– Você o oque? - pergunto. - Eu passo uma semana fora e você pede uma mulher em casamento? - pergunto ainda não acreditando.

– Oliver! Eu a amo e vou me casar com ela, eu sei que temos um pacto, mas eu a amo e nada do que você fizer pode mudar o que sinto. E ela não é uma mulher! Ela é A mulher e eu a quero pra minha vida! - ele fala. Ainda não consigo proceçar.

– Ok, eu entendi, mas você não acha que poderia ter... Assim... CONTADO PRO SEU MELHOR AMIGO QUE ESTAVA PENSANDO EM SE CASAR? - grito na ultima parte, mas nem tanto, pois estamos em um aeroporto.

– Desculpa Oliver, eu sei que deveria ter te contado... - fala. Agora eu me sinto mal.

– Tommy... - ele me olha, como se me desse permição pra continuar. - Eu estou muito feliz por você... Por vocês! - falo e ele me da um abraço.

– Ta! Mas parou com a viadagem! - ele fala quando nos separamos do abraço. - E como foi a sua viajem com a Fel? - ele fala malicioso.

– Da pra parar de falar sobre essa viajem com um sorrisinho malicioso? Eu e a Felicity não temos nada... NADA! - falo irritado.

– Desculpa cara! Eu tava brincando! - ele fala rindo. - A negação é o primeiro passo... - ele fala e eu o ignoro.

– Posso ir embora? Por favor? - imploro pra Laurel que está converçando com Felicity e Thea.

– Claro! Deixa que eu e Tommy levamos os dois para suas respectivas casas! - ela fala animada. - Ou os dois pra mesma casa, se preferirem... - eu e Felicity a olhamos mortalmente - Tá, desculpa... Era brincadeira...

– Vamos? - chega Tommy beijando Laurel na bochecha, que sorri e lhe da um selinho. Depois eles começam a se beijar.

– Endão neh! Da pra barar com isso? Pelobenos enquanto esbão em lugar plublico... - Fala Felicity. Eles não se separam.

– OH! CASALZINHO! PARÔ COM ISSO! - grito e eles se separam rindo.

– Vai beijar a Felicity, vai! - fala Tommy e eu bato na cabeça dele.

– Vocês vão dar carona ou não? - pergunto.

– Nós vamos? - pergunta Tommy e Laurel assente. - Não cabe, lembra que as coisas do seu pai ocuparam o porta-malas e os dois bancos de trás? - fala e Laurel bate em sua cabeça.

– Ah! É mesmo! - fala. - Da pra ir um de vocês, ou a Felicity vai no colo de Oliver... - ela fala rindo.

– Eu vou! - fala Felicity. - Sabe quanto custa um taxi até a binha casa? - completa.

– Sei, a gente mora no mesmo bairro! - responondo.

– Olha aqui! Decidam-se. Ou vai um só, ou os dois. Com a Fel no colo do Olie! - Laurel interrompe nossa briga.- E ai? - pergunto. - Eu não quero pagar aquele absurdo no Taxi.

– É! Eu tambem dão... - responde Felicity cansada.

– Resolvido! - fala Laurel nos empurrando pra fora do aeroporto.

O carro de Tommy estava entulhado de moveis desmontados, caixas de papelão e documentos. A razão disso é que o Sr. Lance está se mudando...

Eu entro primeiro, sentando no espaço minusculo que tinha no banco de passageiros. Felicity entra logo depois, tímidamente se senta na minha perna direita. Isso é realmente constrangedor...

– Pronto? - pergunta Tommy segurando o riso. - Ótimo! - fala sem mesmo receber uma resposta.

Tommy liga o carro, como o aeroporto era muito longe do nosso bairro, a viajem demorou umas duas horas, e quando chegamos na casa de Felicity, que estava dormindo apoiada em meu peito.

– Gente! Ela ta dormindo... - falo analizando seu rosto, que está sereno.

– Leva ela lá pra dentro. Como ela está resfriada, deve estar mais cansada que você... - fala Laurel.

– Você ta falando sério? - pergunto e bufo ao ver que ela acentiu.

Giro Felicity de um jeito que ela se alinha nos braços, e meio desageitado saio do carro. Pego a chave com a minha mão mais folgada e abro a porta, subo as escadas da casa dela e procuro em meio aquele monte de portas que ha no corredor do andar de cima a porta de seu quarto. A deixo na cama e desço pra pegar suas malas.

Pego as malas e subo novamente até seu quarto. Olhonpra Felicity, ela está toda embolada na cama, como se estivesse com frio. Pego uma coberta em um dos armarios e a cubro. Saio do quarto e desço as escadas chegando até o carro.

– Demorou! O que estaca fazendo? - pergunta Tommy sorrindo.

– Carregando aquela gorda até o quarto dela. - minto. Felicity é tão leve que poderia a carregar por horas.

– Ãhã! To sabendo! - dessa vez quem fala é a Laurel, com o mesmo sorriso de Tommy.

Dou de ombros ignorando a infantilidade dos dois. Eles param na frente da minha casa. Eu falo um "Tchau casal!" antes de sair do carro.

[...]

P.O.V. FELICITY

Eu acordo com a luz do sol em meu rosto. Quando percebo que estou em minha cama dou um sorriso.

– Mas como eu vim parar aqui? A ultima coisa que lembro é de estar sentada no colo de Oliver no carro do Tommy... - resolvo ignorar o pensamento assim que percebo que estou falando sosinha. Agradeço mentalmente pela minha viz ter voltado ao normal!

Tomo café calmamente! Hoje é sabado!

– Vou aproveitar o final de semana pra relaxar.... - falo comigo mesma. Pena que essas coisas nunca acontecem comigo.

Nos ultimos 30 minutos da minha trite vida, Oliver apareceu aqui em casa alegando urgencia, me levou correndo pro meu quarto e me obrigou a fazer minhas malas. Tudo o que me disse era que se eu não o acompanhace eu iria morer. Depois me levou até seu carro e praticanente lançou minhas malas no porta- malas.

– Pode me falar oque está acontecendo?! - pergunto meio nervosa.

– É o Josh! Ele fugio da prisão e mandou dois caras pra nos matar. Ele já foi capiturado, mas a identidade dos dois ainda não foi descoberta! - ele fala e meu corpo inteiro gela.

– Então Tommy pediu pra você me pegar, e sairmos da cidade o quanto antes... - falo.

– Não, foi Laurel. E ela pediu pra eu te avisar tudo isso pra depois você se esconder, mas como sei que você não sabe nada de auto defesa e muito menos de como fugir de maníacos assassinos, resolvi que eu iria te proteger e te salvar deles.

– Por que está fazendo isso? - Pergunto incomodada com algo dentro de mim.

– Não sei... - ele fala como se quisesse dizer mais, mas se proibisse.

– O que foi, grande Oliver Queen? Se preocupando? - falo e ignoro a expressão em seu rosti, como se dissesse "Sim".