Entre Abraços e Socos -Cobrina escrita por Team Simas


Capítulo 4
Provocações


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, noite, dia e desde já boa leitura.
Caps curtos pq já estavam escritos a um tempo e meio que eu escrevo nesse jeitinho, mas vou tentar escrever em até 900 palavras :3

E obrigado a os comentarios, e se gostarem do cap aqui não deixe de dizer :*



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Botava um saco de lixo pra fora, enquanto observava um pequeno teatro a céu a aberto, esse lugar e mesmo interessante, Thawick chegou do meu lado e pudi perceber que seu sorriso ia de canto a canto, o salafrário olhava pra garota que jogava o corpo no trepa-trepa da praça.

– Então Thawick, mal chego e já vejo atração gratís?

– Aqui e assim Cobreloa, o pessoal faz da rua o seu palco. - gargalhei discretamente, enquanto o mesmo saia do seu turno.

Voltei pro meus afazeres e amanhã eu ia começar a treinar, eu não sabia se tava mais ansioso pra fazer o que quero, ou por saber que já tinha minha diversão na qual eu iria importunar, digamos que seja os dois, sai de novo na porta pra ver o pessoal da tal Ribalta ir embora, aquele lugar e cheio de mulher bonita e tal.

– Oh réptil. -ouvi uma voz baixa.

Foi quando virei a cabeça pro lado e dei que cara com a pequena invocada.

– Karina? que diabos tá fazendo atrás da lata de lixo? -me agachei pra ficarmos na mesma altura.

– Vou precisar de um favor. -Karina cochichava e olhava constantemente pros lados.

– Saiba que esse favor vai sair caro marrentinha.

– Que seja, preciso me esconder ai no QG, perdi a porcaria da entrada da escola. -ri de sua cara, e confirmei com a cabeça de que ela poderia entrar.

Como belo bolinador que sou surrupiei sem que visse uma cartela de chicletes que pulava do bolso de sua mochila, aquela garota era muito distraída e ainda mais com aqueles dois fonos enfiados nas orelhas, era fácil roubar qualquer coisa.

– Serio que você pegou meus chicletes? - ela me olhou irada e eu enfiei de duas gomas de mascar de uma vez na boca. - Além de trombadinha e nojento.

– O trato era que você ia me dever essa lembra?. -usei minhas palavras contra as suas.

– E tinha que tá incluído nisso logo meus chicletes cara?

A olhei incrédulo, a garota brigava até por um misero pacote de doce, pra provocar ainda mais, peguei mais dois e mastiguei de uma vez.

– O Kalina, ops! Karina. -seus olhos me encararam irritados. - Acho melhor você ir lá pros fundos, se alguém te pega, adeus.

Relutante a garota mal humorada foi pro meu quarto pisando duro. E cara tinha uma garota, será que minha pele fica inteira se eu inventar umas ideias furadas sobre isso?

uma garota chegou, tinha porte de lutadora e era bombada, alguns poderiam dizer que era até bonita, mas pro meu tipo eu tava fora, ele pegou um suplemento qualquer e saiu me provocando com o seu andar, e claro que não deixei de dar uma olhada no material, e no mesmo tempo a outra lutadora sai dos fundos do quarto derrubando uns materiais, e se baixou pra pegar.

– Tá olhando o que cara? - ela levantou em um cenho.

– Até o momento olhava a parte a traseira daquela mulher e... - pausei a voz pensando se iria dizer mesmo aquilo. - e me distrai com a sua também.

Acho que eu era um Cobra morto, Karina me lançou um olhar mortal e pulou o balcão como uma ninja, não era pra ter medo de uma anã de jardim, mas com aquele pulo ele quase me fez ter um mini ataque cardíaco.

Quando percebi, a mesma estava sentada sobe meu corpo me dando tapas no meu braço, ao qual eu usava pra pra proteger meu rosto de seus golpes.

– Verme, sujo, tarado.

– Calma marrentinha, e crime olhar pra você agora?

– Sim, e a pena é eu sentar a porrada nessa sua cara de bozo. - não consegui segurar o riso.

Quando o peso de seu corpo ficou desconfortável, girei-a segurando pelos seus dois braços e prendi eles no chão, a fazendo se sacudir pra tentar fugir.

– Não esquece que você ta aqui de favor, se algo me acontecer, qualquer arranhão te entrego pro mestre.

Com aquelas palavras ela sossegou sua fúria e por fim a larguei lentamente. Depois de nossa guerra as horas se passaram e ela havia ido embora, enquanto eu continuei fazendo meus deveres. Só conseguia lembrar desses momentos de guerra.

Ela tinha uma marra como nunca vi, e seus olhos brilham como dois diamantes quando faz o que gosta, e diferente de todas as garotas que já conheci, mas o Cobra aqui não vai ceder a uma pirralha.


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