A Aposta escrita por Tia Vênus


Capítulo 3
A Aposta - Turn




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Turn

– Você vai? – perguntei pra Mione. Ela fez uma careta, mas concordou.

– Mas estou preocupada.

– Com que?

– Com meu par...

– E quem é...?

– McLaggen.

– Aquele idiota do sétimo ano? – perguntei surpresa.

– Nem me fale. – resmungou ela – Eu o chamei... bem...

– Pra provocar o Rony.

– Bem... é... – disse Hermione encolhendo de leve. – Mas e você? Com quem vai ir? – perguntou ela – Você e Dino voltaram?

– Ah, não... meu par é... – eu fiz uma careta e saímos do salão comunal. Draco me esperava do lado de fora.

– Olá, ruiva. – riu ele daquele jeito debochado.

– ...Ele. – finalizei. Hermione me encarou em choque.

– Você vai ir com Malfoy? Com Draco Malfoy?

– Bem... é... mas só como amigos. – eu disse.

Draco olhou com desdém para Hermione, mas então deu de ombros. Seguimos os três até que McLaggen nos alcançou e começou a se gabar sem parar.

– Depois dizem que eu sou metido. – resmungou Draco. Tossi disfarçando a risada e McLaggen se virou para nos olhar.

– O que?

– Deve ter sido divertido. – disse Draco com um ar quase inocente.

– Ah, sim. Fantástico. O Ministro é um homem impressionante e blá, blá, blá...

Olhei para Draco, que colocou o dedo na língua, fingindo que iria vomitar, assim que McLaggen começou a falar com Hermione, se gabando novamente.

Sorri para ele e logo estávamos na festa.

Vi Harry com Luna e senti meu estômago dar uma reviravolta... Oh... o que ele iria pensar se me visse com Draco?

Olhei para meu par, que tinha os olhos pregados em Gwenog Jones. Rony iria surtar... Harry com certeza iria comentar com ele. Eram melhores amigos e Harry não conseguia guardar segredo de Rony... mas a verdade é que depois de quinze minutos, todo mundo olhava pra mim e para Draco... Talvez Rony já estivesse sabendo, porque todo mundo fazia a fofoca. Todo mundo cochichava olhando pra mim e pra Draco...

Teria sido um erro?

– Eu queria pedir um autógrafo. – murmurou Draco – Você acha que ela assinaria meu Quadribol Através dos Séculos?

– Eu não sei... não custa tentar. – eu disse. Draco concordou e sacou a varinha para conjurar o livro e então foi até ela. Gwenog Jones sorriu para ele e autografou o livro. Fiquei olhando Draco sorrir satisfeito até que senti uma mão na minha cintura.

– Olá, Delicinha.

Os cabelos da minha nuca se arrepiaram todos.

– Oh, oi, Blair. – respondi me virando para ele.

– Você e Draco estão juntos?

– Sim. Digo... não juntos, tipo um casal... eu só o convidei porque ele é fã das Harpias e a Gwenog Jones iria estar aqui, não é?

– Hum... não preciso ficar com ciúmes então? – perguntou Blair.

– Escute aqui, Blair. Eu sei muito bem o que você quer e nós dois sabemos que você não vai conseguir. – eu disse com convicção. – Eu não vou ficar com você. Então pare com isso.

Ele sorriu para mim, sem se intimidar.

– Eu gosto de um desafio, Delicinha... – riu ele. Senti as mãos dele na minha cintura, aquele sorriso charmoso dele me fazia estremecer, o cavanhaque dele era tão charmoso... – Quanto preciso continuar insistindo até que derreta?

Ele roçou o nariz no meu e eu me senti como uma menininha inocente e boba... ele se aproximou ainda mais.

– Então... eu devo voltar outra hora?

Me afastei de Blair e olhei Draco como se estivesse fazendo algo errado. Blair o olhou carrancudo e Draco ria pra ele.

– Draco, seu estraga prazeres. – resmungou Blair.

– Desculpe, mas é um pouco sem educação agarrar o par dos colegas, não acha? – perguntou Draco.

– Você a deixou sozinha... eu vim mesmo. – riu Blair. Draco riu para ele, mas notei alguma rivalidade nos olhares deles.

– Eu sei muito bem o que você pensou. – riu Draco e Blair arqueou as sobrancelhas – Mas espere até o final da festa antes de me apunhalar pelas costas, ok? – perguntou Draco me puxando pela cintura – Ela está comigo.

Meu rosto queimou de vergonha e Draco me puxou para longe de Zabini. O olhei e notei que ele parecia levemente zangado.

– Hum... o que eu devo pensar disso tudo? – perguntei.

– O que quiser. – respondeu ele acidamente.

– Tem alguma coisa que eu deveria saber? – perguntei me referindo a aposta.

– Você veio comigo, não deveria ficar dando mole pro Blair. – resmungou ele.

– Em primeiro lugar, você só veio pelo autógrafo. Em segundo lugar, Draco Malfoy... você está com ciúmes?

Ele me olhou parecendo levemente ofendido.

– Claro que não. Mas com que cara eu ia ficar, se depois da gente ter desfilado até juntos e você começasse a se agarrar com Blair. Eu ia passar por ridículo!

Ele tinha um ponto.

– Ok... mas... mas é que ele não para de vir atrás de mim. Ele e Damian, sabe? – perguntei olhando-o nos olhos. Ele desviou o olhar – Eles são muito amigos seus?

– São...

– A ponto de você acobertar alguma sacanagem sem índole deles?

– Quem te contou? – perguntou Draco com praticidade.

– Não interessa. O que interessa é que eu sei da aposta e sei que você está nela.

Ele riu pra mim.

– Estou é? E eu estou tentando te conquistar por um acaso? – perguntou ele.

– Você está diferente comigo!

– Você começou a agir diferente comigo. Eu estava agindo como sempre, mas você vinha puxando assunto atrás de assunto. Você vinha falar comigo sobre quadribol... eu não fiz nada.

– Não muda o fato de que você está na aposta! – eu disse. Daphne falou que ele não estava, mas... eu podia acreditar cem por cento naquilo?

– Se você acha que eu estou tentando te seduzir, ruiva... não há nada que eu posso fazer, além de achar que eu sou sedutor mesmo sem tentar... meio que amacia o meu ego, até...

– Oh, pare. Você está cheio de sorrisinhos e olhares pra mim. Até deitou no meu colo naquele dia!

– Você ficou fazendo cafuné em mim. – defendeu-se com aquele sorriso debochado – E eu fiz só pra implicar com o seu irmão. Eu te disse isso.

– E os sorrisos e olhares?

– Eu sou sorridente e você é bonita. Eu sou homem. Olho mesmo. – disse ele sem pudor nenhum – Fui treinado para reparar nisso. A sociedade impõe que eu repare nisso. Então eu olho seus peitos, sua bunda, suas pernas e seu rosto. Passei a vida reparando nas mulheres que agora faço sem nem notar. Não significa que estou tentando te seduzir.

– Você fica reparando em mim? – perguntei chocada com a honestidade dele.

– É claro que fico. Principalmente quando está com a camisa branca, sem colete e sutiã escuro. Ou então a saia curta com as meias ¾...

O olhei boquiaberta.

– Oh...

– E pare com falso moralismo. Você já me deu umas secadas também.

– Que? Eu nunca fiz isso...

– No dia em que jogou chocolate quente em mim e eu tirei a camisa. Você ficou vermelha que nem seus cabelos e ficava olhando pro meu peito e barriga... sem falar que você sempre me espia por rabo de olho. Somos bonitos. Chamamos a atenção. Faz parte da vida. Mas só porque fazemos isso não quer dizer que estamos cheios de segundas intenções. Estamos apenas admirando a beleza humana.

Sorri para ele.

– Você é muito convencido.

– Sério? Passei o último minuto discursando o quanto eu te acho bonita e sexy e você me chama de convencido porque eu sou seguro de mim mesmo?

– Sexy?

– Quando eu falei do sutiã preto. – disse ele revirando os olhos – Francamente, ruiva. Preciso te explicar tudo?

– Cale a boca. – disse sorrindo – Então... você desistiu da aposta?

– Por que acha que eu quis essa aposta, ruiva?

– Porque sim.

– A capacidade argumentativa dos Grifinória me comove. – debochou ele.

– Ok, então você não está tentando entrar nas minhas saias?

– Você quer ver como seria se eu estivesse tentando? – perguntou ele com um arzinho divertido.

Um frio na boca do estômago. Eu queria?

– Nós dois sabemos que não daria em nada.

Ele sorriu arqueando as sobrancelhas e avançou um passo.

– Sabemos? – perguntou ele me olhando nos olhos. Os olhos dele eram tão cinzas... Pareciam prateados. Ele se aproximou mais um pouco e eu senti a parede atrás de mim.

– Eu sei.

– Ah... você sabe? – perguntou ele colocando a mão no meu rosto. Ele foi ficando cada vez mais próximo. Ele aproximou o rosto do meu, tentadoramente. Ok, Draco Malfoy sabia ser charmoso. Blair tinha o sorriso, Damian era bom de bico, e Draco tinha aqueles olhos cinzas, penetrantes. E a boca dele semi aberta próxima da minha... Olhei para o outro lado e ele olhou para cima – Acredita em tradições, ruiva?

– Que? – perguntei e olhei pra cima também.

Tinha um visgo.

Eu estava embaixo do visgo, com Draco Malfoy...

– Eu venho de uma família cheia de tradições... – riu ele me olhando nos olhos.

– A minha não tem... – eu murmurei o puxando pela gola – Mas... um visgo é um visgo...

Ele riu para mim e me beijou. Gente... eu beijei Draco Malfoy...

Rony vai ficar possesso.

Mas vamos ser sinceros... eu não quero pensar em Rony agora. Não com Draco me beijando... era ótimo beijá-lo na verdade. Ele me puxava pela cintura e me beijava roubando meu fôlego. O beijo foi esquentando mais do que eu imaginaria. As mãos dele me acariciando na cintura, nas costelas... fiquei desejando que ele subisse um pouco mais e me censurei absurdamente por isso...

Céus... eu estava querendo dar um amasso daqueles naquele garoto desprezível.

Mas era realmente muito difícil me lembrar de qualquer coisa ruim que ele tivesse feito comigo enquanto ele beijava meu pescoço.

Mas então ele soltou um suspiro e se virou.

– O que foi? Estou ocupado. – resmungou Draco.

Mas era Harry.

E ele socou Draco no rosto.

– O que você acha que está fazendo? – perguntou Harry.

Draco o olhou furioso.

– Qual o seu problema, Potter? – perguntou Draco com a mão no queixo – O que raios foi isso? Quer ganhar uma detenção por acaso?

– Solte Gina! – ralhou Harry – Não encoste nela!

– Que? – perguntou Draco – O que ela faz não te diz respeito, Potter! Tá louco?

– Harry! – ralhei ficando entre os dois – Qual o seu problema?

– Você estar beijando Malfoy! Esse é o problema! – ralhou Harry – Se Rony souber di...

– Ronald Weasley não é dona dela, Potter. Nem você. Vai cuidar da sua vida! – ralhou Draco.

– O que está acontecendo aqui? – perguntou uma voz que eu detestava...

Era Snape.

– Potter me deu um soco, sem motivo nenhum. – respondeu Draco. Por um momento eu quis defender Harry... mas como eu poderia fazer isso sem ser injusta com Draco?

Harry olhou zangado para Snape.

– Não foi sem motivo! – defendeu-se Harry.

– Oh. Então explique o motivo, Potter! – desafiou Draco.

Mas Harry engasgou. Depois ficou corado e encolheu.

– Detenção, Potter. E vou descontar vinte pontos da Grifinória. – disse Snape – Vou deixar Filch te avisar sobre a detenção.

Harry me olhou parecendo magoado e envergonhado e então saiu. O professor Snape me olhou com censura e saiu também.

Draco ainda massageava o queixo.

– O que raios foi isso? – perguntou ele pra mim.

– A má influência do meu irmão. Isso que foi! – resmunguei.

Draco soltou um muxoxo e me olhou.

– O que quer fazer agora?

– Sei lá... meio que esfriou o nosso clima.

– Você sabe que se formos embora, você vai ter que aturar Potter e seu irmão, não é?

– Nem me fale. – resmunguei. – Mas talvez não... Eu posso dormir na Sala Precisa até as coisas se acalmarem...

– Hum... Quer que eu te deixe lá?

O olhei com um ar divertido.

– Está querendo entrar debaixo das minhas saias, Malfoy?

– Eeeeeu? – perguntou ele com um sorrisinho safado. – Já ouviu Falar de Lance Weasley e Astaton Malfoy?

– Oh... meu pai me conta essa história todos os anos. – resmunguei revirando os olhos.

– O pesadelo da sua família. – riu Draco.

– Sim. Genebra Weasley foi sequestrada por Astaton Malfoy. E quando o pai dela, Lance Weasley, foi resgatá-la, cortaram a cabeça dele e a jogaram num poço sem fundo.

– Você sabe que isso não é verdade, não é? – perguntou Draco.

– Não? – perguntei descrente.

– Astaton e Genebra se apaixonaram. O pai dela era um homem horrível. – disse Draco – Naquela época os Weasley não eram traidores de sangue e eram tão tradicionais como qualquer outra família do Diretório Puro Sangue...

– Eu duvido. Eu acredito na versão da minha família.

– Ela é falsa.

– E como você sabe?

– Porque eu já li o diário de Astaton Malfoy. – riu Draco – Eles eram apaixonados. – Draco sorriu da minha cara de descrença – Eu posso te entregar depois do natal se estiver duvidando.

– Eu estou duvidando.

– Temos uma pintura dela na mansão. – continuou Draco – Ela era muito bonita. Mas... você não acredita em mim...

– Nem um pouco. – disse sorrindo.

– Ok! Depois do recesso do natal eu te entrego o livro. Vai ver que não estou mentindo.

–--

– Malfoy? Sério, Gina? Draco Malfoy?

– Oh, Rony. Vai perturbar a sua namorada, vai? – Perguntei zangada.

– Me diz que ele enfeitiçou ela. – disse Rony olhando para Harry, que parecia que tinha sido expulso da escola. Ele grunhiu alguma resposta e Rony voltou a me encarar – Espere só até papai ficar sabendo disso!

– Oh! Pare com isso! – resmunguei – Eu não estou namorando Draco Malfoy! Só demos um beijinho.

– Vocês estavam se engolindo. – disse Harry. O olhei furiosa.

– Não estávamos não! Isso é ridículo. Eu vou ficar com Hermione!

Me levantei para sair da cabine. Estávamos voltando para a Toca para o natal. Assim que saí da cabine para procurar por Mione, encontrei Draco. Ele estava no corredor, olhando a janela parecendo que estava indo pra guilhotina.

Me aproximei dele em silêncio e ele escondeu o rosto com as mãos.

– Meu deus... o que eu vou fazer? – sussurrou ele.

– Draco?

Ele pulou de susto e me olhou com os olhos esbugalhados. Mas então ele tentou sorrir, só que não conseguiu. Depois soltou um muxoxo e voltou a olhar a janela.

– Oi, ruiva.

– O que houve? – perguntei me aproximando.

– Não é nada. – murmurou ele cabisbaixo.

– Draco... o que houve?

– Já disse que não é nada. – resmungou ele.

– Hum... eu nasci ontem.

– Ok, aconteceu alguma coisa, mas eu não quero falar a respeito. Mais feliz agora? – perguntou ele zangado.

– Certeza? Às vezes é melhor conversar a respeito...

– Não. – resmungou ele. Ele soltou um suspiro e me olhou com um ar deprimido – Desculpe, ruivinha... mas eu... eu realmente queria ficar sozinho.

Ruivinha?

– Certeza? – perguntei o abraçando. Ele precisava de um abraço.

Ele me abraçou de volta. Não sabia que Draco Malfoy era capaz de abraçar... muito menos de se deixar ser confortado por um abraço. Eu imaginei que ele fosse ficar congelado, sem saber como agir... mas ele deitou a cabeça no meu ombro e ficou assim durante bastante tempo.

Quando ele me soltou, ele ficou daquele jeito meio constrangido, igualzinho quando ele foi me agradecer por ter ajudado a arrumar o braço dele.

– Está tudo bem. – murmurei sorrindo.

Ele me deu um sorriso torto e cruzou os braços.

– Você é legal, ruivinha...

– Você também, Draquinho.

Ele me olhou horrorizado.

– Não me chame assim. Nunca mais! Minha tia Bellatrix, aquela louca varrida, me chama de Draquinho para implicar comigo!

O olhei chocada.

– Você ainda vê Bellatrix?

Ele soltou um suspiro desviando o olhar.

– A situação da minha família está complicada... – murmurou ele tristemente.

– Sua mãe é refém deles?

Ele concordou em silêncio.

– Meu pai falhou na missão que deram pra ele... Minha mãe está pagando o preço, já que ele está preso...

Olhei para Draco querendo abraçá-lo novamente. Agora entendia o porquê dele estar tão aéreo, tão desleixado consigo mesmo... ele estava morrendo de preocupação com a mãe...

– Eu sinto muito, Draco... – murmurei segurando a mão dele.

Ele me olhou meio sem jeito e apertou minha mão.

– Está tudo bem... – ele me olhou nos olhos – A-acho melhor eu ir...

– Por que?

Ele soltou minha mão.

– Porque... porque sim... – resmungou ele meio sem jeito.

– Eu meio que estou fugindo do meu irmão... vamos ficar numa cabine só nós dois? – perguntei sorrindo – Podemos passar um tempo juntos... conversando ou fazendo algo estúpido. – sugeri com um falso olhar inocente.

– Algo estúpido? Defina algo estúpido.

– Algo tipo… Astaton Malfoy e Genebra Weasley? Só que menos dramático… ah... Tipo assim. – então o puxei pela gravata e o beijei. Ele pareceu chocado, mas logo passou a mão pela minha cintura e abriu a porta de uma cabine qualquer, me levando para dentro sem parar de me beijar.

Sentei entre as pernas dele, com os pés no banco, os joelhos juntos, enquanto ele passeava a mão na minha coxa.

– Gina... – murmurou ele enquanto eu o mordiscava na orelha.

– Hum?

– Pare com isso.

– Não gosta de mordidinhas? – perguntei na orelha dele, baixinho. Ele se arrepiou todo e me olhou.

– Não é que eu não goste. Eu gosto e muito...

– E qual o problema?

– Eu te achava uma santinha! – disse ele me olhando surpreso – Você é toda abusadinha, heim?

– Qualé. Achou que eu era uma menininha comportadinha, meiguinha, tímida e virgem?

– Era exatame... – ele me olhou com um ar travesso – Você não é virgem?

– Isso é somente da minha conta. – disse sorrindo. Ele me deu um sorriso safado.

– Ginevra Weasley... você é mesmo uma caixinha de surpresas... – riu ele.

E então voltamos a nos pegar. Foi uma loucura. Draco estava louco para tirar minha roupa. Era até divertido, porque eu via o desespero em que ele se encontrava para se enfiar nas minhas saias, mas eu não deixei, é claro. Gostava apenas de deixá-lo louco.

E quando dei por mim, já estávamos chegando na Estação King’s Cross.

Eu e Draco anda estávamos nos agarrando quando o trem parou. As pessoas saíam do trem, passando por nós, mas eu não conseguia parar de beijá-lo.

– Precisamos ir... – murmurou ele – Mas vamos continuar isso depois do natal.

– Quem garante? – perguntei travessa, me levantando e arrumando a saia. Draco me olhou sorrindo daquele jeito cafajeste.

– Ah... não pode me deixar no fogo depois disso, Gina. – respondeu ele – Ou vou acabar sequestrando você.

Ele me empurrou contra a porta da cabine e voltamos a nos beijar. Mas não demoramos muito. Eu fui pegar minhas coisas e ele as dele.

Espiei a mãe dele indo abraçá-lo quando chegamos na estação. Eles ficaram um bom tempo daquele jeito e eu tive certeza de que Draco não mentiu pra mim sobre a mãe dele...


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Notas finais do capítulo

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