Art Rebel, a arte do amor. escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 9
Capitulo 9




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Anteriormente em Art Rebel, a arte do amor…
–Eu simplesmente sei das coisas Violetta.

DIEGO
Violetta e León não podem mais mentir para mim. Sei muito bem que eles têm algo, só não querem contar, mas vou tirar todas as provas que preciso para provar esse amor.
–Meus caros amigos, eu sei muito bem que vocês ficaram na chuva porque se amam. Parem de mentir para vocês mesmos e se assumam.
Violetta suspira e encara León. Ele devolve o suspiro e olha para mim.
–Diego… - Pede ele - Fique de olho na Francesca e avise o Gregório quando ela acordar.
–Certo, mas vão lá fora e se entendam.
Eles saem de mãos dadas, e quando Violetta encosta a porta no batente, Francesca acorda.
–Meu amor! - Vou até ela.
–Di… Diego? - Assinto. - O que aconteceu?
–Basicamente, quando você descobriu que tinha um irmão, desmaiou de emoção.
–Meu irmão? Frederico ainda está vivo?
Toco o rosto de minha namorada, tentando acalmá-la. Ela relaxa o rosto no travesseiro, puxando-me para mais perto. Beijo a clavícula dela, e ela ri, me abraçando. Ela quer que eu a distraia, e eu quero fazer isso, mas não posso matar a garota de emoção, quando ela já tem tantos problemas.
–O Gregório quer te ver…
Ela pisca, se levantando, mostrando-se pronta a falar com ele. Chamo meu pai e me despeço dela com um beijo inocente - o máximo que posso - na bochecha.
–Eu te amo gatinha. - Digo, baixinho.
FRANCESCA
Gregório entra no quarto acompanhado por Frederico, que se senta a uma distância segura e eu agradeço por isso.
–Tudo bem - diz Gregório - suponho, Francesca que você saiba quem é ele e de onde veio.
–Ele veio do mais imundo dos esgotos e nunca deveria ter saído de lá! - Disparo, grossa.
–Relaxe - ele estende as mãos em minha direção. - Ele quer ajudar.
–Com o quê? No quê este rato pode ser útil?
–Com a recuperação do papai. - Frederico fala pela primeira vez, me deixando chocada.
VIOLETTA
Eu e León estamos tentando nos entender mais do que nunca agora. Eu estou toda saltitante pelos corredores do caminho até meu quarto.
–Pode me contar qual é a sua? - Diz ele, estendendo seu braço para que eu passe por baixo dele, como um passo de uma valsa complexa.
–Você. É tudo o que eu sempre quis na vida desde os dez anos.
–Então porque nunca me contou?
–Porque eu nunca pude. Eu queria contar antes de ir, mas aquela rotina cobrava muito de nós dois. E brigamos no último dia em que nos vimos.
–Eu não sei ainda o que sinto a seu respeito.
Após essa confissão, fico em silêncio e continua andando normalmente.
–O que foi? Esperava que só com um beijo eu já caísse de amores por você? Saiba que para mim, aquilo foi só um beijo e nada mais!
As palavras dele são duras, e me machucam. Quero correr dele, mas se eu fizer isso, estarei agindo como uma menininha a quem chamaram de “boba”. Aperto o passo, e entro em um corredor que não faz parte da rota, só para me esconder. Ando mais um pouco e trombo em Tomás.
–O que foi, precisa de alguma coisa?
–De uma passagem para o Alasca, pode me arrumar?
–Porque você quer ir até lá?
–Não é para mim, é para uma pessoa.
–Você é uma pessoa.
Rio, e ele abre um largo sorriso branco.
–Sabia que ia conseguir te fazer rir… O que o León te fez, me conta.
–Como me conhece tanto?
–Eu simplesmente estou onde você está.


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