A Princesa e o Mendigo escrita por Soluço a lenda


Capítulo 18
Acete-os.


Notas iniciais do capítulo

Iai escritores e leitores, mais um capitulo dessa história e eu sinto muito em informar que essa história está na reta final. Então, não percam nenhum capitulo. Boa leitura!



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ALGUNS DIAS DEPOIS...

Soluço e Jack estavam entrando na casa nova que Valka havia comprado, ela ficava relativamente perto do beco onde moravam e Astrid e Elsa já ficaram sabendo do endereço, eles entraram e olharam a casa, que era grande, só um pouco humilde.

Valka- E então? O que acharam?

Soluço- Comparado ao beco, isso aqui é um palácio.

Jack- Pois é.

Em seguida, viram o Banguela também olhando a casa.

Valka- Vou mostrar o quarto de vocês e o seu também Banguela.

Soluço- Vê se não mima muito ele, se não ele se acostuma.

Valka Os levou até seus quartos, quando chegaram em um quarto, Valka abriu a porta e mostrou um quarto com uma cama, uma cômoda, um armário e uma pequena escrivaninha.

Valka- Esse é seu quarto Soluço.

Soluço- Caramba!

Jack- Puxa, e onde tá o meu?

Valka- Vem comigo Jack.

Valka levou Jack até seu quarto, e Soluço resolveu ficar no seu, ele se sentou na beira de sua cama e começou a pensar no que havia acontecido nesses últimos dias.

NARRAÇÃO DO SOLUÇO

A vida é engraçada e muda repentinamente, alguns dias atrás eu era órfão e agora, eu tenho uma mãe, antes eu vivia em um beco e agora, tenho meu próprio quarto, antes eu não tinha uma perna e agora, eu tenho.

Tudo isso aconteceu por um motivo, na verdade, eu não teria nada se eu não tivesse trombado com uma certa loirinha a meses atrás. Quem diria que ela faria tenta diferença na minha vida.

Eu tava perdido nos meus pensamentos, quando minha mãe entrou no quarto.

Valka- Posso entrar filho?

Soluço- Claro, eu tava pensando em como as coisas mudam.

Valka- É, a vida é engraçada, antes eu era uma empregada trabalhando para um maníaco tentando esconder meu filho, agora, eu sou a chefe mais nova da Scorp com 2 filhos e tentando completar as pesquisas de seu pai direito agora.

Soluço- É, eu devo isso a Astrid.

Valka- Vocês são bem próximos.

Soluço- Somos muito mais do que próximos, na verdade, eu tenho muito que agradecer a ela.

Valka- Agradece-la pelo que?

Soluço- Por ela ter aparecido na minha vida.

ENQUANTO ISSO...

NARRAÇÃO DA ASTRID

Eu estava conversando sobre a Elsa sobre os meninos, quando minha mãe entra em casa, ela vê a gente conversando e já começa a dar coice.

Mãe- Deixa eu adivinhar, estão falando dos seu namorados de rua, não é?

Eu já tava ficando cada vez mais cansada da minha mãe implicar com eles.

Astrid- Eles agora tem uma mãe e uma casa se você não sabe.

Mãe- Uma vez moleque de rua, sempre moleque de rua.

Astrid- Por que você implica tanto? A gente gosta deles e eles gostam de nós.

Mãe- Eu só quero o melhor pra vocês, esse garotos não são boa companhia pra vocês, isso nunca daria certo.

Nesse momento, meu pai entra na sala, parece que ele tinha escutado parte da conversa.

Pai- O que está acontecendo aqui?

Eu já tava ficando brava, não conseguia mais aguentar minha mãe, parecia que ela nunca ia aceitar eles e parecia que ela nunca ia nos perdoar se ficássemos com eles, pelo menos, meu pai entendia nossa situação.

Astrid- Ela tava implicando de novo com eles pai.

Mãe- Eu não impliquei, apenas falei a verdade, o que você pode esperar de um moleque que passou a vida inteira no lixão. Ele não é uma boa companhia pra você, nenhum dos dois é.

Astrid- Eu já cansei dessa conversa, eu vou nessa.

Eu sai de casa com raiva, e ao mesmo tempo triste, eu não aguentava mais, por que minha mãe não aceita eles? Por que ela não se enxerga?

Eu senti meus olhos se enchendo de água e resolvi procurar a única pessoa que podia me consolar em uma hora dessas.

Eu andei até a nova casa do Soluço e bati na porta, a mãe dele Valka me atendeu.

Valka- Oi Astrid, entra.

Astrid- Obrigada.

Eu entrei e olhei a casa nova deles, era uma casa linda, o Soluço se deu bem, além de não ser mais órfão, ganhou um lugar incrível para morar.

Valka- O Soluço está no seu quarto, pode ir até lá se quiser, eu te mostro onde é.

Astrid- Claro, eu agradeço.

Eu acompanhei a Valka até o quarto do Soluço, ela bateu na porta dele.

Valka- Soluço, tem uma visita pra você.

Ele abriu a porta e sorriu ao me ver e eu também sorri.

Soluço- Oi Astrid.

Valka- Eu vou deixar vocês dois a sós.

Ela sai do quarto deixando eu e o Soluço a sós, o que era bom, mas não melhorou muito meu animo.

Soluço- Pode ficar a vontade, sente-se.

Eu sentei em uma beira da sua cama e ele se sentou ao meu lado e percebeu que eu estava meio triste.

Soluço- Aconteceu alguma coisa?

Astrid- Não, é que...eu tô cansada disso, minha mãe não te aceita, fica implicando com vocês, eu não aguento mais, eu quero ficar com você, mas também quero o apoio da minha mãe, eu não sei mais o que fazer.

Eu acabei deixando uma lagrima rolar em meus olhos e senti seus braços se entrelaçarem na minha cintura, eu apoiei minha cabeça no seu peito e ele começou a acariciar meus cabelos, ele me fez se sentir segura, sempre que eu precisava, ele estava lá, eu permiti que mais algumas lagrimas caíssem e ele continuava me abraçando, o que era muito bom, depois de um tempo, minhas lagrimas pararam de cair, mas eu não me afastei dele.

Soluço- Tá melhor?

Astrid- Sim, obrigada.

Soluço- Sei como se sente, eu já fui rejeitado muitas vezes e é duro, mas se sua mãe não me aceita, a azar é dela, e eu também quero que saiba de uma coisa.

Astrid- O que?

Soluço- Você foi a melhor coisa que já aconteceu comigo.

Eu sorriu o e o beijo e ele me corresponde, eu só queria ficar com ele, tendo o apoio de todo mundo, por que minha mãe não se enxerga?

ENQUANTO ISSO...

A mãe de Astrid estava no sofá, Elsa tinha subido pro quarto e seu pai tinha ido conversar com ela, em seguida, seu pai desse com raiva, também cansado daquela situação.

Pai- Você não se enxerga mesmo, não é?!

Mãe- Que foi, eu em?

Pai- Por que você não para com isso? Por que não aceita de vez esse meninos?

Mãe- Pode para por ai, eu só tô pensando no bem de nossas filhas, aqueles garotos são pobres, o que podem dar as nossas filhas?

Pai- Muito mais do que você está dando a elas! Eles se importam com elas, eles se amam!

Mãe- O que te faz pensar que esses garotos, que esse Soluço é uma boa companhia pra nossa filha.

Pai- Será que eu vou precisar te lembrar de que ele salvou a vida de nossa filha?

Mãe- Claro, nossa filha foi sequestrada e ele resolveu fazer justiça com as próprias mãos, que belo exemplo.

Pai- Eu não estou falando disso.

Mãe- Então do que?

Pai- Lembra de quando ele foi atropelado? Nossa filha é que teria sido atropelada se ele não tivesse entrado na frente, ele se sacrificou por ela e eu não preciso de mais nada pra saber que o quanto esse garoto se importa com nossa filha!

Nesse momento, o pai saiu da sala e a mãe ficou pensando sobre isso.

Ela refletiu sobre isso, sobre o Soluço, sobre suas filhas sobre o que ele já fez por ela e após longas horas pensando, ela finalmente caiu na real.

Mãe- O que foi que eu fiz?


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Notas finais do capítulo

Muitos de vocês já deram uma olhada na mais nova história que lancei e os que não viram, bora ver
http://fanfiction.com.br/historia/630868/Soluco_Um_lutador/

Eu disse que ia pegar nela depois que eu terminasse pelo menos uma história, mas eu já vou falar desde já que vai ser uma história longa, então fiquem atentos e talvez vocês notem algumas semelhanças com outras histórias, se notarem, saibam que é apenas uma coincidência. Até a proxima.



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