de Haymitch vou em direção à casa de Peeta. Chego perto da porta e bato duas vezes.

– Peeta? – Chamo por ele mais não ouço resposta. – Peeta? – Bato de novo na porta e ela está aberta. Entro e vou à direção da cozinha, mas ele não está lá. - Peeta? – Onde será que ele está? Vou até o escritório, talvez ele esteja lá. Quando estou quase para abrir a porta ouço a voz dele e a de Delly. Abro um pouco a porta para ouvir melhor e poder ver os dois também. A Delly está sentada em cima da mesa na frente de Peeta que está sentado em uma cadeira.

– Pode ser bom tentar. – diz Delly. O que pode ser bom tentar?

– Pode ser. Pelo menos você vai estar comigo. – fala o Peeta e meu coração começa a doer só de pensar no que eu acho que eles estão falando.

– Vou estar com você mesmo, bem que você sabe. Sempre. – ela diz olhando com ternura pra ele. Ai meu Deus, o meu coração erra mil batidas, acho que eu vou morrer.

– Acho que a gente precisa tentar para poder saber se vai ser bom, pessoas novas sempre são boas, não temos que nos prender no passado. – Sinto uma dor tão forte no meu coração que uma lágrima escapa de meus olhos sem que eu perceba.

– Se você diz que vai ser bom, é porque vai ser bom meu garoto! – diz Delly se levantando e fazendo o Peeta se levantar para dá um abraço nele.

– Meu garoto não, Delly. – ele diz e os dois riem. – Tem que ser um apelido novo já que agora a gente vai viver uma nova fase.

Saio correndo sem que eles me vejam, não aguento mais, continuar aqui é o mesmo que está enfiando uma flecha em meu próprio coração. Corro o mais rápido que eu posso, quando chego em casa, me tranco no banheiro do meu quarto, tiro minha roupa e ponho a banheira para encher. Quando a banheira está cheia entro nela e me permito chorar, eu sabia que eu gostava de Peeta, mas não queria acreditar que era tanto assim, tanto a ponto de chorar por saber que o meu garoto do pão não me ama mais. Tanto a ponto de chorar até cansar. Depois que saio da banheira, visto as roupas de baixo e vou para debaixo das cobertas assim mesmo. Caio no sono rapidamente. Eu tenho um sonho. Estou andando na floresta com Peeta, mostrando cada pedacinho dela pra ele, mas quando chega em uma certa parte da floresta, vejo uma mulher dos cabelos louros com duas crianças, uma menina de mais ou menos 8 anos e um menino de colo, Peeta sai de perto de mim e vai até a mulher, que agora que eu vi que é Delly, e lhe da um beijo e depois senta com ela em cima de um pano e eles riem como se eu não estivesse ali e não estava mesmo. Passei a noite toda acordando depois de ter o mesmo pesadelo.


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Notas finais do capítulo

Obrigado, D'nada! Não se esqueçam, podem comentar horrores, show nos comentários, tributos!
Beijooooos.



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