For The Love Of A Daughter escrita por Dreamer


Capítulo 10
The Love Of A Father


Notas iniciais do capítulo

HEY HEY HEY BRASIL!
Gente, quem disse que não pode roubar o computador do pai pra escrever? Porque foi isso que eu fiz.
Alguém me bate por sequer pensar em excluir essa fanfic?



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POV. Leon

*Twitter*

BRUniverser: Que momento Leonetta foi esse? EU SOU CARDÍACA!

Amytv27: ALGUÉM ME BATE POR NÃO TER VISTO ESSAS FOTOS ANTES?

Fawkes: Quero mais fotos desse casal lindo viu @Leon_Vargas @ViluCastillo

Leon_Vargas: @Fawkes @ViluCastillo ainda não temos muitas, mas assim que tivermos eu te mando ;)

Fawkes: O @Leon_Vargas me respondeu...NO CÉU TEM PÃO GALERO

*Twitter Off*

Ri da resposta da menina. Quando descobri esse lado mais... Louquinho das minhas fãs, devo admitir que me assustei, porque elas são doidinhas. Mas com certeza, tenho um dos melhores fandoms do mundo! Elas sempre estavam ali por mim, não importa a situação, e me apoiariam em tudo.

Inclusive em Elena.

Sim, eu queria assumir Elena como minha filha. Perdi nove meses da vida dela, não quero perder mais nenhum. Sei que colocar ela nesse mundo muito cedo provavelmente vai ser prejudicial, mas não quero ter que ir visitá-la escondido, manter ela afastada da minha vida por causa da minha profissão. Não vou deixar que a música me afaste das duas mulheres da minha vida.

Sim, duas, pois eu reconquistaria Violetta.

Madri me trouxe muitas coisas boas, com certeza. Gravei meu primeiro álbum por vir para essa cidade, conheci Melissa aqui também e meus avós moravam aqui, mas meu coração estava em Buenos Aires.

O que fazer?

Pego meu violão e minhas folhas de partitura que tinha deixado jogadas em um canto da mesa antes de viajar. Meu apartamento em Madri fica bem no centro da cidade, nada mais que dois quarto, cozinha, sala e banheiro. Tenho tudo o que preciso no máximo a cinco minutos de casa, o estúdio mesmo fica a dez. Deixo o quarto, me arrumando na sala e deixando que a confusão em minha mente se transforme em música. Letra, ok.

A melodia sempre foi a parte mais complicada. Normalmente, inspiração para letra vinha da menina de olhos castanhos que agora me fazia mais falta que nunca. Dessa vez, veio da pequena criaturinha de olhos verdes que deixei para trás.

I thought I would be so ready

To be the man, the rock, the steady

When she finally told me it was time

We had prayed anticipated

Making all the preparations

For the day our little girl arrived

I guess I knew that I would cry, but when I looked into her eyes

My whole world was changed in that moment

To feel love this way never knowing

It don’t matter anymore, she is all that I live for

Didn’t know that I was missing until I knew

The love of a father.*

^*^

POV. Violetta

Murmurei algumas palavras, tentando as encaixar com a melodia que criava. A saudade se transformava em música, e depois de quase um ano, eu compunha novamente. Ouvindo Elena acordar no quarto ao lado, me levantei e a peguei no colo. Ela logo se aconchegou em mim, dormindo novamente.

Ultimamente, ela estava mais grudada em mim, dormindo só se garantisse que eu estava no mesmo quarto que ela, acordando e chorando se não me visse, se acalmando em meu colo e nada mais. Saudades, talvez. Ela também parecia procurar mais pessoas, olhando ao redor sempre que possível, procurando.

Procurando Leon.

Elena sentia falta dele, com certeza.

O telefone tocou me arrancando dos meus pensamentos. Atendi mantendo Lena apoiada em mim.

—Alô?

—Vilu! Eu descobri! Descobri o segredo de Ludmi!- a voz animada de Fe soou na outra linha. –Precisamos conversar, nós três!

—Venham aqui, posso improvisar uma janta – convidei, já fazendo um cardápio na mente.

—O que acha Ludmi? – o ouvi pedir – Chegamos em meia hora, Vilu!

—Estarei esperando! – disse desligando o telefone e me dirigindo para o quarto de Elena, a fim de pegar o canguru para mantê-la perto de mim enquanto eu fazia a janta. Decidi fazer a coisa mais fácil do mundo: Massa.

Mas, Violetta, você tinha a Olga. Por que aprender a cozinhar?

Porque eu sempre sonhei em montar uma família, principalmente depois de conhecer Leon, e queria eu mesma cozinhar para meu marido e filhos. Por isso estava sempre metida na cozinha e tentando fazer as coisas por mim mesma, para que quando morasse sozinha estivesse tudo pronto e eu pudesse “sobreviver”.

Já estava tudo pronto quando decidi me arrumar. Faltavam menos de 15 minutos para que eles chegarem e arrumei Elena antes, dando banho nela e a vestindo, deixando-a parecida com uma princesa.

Eu sou mesmo uma mãe babona.

Fiquei com cinco minutos para mim mesma. Jeans, uma camiseta larga e coque, pronto. A casa é minha, afinal. Ouvi batidas na porta, peguei Lena e fui em direção a porta para abri-la. Quando o fiz, um Fe muito feliz me abraçou. Fui para o lado, liberando a entrada dele e lançando um olhar de pergunta para Ludmi, que apenas riu.

—Vamos pra cozinha – disse fechando a porta e os encaminhando para o espaço, onde eles sentaram na bancada e Elena logo foi para o colo de Federico, que ficou olhando bobo dela para Ludmi e de Ludmi para ela. – Ok, o que está acontecendo aqui?

—Nós vamos ser pais, Vilu – Ludmi disse com um sorriso enorme aparecendo no rosto.

—Parabéns! – exclamei animada, colocando a mesa. – Mamãe Ludmila – brinquei com ela, dando uma piscadela pra Fe antes de começarmos a rir.

—Antes eu ficaria brava com você, Vilu, mas agora parece tão... Certo. – a loira falou me ajudando a arrumar a mesa.

—Sei como se sente, maninha. – falei pegando as panelas e as colocando também. – Quando você segurar o bebê pela primeira vez vai ficar melhor. Eu juro.

 -Dá pra acreditar? Vamos ser pais, Ludmi. – Fe repetiu a frase de Ludmi. Ela revirou os olhos e riu, olhando para mim.

—Ele fica repetindo isso desde que eu contei.

—Não parece real nos primeiros dias, mas depois você se acostuma. – dei uma piscadinha, ouvindo a campainha tocar novamente. Franzi o cenho, pois não estava esperando ninguém além de Fe e Ludmi. Dirigi-me a porta e me surpreendi quando ela se abriu.

—Pai?

—Vilu, precisamos conversar... – ele disse sério, e eu percebi que Angie estava parada bem atrás dele.

—Espero que gostem de massa – disse dando passagem para eles. Elena deu um grito animado ao ver o avô. É óbvio que sentia falta dele também, pois antes nos víamos todos os dias. Ela pediu colo e ele logo a pegou, sussurrando em seu ouvido.

—Teremos mais gente pra jantar, espero que não se importem – falei para Fe e Ludmi enquanto pegava mais dois pratos e conjunto de talheres para meu pai e Angie.

—Não, sem problemas. Assim já contamos para eles também... – Ludmi disse dando um abraço em Angie. – Quanto tempo!

—Você que não aparece mais no Studio – ela disse brincando e abraçando Fe também. – E Leon?

—Foi viajar. – eu disse, pegando Elena do colo de meu pai – Ele tinha alguns trabalhos para fazer.

—Bom, acho que podemos conversar depois do jantar.

^*^

—Eu não acredito! – Ludmi disse uma ultima vez, me entregando Elena, que tinha apagado em seu colo.

—Eu sei – ri dela, vendo Fe a puxar para o carro. – Boa noite, papais!

—Boa noite!

Fechei a porta e desliguei a luz da varanda. Como Angie tinha me ajudado com a louça, passei direto pela cozinha e fui para o quarto de Lena, onde coloquei um pijama nela, liguei a babá eletrônica e a pus no berço. Dei um beijo em sua testa, fechei a porta do quarto e fui para o meu próprio. Tomei um banho rápido e me joguei na cama. Estava quase dormindo quando ouvi o telefone tocar. Puxei meu celular e ia desligar, não fosse o número que aparecia na tela.

—Não é muito tarde pra ficar me ligando desse jeito, Leon? – pedi, sabendo que meu riso seria audível.

Não faço idéia de que horas são ai, Vilu. Só queria falar um pouco contigo.— ele respondeu, rindo também.

—Nem é tão tarde – disse, vendo que o relógio marcava nove e meia da noite. – Recebi visitas hoje, por isso estou cansada.

Fe e Ludmi?— ele perguntou.

—Sim. E meu pai e Angie. Eu serei irmã mais velha! – lhe disse. Ouvi-o rindo do outro lado da linha. – Não ria! Era um dos meus maiores sonhos!

Não rio mais, então— Leon disse, mas continuou rindo. – Já estou com saudades.

Eu também. Você vem pra cá antes do aniversário da Lena?

Com certeza! Vou terminar os projetos que tenho aqui e já estarei de volta.  – ele me garantiu.

—Nos falamos até lá, então? – perguntei cheia de esperança.

Te ligo amanhã, pode ser?

—Estarei esperando! Boa noite Lê.

Boa noite, Vilu.

^*^

*Twitter*

ViluCastillo: @Leon_Vargas Podemos pintar colores a alma.

Leon_Vargas: @ViluCastillo Podemos volar sin tener alas

*Twitter Off*


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Notas finais do capítulo

* "Eu achei que estaria pronto
Para ser o homem, a rocha, a certeza
Quando ela me contou que era a hora
Nós tínhamos rezado antes
Feito todas as preparações
Para o dia que a nossa garotinha chegou
Eu deveria saber que ia chorar, mas quando olhei em seus olhos
Meu mundo todo mudou naquele momento
Por sentir esse amor desconhecido
Nada importa mais, ela é tudo pelo que eu vivo
Não sabia que estava perdendo até eu conhecer
O amor de um pai."
AMO ESSA MÚSICA!
Bjos



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