Meu Papai Mafioso - Season 3 On escrita por Serafine Cullen, Soll


Capítulo 4
Capítulo 03 —Brutti sogni.




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“O que você vê pequena, Avanzo. O que você vê? São os corpos por seu pai estraçalhados ou as figuras malignas voando pelo ar? Não você nada vê, seus cabelos continuam seus olhos a tapar. Você só sente o cheiro de vingança a flutuar no ar. Segue a voz angelical e descente, a voz da garota de vestido branco que corre para lá. Na pequena saleta ela está a lhe esperar. Corra criança maldita, ela está preparada para lhe salvar. Ela é uma ragazza de Porcellana que não se quebra com o ar.”.

O senhor Avanzo continua a avaliar a mulher que passa protetor solar na pele alva da criança, ela mantêm um sorriso aberto sobre a pele de porcelana e as bochechas se coram rapidamente devido à presença do sol primaveril. É estranho, o mafioso diz a si mesmo, estranho uma garota tão jovem ter tantos cuidados com uma criança como a sua e a calma peculiar de uma dona de casa comum. Edward tenta desviar os olhos das belas pernas de Isabella por diversas vezes em um esforço inútil.

— Vamos lá seus maiali. — Emmett os incitava a entrar na água. — Vão ficar como camarões se não se molharem, andem.

— Não leve Giulia para o meio do mar. — Edward gritou ao irmão que fazia a pequena criança mergulhar de maneira curiosa. Um bater de mãos e pés desordenados faria qualquer um acreditar que o mafioso em questão não saia nadar, o que era um erro tremendo afinal, Emmett era hábil em praticamente todos os esportes conhecidos.

•••
— Gostou da nova babá? — A conversa entre Emmett e Renesmee fluía lenta por sobre as ondas do mar.

— Ela é incrível. — A garotinha disse com os olhos brilhando. — Papa, deve confiar mais nela, ela é uma das melhores babás de toda a América do Norte.

— E você a maior mentirosa de todo o país, eu sou um dos melhores “babás” da América.
•••
— Diga-me, Senhorita Isabella o que a levou a aceitar o emprego, além da minha forma doce de propor o mesmo? — Edward sorriu de forma derradeira, rolando os olhos até os da mulher.

— A criança. — Disse elevando o queixo minimamente, mas em um gesto teve total significado para o homem, ela não o temia.

— Não pretende mergulhar? — Indagou calmamente, virando o corpo na direção de sua ouvinte. — O mar deve estar com uma temperatura agradável agora.

— Oh não. — Disse balançando as mãos desordenadamente. — Eu não... Não nada, nunca.

— Não sabe nadar? — Gargalhou divertidamente. — Não posso acreditar nisso, um dos requisitos primordiais para um emprego como o seu é saber nadar como um golfinho, ragazza estou com o coração quebrado.

— Sou uma babá, não uma salva vidas. — Retrucou a altura, antes de ser jogada sobre os ombros de Edward. — Senhor Edward, qual ultraje é este. Coloque-me no chão, agora!

— Querida, não obedeço a ordens que não sejam as minhas. — Disse sorridente, lançando um olhar ao irmão que o olhava aturdido. — Acredita que ela nunca mergulhou em toda a vida? 

— Oh não. Donna Bella. — Gritou por sobre as ondas. — De a ela uma entrada triunfal, Edward. 

As ondas encobriram o mafioso quando esse empurrou a bela babá para às águas.

— Oh papai não afogue a senhorita Isabella. — Emmett suplicou em tom infantil devido aos pedidos desesperados da pequena Avanzo.

— Tio Emm, não se rebaixe a tal papel, é ridículo vindo de um homem da sua idade. — A garota disse ultrajada. — Deveriam se envergonhar ela pode morrer.

— Senhorita Isabella fique grata deu seu primeiro mergulho de mar. — Edward disse em meio a uma condolência. 

— Um papel ridi...ridicu..ridiculo o seu senhor Edward. — Disse entre gaguejos, enquanto rumava para fora das águas juntamente com a criança que tomara suas dores.

E estavam ali os dois mafiosos deliberadamente intrigados, com a ligação surgida entre a criança e a mulher. Seria estranho se não fosse totalmente cômica o andar trôpego de Isabella ao deixar o mar.

— Edward seu desgraçado. — Antonello disse em um sorriso esplêndido. — Não perderá uma oportunidade se quer antes de tê-la em seus braços?

— Não seja ridículo, sabe que para mim ela é somente a babá.

— Ou a primeira mulher que derretera seu coração, meu caro. — Antonello disse se afundando sobre as águas quentes da praia Califórnia.

O mar assopra sobre os cabelos macios de Isabella, quando a mesma percebe uma movimentação estranha nas dunas de areia alguns metros adiante.

— Senhor Avanzo. — Chamou em um sussurro o homem que mantinha os olhos ocultos por trás de um óculos de sol.

— Sim, ragazza?
.
— Percebeu a movimentação naquelas dunas? — Observou de maneira perspicaz. — Temo em dizer-lhe, não são seus homens.

Edward encarou a figura postada a sua frente por segundos, antes de encarar as dunas, ela extava miseravelmente certa: Eles eram observados, mas por quem?

— Emmett, ligue os caros. — Deu a ordem ao homem que erguia castelos mal esculpidos na areia. — Nosso caro Aro teve a brilhante ideia de vir à praia hoje.

— sfortunato. — Praguejou o homem antes de chutar o castelo que voou em fagulhas até o chão. — deveríamos falar com ele, sinceramente. Esta perseguição me enoja.

— Não se preocupem queridos. — Disse a babá rapidamente. — Ele esta vindo para cá.

Edward se ergueu em um salto, antes de segurar a mão da babá e puxa-la rapidamente para onde a criança estava. Sem questionamentos, ele diria se ela resiste-se, o que não ocorreu. Tomando a criança aos braços o mafioso lançou uma ultima olhadela por sobre o ombro para encarar o irmão que continuava parado sobre os destroços do castelo. 

Fratello ande logo.

— Ligue os caros, Edward. — Lançou a mão para o alto com um sinal de silencio. — Nos encontraremos em casa, alguém tem que por limites nestas relações.
•••

O descortinar da noite caiu sobre a grandiosa casa branca, Emmett acompanhava o jogo dos Jaguars pela televisão com entusiasmo inteligível para o mafioso, o futebol para ele mais se assemelhava a uma pancadaria de rua. Alicee Isabella acabavam de colocar a pequena Renesmee na cama quando Edward tocou sobre a porta delicadamente.

— Alice, acho melhor arrumar-se rapidamente hoje recolheremos nossa doação generosa do mês.

— Desista Edward minha cabeça dói com uma potência insuportável. —Sussurrou enquanto era empurrada pela babá porta a fora assim como o mafioso.

— Ótimo. Tem vinte e nove dias para ficar doente e me deixara sozinho no dia mais importante do mês? Sabe como são aqueles cachaceiros, podem acabar com todo o dinheiro.

— Não seja tolo, eles jamais lhe deixariam furioso. É idiotice ou melhor sentença de morte meu caro!

— Me proponha uma solução. — Disse fitando-a com os olhos de gato. — Dê-me uma solução para este problema, agora!

— Leve Isabella, ela tem um belo rosto será uma ótima companhia. — Disse encarando a babá que se mantinha postada a seu lado no pequenino hall.

— Isabella, tem vinte minutos para estar deslumbrante. — Olhou-a de cima a baixo em um sorriso ponderador. — Se eu lhe mandar fugir, fugirá lembra-se?

— Gostaria que soubesse que é um desgraçado. — A babá retrucou com um sorriso no rosto. — E que se formos pegos em uma batida policial eu contribuirei para que apodreça na cadeia.

O mafioso sorriu em desafio e dando um pequenino passo a frente, elevou o rosto da babá afim de que esta lhe encara-se. 

— Querida, deveria saber primeiramente que se fossemos pegos em uma batida, eu seria um pobre miserável que tem como ultima coisa um vidro de gengibirra o que por sorte eu não vendo. — O rosto pequenino da mulher enrubescia a medida que o mafioso se aproximava. — E por fim, deveria saber que se houvessem policiais no lugar, eles estariam subjugados a mim. Querida não se engane, homens como eu fazem a lei deste lugar.

Uma mulher deslumbrante foi aquela que se sentou ao lado de Edward no carro de vidros fumê. Mantinha-se elevada com saltos agulha e um vestido preto que fazia um corte até o alto de suas belas coxas brancas deixando-as a mostra quando esta cruzava uma perna sobre a outra. O mafioso ignorou os sentidos que gritavam dentro de si quando mandou o motorista seguir, rumo a um bairro desconhecido a sua bela companhia que usava um perfume cítrico encantador.

— Um abono será acrescentado a seu salário, por este favor. — Disse olhando-a nos olhos pela primeira vez, Eram delineados por um lápis negros e os lábios tinham uma cor de sangue tentadora.

— Me pagara por me levar para sair? — Disse em um sorriso derradeiro. 

— Ragazza, você não é uma de minhas acompanhantes. — Rolou os olhos pela perna branca a mostra. — Mesmo que se comportando exatamente como uma esta noite.

— Senhor Edward. Não se engane quanto a isso, sou a encarregada dos tratamentos de sua filha. Não uma acompanhante para bebedeiras ou assassinatos furtivos.

O homem somente escorregou alguns centímetros no banco afim de que suas pernas estivessem completamente confortáveis, acendeu um charuto e colocando-o entre os lábios aspirou o ar antes de dizer por fim:

— Belas mulheres e musica senhorita, está é a combinação do meu sucesso. Não pense que eu não poderia tê-la em minha cama caso eu não deseja-se, mas seu belo corpo não passa de um atrativo para mim.
•••

•••A viela estendia-se metros à frente quando os mesmos desceram, Isabella teve a cintura mantida em um enlace de Edward que mantinha o braço preso sob a cintura torneada da mesma. Desceram três degraus antes de baterem uma porta de madeira velha que foi movida por caixilhos antes que olhos os encarrassem pelo que parecia um olho magico.

— Oh senhor Avanzo. — A voz feminina disse com delicadeza enquanto os caixilhos eram movidos novamente e a porta aberta.

A musica preenchia o ar do lugar e Isabella viu a densa fumaça de charutos e o som de vozes no lugar mais inesperado para uma festa da aristocracia, há quanto tempo estariam escondendo seus bens do banco? Indagou a si mesma, malditos. A mulher fitou a recepcionista que mais parecia ter sido tirada de um catalogo de biquínis, uma perfeição incrível rondava o rosto que tinha pouca quantidade de pó de arroz.

— Esperávamos o senhor esta noite, é bom ter dois de nossos melhores patrocinadores no mesmo lugar. — Disse enquanto o sorriso branco brotava dos lábios carnudos.

— Dois? — Disse levantando o rosto da mulher antes de beija-la levemente aos lábios. — Espero que ele não seja o seu favorito.
A mulher gargalhou antes de tomar o charuto das mãos de Giuseppe e traga-lo lentamente.

— Tenho meus favoritos e os Avanzo ocupam o lugar primordial da lista! — Sorriu para Isabella antes de dizer calmamente. — Vejo que tem uma bela acompanhante esta noite.

— Isabella minha ragazza de Porcellana. — Disse mordendo levemente o lóbulo da orelha esquerda da babá. — Diga-me Anita, ela não é perfeita?

— Muito mais estonteante que qualquer garota que eu já tenha visto. — Jogou os cabelos para trás, antes de indicar-lhes o caminho das mesas. — Sua mesa de sempre o espera senhor Avanzo.

— Obrigado querida. — Meneou enquanto partia rumo à mesa com a mulher mais estonteante de todo o baile. Ele sabia disso afinal todos os homens ali presentes se viraram a fim de encara-la. —Você, querida é uma Donna Bella realmente!

A musica tornava-se sempre uma animada modinha, e casais e saias rodopiavam no ar. Isabella mantinha sempre uma taça de champanhe próxima aos lábios vermelhos, evitava conversas... Mas estas seriam meramente impossíveis uma vez que Edward recebia léguas de “admiradores” em sua mesa.

— Adoro essa musica. — Disse com a voz rouca próxima demais do ouvido da funcionária, tentava abafar o som de forma que sua voz torna-se facilmente ouvida. 

— É uma doce melodia senhor Avanzo. — Concluiu olhando-o nos olhos.

Edward soergue-se de forma com que a cadeira contrabalança-se o forro vermelho da mesa, antes de estender a mão um sorriso terno brotou para a mulher postada em sua frente.

— Per favore? — Silabou de forma que seus lábios se tornaram somente instrumento do pedido silencioso, não havia como dizer não.
•••

— Queridos compatriotas somos o manuscrito da superação. — Um homem de olhos azeitona disse com os lábios próximos ao microfone do salão. — Somos bem-aventurados e burgueses, afinal a crise não chegou tão avassaladora em nossas portas han?

Uma chuva de gargalhadas rompeu pelo espaço, entretanto nossos acompanhantes silenciaram como se nada mais pudessem fazer.

— Hoje sou um homem, grato. — O anfitrião disse novamente. — Temos reunidos aqui dois de nossos maiores investidores, um nos traz a melhor bebida e o outro... Bem senhor Avanzo seremos gratos pela extasiante chegada da cocaína.

Isabella lançou um olhar de esguelha a Edward a fim de perceber que o mesmo não sabia do que se tratava, já ouvira falar sobre o pó branco antes. Viciante, extasiante, magnifico, letal!

— Queridos convidados, acho que deveríamos dar uma salva de palmas a nossos dois, por coincidência do destino Avanzo. — Disse erguendo a mão para uma mesa na lateral do bar onde Aro saudava a todos e por consequência o filho que soergueu a mão como se fossem velhos amigos. — E não nos esquecermos de nosso querido Edward que tem consigo uma das mais belas mulheres de nossa América do Norte.

A salva de palmas foi estrondosa, todos os homens e mulheres daquele local, idolatravam o mafioso de forma que alguns chegavam a acreditar que este era seu salvador.

— Não me disse que seu pai estaria aqui. — Sussurrou a babá, enquanto segurava-se no ombro do mafioso de forma a parecer que trocavam carinhos.

— Ele é como um lobo em volta de ovelhas ragazza. Fara de tudo para vender seu produto acho que eu faria o mesmo.

— E o que faremos agora? — incitou uma resposta do mafioso.

— Fingiremos que tudo esta bem. — Sorriu de forma terna antes de beijar-lhe a testa. — Ninguém precisa saber de meus problemas em família, isso acabaria com os negócios.

— Ninguém quer ver dois mafiosos com raiva certo? — Acariciou a bochecha do homem com a unha vermelha antes de voltar a seu lugar, fazia um ótimo papel, o homem disse a si mesmo.

— Uma batida! — O grito rompeu antes que Edward pudesse considerar uma resposta.

— Uma batida? — Isabella incitou olhando a todos que corriam desordenadamente. — Vamos senhor Avanzo, corra.

O mafioso encarou-a de forma tentadora antes de segurar-lhe pela mão e senta-la novamente na cadeira. Não se levantaria, a babá concluiu antes de entrar em pânico.

— Relaxe ragazza e termine de beber seu champanhe. — Disse solidário com uma mão no copo que fez um tilintar enquanto vários homens corriam desordenados pelo lugar. 

— Senhor Avanzo sinto informa-lo que podemos ser presos. — A babá disse calmamente. 

O homem a fitou e corajosamente esperou que ela baixa-se os olhos o que demorou um tempo relativamente longo, estava cansado da forma com a qual a mulher o desafiava ou contestava suas ações. Ás vezes o desejo de cala-la a qualquer custo o desnorteava. O mafioso levantou-se quando observou o corpo esquio do comandante de policia.

— Carlos, como é bom vê-lo! — Disse com um sorriso abrangente. — Não me disse que estragaria minha festa tão cedo.

— Edward, seu larapio. — O homem retrucou abraçando o mafioso postado a sua frente. — O comandante acredita que poderá livrar este país, levaremos uns ou outros, mas eles nada dirão.

— Não seriam tolos. Obrigada por desligar o som o barulho já se tornava ensurdecedor. — O mafioso disse tocando a mulher pelo braço. — Quero que conheça Isabella, minha nova contratada.

O assovio brotou dos lábios do oficial que tinha lindos olhos ocres e pele clara com papiro. Isabella não pode deixar de sorrir ao vê-lo, no entanto, tinha as mãos de Edward a seu entorno.

— Espero que me convide para apadrinhar tal relacionamento, acredito que o mesmo ocorrera, mais cedo do que imagino. 

Ambos gargalharam para despeito da babá. Que enrubescia rapidamente, se sentia um pequeno peixe no oceano. 

— Pegue seu pagamento com nosso anfitrião. — Edward sorriu novamente, a babá nunca o virá tão doce. — O deixarei no escritório assim que meus assuntos com o mesmo sejam resolvidos.

— Grande generosidade a sala caro patrão. — O homem disse pegando a garrafa de champanhe abandonada sobre a mesa. — Uma boa noite a você e a bela senhorita.
•••
O motor roncou por poucos segundos até que fosse desligado e religado. O belo par de pernas brancas se esticava sobre os paralelepípedos antes que o homem pudesse ao menos abrir a porta — adianto-lhes, porém que ele não faria isto—. Mantinha a mão esquerda em um charuto longo e a outra desafazia o nó da gravata com perspicácia. A babá, entretanto tomava as escadas da casa quando a mão branca a deteve rapidamente, os olhos queimavam diante dos seus.

— Donna Bella não pense que não agradeço por sua companhia esta noite.

—Foi um tanto quanto agradável, senhor Avanzo, mas se posso lhe pedir algo não deixe que seus olhos queimem ao fitarem os meus. O pior fracasso de um homem é uma mulher e fracassaria duas vezes, posso lhe dizer já que teu coração é partido ao meio e uma parte bate somente por que a criança que tens dorme em segurança no quarto no andar de cima.

— E a outra? — Indagou puxando-a para mais perto de si. — Acha que a outra parte bate por você ragazza?

A mulher sorriu como uma fera antes de responder. Os olhos infantis brincavam deixando o mafioso a margem da verdadeira resposta, ele não poderia sonda-la pois ela sabia que ele tentaria fazer aquilo.

— Não se deixe subjugar por algumas taças de champanhe, senhor ou por um belo vestido ou um corpo de mulher. — Tocou-lhe o peito com delicadeza. — Meus objetivos aqui nunca passarão de profissionais e cabe somente a você decidir por quem seu coração deve bater.

Xeque- Mate algo disse bem no fundo da mente mafiosa de Edward, ela era uma jogadora perfeita. Jogara com suas ideias por toda noite e por fim ganhara o jogo. Sentado ali sob a noite taciturna sentia o cheiro das flores do jardim e o aroma de seu charuto.

— Admita querido irmão, a vontade dela esta sucumbindo você. — A voz de Emmett surgiu nítida da cadeira de balanço da varanda, oculto como sempre acompanhara toda a discussão. 

— Ela é uma habilidosa jogadora, mas eu poderia tê-la em minha cama se eu deseja-se, acho que sabe disso melhor que qualquer um. Mas os atributos da senhoria em nada me atraem, deixe-a acreditar que ganha o jogo, pois minha ultima jogada será fatal. — Esticou o corpo sobre as escadas ao concluir seus pensamentos, antes de continuar seu discurso: — Estava me esperando chegar ou me vigiava querido?

— Por que não deixa de ser ridículo e me joga um desses charutos? — Declarou na escuridão da varanda, o maço de charutos foi jogado, mas nenhum baque se ouviu. — Não consegui dormir, sua filha esta afundada em típicos brutti sogni.

O homem soergue-se antes mesmo que o irmão declara-se algo, seguia pelas escadas como uma bala antes de parar na porta do quarto rosado que se mantinha entre aberta, ouvia duas vozes claras na escuridão pôs se a ouvir.

— Não tenha seus sonhos ruins, querida, sonhos são sempre sonhos, ou melhor, são respostas a você!

— Respostas? — A pequena voz infantil indagou calmamente. 

— Sim, sobre a vida se acredita em futuro pequena, reflita seus sonhos. Eles sempre terão algo a lhe dizer.

— E se forem assustadores? 

— Me conte estarei a seu lado para tentar resolve-los. — O silencio durou segundos antes que a voz declara-se por fim. — Agora durma querida, estarei com você.

Fim do capitulo 003 — Brutti sogni.




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Notas finais do capítulo

Músicas do cap: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HYF8cUlbs3I#!
http://www.youtube.com/watch?v=hg1HU-wHelk