Inexplicably, Irrevocably Is Love escrita por lalys


Capítulo 7
Declarações




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Oxford, três de março, quarto da Bella

“Bella”

 

Eu quero simplesmente morre alguém me diz onde eu estava com cabeça quando me peguei com Ed? Ou quando tive ataque de ciúmes dele? Ou quando fui escolher Alice e Elena para serem asa minhas amigas? Provavelmente em nenhuma das ocasiões eu estava em sã consciência. E ainda por cima tem esse maldito acampamento de dois dias... Eu e a minha boca. Pensando que eu iria me livrar o Phil, ganhei dois dias com as malucas das minhas amigas e com Edward. E sem falar que o Em vai saltar gracinhas impertinentes sobre a noite de ontem.

Levantei-me, tomei banho, escovei os meus dentes e cabelos. Vestir uma calça jeans e uma blusa qualquer de malha. Calcei o meu All Star. Guardei o meu casaco na bolsa. Olhei para o relógio ainda era dez para sete. Resolvi esperar dar sete horas, para não começar a me estressa logo cedo com Alice.

Comecei a folhear uma revista, quando a porta se abriu. Ótimo era o Phil.

- Bom dia, Isabella!

- Não se aproxime de mim Phil, eu vou gritar! – o ameacei, os empregados estavam em casa, minha mãe estava e Alice também.

- Como se você se importasse, Belinha! – Phil falou passando a mão no meu rosto. Retirei a sua mão de mim. – Que isso Isa, q             eu tanta agressividade é essa? – o seboso falou e eu me desviei dele indo para o outro lado do quarto.

- Cai fora daqui Phil! – falei.

- Só vim avisar que os seus amiginhos chegaram! – ele falou. Eu peguei as minhas coisas, duas malas e a minha bolsa, e desci as escadas. Despedir-me de Petúnia e da mamãe. Encontrei a Alice e suas três malas na porta de casa.

A viajem de ônibus não demoraram muito. Os menos arrumaram as quatro barracas, onde nós dormiríamos. Depois fomos fazer uma trilha até a cachoeira.

- Porque você está me evitando? – Edward falou se sentando na rocha ao meu lado, vestindo só uma bermuda.

- Quem disse que eu estou te evitando? – rebati. Tirando os meus óculos escuros e colocando na minha cabeça.

- Você não trocou uma palavra comigo desde ontem! – o encarei por alguns segundos e desviei os olhos para onde estava os meninos brincando de quem derrubava primeiro.

- Eu não estou falando com você agora! – rebati.

Ele encostou levemente a testa na minha e sorriu.

- Tá forçadamente! – eu suspirei e ele sorriu. Não respondi – Você está com raiva de que? – ele perguntou e eu continuei em silencio.

- Os casais de pombinhos vão ficar namorando ai? Ou vão vim para cá! – preciso dizer quem foi?

- Vai à merda Em! – Edward falou.

- Vamos jogar meninos! – Elena declarou.

Passamos a tarde toda conversando e jogando bola. Mais tarde ajudei a Leah a organizar o jantar. Comemos ao meio das brigas desnecessárias da Leah e do Jacob. Sentamos todos à beira da fofoqueira e o Edward pegou o violão. Espera ai ele toca? Era só o que me faltava para eu pirar de vez. Educado, carinhoso... Bella parou ok? Ele estava carinhoso com a tal de Gabriela...

- Vocês querem que eu cante o que? – ele falou empolgado.

- Hum... Só você! – Alice falou empolgada, só faltava dar pulinhos de felicidade.

- Que musica de gay e de força! – Jacob falou.

- É não Jacob, você é que tem sensibilidade de uma pedra! – Leah rebateu.

Leah 1 X Jacob 0

Jacob bufou.

- Canta Ed! – Ângela o incentivou, antes que começasse uma briga do casal pólvora.

Edward detalhou os dedos no violão e começou a cantar a musica.

Ele cantava olhando nos meus olhos, desviei do seu olhar constrangido depois que o Em soltou uma gargalhada maldosa e cínica.

Ele ficava tão fofo cantando. Perfeito era a palavra para descrever a visão, Edward Cullen, que mais parece um Deus Grego do que gente, cantando e tocando perfeitamente.

A musica chegava aos seus acordes finais, quando novamente nossos olhares se encontraram, lhe dei o meu melhor sorriso e ele voltou a se concentrar no final da musica.

Permanecemos em silencio só no encarando, eu estava admirando-o não sei ele, então por via das duvidas estávamos nos encarando.

- E ai canto bem? – perguntou presunção. Foi ai que reparei que todos tinham saído. Nós deixamos sozinhos em algum momento da musica.

- O que você não faz bem? – perguntei retoricamente, ele era perfeito.

- Eu não sou perfeito, Bell’s! – ele argumentou se levantando e se sentando próximo a mim.

- Você vai me explicar o porquê de você está me ignorando desde que aconteceu ontem? – ele perguntou novamente.

- Vasculhe a sua mente, só vai demorar alguns segundinhos! – falei ironicamente.

- Porra, Bella, o que é que você quer que eu faça? Diz! – ele parecia aborrecido- Você quer o que? A lua, diamantes, orquídeas holandesas, me diga o que você quer, eu providencio contanto que você acredite que eu te amo!

O encarei por breves segundos, o racinha miserável é o tal do homem. Sabe mentir e enganar as mulheres com uma dúzia de palavras. Permaneci em silencio.

- Diz a galera que fui dar uma volta! – ele saiu aborrecido. Ótimo, Bella pronto para você.

Entrei na minha barraca que dividiria com a Alice – que provavelmente estava se agarrando com o meu irmão em algum lugar no meio desse matagal – bufando de raiva. Edward é que mente para mim e eu é que sou a insensível com os sentimentos alheios.

Eu vou dormir é o melhor que faço! Enrolei-me no meu saco de dormir.

10h35min

Já contei uns mil carneirinhos e nada do sono vim.

10h37min

Eu estou preocupada, se o Edward se perder?

10h38min

Eu não deveria ter o deixado ir sozinho.

10h40min

E se ele tivesse falando serio quando disse que me amava?

10h42min

Chega Bella! Lembra o que aconteceu com o ultimo cara que quis algo com você?

10h44min

E quem disse que o Edward quer alguma coisa comigo?

10h45min

E se ele se perdeu?

10h50min

Chego, eu vou atrás dele e dizer poucas e boas. Quem ele pensa que é? Só por que é bonito, inteligente, carismático, perfeito... Ele pensa que pode fazer o que quer?

Levantei-me num pulo. Calcei o meu All Star e sair da barraca, portando uma lanterna. Comecei a seguir a trilha de logo cedo- a da cachoeira- era mais frio e esquisito à noite. Eu não enxergava a trilha com muita clareza. Ótimo Isabella! Sua maré de sorte está chegando...

- Droga de lanterna! – bati no lixo que o Jasper chama de lanterna, a bateria ou a pilha estava falhando.

Eu tenho cada idéia, saio no frio, a minha droga de lanterna não está pegando, e sem falar que estava garoando, o terreno alagadiço, lama era bóia. Atolei o pé na lama e escorreguei do batente.

- Ahh!!!

Que ódio! Mas eu sou burra mesmo, não sei o que eu to fazendo em Oxford! É sério pow, devia ter nascido loira. Como é que eu saio de noite no meio de uma trilha aonde eu só vim uma única vez! Tudo culpa do Edward! E o meu pensamento negativo, que estava perdida era eu, sem luz, melada de lama, na chuva. E o idiota deve está lá no bem bom, rindo até da minha cara.

Tentei me levantar, mas cair no chão era sapateado de lama lembrava a patinação. Eu já estava quase chorando de raiva com a minha burrice. Quando ouvi um barulho no mato. Era só o que me faltava um bicho.

- Socorro! – gritei.

Levantei-me apulso me segurando nos galhos mais altos, para me dar equilíbrio. Meu pé doeu muito, eu não acredito que magoei o meu pé do acidente. A dor era daquelas que vinham na alma e voltava. As minhas lagrimas se misturavam com a chuva.

- Você está bem?

- Ah! – gritei apavorada.

- Calma! Sou eu Edward! – ele colocou a lanterna no meu rosto e depois no dele. Nunca não sentir tão grata quando o vi. O abracei enterrando a minha cabeça no seu ombro.

Ele suspirou e acariciou levemente os meus cabelos molhados.

- Você está bem? – ele repetiu quase num sussurro entre os meus cabelos.

- Meu pé está doendo! – reclamei.

- Vamos sair daqui! – ele falou olhando para os lados – Você sabe onde estamos?

- Eu esperava que você soubesse onde estávamos! – ele não sabia tudo? Não era o senhor perfeito.

- Vamos procurar um lugar para passar a noite! Eu vi uma cabana por ali! – ele apontou uma direção qualquer.

Começamos a tentar andar. Um: eu não conseguia nem pisar o pé no chão. E dois: a lama na canela não ajudava em nada. Depois de algumas tentativas frustradas, Edward resolveu me carregar nos braços.

A cabana não era muito longe da onde estávamos. E bem a cabana não era bem uma cabana e sim um casebre caindo aos pedaços, mas pelo menos não estávamos na chuva.

O frio estava de ferrar. Eu não conseguia parar de bater o queixo.

Edward me abraçou.

- O que você está fazendo aqui? – ele me perguntou. Eu estava esperando essa pergunta, mas não agora.

- O mesmo que você! Esperando a chuva passar! – me fiz de desentendida.

- Você sabe do que estou falando! – ele falou se separando um pouco de mim para poder olhar nos meus olhos.

- Eu realmente não sei! – falei sinceramente – Primeiro eu estava com raiva de você e queria lhe dizer poucas e boas, mas depois eu fiquei realmente preocupada com você! – falei corando. Ele sorriu.

- Você é absurda Bella! – lhe dei uma tapa de brincadeira – Sair num temporal desse e no escuro... – ele reclamou.

Encostei a minha cabeça no sei peito. Enquanto ele brincava com a alça da minha blusa.

- Por que você está com raiva de mim? – ele perguntou.

Suspirei.

- Por nada! – falei emburrada.

- Bell’s o que eu disse ontem é a mais pura verdade! – ele falou.

- Qual? A parte                 que você disse que me amava? Ou a que estava todo carinhoso com a tal Gabriela no telefone? – explodir. Eu e a minha boca grande.

Surpreendentemente ele estava rindo, melhor gargalhando da minha cara. Lancei-lhe o meu melhor olhar assassino e ele parou de rir.

- Você está com ciúmes! – ele cantarolou.

- Eu? De quem? Faz-me rir Edward! – falei irônica.

Eu estava com ciúmes só não iria admitir para ele.

- Você sim. A Gabriela é a minha irmã casula, que eu deixei em Genova! – eu corei violentamente e escondi o meu rosto no seu ombro.

- Você nunca perguntou! – revirei os olhos.

Ficamos em silencio por alguns segundos. Aproximei-me lentamente dos seus lábios. Edward entendendo o que eu queria fazer diminuiu a distancia que faltava selando os nossos lábios. O beijo foi calmo, delicado. Milhares de sensações passaram por mim. Separamos-nos com selinhos.

- Eu realmente não estou entendendo mias nada! – ele protestou – Você primeiro me evita, depois me beija, qual vai ser o próximo passo?

Reprimir um sorriso, nem eu estávamos entendendo o porquê está agindo assim.

- Desde que ti vi na “festa dos calouros e transferidos” foi amor a primeira vista. Eu não conseguir, eu juro tentei, tirar você da minha cabeça. A cada dia que passava que fosse trabalhando no Dix ou encontro ocasional no corredor da faculdade acabei seriamente cada vez mais encantado.

Não pude evitar um sorriso.

- Eu não tive uma boa impressão de você no início – sorri lembrando o quanto eu fiquei irritada por ele ter me agarrado na festa – Venhamos e convenhamos vão não ajudou em nada na sua campanha de bom-moço.

- Você é que muito marrenta! Nunca vi menina tão difícil! – ele reclamou e eu revirei os olhos.

- Você esqueceu-se de acrescentar linda, inteligente, doce, simpática... – brinquei.

- Você sabe que é tudo isso e muito mais! – ele sussurrou no meu ouvido.

Rocei os nossos lábios e prontamente afastei quando Edward estava pronto para aprofundar o beijo. Ele soltou um muxoxo de indignação e eu sorri.

- Devem está preocupado conosco! – falei fechando os meus olhos lentamente.

- É, mas temos que esperar amanhecer e a chuva passar! – ele esclareceu – Vamos tentar dormir um pouco! – soltei um sorriso desanimado, mas deitei a minha cabeça no seu magnífico peitoral e ele me abraçou.

- Boa noite!

- Boa noite, meu anjo! – ele sussurrou.

 

Oxford, quatro de março, cabana abandonada.

“Edward”

 

Acordei com um pouco de luz entrando na cabana. Tentei não mexer muito para não acordar a Bella que dormia tranquilamente no peito, parecendo um anjo, sujo, mas ainda assim um anjo.

Fiquei a observando por um tempo, até ela abrir as belíssimas orbes cor de chocolate. Ela sorriu.

- Bom dia! – falei e ela se soltou de mim e se sentou na minha frente.

- Bom dia! – ela falou – Que bom que está fazendo sol! – ela falou animada.

- Foi tão ruim à noite?

- Claro que não é só que não é muito confortável está sujo! – ela falou.

Realmente nós estávamos sujos. Mas ela batia recorde, até os cabelos estavam grudados de lama.

- Tenho que concordar. Você fica mais bonita limpa! – ela corou.

- É melhor agente ir! – ela falou. Acariciei levemente o seu rosto.

- Antes eu quero perguntar uma coisa.

Ela suspirou.

- Pergunte! – ela falou parecendo encantada.

- Você quer namorar comigo? – quis saber.

Ela me encarou com os olhos arregalados. Abriu e fechou a boca umas cem vezes. Quando ela iria me responder, a porta foi escancarada por um Jasper preocupado e uma Alice histérica.

- Vocês querem nos matar? – ralhou Alice com os olhos cheio de lagrimas. Ela correu para a Bella que a está hora já estava de pé. Levantei-me também e encarei um Jasper que aguardava uma resposta.

- Nós nos perdemos, choveu e acabamos dormindo aqui! – resumi nem o meu irmão nem a prima de Bella precisava saber do que se passou na cabana.

- Você está bem Bell’s? – Jasper perguntou a abraçando e Alice veio saltitando na minha direção.

- Você está bem?

- To bem Alice, obrigado! – ela me deu o melhor sorriso.

Voltamos para o acampamento e fomos direto para casa.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e por favor comentem, assim eu tenho como saber se tenho que mudar algo!!!
obs: só vai ter o proximo capitulo com no minimo 5 comentarios e capitulo está quase pronto.

beijomeliga

lay!

Faça uma autora feliz comentem!!!!



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