O reino das rosas. escrita por Lord JH


Capítulo 3
Criaturas misteriosas.


Notas iniciais do capítulo

Sombras do passado voltam a preocupar os atuais responsáveis pelo reino.



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Era um lindo dia de verão, e o castelo estava bem movimentado.

O rei falou para lorde Leo ir ao encontro da rainha, enquanto rei Marion recebia o conde Tony, que acabou chegando minutos antes do duque e do barão.

Rei Marion confia muito no conde, e pediu para que Tony aguardasse a chegada do barão e do duque, ao lado do rei.

Enquanto isso lorde Leo acompanhava Jennifer que estava muito ansiosa para conhecer a rainha.

Não se preocupe minha filha! A rainha é uma pessoa muito gentil! Você não vai se arrepender de conhecer ela e a princesa. — Falou Leo enquanto andava de mãos dadas com a filha.

Depois de uma pequena caminhada pelo interior do castelo, Jennifer finalmente chegou a porta do quarto da rainha.

Lorde Leo bateu na porta e falou — Minha rainha? Quem fala é o amigo mais querido de seu marido! Podemos entrar?

A rainha se levantou da cadeira e foi até a porta, abriu a porta vagarosamente e falou — Eu pensei que você tinha se esquecido de seus amigos! Lorde Leo! Rsrsrsss... Mas vejo que você voltou! E bem acompanhado.

Hahahaha... Não é que eu tenha trazido alguém comigo! O fato é que a minha travessa filha veio escondida dentro de um dos meus baús, apenas para ver vossa majestade e a sua querida e adorável filha. — Falou Leo enquanto abraçava a rainha.

Então eu fico muito feliz em receber tão adorável garotinha em nosso castelo. Seja bem vinda! Jovem dama. — Falou a rainha ao fazer uma reverencia levantando o vestido.

O pra... Prazer é todo meu! Majestade... — Falou Jennifer muito tímida e um pouco sem jeito, enquanto fazia a mesma reverencia.

A rainha sorriu e acariciou o cabelo da pequena garotinha, enquanto falava — Ohhhh... Você é tão doce! Muito tímida igual a sua adorável mãe. Minha filha vai adorar conhecer você. E por falar na sua mãe, como está lady Julieta?

Ela está bem! Um pouco cansada para viagens, mas já deve ter recebido a mensagem que eu mandei avisando que nossa filha está comigo. — Respondeu o lorde.

A rainha sorriu novamente e falou — Você não deve dar um susto desses em sua mãe, minha querida! Você não sabe como ficamos preocupadas com as nossas filhas?

Jennifer abaixou a cabeça arrependida. Então lorde Leo acariciou o cabelo da filha e falou — Tudo bem filha! O que importa é que você conseguiu conhecer a rainha! Agora só falta conhecer a princesa. Rainha Laís! Onde podemos encontrar Wendy?

Rainha Laís: — Eu adoraria apresentar a minha filha pra você! Minha adorável garotinha. Mas Wendy saiu para colher flores! Ela provavelmente vai voltar antes do almoço, então eu peço para que vocês esperem e almocem com a gente hoje! Você não pode recusar esse pedido lorde Leo.

Lorde Leo: — Eu ficarei honrado com a companhia, mas antes temos que nos reunir com o rei que já deve estar a nossa espera!

Rainha Laís: — Você está certo! Já esta na hora da reunião. Jennifer minha querida, seu pai e eu temos que discutir alguns assuntos com o rei. Você pode se sentir livre para brincar pelos jardins do castelo se você quiser! Mas tome cuidado para não se machucar! Certo?

Certo vossa majestade! — Respondeu a garota um pouco desapontada.

Jennifer ficou muito triste e desapontada ao saber, que a princesa não estava lá para brincar com ela, então ela abraçou a boneca de pano em seus braços e falou — Tudo bem princesa das rosas. Nós duas podemos brincar sozinha!

Então a garota azarada foi para o jardim do castelo, brincar com a sua querida e estimada boneca.

Enquanto isso na sala de reunião do clube dos aristocratas do giz de cera vermelho, todos os mais importantes membros se reuniram para discutir assuntos de muita importância para o reino.

A sala de reunião era um lugar escuro cheio de velas para iluminação, e cortinas brancas e vermelhas para decorar as paredes negras e avermelhadas da sala.

Nesta sala existe um altar de três andares, no topo existem duas cadeiras, uma para o rei e a outra para a rainha. Os outros dois andares servem de escada ou de assento para os outros aristocratas.

O rei recebeu vários pedidos de ajuda vindos do reino dos espinhos, onde várias vilas estavam sendo saqueadas por criaturas misteriosas e sobrenaturais.

O rei então perguntou ao duque Lucio, — O que você sabe sobre esses ataques?

O duque apenas manteve a sua frieza de sempre e respondeu — Eu apenas sei que não foram cometidos por humanos! Mas por criaturas cruéis há muito tempo esquecidas pelos homens.

De que criaturas você está falando? — Perguntou o rei.

Estou falando de Imps! — Respondeu o duque friamente.

Imps? Que bobagem é essa? Essas criaturas estão quase extintas, e sem falar que vivem apenas em lugares belos e isolados. — Falou o rei um pouco furioso.

Eu não estou falando de imps animais! Vossa majestade. Eu estou falando dos imps mortos, que as bruxas contam em suas historias assustadoras! — Falou o duque furioso.

A rainha então pediu para o rei se acalmar e falou — Por favor, duque Lucio, perdoe o meu marido! Ele não tem muita paciência e não escuta antes de responder! Então eu peço gentilmente para que você me conte o que aconteceu.

O duque então olhou para o rei, mas atendeu ao doce pedido da rainha falando — Há dois dias atrás, um jovem homem veio até o meu castelo. Ele estava bastante cansado e sedento, eu estava conversando com a minha filha, quando nós percebemos de nossa sacada, o rapaz falando com os meus cavaleiros.

Eu fui até ele junto com a minha filha, então o homem me falou que as terras em que ele vivia tinham sido devastadas e consumidas por seres pequenos e pálidos.

Como era a descrição dessas pequenas e pálidas criaturas? — Perguntou o rei.

O jovem rapaz me falou que eles eram pequenos, brancos, e sem olhos. Apenas escuridão e vazio podem ser vistas nas suas bocas e olhos.

O rei aparentou ficar preocupado, e perguntou para o barão — O que você sabe sobre essas criaturas barão Luiz?

O barão abriu um velho livro dourado e falou — Quando o duque veio até a mim, e me falou o ocorrido eu pesquisei sobre o assunto em alguns livros antigos de criaturas sobrenaturais, e encontrei um livro raro sobre imps.

A fonte é confiável? — Perguntou a rainha com muita educação.

Sim vossa majestade! O livro foi escrito na época da grande escuridão, há alguns anos atrás. — Respondeu o barão com muita cortesia.

O rei ficou muito nervoso e preocupado, e falou furiosamente — Não me lembre daquela época barão! O meu povo congelou até a morte no norte, e os que não congelaram, morreram de fome.

Você também deve saber que o reino que mais sofreu com aquela época foi o meu! Certo querido? — Falou a rainha com um sorriso gentil, mas perigoso no rosto.

Não precisa me lembrar, querida! Eu estava aqui quando tudo aconteceu... A grande rosa ficou negra, e criaturas terríveis começaram a assolar e infestar as nossas terras. Relatos de fantasmas, monstros e feras, eram assuntos diários! Os assassinatos misteriosos de muitas pessoas, e o desaparecimento de crianças, deixavam todos os moradores do reino assustados e cautelosos. As ruas não eram seguras, e até os céus e as águas eram lugares perigosos. — Falou o rei preocupado.

Muitas bruxas e magos diziam que aquela época era um sinal do fim do mundo! — Falou o conde.

O rei concordou com a cabeça e falou — Sim conde Tony! Mas não eram as bruxas que todos temiam! E sim os imps que apareciam do nada e levavam as crianças embora como se fossem pó! Além de todos os imps, duas criaturas terríveis e poderosas causavam pavor nos corações das pessoas. O grande peixe voador e o cão vadio!

Todos na sala de reunião ficaram em silencio após o rei falar aquilo, mas o duque era corajoso e decidiu perguntar — Peixe voador? Cão vadio? O que eram essas criaturas?

Bestas terríveis! — Falou o rei furioso.

O duque olhava para o rei, sem medo algum, apenas esperando a continuação da explicação.

O grande peixe voador era imprevisível! Poucas pessoas avistaram a criatura voando pelos céus, mas as que viram, afirmaram que ele era gigantesco, e que devorava tudo em seu caminho. Até as almas daqueles que foram devorados pelo cão vadio. — Falou o rei.

O que aconteceu com a enorme besta? Você o derrotou? — Perguntou o duque Lucio.

O Rei encarou o duque com certo ódio no olhar e respondeu — Não! Eu nunca o vi! Alguns dizem que depois de ele ter devorado alguns dragões, e algumas cidades pelo caminho, ele foi morto por uma nobre guerreira! Outros falam que a criatura se alimentou de almas o suficiente e ficou satisfeito. E tem aqueles que acreditam que ele retornou para o mar e caiu em sono profundo, depois que a besta suprema desapareceu...

Quem é esta besta suprema? — Perguntou conde Tony curioso.

O cão vadio! — Respondeu o barão Luiz com um sorriso perverso no rosto.

Sim! O cão vadio! A cruel, e mais poderosa besta que já existiu! — Falou a rainha.

Então o grande peixe voador era relativo a essa outra fera? — Perguntou o duque.

Sim! O peixe apareceu algumas semanas antes do cão vadio, começar a aterrorizar o nosso povo! E assim que a fera desapareceu, o peixe sumiu logo em seguida. — Respondeu o rei.

O que fazia esse cão vadio, ser tão especial? — Perguntou o Conde.

Ele era uma fera enigmática! — Respondeu a rainha.

Enigmática? De que modo? — Perguntou conde Tony novamente.

O cão vadio era esperto e astuto! Inteligente e cauteloso. Poucos viram esta fera pelo reino, e a maioria que viu foi morta ou assassinada pela criatura! Os que sobreviveram pra contar, falam que a fera é um animal em forma de um enorme cão negro, outros dizem que ele parece um lobo gigante, mas ninguém sabe muita coisa sobre ele. — Respondeu o rei.

E o que vocês sabem sobre este animal? — Perguntou o Duque.

Rei Marion: — Apenas os boatos e desaparecimentos ocorridos pelo reino. Tudo começou em uma noite quando uma jovem garotinha de longos cabelos castanhos e encaracolados estava a caminho da vila próxima a fazenda onde ela morava! A mãe alertou a garota para não sair de noite, mas a criança não escutou e foi para a vila comprar açúcar para fazer doces. Mas no caminho ela desapareceu...

Todos ficaram em silencio e preocupados com o relato, então a rainha Laís continuou a historia que seu marido havia iniciado.

Rainha Laís: — Ao ser atacada a garota gritou tão alto que todos os fazendeiros, camponeses, e moradores do vilarejo escutaram o seu grito, e foram verificar o que havia acontecido com a garota.

Ao chegarem ao local em que a menina desapareceu a única coisa que encontraram foram as vísceras da menina espalhadas pelo chão da pequena estrada. Uma trilha de sangue mostrava o caminho para onde provavelmente o resto do corpo da garota foi levado. Uma pequena floresta subindo a colina.

A mãe da menina se desesperou ao ver os órgãos da filha espalhados pelo chão, mas os moradores não ficaram desesperados e sim furiosos! Eles acreditavam que aquilo era apenas outro ataque de lobo, e que algum daqueles animais estava escondido no bosque.

Então eles acenderam as tochas e seguiram o rastro de sangue deixado pela menina, mas a única coisa que eles encontraram foram as roupa da garotinha ao lado de uma perna decepada no meio da floresta.

Os homens cobriram a perna arrancada da garotinha com as roupas ensanguentadas dela, e a entregaram para a mãe da menina.

Foi a única parte que ela pode enterrar da filha, junto com os órgãos da pobre menina. — Falou a rainha Laís enquanto os seus olhos se enchiam de lagrimas.

O rei Marion ao perceber que a sua esposa não conseguiria continuar a historia falou — Então daquele dia em diante, muitas crianças, homens, e cavaleiros. Foram mortos pela fera!

Algum animal também foi atacado? — Perguntou o barão Luiz.

Sim! Alguns cavalos, cabras, galinhas, e porcos. Alem de alguns cervos e corças mortos pelas proximidades das estradas. — Respondeu a rainha.

Hum... Interessante! — Falou o barão Luiz.

E o que aconteceu com a fera? O que aconteceu com o cão vadio? — Perguntou o conde Tony.

Ele simplesmente desapareceu! Alguns dizem que ele morreu! Outros dizem que ele fugiu para outro lugar, mas tem aqueles que acreditam que ele ainda está por aqui, apenas esperando para atacar novamente... — Falou o rei preocupado.

Então pouco tempo depois, o peixe voador gigante, também desapareceu! Dizem que ele voltou para as profundezas do mar, e que está esperando o seu amigo retornar a ativa para caçarem juntos mais uma vez! — Falou a rainha.

O que você sabe sobre essas criaturas barão Luiz? Não tem nada nesse seu livro sobre o cão vadio ou o grande peixe voador? — Perguntou o duque.

O barão abriu o livro e falou — Bem este é um livro raro sobre imps! Então não deve ter nada aqui sobre lobos ou outras criaturas. Mas eu posso tentar descobrir alguma coisa nos outros livros que eu trouxe da minha enorme biblioteca.

Então eu peço para que depois você me diga o que puder descobrir! Hoje de noite eu quero outra reunião! — Falou o rei enquanto se levantava.

Mas antes que todos se preparassem para sair, lorde Leo pediu para que o barão Luiz falasse sobre o que ele descobriu sobre os imps.

O rei se sentou novamente e falou — Pelo meu machado! Eu tinha até me esquecido dos malditos imps! O que você descobriu sobre eles Luiz?

Lorde Luiz abriu o livro novamente e falou — Apenas o que eu já sabia e o que eu pude encontrar no livro, vossa majestade! Mas lhe garanto que são todas as informações possíveis que se pode encontrar sobre essas criaturas!

Então nos conte tudo! Eu quero saber o Maximo que eu puder sobre esses diabinhos. — Falou o rei Marion.

Barão Luiz: — Como você desejar, vossa majestade! Os imps são criaturas travessas que adoram fazer confusão. Os imps animais vivem em lugares diferentes, e são bem raros, mas os imps fantasmas, são mais perigosos e muito mais numerosos.

A aparência de um imp fantasma é igual a que o rapaz que falou com o duque Lucio contou! Eles são muito pequenos! Menores até que anões! Ao lado de uma pessoa adulta eles seriam do tamanho de sua perna.

Alguns usam mascaras feitas de sacos ou peles e cabeças de animais, mas a maioria usa uma roupa cinza semelhante a um trapo de pano de chão.

Os imps são obcecados por limpeza! O que faz com que muitas bruxas e magos invoquem eles para fazer trabalhos domésticos, como a limpeza e manutenção da casa.

Por isso é muito fácil você avistar um imp carregando uma vassoura, pá, escova, ou algum outro objeto para limpeza.

Apesar de serem travessos e pequenos, eles podem ser bem perigosos se forem encontrado em grupos.

O ataque de um imp solitário e desarmado é considerado ineficaz! Já que ele provavelmente ira pular e se agarrar na sua perna, mas não se preocupem! Eles não mordem! Vão apenas tentar te derrubar e impedir você de fugir, já que não possuem dentes ou garras. Os imps podem dar socos e alguns golpes de punho em você, mas eles são tão pequenos que com certeza não vai doer muito.

Porém, em grande número e armados com objetos ou armas, eles podem passar de um bando de fantasmas travessos, para um pequeno exercito resistente e mortal.

Os imps podem surgir do chão, paredes, e tetos quando estão sendo invocados. Os magos falam que os imps são almas de crianças travessas mortas, que vivem no plano da escuridão. Outros dizem que eles vivem em uma terra secreta além do reino do mar, e que vem aos reinos dos homens apenas para caçar crianças, saquear, roubar, matar e causar confusão.

Em muitos lugares eles são chamados de “Coisas falantes” Devido o seu formato deformado e as suas aparições misteriosas. Os anões chamam os imps de “gremlins” e segundo eles, os imps são criaturas oriundas das profundezas da terra.

Os contos de fadas também relatam imps como criaturas que vem para levar crianças travessas e que não gostam de tomar banho. Se a criança não obedece as ordens de seus pais ou se comportam mal, então eles surgem com as suas vassouras e as levam embora, varrendo elas como se fossem poeira ou cinzas.

Os imps possuem sua própria língua, apesar de algumas bruxas afirmarem que alguns imps também sabem falar a língua dos humanos.

O idioma imp é muito misterioso, mas depois que alguns magos estudaram a língua deles, eles descobriram que algumas palavras deles são as mesmas que as nossas, mas invertidas!

Como assim? — Perguntou o rei.

Eles falam e sussurram algumas de nossas palavras, mas de trás para frente! — Explicou barão Luiz.

E como surgem essas criaturas? — Perguntou lorde Leo.

É um mistério! Alguns dizem que eles são espíritos de crianças mortas, outros falam que eles são criaturas das trevas, vindas das profundezas da terra. E tem aqueles que falam que os imps são crianças comuns, mas que foram amaldiçoadas por outros imps. — Respondeu o barão.

E qual dessas respostas você acredita mais? Barão Luiz. — Perguntou a rainha.

O Barão abriu o livro novamente e falou — Eu acredito mais na ultima teoria! Foi criada por um príncipe que derrotou varias dessas criaturas! Segundo ele os imps são uma raça menor de anões criados a partir de magia negra.

Se eles são anões como os que convivem conosco, onde eles vivem? Por que eu nunca vi nenhum? — Perguntou o conde educadamente.

Por que eles moram muito longe dos nossos reinos! A terra em que eles habitam é chamada de a terra dos imps! Alguns dizem que é lá onde o grande peixe voador repousa quando não está caçando. — Falou o barão Luiz com um sorriso e olhar perverso.

Como se evita e se atrai um imp? — Perguntou lorde Leo.

Segundo o livro, o melhor jeito de evitar um ataque de imps, é deixar o local onde se vive limpo e arrumado. Também está escrito que se você é muito limpo, as chances de encontrar um imp, são muito baixas.

Para atrair um imp, você só tem que fazer ao contrario, e deixar a casa suja e bagunçada. Os imps adoram bagunça! — Falou o barão Luiz com um sorriso sarcástico no rosto.

Mas como as bruxas e magos conseguem invocar imps quando querem? — Perguntou o duque.

O livro diz que elas, ou eles, usam um feitiço antigo, pronunciado na própria língua dos imps! Para poder invocá-los. Mas não tem o feitiço escrito no livro, e mesmo que tivesse, não temos nenhum mago que saiba como se livrar deles, depois que são invocados. — respondeu o barão enquanto folheava o livro atentamente.

E como podemos derrotar essas criaturas? — Perguntou o duque Lucio impaciente.

Da mesma maneira que você derrota qualquer criatura. Matando-a! Apesar de já estarem mortos, eles ainda sangram! E como vocês sabem... Tudo que sangra pode morrer!

Todos ficaram um pouco temerosos e preocupados, com as palavras pronunciadas pelo barão.

Afinal todos conheciam a fama e crueldade do barão Luiz.

Porem o duque Lucio não aparenta ter medo do barão, e apenas observa sem medo algumas reações das pessoas.

Depois de um curto tempo de silencio, a rainha falou — Realmente o seu livro foi muito útil barão.

Agradeço pelo elogio! Minha rainha. — Falou o barão enquanto fazia uma reverencia.

Então... Isso é tudo o que o seu livro tem? — Perguntou o rei impaciente.

Não vossa majestade! O livro conta que os imps são mais resistentes que os humanos, já que eles já estão mortos. E que os imps animais são muito mais resistentes e poderosos que os imps fantasmas. — Falou o barão Luiz enquanto lia outra pagina do livro.

Quantas espécies de imps existem? — Perguntou lorde Leo confuso.

Algumas! — Respondeu o barão.

O seu livro tem informação sobre todas elas? — Perguntou gentilmente a rainha.

Barão Luiz: — Sim! Eu devo contar as informações sobre os outros tipos de imps também?

Por gentileza nobre barão! — pediu a rainha.

Porém o rei já estava cansado de escutar informações sobre imps e falou — Seria muito bom saber um pouco mais sobre estas criaturas misteriosas, mas eu já estou faminto! E a minha esposa e o meu convidado já devem estar com fome também! Então voltaremos a falar sobre este assunto depois do almoço.

A rainha concordou e convidou o duque, o barão, e o conde para almoçarem todos juntos, mas somente o conde tony aceitou a oferta.

O duque Lucio e o barão Luiz disseram que tinham negócios para resolver em particular, e foram almoçar em um dos quartos do castelo.

Todos estavam famintos e exaustos. Lorde Leo procurou por sua filha e á trouxe até a mesa para almoçar junto com os seus queridos amigos.

O rei e a rainha estavam preocupados com as novas noticias, e temiam pela escuridão que poderia assolar o reino mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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