E se tivesse uma garota no Instituto Imperial? escrita por Hissa Odair


Capítulo 10
Da Teikoku para a Zeus.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/607482/chapter/10

–O que faz aqui?

–Vim lhe entregar a sua carta de transferência – ele me entregou um envelope.

Fiquei muito confusa, mas peguei o envelope e permaneci com expressão vazia.

–A partir de segunda, você estudará no Colégio Zeus.

–Como?

– Você falará comigo no colégio Zeus amanhã à tarde - Ele saiu sem mais nem menos.

Fui ao banheiro, escovei os dentes e fui ao dormitório, minha cama estão lado do da minha irmã, que estava dormindo. Dei um beijo nela e fui dormir.

Quando acordei, fiquei surpresa, meu rosto está molhado de lágrimas, eu me seco antes que alguém veja. Ainda são 3 da manhã, resolvo ir ao banheiro lava o rosto, sei que não vou conseguir pregar os olhos de novo.

Feito isso, entro em um quartinho de limpeza que não é usado há um bom tempo. Abro o envelope, e a leio:

“Carta de Transferência Escolar

De: Teikoku.

Para: Colégio Zeus.”

Parei de ler. Perguntas se formaram na minha cabeça. Como ele saiu da cadeia? Ele não tinha sido preso? Ele saiu impune por tudo o que fez? O que ele fará com a Zun?

Fora isso, eu gosto muito da Teikoku, até voltei a “conversar” com os outros, o ensino lá era excelente também. Não queria sair de lá.

De qualquer forma, quem deixaria uma pessoa que já foi presa adotar uma menina? Ele nunca conseguirá me ameaçar com isso novamente. Sorrio levemente, fora adotar minha irmã, a coisa mais importante no mundo para mim, e leva-la embora, o que ele pode fazer? Minha dor foi embora

Então, me levantei, sai do quartinho de limpeza e fiquei o período da manhã inteira, brincando com Zun, sendo eu mesma

As duas horas da tarde, voltei a me vestir como menino, e fui andando calmamente ao ponto de ônibus, já que o colégio Zeus, era bem longe do orfanato.

O colégio era uma escola que provavelmente construída, inspirada na mitologia grega, havia estatuas de deuses gregos, os corredores eram brancos e dava a impressão de que andava nas nuvens, senti uma certa paz ao ver tantas coisas brancas.

Avistei Kageiama no final do corredor, então fui até lá. Ele falou exatamente o que eu teria que fazer: Me matricular no colégio Zeus, e por sua vez, me mudar para um orfanato mais próximo. Nunca mais pisar na Teikoku, e tudo o que acontecesse no colégio Zeus, ficaria no colégio Zeus.

–Senão o quê? – perguntei com voz firme.

–Você nunca conseguirá adotar a Zun – continuei.

–Eu não ligo a mínima se ela está viva ... ou morta.

Ele não insinua que ...

–Está ameaçando minha irmã de morte?

Ele só me ignorou, e foi embora dizendo:

–Só espero que saiba qual é a escolha certa – e foi embora, desaparecendo no corredor.

Como pude ser tão ingênua? Como pude pensar que ele liga para a vida dos outros? Nunca devia ter aceitado aquela proposta idiota de entrar na Teikoku. Agora nunca poderei me livrar dele.

Eu decidi. Nunca deixaria minha irmã morrer, nem sofrer. Fui até a diretoria, e entreguei o envelope, que continha os papéis necessários para minha matricula. Estava tudo em ordem, amanhã mesmo serei um membro do colégio Zeus.

Quando desci do ônibus, em vez de ir ao orfanato, segui em direção a uma rua diferente. Fui nesse lugar todos os dias 13 dos meses, o dia da morte deles, estava no cemitério, queria esvaziar a mente, me acalmar, e pensar em uma desculpa para contar a Zun, o porquê de mudar-nos de orfanato e de escola. E principalmente, porque nos mudar para longe do túmulo dos nossos pais.

Voltei ao orfanato. E estava certa, minha irmã me perguntou um monte de coisas, sem parar nem para respirar.

–Calma, eu consegui uma bolsa de estudos rara o colégio Zeus, por isso que um senhor veio aqui e por isso eu tive que ir até lá ... e por isso ... precisamos nos mudar.

Pude ver seu rosto perdendo a cor.

–No-no-nos mudar? Mas isso significa que ...

–Não poderemos visitar mais o túmulo dos nossos pais com muita frequência.

Pensei que ela ia reagir pior, mas ela disse que estava tudo bem.

No dia seguinte fui ao colégio Zeus como menino, chegando lá foi basicamente a mesma coisa que aconteceu na Teikoku.

No intervalo fui ao clube de futebol, esperando encontrar o Kageiama lá, e depois entrar no clube de futebol. Mas quando ia entrar na sede do clube (que por sinal, também foi inspirado em deuses), ouvi a voz de Kageiama.

–Não precisamos de você no clube de futebol.

Fiquei confusa. Se eu não ia jogar, porque estava naquele colégio?

–Então o que eu tenho que fazer?

– Precisamos de cobaias para testes químicos, para um projeto que iniciei.

–Pessoas para realizar testes químicos ... quer dizer como ratos de laboratório?

–Se você pensa assim.

–Que projeto é esse?

–É o projeto que chamamos como Água Sagrada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, deixe seu comentário, porque suas opiniões são muito importantes.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E se tivesse uma garota no Instituto Imperial?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.