Art Rebel, a arte do amor. escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

Só para saber: alguém acompanhou a maratona que eu fiz ontem?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/611842/chapter/12

Anteriormente em Art Rebel, a arte do amor…
Abraço a cintura dela de um jeito fofo. Francesca é uma garota madura, que merece mesmo fazer amor com um cara que a ama como Diego ama Francesca.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que alguém bate na porta.
–Deixa que eu vou. - Me prontifico.
Abro a porta, e quem está lá é o irmão de Francesca. Espero que ele diga alguma coisa, e ele logo solta:
–Violetta?
–Sim, Frederico. Você não mudou nada.
–Já você, acho que mudou bastante.
–Posso falar com a minha irmã?
Dou licença para ele, e fecho a porta. Não quero saber dos dramas familiares entre meu ex-colega de banda e minha melhor amiga. Vou até o auditório magno, onde há alguns atores reunidos, entre eles León e Diego.
–Chegou a estrela! - Diz Diego beijando a minha mão. - Pessoal, a Violetta vai interpretar a protagonista, Christine. Falta alguém para fazer o Raul e o Fantasma.
León levanta a mão instintivamente, dizendo “Raul” e Diego se habilita a fazer o Fantasma. Ludmila, uma violista entrega-nos um roteiro de uma cena em que nós três estamos presentes.
–Amanhã nós ensaiamos, - diz Diego. - Agora precisamos de músicas-temas para nós. Alguma ideia?
Camila vem até nós saltitante com três folhas, mas só entrega uma para cada um. A minha é uma música bem fofa, que combina comigo e com Christine. Diego e León assentem ao ler o que têm. Agradeço e me despeço, dizendo que vou ao meu quarto ensaiar.
Antes de sair, um garoto do corpo de dança masculino, me pede para avisar Francesca que os bailarinos vão se reunir em vinte minutos para montar algumas coreografias. Assinto, e continuo andando. Chego no quarto, bato na porta e digo:
–Fran… Terminou? De se vestir. - Completo baixo quando alguém passa ao meu lado.
–Ah, sim. Ele inclusive já foi. - Ela acrescenta quando eu entro.
–O Marco pediu para avisar que você tem uma reunião.
–Ah, sim, obrigada. Tchau!
Pego a folha com a minha letra e noto que ela tem cifra de piano. Ligo meu teclado e começo:
Ahora sabes que
Yo no entiendo lo que pasa
Sin embargo se
Nunca hay tiempo, para nada
Pienso que no me doy cuenta
Y le doy mil y una vueltas
Mis dudas, me casaron
Ya no esperare
Y vuelvo a despertar
En mi mundo
Siendo lo que soy
Y no voy a parar
Ni un segundo
Mi destino es hoy
Y vuelvo a despertar
En mi mundo
Siendo lo que soy
Y no voy a parar
Ni un segundo
Mi destino es hoy
Nada puede pasar
Voy a soltar, todo lo que siento
Todo, todo
Nada puede pasar
Voy a soltar, todo lo que tengo
Nada me detendra
Ahora ya no se
Lo que siento, va cambiando
Y si el miedo que
Abro puertas, voy girando
Pienso que no me doy cuenta
Y le doy mil y una vueltas
Mis dudas, me casaron
Ya no esperare
Y vuelvo a despertar
En mi mundo
Siendo lo que soy
Y no voy a parar
Ni un segundo
Mi destino es hoy
Y vuelvo a despertar
En mi mundo
Siendo lo que soy
Y no voy a parar
Ni un segundo
Mi destino es hoy
Y vuelvo a despertar
En mi mundo
Siendo lo que soy
Y no voy a parar (no quiero parar)
Ni un segundo (no voy a parar)
Mi destino es hoy (no, no, no)
Y vuelvo a despertar (no voy a parar)
En mi mundo (no quiero parar)
Siendo lo que soy (no, no, no quiero parar)
Y no voy a parar (no, no, no quiero parar)
Ni un segundo (no voy a parar)
Mi destino es hoy (no!)
Nada puede pasar
Voy a soltar, todo lo que siento
Todo, todo
Nada puede pasar
Voy a soltar, todo lo que tengo
Nada me detendrá
Ensaio duas vezes e guardo as coisas. Mais uma batida na porta, e eu grito:
–Entra! Está aberto!
–Oi - León coloca a cabeça para dentro de meu quarto. -Posso entrar? Eu queria ensaiar aqui.
–Ah, pode vir.
Ele me ajuda a religar o teclado. Para ajudá-lo, toco enquanto ele canta lindamente.
Entre dos mundos
Hoy me està latiendo el corazón uh uh
Uno es segúro adrenalina
El otro sin control. Uh uh
Es como tener dos vidas aún más
Uno me da el agua,
Y el otro el aire
Yo quiero mezclar
Porqué no juntar
Mis dos pasiónes en un solo lugar
Óyelo en mi voz
Entre dos mundos voy
Óyelo en mi voz
Entre dos mundos voy
Everybody
Me late el corazon cuando oygo el ruido del motor
Y mi guitarra llena el alma con esta canciòn
Es como tener dos vidas aún más
Uno me da el agua
Y el otro el aire
Yo quiero mezclar
Porqué no juntar
Mis dos pasiónes en un solo lugar
Es como tener dos vidas aún más
Uno es mi fuerza
Y el otro mi arte
Yo quiero mezclar
Porqué no juntar
Mis dos pasiónes en un solo lugar
Óyelo en mí voz
Entre dos mundos voy
Óyelo en mí voz
Entre dos mundos voy
Entre mis dos pasiones
Un solo corazón
Tomando decisiones
Me quedo con las dos
Provocan emociones
No me faltan razones
Lo quiero todo
No estoy loco
¡Canten todos!
Everybody
Óyelo en mí voz
Entre dos mundos voy
Óyelo en mí voz
Entre dos mundos voy
Oh! Oh! oh! oh! oh! oh! oh! oh
Oh! Oh! oh! oh! oh! oh! oh! oh
Oh! Oh! oh! oh! oh! oh! oh! oh
Entre dos mundos voy
Esos dos mundos voy
–Muito bom. - Digo, sendo honesta.
Para ele, um elogio não é o bastante. Ele se aproxima de mim e me beija abruptamente, mas com doçura. Que ódio desse garoto lindo, pegador, galinha, maldito, lindo… Ok, exagerei na parte do pegador e galinha, porque assumidamente, ele nunca ficou com ninguém além de mim depois do beijo na chuva. Ele despedaçou o meu coração, mas ele falou algo que era verdade. Aquele dia foi apenas UMA ficada, UM beijo. Com hoje são DOIS. Talvez isso mude alguma coisa.
–Violetta… Não sei o que está pensando, mas isso não muda nada.
Aquilo me choca, me afasto num rompante, quase caindo do banco duplo em que estamos sentados.
–Eu sei que sou irresistível - ele ri, mas eu continuo sem me mover - não posso viver sem você.
–”Não pode”? Então porque me disse aquelas coisas? Vê se decide! Quando você souber, volta a falar comigo. Sai daqui!
–Criança! - Ele grita, mas fecha a porta e sai.
–Infantil! - Grito em resposta, mas só há silêncio.
FRANCESCA
Depois que Violetta me deixou sozinha com Frederico, eu me virei de costas para ele, olhando a janela.
–Sério Fran… Me perdoa. - Pede ele.
–Não me chame assim! E pelo que você pede perdão exatamente? Por me bater quando mamãe não podia ver? Por me deixar toda cheia de hematomas durante semanas? Por ter me estuprado quando eu tinha 12 anos? - Falo essa última parte mais baixo, com medo de que alguém ouça.
–Algo me diz que seu namorado não sabe que você não é mais virgem…
–É claro que não! Mas quem conta para o namorado “Escuta meu amor, quando eu tinha 12 anos de idade, o tarado do meu irmão me estuprou. Mas nós vamos ficar bem, não é? Passado é passado.”
–Ok, ok, mas honestidade é essencial para uma boa relação, certo?
–Você também não é boa pessoa para falar sobre honestidade comigo, não é maninho?
Nesse último comentário, ele vira a mão no meu rosto. Eu grito alto, e na mesma hora, Diego abre a porta e pula em cima de Frederico, socando-o.
–Tira ela daqui! - Ele grita para alguém que não posso ver.
De repente, León está comigo, caminhando para um corredor. Ele me puxa, mas delicamente, até me fazer sentar no chão, Violetta chega com um saco de gelo, e o encosta em minha bochecha vermelha. Eu me afasto com o choque de temperatura, mas a mão de León mantém meu rosto no lugar.
–Eu sei que você não quer, - diz minha amiga - mas não pode dançar na peça com um vermelho gigante no rosto.
–O pior ainda está por vir. - Sussurro,e tenho razão, porque ainda não tive aquela conversa com Diego.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!