You Found Me escrita por Juli06


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gentee... valeu pelos comentários. *.* Espero que continuem gostando.



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Capítulo Dois

Washington D.C – 2:23 p.m.

19 de outubro de 2011

O Agente Cho estava a uma semana treinando seus mais novos agentes, eles eram disciplinados e bem inteligentes.

O agente Rigsby era brincalhão e adorava um bom prato de comida, era ex-bombeiro e extremamente útil em incêndios criminosos, o que Cho achou ótimo, pois não teria que brigar por jurisdição caso houvesse algum homicídio no meio.

A agente Van Pelt era a mais nova menininha do departamento, claro que ninguém se atrevia a dizer isso, mesmo sem perceber ela era sempre vigiada e protegida discretamente. Era ótima com tecnologia e com sua ajuda nessa área Cho conseguia evitar os nerds do T.I.

Pouco tempo depois do almoço receberam uma chamada, tinha ocorrido um homicídio num parque próximo a um estádio de beisebol, eles tinham sido chamados e esse seria o primeiro caso deles juntos. Entre uma conversa e outra Van Pelt comentou:

“Bem que podíamos ter um consultor, imaginem... seria legal”.

“Um consultor? Pra que? Só se for para atrapalhar”. Falou Rigsby.

“Ele iria ver detalhes que deixamos passar. Vamos lá, seria legal”.

“Sabe o que eu acho? Que você anda assistindo muito Castle ultimamente”. Disse Rigsby e sorriu.

“Não fui eu quem falou que precisávamos de uma antropóloga! Você que anda assistindo muito Bones, isso sim”. Falou Van Pelt e sorriu vitoriosa.

“Somos agentes federais, temos nossa própria legista e os corredores do Bureau são cheios de conspirações, acho que isso já é o suficiente”. Falou Cho sério. “Mas quem sabe, podemos procurar por coisas sobrenaturais e seremos expulsos para o porão, assim colocamos na porta, departamento dos Arquivos X”.

Nesse momento Cho deixou um sorriso discreto tomar seu rosto e os dois agentes riram com gosto. Chegaram na cena do crime minutos depois, a área já estava tomada de policiais e peritos.

“Boa tarde, Lilly”. Disse Cho “O que temos?”

“Uma moça entre 20 e 25 anos. Espancada, estuprada e estrangulada”. Disse a Dra. Anderson.

“Você acha que...”

“O assassino 3E’s voltou? Sim, as outras foram encontradas desse jeito”.

“Droga...” Resmungou Cho.

“Hãh... Chefe”. Falou Van Pelt. “Falamos com os policiais e temos uma testemunha. Sarah Johnson”.

“Ok, levem ela para a sede. Chego já”.

Van Pelt e Rigsby fez o que foi mandado e seguiram para a sede. Cho ficou no parque por mais tempo.

“Lilly, você tem certeza que é o 3E’s?”

“Claro que tenho, Kimball”. Falou ela “Eu sei como esse caso mexeu com você”.

“Não só comigo, você sabe”. Ele disse e sussurrou. “Lisbon foi a que mais se culpou. Perdemos uma informante por causa desse idiota”.

“Vocês não tiveram culpa, e sabe o que eu acho? Tinha alguém implantado na sede. Ninguém tinha como saber, alguém vazou informação”. Disse Lilly, se levantou e tirou as luvas. “Eu pensei que vocês tinham prendido um cara”.

“Ele era um suspeito, e não tínhamos nada contra ele. Era apenas um professor estranho, nada tinha com as garotas”.

“Isso não pode ser possível, não encontraram nada? Eu fiz a autopsia em todas as meninas. E pelo que eu lembre encontramos algumas digitais”.

“Não tinham donos”.

“Como assim? Não tinham dono? Isso é impossível”.

“Não encontramos nada no banco de dados. Era como se elas fossem invisíveis”.

“Ok. Temos mais um corpo, certo?” Ela disse e sorriu. “Vamos pegar esse filho da mãe”.

“Vou voltar para sede. Qualquer coisa é...”

“Eu grito, pode deixar. Agora vá, seus agentes estão esperando”.

Com isso resolvido Cho voltou para o FBI, passou pela cafeteria e pegou três cafés. Ele teria que apresentar todo o caso para seus novos parceiros.

Chegando ao andar os encontrou em suas mesas.

“Cadê a garota?”

“Na sala de interrogatório”. Falou Van Pelt e apontou para uma câmera.

“Ótimo, ela ainda está disposta a depor?”

“Sim”. Falou Rigsby. “Acabei de voltar de lá. Ela diz que não aguenta mais as ameaças em volta da universidade e quer que isso se acabe”.

“Ok”. Disse Cho, entregou os cafés e se virou para eles. “Antes vocês precisam saber sobre o caso”.

Pegando algumas pastas do arquivo perto da parede ele se virou:

“O caso começou em 2004, duas garotas Amelia Coben, 21 anos e Rose Patterson, 20 anos. Ambas foram encontradas no parque com diferença de duas semanas do assassinato. Pegamos os casos, no primeiro homicídio pensamos que era um assassinato qualquer, mas depois apareceu mais um corpo. Pensamos que poderia ser um serial killer e após mais uma semana outro corpo apareceu, Chloe Verdon, 22 anos”. Cho respirou fundo. “Todas foram encontradas do mesmo jeito. Espancadas, estupradas e estranguladas, a mídia começou a pegar no nosso pé, foi daí que surgiu o assassino 3E’s”.

“Vocês nunca o pegaram”. Afirmou Rigsby folheando a pasta do caso. “Não conseguiram nenhuma pista?”

“Não. Tinha algumas digitais, mas quando passamos no banco de dados, era como se a digital nunca tivesse sido registrada”.

“Nem em outro lugar? Sei lá, outro país?” Perguntou Van Pelt.

“Tentamos tudo, segurança nacional, desaparecidos, a INTERPOL e nada”. Falou Cho. “Estávamos sem saída então arquitetamos uma armadilha. Havia uma moça Jessica, tinha 25 anos e queria ajudar. Durante algumas semanas a treinamos e explicamos o que deveria fazer. Mas em um dia normal perdemos o rastro dela e só encontramos o corpo dois dias depois. Do mesmo jeito que os outros”.

“Então, depois disso nunca o pegaram?” Perguntou Van Pelt.

“Não. Depois de Jessica ele nunca voltou a atacar até hoje”. Falou Cho. “Me lembro que esse caso quase nos destruiu. Minha parceira, Agente Lisbon, ficou durante dias sem se alimentar ou dormir direito, repassando onde erramos e dizendo o tempo todo que ela era a culpada”.

“Mas pelo que nos disse... não foi culpa de ninguém”. Disse Rigsby.

“Ela não achava isso. Ela que teve a ideia, eu concordei imediatamente, o plano era perfeito. Dias depois ela pensou em desistir, mas eu disse que tudo ficaria bem. Porém, por mais improvável, acreditávamos que o assassino tinha alguém dentro do FBI. Ele sabia cada passo que íamos dar”.

“Não conseguiram nada com isso também, não foi?” Perguntou Van Pelt.

“Não. Mas... deixem isso de lado, Ok? Rigsby vá falar com a garota. Van Pelt tente encontrar algumas pistas nas câmeras ao redor do parque”. Disse Cho e se levantou - Eu vou falar com a legista.

Cinco minutos depois... Rigsby voltava do escritório ofegante e suado, Cho apareceu também, um pouco transtornado.

“O que aconteceu?” Perguntou Van Pelt intercalando entre Cho e Rigsby.

“Antes...Você encontrou alguma coisa nas câmeras?” Perguntou Cho.

“Não, elas foram quebradas minutos antes do crime”.

“Rigsby, o que aconteceu?” Perguntou Cho apreensivo.

“Sarah, a nossa testemunha”. Ele começou e respirou fundo. “Ela sumiu”.

“DROGA”. Gritou Cho e arremessou um porta-lápis na parede. “Mas a filmagem da sala de interrogatório mostrava ela lá”.

Van Pelt virou para o computador e tocou em algumas teclas.

“Oh... Droga”. Falou com raiva. “Gravaram a mesma cena e instalaram na câmera, a mesma imagem está passando o tempo todo”.

Impaciente Cho passou a mão pelo rosto e respirou fundo, apreensivos Rigsby e Van Pelt se entreolharam e a jovem agente teve a coragem de falar.

“O que aconteceu, Chefe?”

“Acabei de falar com a legista, Lilly”. Ele começou e passou as mãos no cabelo em uma atitude nervosa.  “Ela acabou de sofrer um acidente quando estava indo em direção ao necrotério, e no meio da confusão... o corpo foi roubado”.

“Oh droga! E agora?” Disse Rigsby

“Não sei”.

“Chefe, você não acha estranho isso? O assassino 3E’s volta depois de anos desaparecido, e logo ele que é tão cuidadoso deixa uma testemunha e se arrisca o suficiente para roubar o corpo da vítima. E isso em menos de uma hora após o FBI está envolvido”.

“O que você quer insinuar, Van Pelt?” Perguntou Cho desconfiado.

“Talvez você e sua parceira não estivessem tão errados”.

“Sobre o quê?”

Rigsby olhou para Cho e depois para Van Pelt, ele fez cara de horrorizado e num sussurro:

“Meu Deus. Alguém do FBI está envolvido”.

 

Continua...


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