For The Love Of A Daughter escrita por Dreamer


Capítulo 11
He's Back


Notas iniciais do capítulo

EU NEM DEMOREI TANTO ASSIM, QUE MILAGRE!
Muito obrigada a todos vocês, meus chuchus (eu sei, é um apelido estranho '-'). YO LOS AMO ♥



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 Uma semana depois

—Nayara, tente de novo. – falei enquanto corrigia a postura de outra dupla. – Tom, você tem escondido a voz dela, a ideia é uma harmonia, não primeira e segunda voz.

—Desculpe, mas bem que eu poderia fazer dupla com alguém um pouquinho mais... Avançado. – o garoto reclamou, olhando torto para a menina loira ao seu lado.

—Primeiro: tenha mais respeito por sua dupla, Tom. – o repreendi. – Nayara está no mesmo nível que você, se não melhor. Segundo: Beto foi irredutível na questão de vocês dois fazerem um dueto no espetáculo.

—Mas... Eu só não acho que ela esteja pronta para o papel principal, Violetta. Existo que existam pessoas mais qualificadas nesse estúdio do que ela. – ele disse, arrebitando o nariz e fazendo Nayara corar.

—Você esqueceu que suas atitudes são grande parte da nossa avaliação? – perguntei, o encarando. – O papel é seu porque, em conteúdo, é o melhor para representá-lo, mas se continuar assim creio que Luca poderá o substituir.

—Você está me chantageando? – acusou e eu neguei.

—Estou lhe apresentando fatos. Ninguém vai longe sendo assim, Tom. Você tem grande talento, mas precisa trabalhar nas suas atitudes. Nay, do começo, por favor. – finalizei me encaminhando para o teclado e tocando as primeiras notas de “Te Creo”. Quase quatro anos depois de sua primeira apresentação, o musical dos Manequins voltaria aos teatros, dessa vez com a nova turma, liderada por mim e Beto. Tom, como dito antes, era o principal indicado por suas notas exemplares em todas as matérias, mas suas atitudes colocavam o papel em risco. Tomás era um personagem dócil, carinhoso e humilde, o completo contrário de seu intérprete, por enquanto. E Nayara, a menina-manequim, era um dos maiores talentos que eu havia ensinado e conhecido em todos os meus anos no Studio. A questão é que a timidez e o medo a fazia cantar baixo ou travar nos ensaios, mas nada que não pudéssemos trabalhar, pois quando estávamos eu e ela, Nayara mostrava-se completamente diferente. Ela precisava de confiança.

Continuamos ensaiando com eles e os outros alunos, cada um já com sua parte definida. Luca, o segundo mais indicado para o papel principal, era o melhor amigo de Nayara, o fazendo ser o único manequim homem ideal. Óbvio que, em qualquer emergência, ele interpretaria Tomás. Luca também era um grande talento.

—Ok turma, estão liberados. Cinco minutos para se trocar e ir para a aula de dança! – disse quando faltavam poucos minutos para meu horário com eles terminar.

—Vilu? Nós podemos conversar? – ouvi Nayara disser baixinho.

—Claro Nay, diga.

—Eu não sei – ela respirou fundo, apertando o papel em sua mão com força. – Eu não sei se estou pronta pra tal papel. A menina-manequim é algo muito além da minha capacidade.

—Acho que discordamos nisso, Nay – nós já tínhamos intimidade, pelas aulas extras que ela exigia ter. – Acho que você é perfeita para fazer a manequim, em todos os aspectos.

—Você acha? – ela pediu surpresa. Sorri e assenti.

—Com certeza! Você é, literalmente, a versão humana da menina-manequim. E a sua voz? Simplesmente incrível!

—Nisso eu concordo. – uma voz conhecida disse da porta. Nós duas olhamos naquela direção e me assustei quando vi Leon parado ali, sorrindo e revelando suas covinhas.

—Achei que fosse demorar mais pra voltar! – falei o abraçando.

—Não conseguiria ficar muito tempo longe de você e da minha pequenina. – ele disse dando de ombros e sorrindo para Nayara. – Vilu tem razão, ouvi você cantar antes e posso dizer que você é perfeita para a menina-manequim.

—Muito obrigada – ela corou, dando um sorriso tímido.

—Nay... Perdão, eu não quis interromper. – ouvimos Luca dizer.

—Não, eu já tenho que ir mesmo. Aula de dança – Nay falou pegando seus papéis. – Até mais Vilu, e muito obrigada. Aos dois – ela disse dando um sorriso doce e logo saindo da sala na companhia de Luca.

—Ela me lembra de alguém – Leon comentou, me abraçando assim que ficamos sozinhos.

—Me vejo muito nela – admiti, aproveitando a nossa proximidade para matar a saudade intensa que eu estava dele.

—E Lena?

—Com os avós. Quer passar lá para pegá-la? – perguntei me afastando e arrumando a bagunça que sempre se criava durante a troca de aulas.

—Só depois. Queria ficar aqui, se você não se importar. – ele disse me ajudando a arrumar os papéis em minha mesa.

—Você toca teclado muito melhor que eu, pode me ajudar nisso. – sorri, vendo a turma chegar. Dirigi minha atenção a eles, esperando todos tomarem seus lugares. – Bom turma, hoje termos uma visita, mas nada que nos desvie do objetivo: O espetáculo!

^*^

Leon fez uma concha com sua mão, a levando para os cabelos ensaboados de Lena e deixando que a água levasse o xampu pelos cabelos já compridos da filha.

—Está tudo bem aí? – perguntei sorrindo com a cena e estendendo uma toalha para enrolar Elena. Ele a ajudou a ficar de pé, mas antes que a tirasse da banheira, Lena passou a mãozinha por todo o rosto de Leon. Ele sorriu a tirando da banheira e a enrolando.

—Terminamos o banho, mamãe! – ele disse nos fazendo rir. O guiei até o quarto de Lena, onde coloquei a fralda e a roupa nela, mas deixei que Leon penteasse seus cabelos. Ele parecia tão apaixonado quando fazia isso que não pude resistir. Tirei uma foto para guardar para sempre.

Eu poderia me acostumar a isso.


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Notas finais do capítulo

Momento Lena e Leon, quem aguenta tanta fofura?
Desculpem pelo capítulo curtinho, eu juro que vou compensar!
Beijos!