A Nova Seleção escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 27
O Primeiro


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Tudo bem com vocês? Peço mil perdões pela demora; confesso que me desanimei um pouquinho mas voltei pois não podia deixar vocês na mão. Além de ter outros projetos em andamento que logo logo eu vou mostrar á vocês ;)

Amei cada um dos comentários, obrigada pelo carinho! Em breve prometo respondê-los um á um!

Enfim, hoje a fanfic inicia a fase 2: A Elite. Pra quem não viu no perfil da história, a capa mudou :3 achei muito linda hehe. Essa etapa terá cerca de seis capítulos no máximo.
Bem, espero que gostem e boa leitura!



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Em 17/04/15 trinta e cinco selecionadas tiveram a chance de mostrarem seu potencial ao príncipe e ao reino de Greshtor, agora, a luta pela coroa/príncipe fica acirrada com apenas 29 garotas na competição.

Mortes. Ataques. Eliminações.

Em meio á ataques diários dos rebeldes e conflitos emocionais, apenas quinze garotas terão a chance de enfim mostrar para o que realmente vieram fazer e decidir se o que se passa em seus corações é verdadeiro.

Na nova etapa de A Nova Seleção, A Elite - de outra forma que a contada no livro, mostrará que nem tudo são flores e que não é fácil decidir entre o certo e o errado.

Você jogou fora dias, meses e lembranças. Nx zero

Anteriormente em A Nova Seleção...

Artigo 1

Agindo sob a proteção máxima de seus líderes, os rebeldes voltaram ao ataque nesta última quinta-feira. Desta vez, a Student Academy Boston (SAB) não foi poupada. Cerca de duzentos alunos e professores/funcionários ficaram feridos, entre eles, o irmão e pai de Audrey Lee Evans, uma das selecionadas. Ambos foram atingidos pelas balas perdidas enquanto visitavam o colégio para doações futuras - a assessoria; Alex Evans chegou a ser socorrido, porém, falecendo no local. Robert Evans era dono de uma rede de resorts espalhados pelo mundo. Agora, toda sua fortuna está nas mãos de sua viúva Charlote White e a filha Audrey, afinal, ela é a herdeira legítima dos bens, apesar da madrasta. Mesmo que perdesse toda e herança, Audrey estaria muito bem amparada. Filha de Ashley Lee, uma das jornalistas mais competentes do país e enteada de Logan Walker, o dono de uma das redes de tevê (Walker TV) mais famosa em Greshtor, ela não tem com o que se preocupar. Estamos destroçados com os acontecimentos que se seguem. Até quando viveremos neste mar de injustiças?

_Reportagem por Emily Monroe

(...)

Princesa Lara

– Não mexa ai, sua louca! - Gritei enquanto Rosie se aproximava da minha montanha de urso de pelúcia.

Aquela princesinha tinha o quê na cabeça? Ameba? Talvez glitter demais, como minha irmã.

– Por que não? - Indagou ela.

– Porque não. - resmunguei.

Minha vontade era de tirar aquela coroa prateada e perfeita da cabeça dela e jogar no lixo, e trocá-la por um fone de ouvido. Ou talvez chiclete! Sim, chiclete! Como um cabelo loiro e sedoso ficaria com um chiclete cor-de-rosa no meio?

– Lara? Lara! - Rosie me cutucou.

– O que você quer, estorvo? - Gritei, assustando-a.

Rosie se encolheu.

– Você está falando como a Cris.

– Não me iguale áquela louca de tiara - disse.

– Viu?

– Vi o que! - Gritei.

– Está falando como ela de novo.

Repensei minhas palavras e dei de ombros. Christy tinha um certo domínio sobre mim, eu sabia. Mas nunca dei importância. Se ela não ligava, eu também não estava nem ai. Era um jogo que nós duas podíamos jogar.

(...)

Katie

– Está tudo bem com você? - Angie perguntou.

– Sim. Por que a pergunta?

Dobrei mais alguns vestidos e os coloquei sobre a cama.

– Está aérea hoje...

– Estou?

Levei uma bandeja com seu chá até a varanda onde uma tela de pintura estava inacabada. Angela tinha um verdadeiro talento!

– Sim.

Dei de ombros e voltei ao trabalho.

– È um garoto? - Ouvi um risinho seu.

Levantei a sobrancelha e engoli em seco.

– Claro que não! Eu nunca... - passei a mão pelo meu coque, atordoada.

Desde que Kauê me ajudara a colocar as caixas naquele dia, eu me sentia estranhamente mal. Era como se eu estivesse fazendo algo errado. Amigos não ficam tão perto um do outro, não daquele jeito. Eu não tinha tempo para pensar em nada nem ninguém, nem mesmo em meus irmãos. Muito menos em meus sentimentos. Mas era errado, ou talvez o trabalho estivesse consumindo muito de mim e eu não estivesse pensando direito. Amizade era muito diferente de amor e ter uma quedinha por seu melhor amigo não podia me fazer mal.

– Katie? - Angie me chamou.

– Sim?

– Pensando novamente? - Olhei para trás, onde Angela me observava atentamente.

– Talvez. - Sorri. - Precisa de alguma coisa?

(...)

Samantha

Um barulho ensurdecedor atingiu meus ouvidos. Cobri-me mais com o cobertor absurdamente fofinho e quente e coloquei minha cabeça sob o travesseiro.

– Senhorita! Acorde! - Tentei não me incomodar, mas o tom aflito e desesperado das minhas criadas fez com que eu me sentasse na cama, confusa

– O que foi? - Disse, tampando meus ouvidos do barulho agudo do lado de fora do quarto.

– Eles estão aqui, precisamos protegê-la! - Gritou uma das criadas.

– Proteger do que? - Levantei-me.

Uma criada colocou o robe em mim quando a porta irrompeu num estrondo.

– Eles estão no primeiro andar - um guarda me pegou pelo braço.

Não sabia o que mais me assustava; o fato de alguém estar dentro do palácio ou o som de tiros. Ele correu e me puxou junto, meus pés estavam descalços pela pressa em me tirar dali. Outros três soldados passaram por nós devidamente fardados. Viramos um corredor e ele apertou numa pequena ondulação prateada no meio da moldura de um quadro. A parede se abriu e ele acenou para mim.

Entre, os outros estarão lá também.

Desci as escadas e percebi um fecho de luz, empurrei lentamente a porta de ferro pesada, ouvindo um burburinho. Coloquei meu corpo para dentro, observando o local.

A família real se encontrava ao fundo, o rei Marcus conversava com um oficial. A rainha e as princesas se encontravam sentadas. Percebi que mesmo sem os vestidos e joias a Esther continuava bonita, era raro encontrar mulheres que quando sem seus "rebocadores", encontravam-se belas. Talvez fosse por isso que o rei tivesse se apaixonado por ela.

As selecionadas estavam amontoadas uma ao lado das outras, algumas como Blair chorando, outras quietas como Jasmine e algumas conversavam baixinho para amenizar a situação.

– Finalmente! - Maeve me deteve em um abraço apertado. - Fique ali com as outras.

Dobrei os braços sobre o robe de ceda verde-claro e fui para um dos contos onde Barbara, Kamille e Luna murmuravam.

– Thalita - uma delas murmurou.

– Eliza e Kristen também. - Barbara olhou-me apreensiva. - Elas ainda não apareceram.

– O que está acontecendo? - Indaguei.

– Ataque rebelde - Monnyra e Ella se juntaram a nós. - seus olhos estavam brilhantes, como se estivesse assustada mas não quisesse chorar.

– Será que vão nos encontrar? - Ella sussurrou.

– O palácio parece estar preparado para isso - dei de ombros. - Vamos ficar bem.

Ficamos alguns minutos em silêncio. Procurei por algumas meninas pelo abrigo. Engoli em seco ao perceber que Queen também não estava entre nós.

– Meninas, a Queen...

Elas olharam para mim atônitas. Eu não me familiarizava nem um pouco com ela. A garota era metida desde a raiz do cabelo até o dedo mindinho dos pés, entretanto, saber que ela também corria riscos me deixava triste.

– Vou ver com a Maeve... - Monyra caminhou lentamente até nossa instrutora.

– Catherine está passando mal. - Luna disse. - Ela entrou em pânico e ninguém consegue acalma-la.

Olhei para o outro canto onde Helena tentava conversar com ela.

– Nem Sebastian conseguiu deixá-la melhor. - Lamentou Barbara.

– Você acha que ela pode querer se eliminar? - Indagou Kamille.

Não respondemos sua pergunta. Talvez fosse melhor fingir que tudo ficaria bem.

Monyra logo voltou com uma expressão triste no rosto.

– Faltam seis. Eliza, Clarissa Lovegood, Thalita, Kristen, Queen e Angela. - Suspirou.

Um soluço alto escapou de Sarah que era aparada por Thaissa e Amanda. Meus pensamentos rodavam e giravam em torno do que eu poderia estar fazendo senão estar ali. Quem sabe contendo os rebeldes do lado de fora, com uma arma. Sabia que estava indo longe de mais pensando naquilo, mas era algo a se pensar.

A porta se abriu e uma garota vestida somente de camisola curta entrou. Queen estava com alguns fios de cabelo grudados no rosto banhado de lágrimas, enquanto apertava o braço que escorria sangue.

(...)

Kauê

Fazia duas horas desde que o ataque cessara definitivamente. Eu tinha alguns arranhões no braço, nada grave, e estava a á procura de Karl. Desde a invasão quando nos encontramos lado a lado atirando para fora do palácio. O ruivo, como chamávamos John, estava no muro quando o ataque começara e apesar de um tiro no pé, passava bem.

O primeiro andar estava completamente destruído. Os vidros das janelas caíam por todos os lados, sofás virados e quadros e vasos de porcelana no chão. Uma criada fora morta.

Corri para dentro da enfermaria e encontrei Karl discutindo com um médico. Quando ele percebeu minha presença, virou-se me encarando aflito.

– Se a encontrarem, por favor, diga que eu estou procurando-a. - Disse mais calmo.

Saímos da ala médica. A postura de Karl estava rígida e seu rosto, preocupado e aflito.

– O que aconteceu? - Perguntei.

– È a Katie, ela sumiu.


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Notas finais do capítulo

Primerio ataque rebelde! A Katie desapareceu gente!! E agora? Quuen está ferida e as outras meninas.... xi....
Espero que tenham gostado ;) Beijos!!



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