The Only Exception escrita por Gina Lerman


Capítulo 8
Apologize


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo!!!
Desculpa a demora, ouve alguns problemas, mas agora vou postar mais rápido. Também queria pedir pra vocês se manifestarem mais, conversem comigo povo, os seus comentários ajudam mais do que vocês imaginam!
Beijinhos *3*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/607095/chapter/8

~Scorpius

Depois de ouvir as palavras de Rose não consegui pensar em mais nada, fiquei observando ela sair correndo, senti um impulso de sair atrás dela, mas sabia que não era hora. Eu esperaria no salão principal, quando ela fosse jantar puxaria ela de canto e conversaríamos, mas ela não apareceu, foi ai que comecei a procura-la, ela não estava com seus primos, ou junto a sua turma da Grifinória, procurei em todos os lugares possíveis, mas não conseguia me concentrar, minha cabeça zunia, eu precisava vê-la, foi quando me lembrei da biblioteca.

Corri ate as escadas, estava com tanta pressa que quase erro um degrau e dou de cara com a minha morte, Rose iria gostar disso, droga, porque estou pensando tanto nela, porque eu estou correndo atras dela... Só posso estar ficando maluco. Mas naquele momento eu não estava interessado em aposta nenhuma, não estava indo atras dela por causa de um joguinho. Eu realmente estava indo atras dela...

A porta da biblioteca estava encostada, mas não havia ninguém lá a essa hora e as luzes estavam todas desligadas, abri devagar e entrei, a luz que vinha da janela clareava um pouco o ambiente mas o breu era maior, pisquei algumas vezes para me acostumar com o escuro, consegui distinguir as estantes e mesas.

Fui caminhando por entre os livros, mas não encontrei nada, não havia ninguém ali, eu estava delirando, me virei para ir embora mas parei, havia um pontinho luz entre uma mesa e uma estante, o forro que cobria a messa ia ate o chão e a luz saia dali, me aproximei devagar e balancei o forro para chamar a atenção dela.

– Quem esta ai? - Ela perguntou, sua voz saiu meio fraca e sua pergunta quase sem importância. Tirei o forro e entrei de baixo da mesa, ela não pareceu surpresa em me ver, estava calma e segurava sua varinha, um ponto de luz saia dela, sentei ao seu lado, nossos ombros se tocavam.

– Eu... - Falamos juntos ao mesmo tempo, olhei pra ela meio confuso e ela cravou seus olhos no meu, mas seu rosto não tinha emoção, ficamos um tempo em silencio por fim comecei a falar:

– Sei que você esta brava comigo e você tem todo o direito de ficar, e...

– Scorpius. - Ela me interrompeu, sem nem prestar atenção em mim, desenhava no ar com a luz da varinha. - Esta tudo bem, na verdade eu é que tenho que pedir desculpas, eu estava muito cansada e tudo estava explodindo em minha cabeça e eu decidi jogar tudo pra cima de você, bom, desculpas.

– Ahm... - Raciocinei um pouco, fiz tudo o que podia para tentar achar a garota, tentar conserta as coisas, achando que eu tinha matado a menina e no final ela estava aqui brincando com a estúpida varinha e me pedindo desculpas, como se nada tivesse acontecido, gargalhei um pouco.

– O que foi? - Ela perguntou assustada, apenas balancei a cabeça, não sentia raiva dela, achava aquilo engraçado, a facilidade dela de pedir desculpas, eu nunca iria conseguir pedir desculpas assim, alem do mais no fundo eu sabia que se eu continuasse com aquilo eu iria magoa-la pra valer. Respirei fundo não é hora de pensar nisso.

– Esta certo, mas apenas esqueça o quadribol, eu te forcei, sei que você não gosta. - Ela parou, e se virou para mim, com o seu detector de mentiras, e soltou um suspiro.

– Na verdade eu não me importaria de ter alguns treinos de quadribol, mas a uma coisa que você precisa saber. - Ela chegou mais perto, e me olhou de cara feia. - Mas se você contar a alguém, eu te mato! - Falou com a varinha a alguns centímetros do meu pescoço. - Eu... eu tenho medo de altura. - Ela sussurrou, então surgiu um silencio constrangedor, de repente comecei a rir, e ela fez seu bico mal humorado.

– Deixa eu ver se entendi, seus pais querem que você jogue quadribol e você tem medo de altura, eles são doidos. - Ela revirou os olhos.

– Não é isso idiota, mau pai é fanático por quadribol e por isso quer me ver jogando um dia mas minha mãe sabe o que eu tenho, e ela apoia a ideia de que eu tente jogar mas com calma, pois eu posso ir me acostumando e ai me esquecer do meu medo.

– Bom, se é isso que eles acham, tudo bem então, mas e você? Quer mesmo fazer isso? - Seus olhos mergulharam nos meus, ela estava pensando.

– Eu... eu vou fazer isso! - Ela decidiu, sorri.

– Ok, vamos começar amanha, no fim da ultima aula no campo, e pegue algum uniforme com seus primos.

– Certo, então vamos sair daqui antes que alguém nos pegue.


~Rose

O sol brilhava em seus últimos raios, cobria a arquibancada do campo de quadribol deixando sobras pelo enorme gramado.Eu não sabia se havia feito a melhor decisão, aquilo ficou martelando em minha cabeça a noite toda.

Quando falei aquelas palavras para Scorpius, fiquei pensando muito no que eu disse, de certo modo eu não devia ter falado nem metade do que falei, mas por outro lado foi bom falar, foi como estourar um balão. Mas eu ainda não queria ver ninguém então fui a biblioteca, estava perto de fechar, aproveitei e me escondi em baixo de uma mesa. Eu achei muito estranha a situação pois sempre que acontecia algo comigo eu ia falar com Albus, mas isso não aconteceu, eu apenas quis ficar sozinha.

Não sabia se ele ia me xingar, ou brigar comigo por causa do meu discurso nada legal, mas apenas decidi falar o certo e pedir desculpas, quando ele chegou. Quanto ao meu medo, eu acho que preciso enfrenta-lo, pois sei que fazendo isso me tornarei mais forte.

Aquele dia havia passado rápido, estava esperando Scorpius no campo para começarmos o treino, ele havia me pedido para pegar um uniforme, o que foi meio estranho, falar com James para me emprestar um uniforme mas no fim ele deixou. Já havia se passado bastante tempo, comecei a achar que ele desistira, quando ele apareceu em seu uniforme da Sonserina, trazendo duas vassouras e um mala gigante.

– Desculpe a demora. - Ele falou chegando mais perto. - Vamos começar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Only Exception" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.