Leva-me escrita por Manu Vecce


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos!



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Paro uma rua antes do motel e coloco a câmera para gravar. Não quero correr o risco de ser descoberta. Faço um pequeno furinho na bolsa, onde encaixo a lente da câmera. Quando estou chegando ao local marcado, avisto de longe o professor encostado em um poste, com um semblante sério. Porém, assim que ele me vê, deixa escapar um sorriso de lado, como se tudo estivesse saindo como ele havia planejado. O imagino sendo preso e assim o seu sorriso se transformando em um rosnado de raiva. Com certeza tudo isso vai valer a pena.

Paro, um pouco nervosa, a bicicleta perto dele. O sorriso do professor se desfaz por um momento. Ele me olha da cabeça aos pés. Cruza os braços em cima do peito.

— Podia ter se vestido melhor, não acha? — não o respondo, apenas fico o olhando séria. — Bem. Isso não fará diferença quando estiver nua. — Ele sorri e continua a falar. — Contou para alguém ou me obedeceu como uma boa garota? Você sabe que coisas ruins acontecerão com você e com o seu irmãozinho caso alguém fique sabendo desse nosso “encontro”.

— Não contei a ninguém. — o respondo, com uma voz seca.

Ele sorriu ainda mais.

— Boa garota. Agora deixe essa bicicleta naquele beco ali — ele aponta o dedo para o local. — e venha comigo.

Desço da bicicleta, ando com a mesma até o beco e a deixo encostada ao muro com uma corrente em suas rodas. Ajeito a bolsa no meu ombro, deixando a câmera apontada para frente e ando até o Carlos. O professor pega no meu braço e me puxa para dentro do prédio de cor alaranjada. No lado de fora, tem uma placa que muda de cor, de segundo em segundo, com o nome do motel. Na parte de dentro, tem alguns quadros pendurados nas paredes, dois sofás e algumas plantas dentro de vasos de barro. O lugar é bem decorado, para ser mais exata. Sempre imaginei que motéis fossem um lugar feio, mal cuidado e com mau cheiro, mas me enganei.

Carlos cochicha algo no ouvido de um homem velho, de cabelos ralos, de barba grande e branca, que parece já ter perdido todos os dentes da boca, ou pelo menos a maioria. Esse mesmo homem me olha, sorri e entrega uma chave ao professor. Acho que é a chave de algum quarto. O professor vem até mim e coloca sua mão na minha lombar. Andamos até uma porta vermelha e, assim que passamos por ela, entramos em um corredor mal iluminado, com várias portas fechadas.

O velho nos deixa a sós dentro de um quarto, qual está escuro e abafado, pois a janela está fechada e uma cortina longa azul escura está tampando-a. Carlos tranca a porta e deixa a chave em cima de uma mesinha. Ele liga o ventilador pendurado na parede e tira seu casaco preto.

Carlos tem cabelos negros, mas com vários fios brancos. Ao contrário do que você imagina, ele é gordo. Seus dentes são amarelos, seu nariz gordo, seus lábios são finos e vermelhos. Os pelos de seus braços e pernas são grandes e grossos. Ele tem várias rugas nos cantos de seus olhos. Com certeza ele não é um homem bonito.

Olho o quarto todo procurando um lugar perfeito para deixar a bolsa e, depois de encarar a cama por um tempo, percebo que o melhor local é a estante que está de frente. Aproveito a distração do professor, que está tirando a calça, para colocar a bolsa no local citado. Dou uma batidinha nela, para ligar o gravador. O professor me olha.

— Por que ainda não tirou as roupas? — sorri malicioso. — Por acaso quer que eu tire-as para você? — ele chega mais perto de mim. — Qual o problema?

E aí o meu teatro que faz parte do meu plano começa.

— Não sei por que quer que eu tire as roupas... — o respondi.

— Não se faça de sonsa! — sua voz está firme e ameaçadora. — Você sabe o que eu quero — faço cara de desentendida e ele revira os olhos. — Já que insiste com isso, vou dizer em bom tom o que eu quero. Quero você nua, deitada na cama, para que assim eu possa te foder. Entendeu agora, vadia? Ou você acha que eu fiz aquela ameaça à toa?

Dou um passo para trás, fingindo surpresa.

— Eu não... Eu não quero fazer sexo com você! — grito. Ele me pega pelo braço com força e me puxa para mais perto de si.

—Mas vai! — rosna. — Você vai fazer tudo o que eu mandar, caso contrário, você não sai daqui com vida. E o seu irmão? Ah, ele não irá demorar a encontrá-la do outro lado.

Tento soltar o meu braço, mas ele está me segurando com força. Começo a gritar, porém ele logo me cala com a sua mão. Tento mordê-lo, mas ele é mais rápido que eu e me joga na cama. Começo a me debater, com ele por cima de mim, mas não consigo me soltar. Tudo o que acontece em seguida eu já havia imaginado.

***

Quando Carlos sai de cima de mim, não me levanto de imediato, porque não tenho forças. Meu corpo está inteiramente dolorido e acho que não preciso falar da dor irritante na minha parte genital. Como ele me segurou com força, para não escapar, meus braços têm agora marcas roxas e vermelhas. Nunca imaginei que a minha primeira vez fosse ser romântica, mas também nunca imaginei que seria tão horrível. Entretanto, sendo um estupro, tudo saiu “bem”.

— Gostou, Vitória? – ele pergunta, com a voz firme e maldosa. Não o respondo.

Ele sorri contente se vestindo. Ah, coitado, nem imagina que em breve estará atrás das grades se depender de mim. Enxugo as lágrimas, verdadeiras, com as costas da minha mão. Termino de colocar meu tênis e fico de pé, já com a roupa no corpo. O professor vem até mim.

— Acho que não preciso dizer isso novamente, mas é sempre bom relembrar coisas necessárias – diz olhando nos meus olhos. — Se dizer alguma coisa a alguém sobre o que aconteceu hoje, entre nós, eu acabo com todas as pessoas que você ama. Principalmente seu irmãozinho. O.k?

Engulo seco.

— O.k. — respondo.

Ele abre a porta do quarto e eu pego a minha bolsa, tentando não demonstrar qualquer vestígio de felicidade.

***

Logo depois de sair do motel, caminho com a bicicleta ao meu lado até a delegacia. Por causa da dor não consigo pedalar. Durante o trajeto tento não lembrar do que aconteceu minutos antes. Tento também ignorar a dor, que não me permite andar rápido. Não olhei a gravação, porque estou com nojo. Tanto nojo que, toda vez que a imagem do ocorrido vem em minha mente sinto ânsia de vômito.

Duas coisas estão me preocupando: a reação do meu irmão e dos meus pais. Orgulhosos os meus pais com certeza não vão ficar, disso tenho certeza. Eles nunca ficam orgulhosos de mim, não importa o que eu faça. Mas tenho medo de decepcionar o meu pai, porque ele e o meu irmão são os únicos que realmente se importam comigo. Eu sei que meu pai não é muito presente na minha vida, mas ele não quis me matar ainda bebê. Isso me faz acreditar que ele se importa comigo, nem que seja um pouco. Outro medo que tenho agora é de estar afastando ainda mais o meu irmão. Eu não quero isso. Ele é a minha ancora, nesse maldito mar tempestuoso que é a vida.

Quando chego à delegacia, deixo a minha bicicleta no bicicletário e entro no local com a bolsa grudada ao meu corpo. Caminho até uma bancada, onde um policial está. Ele dever ter, provavelmente, em torno de 36 a 39 anos.

— Preciso conversar com o delegado. — digo.

— Sobre o que, criança? — ele pergunta, me olhando de cima.

— Eu não sou uma criança.

— Para mim é.

Reviro os olhos.

— Fui estuprada. Quero abrir uma queixa contra o sujeito.

Ele me olha com os olhos semicerrados. Com certeza ele deve estar achando que sou igual a esses adolescentes encrenqueiros que ele encontra nas madrugadas, enquanto faz sua ronda. Levanto a minha blusa, mostrando a ele as marcas em meu corpo.

— Não estou mentindo, senhor.

— Quando aconteceu isso? Você tem quantos anos?

— Há menos de uma hora. Tenho dezessete. Quero falar com o delegado.

— Me acompanhe.

Ele entra em uma sala e eu o sego. Nessa sala está um homem, que imagino eu ser o delegado. O policial conta para o delegado toda a informação que eu havia lhe dado, o que não era muito.

— Sente-se — manda o delegado e assim faço. — Quero que você ligue para os seus pais e me conte tudo o que aconteceu.

— O.k.

Ele me deu um celular e eu liguei para o meu pai, que ficou desesperado do outro lado. Contei ao delegado tudo o que aconteceu, enquanto o escrivão ia digitalizando tudo. O delegado também fazia algumas perguntas, as quais eu respondia. Contei a ele que havia gravado tudo e ele me pediu a câmera. Eu o entreguei. Depois que eu contei tudo, ele me pediu para esperar na sala e saiu. Fiquei sozinha ali, tentando imaginar o que iria acontecer. Por alguns instantes, cheguei a acreditar que meus pais ficariam sim, orgulhosos de mim, mas assim que meu pai chegou, gritando comigo, minhas esperanças de ser uma boa garota evaporou.

— Calma, senhor! Sua filha não fez nada…

— Fez sim! Ela com certeza estava se metendo com pessoas erradas! — ele anda de um lado para o outro.

Eu não falo nada, só sinto aquela vontade de morrer invadir a minha cabeça novamente. Tudo isso é culpa minha! Eu não devia ter planejado nada! Eu deveria ter contado para alguém, mas, sendo sincera, eu também estava com medo, por causa das ameaças que aquele filho da puta havia feito. Eu não suportaria ver meu irmão machucado. Eu amo tanto aquele menino. Mas agora eu ferrei tudo de uma vez! Meus pais não acreditam em mim e é provável que o delegado também não acredite.

Além de me sentir suja, imunda, estou me sentindo a pior pessoa do mundo. Eu deveria morrer logo. Sair desse lugar e enfiar uma faca no meu crânio e sangrar até eu não sentir mais nada, nem a dor. Eu não pertenço a lugar algum, isto é fato.

Minh mãe chega quinze minutos depois, me martirizando somente com os olhos. Dela eu já esperava isso, mas do meu pai não. Eu pensei, realmente, que ele iria me perguntar o que tinha acontecido e depois me apoiar. Eu estava enganada. Muito enganada. Se a reação dele foi assim, estourada, imagino a do meu irmão. Ele com certeza vai parar de falar comigo. Minha mãe senta na cadeira ao meu lado, de frente para o delegado.

— O que aconteceu? — ela pergunta.

O delegado passa a mão em seu cabelo ralo e suspira pesadamente antes de respondê-la.

— Sua filha me contou que estava sendo assediada pelo professor de Geografia dela.

— Isso é verdade, Vitória? — ela pergunta, me olhando.

— Sim — respondo, com a voz fraca.

— Certo. Continue, delegado — ela volta a olhá-lo.

— Ela me contou que estava sendo ameaçada por ele e, que, contra a vontade dela, ele a abusou. Ela também me entregou um vídeo.

Ela me olha e olha para o meu pai também.

— Podemos ver?

— Poder, podem, mas querem mesmo assistir a filha de vocês sendo estuprada? — o delegado responde.

Meu pai balança a cabeça, deixando claro que não quer assistir. Minha mãe, como sempre curiosa, diz:

— Eu quero.

O delegado liga o notebook a sua frente.

— Tudo bem. Vou deixar a senhora assistir — ele olha para mim e para o meu pai. — Vocês dois podem esperar no corredor?

Me levanto e saio da sala. Sento no chão, olhando as minhas pernas. Não tenho coragem para conversar com o meu pai, e muito menos para encará-lo. Eu estou com vergonha e com certeza ele também. Que pai iria querer uma filha como eu? Nenhum. Eu o decepcionei, como sempre fiz. Eu sou uma praga que deveria estar morta há muito tempo.

***

Depois de assistir o vídeo, minha mãe e o meu pai assinam um papel, fazendo a queixa. Uma cópia do vídeo ficou com a polícia e a câmera do meu irmão me é devolvida, com as imagens intacta. Volto para casa no carro do meu pai, com ele, óbvio. Minha mãe não me que por perto e imagino que meu pai também não.

— Não comente nada com o seu irmão sobre isso. Ele não precisa saber.

— Não pretendia contar, na verdade — respondo, olhando a rua pela janela do carro.

Durante o resto dos quinze minutos, não conversamos nada. Ele não pergunto se eu estou bem, ou se sinto alguma dor, o que eu realmente estou sentindo. O delegado disse que como ele tem o vídeo, eu não precisava fazer um exame, para ver se tem vestígios de sêmen. Quando chegamos em casa encontramos Otávio sentado no sofá, comendo pizza e bebendo refrigerante.

Ele me olha e depois olha para nossos pais, com certeza pensando que eu estou encrencada, mas ele nem imagina o tamanho da encrenca em que me meti.

— Mãe? Pai? O que a Vitória aprontou dessa vez?

Meu pai olha para minha mãe.

— Roubou um carro. — responde.

Otávio ri.

— Sério? Eu não acredito! — diz me olhando.

— Mas pode acreditar, maninho. Sua irmã encheu a cara naquela boate onde só tem traficante, e com ajuda de umas prostitutas, roubou um carro — falo, provocando a ira dos meus pais.

— Cala essa sua maldita boca, Vitória! — minha mãe grita. — Eu estou cansada de você. Cansada de ter você na minha vida! Cansada de ter que te olhar todo dia! Você é uma porcaria de filha! Você só nos causa problemas! Não traz nada de bom pra essa casa! Por que não sobe logo pro seu quarto e se tranca lá pro resto da sua vida?! — seus olhos estão vidrados, por finalmente falar tudo o que quer.

Meu irmão fica espantado, sem saber o que dizer. Meu pai fica parado, olhando para ela, totalmente surpreso. Eu não sinto raiva dela, pelo contrário, sinto raiva de mim mesma. Ela está certa.

— Mãe… — Otávio começa a falar, mas a nossa mãe o interrompe.

— Calado, Otávio! Não se meta — ela me olha. — Não vai dizer nada? Vai ficar aí me olhando, como se… — eu a interrompo, sem gritar.

— Eu sempre soube que você não gostava de mim e, sim, eu sempre soube disso tudo.

Subo as escadas para o meu quarto e tranco a porta. Minha cabeça começa a doer. Doer muito. Eu estou com raiva, muita raiva. Ela nunca precisou dizer aquilo tudo para eu saber que sou imprestável. Sempre soube que minha vinda para essa família fora indesejada. Sempre soube disso tudo! Eu só consigo pensar em uma coisa: acabar com tudo. Acabar com o sofrimento de todos, principalmente com o meu. Eu vou estar fazendo um bem para todos. Essa é a verdade.

Pego um caderno e uma caneta. Não posso partir sem deixar um bilhete para a única pessoa que me ama.

Oi, maninho.

Eu quero que você entenda duas coisas: isso não é culpa sua. Nunca foi, O.k? Ninguém tem culpa, na verdade. Eu já nasci assim, problemática e insignificante. Não culpe a nossa mãe ou o nosso pai. Eles te amam, do jeito deles, mas amam, e é isso o que importa.

Segunda coisa: você sempre foi a pessoa que mais amei no pequeno tempo de vida que tive. Você sempre foi o meu pequeno e brilhante protetor, que me dava forças sempre que sorria. Você sempre foi tudo para mim e com certeza é tudo para os nossos pais também. Eu te amo, Otávio, nunca se esqueça disso. Eu quero que você siga sua vida e que realize todos os seus sonhos. Quer se forma em quê? Olha, eu tenho uma certeza absoluta de que seria um ótimo escritor. Pense nisso!

Ah, quero te dar umas dicas: 1) nunca, nunca, nunca pense que você não é capaz de algo. Você é capaz de fazer o que quiser, apenas corra atrás. 2) sempre faça exercícios físicos, é uma ótima coisa. Vai te manter bem por muitos anos. 3) durma bastante também. 4) só case se você tiver a certeza de que aquela mulher foi feita para você. 5) só tenha filhos se realmente desejar. 6) viaje o mundo todo antes de se casar, vai ser ótimo, tenho certeza. Vá para a Alemanha, Paris, França, Rússia, EUA, Espanha, África, etc. Vá para todos os países! 7) a vida é feita de boas oportunidades, então as agarre assim que vê-las. 8) seja bom com as outras pessoas. 9) seja honesto. 10) seja feliz.

Bem, maninho, eu tenho que ir agora. Fique bem, o.k? Eu te amo muito, muito, muito, muito, muito mesmo! Ah, diga a Luísa que ela foi uma grande amiga e que a adoro muito!

Beijos,
Vitória.

***

Fico trancada em meu quarto durante algumas horas. Meu irmão bate na porta algumas vezes, pedindo para conversar comigo, mas eu não o respondo. Não quero conversar e muito menos magoar ele. Quando dá dez horas, pego a bolsa de remédios que tenho em meu quarto e vou até a cozinha. A essa hora todos estão dormindo, menos o Otávio, que deve estar lendo algum livro.

Pego uma garrafinha de água e ando até a piscina. Sento na beirada e observo as estrelas, que estão ainda mais brilhantes hoje. Fico pensando, por alguns minutos, em como tudo é passageiro e sem sentido. Viver serve para quê? Criar laços, sentir amor, alegria, tristeza, angustia. Tudo isso serve pra quê? Se eu vou acabar dentro de um caixão e ser devorada por alguns bichinhos nojentos, para que tudo isso? Talvez se eu tivesse essas respostas, eu não estaria aqui fora, preste a acabar com a minha vida.

Abro a bolsa de remédios e tiro alguns frascos. Engulo mais de 48 comprimidos e respiro fundo, deixando-me cair na água.

Que Deus, ou anjos, ou o demônio, ou o que for, me leve.

Fecho os olhos, sentindo meu corpo afundar com leveza. A primeira coisa que penso é no sorriso do meu irmão, quando lhe dei todos os livros dos Jogos Mortais. Seu sorriso era o mais lindo que eu já havia visto. Lembro também da primeira vez que peguei Otávio no colo, ele era tão pequenininho e tão fofo! Sorri embaixo d’água. Otávio fez parte de todos os meus momentos felizes, e até acho que todos os meus momentos felizes foram ao lado dele.

Abro os olhos, quero vê-lo novamente. Mas eu não tenho forças para nadar e nem para me mexer. Meu oxigênio se esgotou. Eu estou morrendo. Fecho os olhos, esperando, conformada, o fim da minha vida. Mas eu sinto algo tocar em meus braços, não sei o que é, mas sinto. Abro os olhos com o restinho de forças que tenho e vejo o meu irmão, me puxando para cima.

Tudo fica escuro.

Não sei quanto tempo depois, mas tudo fica claro novamente e, de novo, vejo aquele sorriso lindo nos lábios do meu irmão.


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Notas finais do capítulo

Este era o último capítulo e espero que vocês tenham gostado da pequena história!
Até algum dia.
Beijinhos da Manu
♥ ♥ ♥



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