Art Rebel, a arte do amor. escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 10
Capitulo 10




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Anteriormente em Art Rebel, a arte do amor…
–Eu simplesmente estou onde você está.

Ele me envolve com carinho, me levando para uma das escadas de incêndio, onde ninguém vai nos ouvir.
–Fale em detalhes.
–Nós ficamos hoje mais cedo, e eu tive uma fantasia boba, eu achei que ele gostava de mim, mas ele é só um galinha…
–Violetta, tem pessoas que são muito melhores do que ele aos montes por aí. Basta procurar.
–Falar de si mesmo na terceira pessoa é muito chato. - Alerto-o.
Ele me gira em seus braços, o que me faz rir.Ele beija o alto de meus cabelos ternamente. Eu devia querer me soltar dele, sair de perto e chorar em paz, mas não consigo.
–Me… Deixe… Em paz! - Exaspero, após juntar coragem.
Seus carinhos se tornam mais violentos. Ele aperta meus braços e beija forte na boca, chega a doer. Quero me libertar, mas não tenho coragem. Me debato, tentando levantar meu pé e chutá-lo, mas ele prende-me as pernas, travando e me derruba os degraus. As quinas machucam as minhas costas.
–Ai! - Grito alto.
–O que você vai fazer? Chamar o León? Você mesma disse que ele não gosta de você.
Ele coloca as mãos nos botões de minha calça. Não quero que ele respire perto de mim.
–Me solte! - Tento empurrá-lo, mas ele é forte, e aperta mais forte meus cotovelos.
A porta corta-fogo é pesada, mas tem uma trava simples. Se eu conseguir empurrá-la, conseguirei sair daqui. Como numa dança violenta, puxo-o para mim com toda a minha força. Com um movimento curto, atinjo a trava, destrancando a porta. Escorrego para fora, mas ele continua me beijando.
Tento ir para o meu quarto, mas ele não cede e me segura mais forte. Vou morrer, de falta de ar, de ódio ou ele vai tirar um revólver do bolso e atirar em mim. Atinjo o joelho dele com a ponta do salto agulha. Ele se dobra, esfregando o joelho, mas me mantém presa com a outra mão. Com a mão livre, espeto as unhas com força em seu pulso, e ele me solta, berrando e chorando. Corro para o meu quarto, trancando a porta e a sacada.
Tomo um banho demorado, como se a água pudesse queimar os hematomas que Tomás deixou em mim. Depois do banho, me enrolo numa toalha e ligo o celular enquanto escolho uma roupa. Visto um short com uma camiseta vermelha e me jogo na cama para chegar os torpedos.
Miga, um problema, meu pai está com câncer. Não mata, mas o único que pode ajudar é o Frederico, meu irmão. O ser humano não tem onde ficar, então o Gregório ofereceu o teatro, mas aí teria que ser no setor feminino, não tem mais quarto no setor masculino. Posso dormir no seu quarto e ele fica no meu?
–Francesca

É claro que vou ajudar minha amiga. Na velocidade da luz, respondo:
Sem problemas. Já vou ajeitando as coisas aqui. Melhoras para o seu pai.
–Violetta

Em menos de um segundo, minha amiga bate na porta. Quando atendo ela diz:
–Festa do pijama!


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