Será que depois de toda a batalha, a guerra já acabara também? Os originais venceram? O grande mal, Dahlia, foi derrotado? Aquelas respostas só seriam respondidas depois que Dahlia despertasse e voltasse como vampira. Freya a levou para junto de sua mãe, Esther estava destruída, com fome e confusa. Mas ao ver sua filha ficou muito emocionada, infelizmente o mesmo não aconteceu com Freya.

– Aqui está mais uma de sua raça. – Freya joga Dahlia perto de Esther.

– Minha filha. Minha pequena Freya. – Seus olhos brilhavam.

– Pare de fingir. Poupe-me de seus rostos falsos. – Freya sentia somente desprezo por Esther, afinal, a mãe tinha lhe “vendido”. – Quando ela acordar. Dê a ela a escolha que Niklaus lhe deu, talvez ela seja melhor que você, seja menos hipócrita. – Freya saiu. Esther e Dahlia estavam presas por um feitiço de Freya.

“Querido Diário,

Escrevo aqui porque liguei para Elena, eu a expliquei como eu estava confusa, queria de alguma forma colocar tudo o que tinha pra fora, mas não queria contar para ela, então ela me disse que escrevesse em um diário, como ela fazia. Até parece muito infantil, logo eu que estou prestes a fazer parte da família original, mas se for me deixar melhor então escreverei aqui por um bom tempo.

Bem, por onde começo? Eu estou em uma fase de transição, vampira comum para vampira original, é uma fase de adaptação e provas. Claro que não tem como tornar-me vampira original literalmente, mas irei viver como uma agora, já que escolhi um híbrido original, Niklaus Mikaelson, para ser meu amor.

Com certeza foi uma decisão difícil, deixar toda minha vida “tranquila”, universidade, amigos e futuro emprego para viver como uma verdadeira vampira. Confesso que, ao agir como ser humano eu sentia que estava fugindo de minha natureza. Agora tudo mudou. Um original nunca fica sem batalhas ou guerra, eu irei lutar, juntamente com Klaus e protegerei sua filha, Hope, ela é uma princesa adorável, uma esperança para todos. Como alguém pode querer machucá-la? Cuidarei dela, não como mãe, somente Hayley sabe como agir maternamente na proteção da filha, mas como um anjo, mesmo sendo totalmente o oposto.”

Caroline estava sentada em sua cama. – dela e de Klaus – Tinha comparado um diário por indicações de Elena, ela queria relatar toda àquela futura vivencia como uma original. Eram 10h00 e tudo parecia está tranquilo. Na noite anterior tudo aconteceu muito rápido, Caroline dormiu no quarto de Klaus, mas não se recorda se apenas dormiram. Ela queria encontrá-lo para saber o que aconteceu com Dahlia, ainda não sabia ao certo o que houve, mas podia imaginar. Caroline guardou o diário na mala e desceu. Ao descer depara-se com Niklaus sentado na mesa de jantar com um café da manhã incrível.

– Bom dia amor.

– Bom dia. Onde você estava? Sai mais cedo e não lhe encontrei. – Ela pergunta puxando uma cadeira para sentar.

– Bem, digamos que fui saborear o sucesso de nossa vitória e como previsto, tudo ocorreu como deveria.

– Eu queria mesmo conversar com você sobre isso. O que aconteceu depois que você me encontrou? Não lembro direito.

– Nós conversamos, você estava bem assustada, a trouxe para cá e dormimos. Você lembra que dormimos juntos não é? – Ele da uma piscadela para Caroline e morde o lábio inferior. Droga! Não acredito que a gente transou e eu esqueci.

– Nós...hum...

– Não princesa. Não aconteceu nada, somente você dormindo profundamente em meus braços.

– E o que aconteceu com Dahlia?

– Ah! Você não sabia, não é?

– O que?

– Ela transformou-se em vampira, você a transformou. Agora está como minha mãe. Mas também lhe demos a escolha, viver como uma abominação, como sempre disseram, ou morrer. Vamos ver o quão hipócrita ela é. Sei que está com fome, sei também que esta comida não irá significar muito, mas coma. Depois vou lhe dar uma bolsa de sangue. – Ela somente assentiu e começou a comer.

Hayley estava cuidando de Hope e Jackson tinha saído com os lobos. Ela estava feliz e triste, feliz por ter sido tudo um sucesso, mas triste por não poder viver uma vida tranquila e em paz com sua filha. E agora qual será aproxima pessoa que desejará matar Hope? O que ela teria que esperar? Queria fugir para um lugar seguro com Hope e Jackson, porém Klaus não aceitaria claro ele é pai de Hope, tem o direito de está com sua filha por perto também. Rebekah sentiria falta da sobrinha, afinal ela a cuidou por um bom tempo. E Elijah? Era muito difícil de admitir, mas Hayley não o esquecera, se ao menos eles não tivessem transado, poderia ser mais fácil pra ela, a verdade é que ela nunca iria esquecer o beijo, o toque, o calor e o amor de Elijah. Seus devaneios são afastados por uma voz.

– Está tudo bem com vocês? – Nem aquela voz, Elijah a enlouquecia.

– Tudo. Elijah, obrigada.

– Por quê?

– Por tudo o que você faz por nós, por ela. – Ela se afasta do berço de Hope que dormia como um anjinho, e aproxima-se de Elijah.

– Tudo bem.

– E Dahlia? Funcionou?

– Sim. Ela está presa com Esther. Freya colocou um feitiço para que elas não saiam do cemitério.

– Mas Elijah, se elas resolverem voltar-se contra nós, as duas? Elas são vampiras não fortes como antes, mas são fortes.

– Hayley, se isso acontecer, eu não deixarei que elas cheguem perto de vocês dessa vez. Niklaus também não. – Hayley o fitava sem nem se mover. Parecia hipnotizada por seus olhos

– Aliás, estou feliz por Niklaus e Caroline, finalmente estão juntos. – Por que ela tocara naquele assunto? Logo se arrependera. Pois Elijah iria lembrar-se deles e logo se lembraria dele e de Gia.

– Eu também. Acho que Rebekah e Marcel irão se entender também.

– É, acredito que sim.

– Você e Jackson? Como está o casamento?

– Bem, ele cuida de mim e de Hope, se preocupa como um pai.

– Entendo.

– Elijah, não precisa ser tão legal comigo. Sei que você não quer saber sobre...

– Hayley, só quero saber se você está feliz, certo? – Ele se aproximava dela, quase se encostando rosto a rosto. – Bem, e saber que minha sobrinha está em boas mãos. Sei que está. Eu a amo muito, amo vocês duas.

Por que ele dissera aquilo? Hayley já estava se segurando para não entrelaçar suas mãos no pescoço de Elijah e beijá-lo antes mesmo de escutar aquilo, agora seria mais difícil ainda. O que ela responderia? O que ela faria? Não queria ter escutado aquilo, ela pediu para ele não falar. Elijah, por favor, não faça isso comigo. O que ela menos queria era magoar Jackson, agora sentia as mãos de Elijah em seu rosto e pedia em seus pensamentos que ele não a beijasse que por tudo o que ele ama não a beijasse, pois teria que contar para Jackson, não conseguiria olhar pra ele escondendo algo dele. Então em um movimento leve ela sentia os lábios de Elijah encostando sua testa, todo seu corpo ficou paralisado e ela fechou os olhos, quando retornou a abri-los ele já não estava mais lá.

Caroline estava no quarto de Klaus, ele tinha ido pegar uma bebida para comemorar com Caroline a vitória deles.

– Bem, acho que esta você vai gostar. – Ele a mostrou a garrafa de vinho e logo abriu. Observou Caroline que estava com a cabeça baixa. – Está tudo bem amor?

– Claro. Estamos vivos não é? Hope está viva, então está tudo bem. – Caroline falou com um pouco de insegurança, parecia muito confusa com toda a mudança que estava acontecendo em sua vida.

– Caroline, por favor. Estou falando de você. Como se senti? Não precisa dizer que está bem só porque eu estou bem. – Houve uma pausa, Caroline permaneceu em silêncio, não sabia como responderia aquela pergunta. Klaus colocou a garrafa em cima de uma mesa e aproximou-se de Caroline segurando seu rosto com as duas mãos. – Olha, eu sei o quanto você está confusa com tudo isso Carol, sei que está sendo difícil a mudança, mas prometo ti fazer feliz, você e Hope são tudo pra mim. Eu preciso tanto de você, eu te amo.

– Eu também te amo Klaus, por isso estou aqui, por isso luto com você. Eu só preciso de um tempo para me adaptar. – Ele a soltou e saiu do quarto. Caroline ficou confusa. – Klaus, desculpa. Eu estou feliz, só confusa. – Ela gritou para que ele a ouvisse e pensou que ele tinha ficado chateado ao ver sua expressão. – Klaus?

– Bem, acho que essa hora é perfeita. – Ele voltou, foi direto onde estava a garrafa de vinho e colocou o vinho nas taças.

– Perfeita para o que? – Caroline observava o que Klaus estava fazendo, então ele aproximou-se dela e se ajoelhou, o que a deixou paralisada. Ele tirou de seu bolso uma caixinha vermelha.

– Caroline, você já fez e faz muito por mim, desde sempre ti admirei, fiquei louco por nunca ter tido uma chance com você, mas agora você está aqui, me escolheu e preciso fazer isso, sei que temos a eternidade, mas também sei que você já desejou isso antes ou até mesmo depois de ser vampira, então... Casa comigo?

Os olhos de Caroline estavam cheios d’água, não conseguia se mexer, estava boquiaberta. Aquilo não parecia muito algo que Niklaus fosse fazer um dia, nunca que Caroline poderia esperar isso. As lágrimas que ela segurava começaram a rolar em sua bochecha. Tudo aconteceu tão rápido.

– Eu acho que é sua vez de dizer algo. – Klaus olhava para Caroline feliz, mas sem entender o que ela pensava.

– Klaus isso é.... Nossa! Claro que eu caso. – Então ele colocou a aliança brilhante no dedo de Caroline e levantou-se a beijando.

Iria ser tudo oficial agora, como humanos. Escolher o vestido, organizar a lista de convidados, procurar flores, reserva o buffer, encontrar uma decoração perfeita, Caroline desejava tudo, tudo como uma humana, depois decidir a lua de mel. Era tanta coisa que ela nunca imaginou que poderia acontecer depois de se tornar vampiro, mas algo que nunca iria mesmo acontecer era ter uma filha com Niklaus, Caroline nunca tinha pensado nisso até esse pedido, ela sempre sonhara com uma filha, porém entendia que nunca iria acontecer, sentia um pouco de inveja por Hayley ser mãe.

– O que foi amor? – Caroline percebera que Klaus notara sua expressão mudando.

– Klaus, você sabe como sou não é? Será um casamento como todos os outros.

– Não, será o nosso casamento. – Ele sorriu e ela também. – Você irá escolher tudo, organizar tudo. O que eu puder ajudar... bem, não entendo muito então irei atrapalhar. Presenciei poucos casamentos, então quem manda é você amor.

– Eu te amo muito. – Ela abriu um grande sorriso beijando-o em seguida.

Klaus a levou para a sala para anunciar seu noivado.

– Venham todos aqui, agora! – Rebekah chegou rápido assustada, Elijah já estava na sala, Hayley desceu assustada também, com Hope nos braços.

– Agora estou oficialmente noivo. Caroline Forbes aceitou casar comigo.

– Klaus! Não precisava tudo isso. – Caroline da um sorriso envergonhado.

– Finalmente Niklaus! – Elijah o cumprimenta. – Parabéns irmão. Parabéns Caroline, você sabe que é muito bem vinda. – Ele a cumprimenta e logo as meninas a abraçam.

– Somente você mesmo Care para fazer tudo isso com ele. Ele realmente pediu você em casamento? – Rebekah questiona.

– Sim. Eu não esperava. – Caroline responde com um longo sorriso. Hope estava rindo sem parar e Caroline a pegou no braço.

– Ei princesa, seu pai vai casar comigo. Você deixa? – Hope continuou sorrindo e brincando com o rosto de Care.

– Ela não só gostou do casamento, como também gostou de você. – Hayley fala sorrindo. – Agora não vou deixar você sair daqui nunca mais Care. Precisávamos de companhia, não é Rebekah?

– Claro. Mas temos muito que fazer. Vamos logo preparar o casamento, estou louca para ir escolher o vestido com você.

– Meninas, eu sou o noivo. Posso ganhar uns parabéns também? – Klaus protesta a falta de atenção de Rebekah e Hayley com ele.

– Nik, por favor! – Rebekah aproxima-se dele o abraçando. – Já escolheram a data. Ah não! Não acredito.

– Rebekah, acabei de fazer o pedido! – Klaus a repreende.

– Então tratem de resolver logo para podermos nos organizar. A propósito, serei uma madrinha tá? – Rebekah sai da casa.

– Aonde você... – Klaus ia perguntar aonde ela iria, mas não deu tempo. – Já sei, irá até Marcel. Ele será nosso padrinho junto com Rebekah. Você se incomoda amor?

– Não mesmo. Ficarei muito agradecida. – Caroline entrega Hope para Niklaus que começou a brincar com a filha.

– Você pode escolher os outros dois padrinhos, Caroline. Sei que pretende chamar Elena e Damon, ou Bonnie...

– Bem, sei que eles vão brigar para serem padrinhos, então achei melhor escolher Elijah e... Hayley se não tiver nenhum problema. – Elijah encara Hayley com atenção enquanto Hayley corava.

– Sem problemas Caroline. – Hayley responde.

Dahlia tomou o sangue para completar a transição, Esther a convenceu com o propósito de acabar com toda sua família.

– Ótimo. Agora me explique seu plano Esther.

– Irmã, você é inteligente, vamos planejar isso, juntas. Nunca iremos ser parceiras, mas para destruir o mal que fiz, penso na possibilidade.

– Quem não deseja fazer parceria com você sou eu! - Dahlia responde com desprezo. – Mas tenho que me vingar. Então tudo bem em fazer esse sacrifício.