The Only Exception escrita por Gina Lerman


Capítulo 15
Riptide


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Novo!
Bom, eu queria falar pra vocês que o capitulo bônus esta sendo produzido, e não se esqueçam de dar o apoio de vocês, ajuda muito!!
Beijos *3*



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~ Rose



Tudo o que havia acontecido ainda rodava em minha cabeça, mas não era como se eu estivesse ligando para o que acontecerá ou para aquelas garotas, elas não me faziam a menor diferença, eu precisava ver Scorpius, só aquilo importava no momento.

Eu tinha que saber o que havia acontecido quando ele veio me ver, se eu tivesse falado algo sério... Não conseguia me lembrar do que havia acontecido, só de alguns fragmentos, algumas palavras e o rosto dele, mas eu sabia que não havia sido só aquilo.

Havia recebi alta de manhã, minha cabeça ainda doía, mas já estava melhor, Albus me ajudará. Pensando no que acontecera, eu realmente não entendia o que se passara na cabeça daquelas meninas ao fazerem aquilo, mas também não importava mais.

Passei a manhã rodeada pelos meus primos, alguns estavam preocupados, outros só queriam saber de dar a vingança, o que era estúpido. No café observei a mesa da Sonserina, nenhum sinal dele, enquanto ia para aula Lily e Molly me rodeavam.

– Frank foi um herói te salvando, seria tão bom ter um namorado assim... - Molly sonhava, revirei os olhos.

– Ele não é meu namorado, e foi muito gentil da parte dele me ajudar. - Eu tinha uma dívida com Frank, ele salvará minha memória e eu ia retribuir, Molly fez um bico.

– Molly, não diga bobagem, Rosie vai ficar é com Scorpius! - Falou Lily, olhei feio para ela que retribuiu com um sorriso.

– Eu sou estou dizendo! - Lily defendeu erguendo os braços. - Vem Molly, não vamos deixar Rosie brava, isso vai fazer mal a ela.

Ela deu mais um sorriso, pegou Molly pela mão e saíram rumo a suas salas.

Continuei a caminhar, era tão estranho pensar em tudo aquilo, Scorpius era algo que fazia minha vida ficar de cabeça para baixo e eu não podia recusar que gostava disso. E com tudo isso havia um sentimento a mais, que fazia tudo tremer, e eu estava me apegando a ele rápido de mais.

Me segurei até a ultima aula, que seria poções onde teríamos aula com os alunos da Sonserina, em minha cabeça pensava no que ia falar, essa seria minha chance de saber o que acontecerá e por um fim naquilo.
Sai correndo para a sala de poções, esperava que Scorpius já estivesse lá para conversarmos.

Abri a porta da sala com tudo, ninguém estava lá, esperei do lado de fora até todos entrarem, Scorpius não chegava, Erick estava dentro da sala mas nada dele, Albus passou por mim.

– Não vai entrar? Quem você está esperando? - Ele perguntou parado ao lado da porta.

– Só guarde o meu lugar, eu já estou indo! - Falei olhando os corredores, ele balançou a cabeça e entrou.

Me escondi do professor, e vi quando ele fechou a porta, nada dele, não acreditei que estava fazendo isso pelo Malfoy, ele ia se ver comigo.

Desde que ele havia se aproximado de mim, tudo ao meu redor havia mudado, Scorpius não era o cara que as pessoas julgavam ser, e eu queria descobrir aquela parte dele, a parte que ele esconde, a parte que ele guarda dentro de si, ou quando eu não posso decifrar o que ele esta pensando ou sentido, ele era a correnteza e eu estava sendo levada por ele.

Mas isso era errado, eu sentia, eu tinha que colocar um ponto final naquilo, mas eu não sabia se ia conseguir.

Havia muitas pessoas no corredor, ficava difícil de ver, e já tinha perdido as esperanças quando vi alguém encostado na parede do outro lado do corredor.

Ele estava com um capuz, se escondendo, mas ainda podia se ver seu rosto e alguns fios loiros do seu cabelo, aquele cara.

– Por sua causa vou perder a aula de poções, achei que não vinha mais! - falei chegando perto, ele olhou indiferente, cruzei os braços.

– Você foi idiota de me esperar, eu não pedi por isso! - Ele falou me ignorando, bufei, o que era aquilo, por que ele estava daquele jeito, o que havia acontecido na enfermaria?

– Eu só fiz isso porque tinha algo para falar com você! - Ele virou curioso, mas sua expressão continuava a mesma, senti uma pontada de raiva, o que eu estava fazendo me importando tanto com isso?

– Olha, eu não sei o que eu falei na enfermaria para você, mas eu quero que saiba que eu estava sob efeito da poção e... - Parei ao ver um sorriso em sua boca, levantei uma sobrancelha intrigada, ele se virou.

– Não se preocupe, quando eu cheguei você estava babando no colchão. - Ele falou com um sorriso no canto da boca, ele estava querendo me ver brava, suspirei.

– Pare de mentir Malfoy, eu lembro de te ver e lembro muito bem, por que você não quer me falar o que aconteceu? - Retruquei irritada segurando seu casaco, ele estava serio, e seus olhos estavam vidrados nos meus.

– O que você quer que eu diga? Que quando eu fui te ver na enfermaria era só por minha causa que você estava lá. - Ele ficou de frente para mim, colocando a mão na parede, ele estava bravo, o vento frio nos separava por alguns centímetros, senti meu coração acelerar, Scorpius continuou. - Que você quase perdeu a memória, por eu ficar perto de você, ou você quer que eu te conte que você me falou que a dor maior não era na sua cabeça e sim no seu coração.

Senti um aperto no peito, seu olhar me perfurava, respirei fundo, deixei de lado o que eu sentia me consumir, e continuei, levantei as pontas dos pés para ficar na altura dele e o encarei com a mesma força.

– Por que você esta se arrependendo agora? Você veio atrás de mim, devia saber que isso ia acontecer... - Ele desviou o olhar e baixou a cabeça, respirei e inspirei, coloquei a mão em sua bochecha, estava fria, ele me olhou assustado, os centímetros de distancias pesavam, continuei.

– Scorpius eu... Eu tenho muita raiva de você, eu odeio quando você me irrita, eu odeio o jeito que você sorri, e odeio quando você fica sem expressão e eu não consigo saber o que você pensa, eu odeio muito você...

– Bom, se você sente tudo isso, não ha problema, não vou te ver mais. - Ele falou sem expressão, mordi meu lábio enquanto ele tirava minha mão de seu rosto, meu coração estalava em peito, ele falou mais uma vez.

– Você foi diferente deles. - E começou a andar para longe de mim, forcei meus pés no chão.

Era isso, o certo, mas o que era o certo? Ele era o errado, e eu me afastar, era o certo ou o errado? Certa vez li em um livro que não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia. Eu estava me afogando no meu próprio mar, ou eu nadava para a superfície ou eu deixava a água me levar.

Corri em sua direção, peguei sua mão e o virei para mim. Aquela era minha decisão, eu não ia desistir do que eu achava ser o certo para mim.

– Seja a minha exceção. - Falei o encarando com todas as minha forças, sentia meu coração explodir.

Ele me olhou surpreso, mas surgiu um sorriso, diferente, em seu rosto, mostrava seus dentes e formava uma covinha ou lado da boca, nunca o havia visto,ele então juntou meu corpo ao dele, coloquei minha mão em seu rosto como antes, e com a outra toquei seu cabelo, sentia a respiração dele, ele passou a mão pela minha cintura e a outra pelo meu pescoço. Me aproximei e toquei de leve meus lábios no dele, senti um choque passar por todo o meu corpo, então o beijei com mais força, ele fez o mesmo, sentia ondas de choques pelo meu corpo. Paramos para respirar.

– Você ainda me odeia? - Scorpius perguntou enquanto passava a mão pelo meu cabelo, sentia minha pele queimar.

– Muito. - Ele sorriu daquele jeito, senti meu peito dançar, ele começou a me beijar de novo, e aos poucos fui me dando conta do que havia acontecido, do que eu estava fazendo, um balde de água fria cairá em cima de mim.

– Scorpius... - Falei enquanto ele parava, escapei de seus braços, ele me olhou intrigado. Droga, como eu queria continuar com aquilo... - Você não vai conversar mais comigo esqueceu, lembra do que você falou.

– Só mais um. - Ele ignorou e me atacou com um beijou, me forcei para parar, e continuar.

– Anda, vamos ver se conseguimos entrar para aula! - Sai de perto dele e fui em direção a sala, se descemos sorte o professor deixaria a gente entrar.

– Rose você é tão certinha. - Ele falou, com a mão cobrindo a cara, revirei os olhos, ele não entendia.

– Eu não estou falando com você! - Falei seria, ele se virou, um risco de curiosidade passava pelo seu rosto.

– E o que foi tudo aquilo? - Ele perguntou serio, cruzei os braços, eu não podia fazer aquilo, mesmo sentido tudo o que sentia, suspirei, e beijei sua bochecha.

– Foi eu correndo atrás de você! - Sussurrei, pelo canto do olho vi ele pegar minha mão, então abri a porta.


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