Journey of Love escrita por Who


Capítulo 14
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Mais um capitulo pra vocês!
Esse vai ser nosso antepenultimo capitulo! :(
Bom, espero que gostem do capitulo!
Bjks e até as notas finais!



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– Fel! Seu celular ta tocando! - fala Oliver me acordando. Estamos no carro a caminho de Nova York. Tommy ligou de manhã avisando que os bandidos foram localizados e que estão sendo "caçados".

– Alô! - atendo meio desnorteada. Era Laurel e ela chorava descontroladamente. - O que foi?

– Fel! Eu estou com muito medo! - sussura me fazendo gelar.

– Medo do que? Você está bem? Aonde está o Tommy? - depois que eu falei o nome dele o choro só aumentou. Oliver me olha interrogativo.

– Não, eu to bem... Quer dizer... Mais ou menos. Eu estou a uma semana acordando com enjoos matinais, eu vomito a cada segundo e estou com mais fome do que um elefante bebê recém nascido! - ela fala e meu corpo congela. Será? - Fel... Eu to grávida! - murmura confirmando minhas suspeitas.

– O Tommy não sabe, não é? - falo baixo. Ela bufa e nega. - Você vai contar pra ele, não vai? - meu tom è de obrigação.

– É claro, só não sei como... - sua voz já está mais compreencivel.

– Jantar, só os dois. Algo que ele goste. Conte pra ele só na hora da sobrimesa, se for antes ele vai ficar meio assustado. Lembre-se: quando o assunto é bebês os homens tendem a ficar calados e/ou assustados como baratas, então não se preocupe se ele não falar bada por alguns minutos! - ela escuta tudo em silêncio. Me agradece e desliga.

– Jantar? Bebês? Assustados como baratas? - ou um ladrão assaltou um chá-de-bebê ou Laurel está gravida. - ele zomba rindo.

– O ladrão é que não foi! - dou um sorriso

– Laurel está gravida? - seu tom é de surpresa. Balanço a cabeça positivamente.

– Nossa! Tommy vai ficar muito feliz! O sonho dele é montar uma familia, apesar de sua fama de pegador... - eu o olho pasma!

– O sonho dele é formar uma familia? Ai que fofo! - exclamo e Oliver me olha com uma sombrancelha erguida. - Será que eu ligo pra ela? Não, vou deixar que ela descubra sosinha! Vai ser bem romântico!

E foi assim que passamos duas horas discutindo o que seria mais romântico.

[...]

P.O.V. OLIVER

– Um capuchino e um pão na chapa! - falo pra moça do posto, que ficava dando encima de mim.

– O mesmo. - fala Felicity tentando ignora-la. Desde a nossa discução sobre românce no carro ela não fala mais do que duas silabas.

– Felicity! - ele me olha. - O que foi? Você está tão quieta... - minha voz é baixa.

– Nada. - seu tom é sem emoção.

– Fel! - falo com a voz firme. - Ou você me fala qual é o problema, ou eu farei greve de você sabe o que, e você sabe que eu faço por mais difícil que seja.

– Tudo bem. - se rende.

– Ótimo!

– É que... - ela começa. - Não! Não vou falar! - bufo e me aproximo com a cadeira.

– O que foi? Pode falar... Eu juro que não vou rir. - seguro seu quecho para que ela me olhe nos olhos.

– Eu estou com inveja! - ela fala finalmente.

– Inveja de que?

– Inveja do Tommy e da Laurel! - eu a olho confuso. - Eles estão felizes e apaixonados, tem uma história de romance linda... Não que a nossa não seja, mas eu realmente me sinto triste por saber que eles vão construir uma familia enquanto nós fugimos de ladrões... Nossa história começou por causa de um maldito ladrão. Tudo o que sentiamos no começo era atração física, oque acabou resultando em uma amizade colorida. Só então descobrimos que sentiamos mais... E eu nem sei o que eu sinto direito. - não vou mentir, me senti mau pelo que a Felicity falou. Será que ela acha que eu nunca poderia ser quem ela merece?

– Sabe o que eu acho? - ela balança a caneça negando. - Acho que nossa história é perfeita! Dois agentes que sentiram uma grande atração física, decidiram ser amigos coloridos mais algo mudou no meio do caminho e eles descobriram que a grande atração que sentiam na verdade era algo muito maior. Algo chamado Amor! - dou uma pausa. - Mas se você disse "Eu te amo" pra mim por causa do momento, saiba que eu disse porque é por que eu realmente te amo. E no final, o que importa a história perfeita de amor? Eu estou feliz com a nossa. - termino de falar e a deixo sentada na mesa.

Ando até o banheiro e lavo o rosto. Não acredito que ela é capaz de dizer "eu te amo" pra mim sem saber se esse é realmente o seu sentimento.

Saio do banheiro e vou direto pro carro. Não vou mais comer, acho que perdi o apetite.

– Oliver! - ouço Felicity falar ao entrar no carro. A ignoro. - OLIVER! - grita. - Me escuta! Eu realmente sinto muito. Você me fez abrir os olhos e agora eu entendo: Nosa história não poderia ser mais perfeita! Mas não pode me cobrar que eu me obrigue a te amar! Não vai consiguir isso assim.

– Eu não quero te obrigar a me amar, Felicity! Eu estou bravo por você ter a capacidade de falar que me ama e depois falar que não sabe realmente o que sente!

– Desculpa! - fala baixo.

Depois dessa briga, ficamos quietos o resto da viajem inteira. Chegamos em Nova York mais ou menos meia-noite. A deixei em sua casa e fui direro pra minha. Assim que cheguei no meu quarto, me joguei na cama. Não pensei em mais nada e dormi.

[...]

– Vocês o que? - pergunta Tommy rindo.

– Eu e Felicity meio que nos apaixonamos durante a viajem e agora estamos brigados por que ela não acha que o que sinto por ela não é o suficiente! - repito pela quinta vez.

– Droga! Vou ter que dar 50 reais pro Dig! - murmura.

– Por que você teria que fazer isso? - pergunto desconfiado e ele me olha como se perguntasse a si mesmo se tinha falado auto.

– No ano passado eu e ele meio que... Apostamos se vocês se apaixonariam ou não... Acho que eu perdi. - zomba.

– Não acredito que fizeram isso! Minha vida amorosa não diz respeito a vocês! - só me faltava essa.

– Relaxa! E ai? O que vai fazer? - muda de assunto.

– Eu não vou fazer nada, Tommy! Ela que tem que desculpar! Eu já disse o que sinto pra ela, mas ela disse que não sabe o que ela sente. Isso nem é o que me magoa! Ela falou que me ama... Mas depois desmentiu! - ele me olha penalizado.

– Tudo bem! - ele para um pouco. - Preste atenção no que eu vou te falar! É algo importante e talvez você não aprove. - o olho meio receoso.

– Okay!

– Você sabe que nós dois sempre fomos muito bons em atrair mulheres e muito ruins em manda-las emboara. - balanço a cabeça positivamente. - Cíumes! Você vai deixa-la com cíumes e faze-la perceber o que ela sente. Com a Laurel funcionou muito bem! - ele termina sorridente.

– Como você pretende fazer isso?

– Uma pessoa, meu amigo... Helena!

– Você pirou? A Helena é uma psicopata!

– Não, não é! Ela é perfeita! - o sorriso maquiavelico que ele expelia não me confortava. Mas talvez não seja uma má ideia.

[...]

P.O.V. FELICITY

Eu estou muito triste pelo que aconteceu. Oliver tem que entender que eu sou uma pessoa confusa e que se ele me ama ele vai esperar por mim até eu descobrir o que eu realmente sinto.

– Ta tudo bem? - pergunta Laurel entrando na minha sala.

– Sabe como é... Eu e Oliver nos apaixonamos durante a viajem, só que ontem eu falei que meus sentimentos estavam confusos, ele surtou e eu não o vejo desde então. - ela me olha meio atônita.

– Você e o Olie se apaixonaram? - fala baixo. - Legal! Nyssa me deve 50 reais! - a olho confusa. - Eu apostei com ela que nessa viajem vocês iam se apaixonar! - fala naturalmente.

– Obrigada por ficar apostando na minha vida! Isso me deixa muito feliz.

– Fel! Vou ser bem direta. Você pode confiar em mim! - seu tom é serio. - Eu te conheço e sei que você não está "confusa" então me responde: O que você realmente sente pelo Oliver?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
De que lado vocês estão? O do Oliver ou o da Felicity?
Me digam o que pensam!
Comentem, favoritem, recomendem! Lembrem-se que a chance esta acabando!
Bjks



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