Um campo de Apostas escrita por Gui Ness


Capítulo 6
Capitulo 6 - Apostas? Um mergulho parte 2




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Olhei Armin que jogava numa nintendo. God, quantas consolas é que ele tem? Suspirei, formando um pequeno sorriso e fui ter com ele.
–Então, tu não vais nadar?
–Ya!
–Hum... Tens medo de agua, é?
–Ya!
–Então vais simplesmente ficar aqui?
–Ya!
–Não tens receio que os monitores te metam de castigo?
–Ya!
–Então nao te importas qu eu atire a tua bateria ao lago.
–Ya!
–Tu tens medo do Castiel?
–Ya! -Eu não acredito.
–Tu odeias games, certo?
–Ya! - O raio do bicho esta mesmo a ignorar-me!
–Tu gostas de rapazes, não é?
–Ya! ... Quer dizer não!! Que nojo, miuda!!! - Olhei-o chateada. - Ok, apanhaste-me. Que queres?
–Vem nadar!
–Não obrigado!
–Por favor!
–Já disse que não!
–Tens medo, é?
–Sim, muito medo! - Ele respondeu em tom irónico.
Grunhi aborrecida. Peguei na nintendo e corri com ela na mão...
–Ei!!! Sua peste!!! - Ouvi-o gritar, mas não me dei ao trabalho de olhar para trás, limitei-me a correr em redor do lago. - Apanhei-te. - Ouvi-o dizer.
As suas mãos frias tocaram a minha pele. Devido a velocidade e a não ter travado, ambos caí,os no chão, rebolando para dentro do lago, numa zona pouco funda.
–Ah, droga!!! A minha nintendo !!! Sua...!!! - Ele pegou a sua nintendo estragada, pondo-a na relva junto a margem. Depois olhou-me irritado mas logo a sua expressão se tornou serena.
–Estás bem?
–S-sim! - Respondi, gaguejando involuntariamente. Senti-me corar. Ele começou a tirar a T-shirt molhada, mostrando o tronco bem definido . Engoli em seco, deixando a cabeça cair para trás junto do meu corpo.
–Izuri, sua peste, vais ter que pagar.
–P-pagar??
–Yup. - Ele olhou-me de ar maligno iniciando um ataque de cócegas. Desatei a rir sem controlo. Revirava-me um de um lado para o outro.
Quando ele terminou, olhei-o ainda a rir. Ele também ria naturalmente.
–Estás a rir. - Comentei - Acho que é a primeira vez!
–Hum?? Ah... Sua baka!
Ri. Ele deitou-se na água a meu lado e ficámos em silencio silêncio a olhar o céu. Mesmo calados, não havia um ambiente desconfortável. Era como se não fosse necessário falar.
–Ei, quando é que me vais devolver a bateria exactamente?
–Que tal nunca?
–O quê???
–Quero ficar com ela como recordação!
–Tu queres ficar com a minha bateria... Para recordação?? Rapariga tu não bates bem!
–Porquê? Alguém disse que batia?
Ele olhou-me de lado, sério, mas acabou por formar um ligeiro sorriso.
–Obrigado... - Ele comentou.
–Hum...? - Olhei-o. Ele não disse mais nada. Apenas olhava a sua volta, observando as coisas. Podia-se ver nos seus lábios um micro-sorriso.


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