Cuidado com as criancas! escrita por Akashi Lise


Capítulo 83
Especial de 1 ano - Parte 5


Notas iniciais do capítulo

Mais um aí gente.
Espero que estejam gostando.
Não esqueçam de deixar aquele comentário maroto.
Desculpe qualquer erro não visto.

~Boa Leitura



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Narrador POV

O garotinho de cinco anos tentava conversar com a ruivinha, ele havia se encantado com os olhos heterocromáticos, até agora estava tudo bem, Seicchi nem aparecia no local, mas mal sabiam que o menino estava vendo tudo com muita cautela.

No momento que o garoto de cabelos cinzas tocou na ruiva o irmão da mesma apareceu sabe se lá da onde, onde estava o olhar choroso? Por que seus olhos demonstravam tanta frieza? Até mesmo a aura estava diferente.

"Sei..cchi, me disseram que quando ele fica assim se torna muito parecido com a outra personalidade da mamãe", pensou a caçula, ela já havia visto uma vez o irmão daquele modo.

"Me disseram que você é um bebê chorão", o cinzento caiu da gargalhada, muitos conheciam os gêmeos e a maioria do tempo realmente o menino carmesim estava chorando.

O mais velho fora ignorado, o ruivo só o olhava, não podia se dizer que seu rosto não transpassava nada, pois sua feição mostrava muito desprezo.

Akashi Seicchi, uma verdadeira cópia de Akashi Seijuurou em aparência, os cabelos escarlates com uma franja repicada que descia até abaixo da linha do olho, pele acetinada sem defeitos, lábios carnudos, pupilas verticais, a diferença era a cor dos olhos, eram verde esmeralda, um verde tão intenso que parecia que brilhavam no escuro, aqueles olhos mantinham um olhar gentil e muitas vezes choroso, no entanto agora, era possível ver Lise, aquela Lise.

O menininho soltou um sorriso estranho e se virou para sair.

"Não toque na minha irmã", o olhava com indiferença, parecia que uma certa pergunta sempre ronda os Akashi.

Afinal Seicchi, quem é você?

Durante o almoço os olhos gatunos masculinos observando cada movimento do visitante, não havia derramado sequer uma lágrima, seus lábios se mantinham pressionamos em uma linha reta.

"Crianças, vão brincar, iremos falar de negócios agora", disse docemente uma mulher de cabelos brancos.

Seguindo o que ela falou foram todos para o jardim, Kyouya estranhou o andar do neto, eram passos calculados e minuciosos.

"Parece que ele vai atacar a qualquer hora", pensou o avô, aparência do pai, personalidade da mãe, contudo por que logo essa parte da Akashi.

"Vamos brincar Seira-chan", o garoto de cabelos cinza disse animadamente para a ruiva.

"Seicchi, que tal jogarmos vídeo game?", sugeriu ao irmão ignorando o outro menino.

"Qualquer coisa, desde que nos deixe longe desse inútil", desde quando o gêmeo masculino era tão frio e cortante? O primogênito dos Akashi tinha uma doçura sem igual, seu olhar de gentileza, não havia ninguém que não gostasse dele.

"Seira-chan brinque comigo?", pediu o mais velho empurrando o ruivo.

"Eu não quero, me deixe em paz", quando a gêmea fora sair tropeçou em seus próprios pés e só não caiu, pois seu irmão foi mais rápido.

"Fique longe de nós, não gostei de você", Seicchi colocou a menina devidamente de pé e encarou com desprezo o cinzento.

"Eu disse que quero brincar com ela", o garoto pegou a ruivinha pelo braço e trouxe para si.

"Tolo, Seira, venha aqui, agora", o primogênito nunca referia a sua irmã somente pelo nome, até mesmo ela que é muito orgulhosa ficou com medo.

"Um dia ouvi papai e mamãe conversando, eles disseram que meu irmão era muito parecido com a mamãe em certa parte, não pode ser verdade, mamãe é tão carinhosa e preocupada conosco, de quem realmente eles estavam falando?", pensou a caçula que encarava seu gêmeo.

Com apenas um puxão Seicchi pegou Seira com uma mão e a outra foi parar na garganta do cinzento.

"Eu não disse para não tocar na minha irmã, está difícil ou vou ter que desenhar, na sua pele", esses gêmeos sempre foram mais avançados, aprenderam andar e falar mais cedo, sabem bem o que é certo e errado, não se podia esperar menos de filhos de prodígios, até mesmo parte da inocência de Seicchi havia se perdido.

A ruiva saiu correndo deixando ou meninos do jeito que estavam, Keya, o nome do filho dos fornecedores, o garoto estava assustado, olhava aquele sorriso estranho estampado nos lábios do indivíduo a sua frente.

"Vovô!", a pequena Akashi estava apavorada e Kyouya via isso em seus olhos bicolores.

"O que foi princesa?", acariciou os cabelos agora menores

"Seicchi, está com aquele sorriso estranho, de novo", poucos meses atrás uma garotinha da escola de natação feriu a ruiva a derrubando na piscina, os gêmeos não era muito bem recebidos, até descobrirem seu sobrenome, nesse dia o mais velho dos filhos Akashi lançou na menina o prendedor de cabelos que Seira tinha ganhado de sua mãe, aquele sorriso louco, os olhos relativamente mais claros como se não tivesse total controle de si, a superproteção para com a irmã.

Kyouya POV

Meu neto podia ser manhoso, chorar demais, só pedíamos para não mexer com a versão feminina dele, como um bom Akashi, Seicchi é muito ciumento e protetor, se acontecer algo com a ruivinha, não importa se é homem ou mulher, aquele garoto se transforma.

Cheguei no local onde minha neta disse que estariam e Keya estava caído no chão e o ruivo o olhando com indiferença, claro não bastava ser a cópia do pai, tinha que pegar a personalidade da Lise, não podia ser só os olhos não?

Os pais da criança foram acudi-la e pediram explicações, eu não devo explicações a ninguém e somente os encarei, só com isso já ficaram calados, disseram que iam embora e não protestei, já tinha dado por aquele dia.

—Termas

Narrador POV

O casal feliz almoçava no quarto mesmo, não quiseram sair, conversavam muito e trocavam diversos beijos, pareciam um casal de namorados, mesmo com os anos de casamento passando não deixavam o amor esfriar.

"Seijuurou-kun estou com frio", a loirinha se escondeu debaixo do edredom, o ruivo só via aquele montinho escolhido.

"Eu vou te esquentar então", a pequena tirou a cabeça dos cobertores e olhou o imperador tirando a camisa.

"Por que está tirando a roupa?", questionou olhando o corpo que lhe chamou atenção.

"Corpo nu um no outro produz mais calor", sorriu safado tirando a calça deixando a mostra a cueca boxer preta contratando com o branco de sua pele, logo se deitou na cama e abraçou a mulher, homens é de sua natureza serem quentes.

"Que quentinho", a baixinha se colocou totalmente em cima do marido entrelaçando as pernas nas dele.

"Que tal eu te aquecer um pouco mais", deixou menina na cama e se colocou em cima da mesma.

"Sei...", a loura corou ao ver aquele homem em cima dela, Seijuurou deu um sorriso sacana, chegou perto do ouvido de sua mulher, lambeu o lóbulo e começou a fazer incontáveis cócegas nas costelas da Akashi.

"Não... Para... Por favor... Respirar", Lise ria demais, se contorcia nos braços do homem, se debatia, contudo o mesmo não parava, so veio a cessar cinco minutos depois.

"Agora me diz, esquentou né", o empresário colocou o rosto na curva do pescoço da baixinha e ficou lá dando pequenos beijinhos.

"Você ama me provocar", Lise estava de olhos fechados somente recebendo o carinho.

"Claro, estou na dúvida se dou ou não o que você quer", comentou o homem colando mais ainda seu corpo no da pequena.

"Por que ficar na dúvida, aproveite", a loirinha enlaçou o quadril do ruivo com ambas as pernas.

"Pensando bem, não vou dar não, vingança", desgarrou da menina indo pegar um refrigerante no frigobar que tinham no quarto.

"Não é bom se vingar sabia", se levantou indo atrás do marido, estava com uma camisola branca, a seda delineava seu busto.

"É divertido, olha seus seios, estão bem rígidos, como será que está aqui em baixo?", chegando perto de Lise, Akashi desliza a mão pela sua barriga parando levemente abaixo.

"Pervertido", quando via que tinha perdido ela tentava ofender, claro que nunca se xingavam de verdade, eram coisas mínimas que no fundo eram verdades.

"Por que não toma um banho, vai relaxar", piscou um olho colocando suas roupas novamente.

"Ele realmente esquentou meu corpo", resmungou indo para o banheiro.

Na tarde como estava um pouco mais quente Lise quis ir tomar um pouco de sol no gramado, melhor dizendo, dormir, claro que seu marido foi junto, a diferença foi que o ruivo de pele acetinada se encheu de protetor solar da melhor qualidade e ainda ficou debaixo de uma árvore para que os raios solares não o atingissem, sua mulher estando em seu campo de visão estava ótimo.

"Seijuurou", o imperador ouviu uma voz conhecida o chamar.

"Está me chamando pelo nome Daiki? Não me lembro de ter te dado tal permissão", indagou Akashi sem nem ao menos olhar o moreno.

"Sim, eu te chamei pelo nome", Aomine sentou-se ao lado do ex capitão.

"Está me desafiando?", inquiriu mudando sua linha de visão para o cara ao lado.

"Estamos todos preocupados com você" o policial estava receoso, entretanto era a mais pura verdade, todos estavam aflitos com a situação do ruivo.

"Um minuto", ordenou, logo após começou a procurar uma pedra ao seu redor, quando a encontrou lançou na direção que estava sua esposa acertando na testa de um homem que se encontrava muito próximo dela, no momento que o indivíduo o olhou ele só fez alguns sinais, indicou Lise e depois sua própria aliança, em seguida apontou para o homem, na loirinha e fez um gesto com seu polegar no pescoço.

Traduzindo: Ela é minha mulher, se você encostar nela de novo, eu te mato.

"Você não mudou nada Akashi", proferiu Aomine vendo o ciúmes e a aura negra do ruivo.

"Lise é minha, não devem tocá-la", respondeu irritado.

"Voltando ao assunto, todos nós do seu antigo time, estamos preocupados com você, menos Ryouta", o moreno revirou os olhos lembrando do louro que não ligava nenhum pouco com a situação.

"Por que estão preocupados?", em nenhum momento Seijuurou desviou os olhos de sua mulher, só a olhava dormir pacificamente e certificava que ninguém atrapalharia seu descanso.

"Olha sua vida e você só tem 21 anos", exclamou gesticulando com as mãos.

"Quer me jogar na cara que sou o mais novo de todos?", o empresário não havia entendido a frase.

"Seijuurou, você é casado, tem dois filhos de 3 anos, eu consigo ver suas olheiras e sei que estava muito estressado nos últimos dias com a empresa, o que quero te dizer é, ninguém casa e tem faz uma família tão cedo, não nesse país", explicou calmamente para que o homem entendesse, como o assunto foi para algo importante, o imperador encarou Daiki.

"Não tem por que isso os incomodarem, é a minha vida", o armador quis deixar claro que não queria ninguém se metendo na vida dele e nem de sua amada família.

"Me responda com sinceridade, você está feliz com essa situação?", Aomine bufou com a relutância do amigo, ele não conseguia entender, eram todos tão novos, alguns ainda estudavam, e o modo de vida de seu ex capitão não lhe agradava.

"Feliz? Deixa eu explicar, sou muito bem casado com a mulher que tanto amo, uma das minhas alegrias é chegar em casa e ser recepcionado com um beijo doce e um abraço apertado, e minhas crianças, não sabe a minha felicidade e ter aqueles pequenos pulando em cima de mim quando retorno do trabalho, ouvir aquelas vozes fofas me chamando de papai, eu... Eu sou muito feliz com tudo isso, sempre quis ser pai, formar uma família, admito que foi muito cedo, entretanto não me arrependo um segundo se quer", Daiki via claramente o brilho nos olhos heterocromáticos, naquele momento era impossível dizer que Seijuurou não era feliz, ele falava de sua família com tanto gosto.

"Já tenho minha resposta, então, aqueles ruivos devem ser um cinto de castidade né", o moreno sorriu sacana para o imperador, uma conversa tranquila entre eles era difícil, em razão de que nunca se deram tão bem.

"Realmente, quando que não sou interrompido... Vale a pena, se eles precisam de mim eu quero estar lá para eles", não podia negar que Akashi é um ótimo pai, por um momento o policial sentiu pena do futuro namorado de Seira, se é que o pai da ruivinha deixaria ela ter um.

"Veio colocar os orgasmos em dia né", Seijuurou balançou e cabeça em afirmação, mas depois que notou bem o que ouviu encarou o moreno com descrença.

"Vai me dizer que não é verdade", Aomine sorriu.

"Daiki, sei que é uma pergunta estranha, porém com que frequência casais normais transam?", a questão foi tão inesperada que o questionado arregalou os olhos, Akashi não costuma fazer esse tipo de pergunta, melhor ele não faz esse tipo de pergunta.

"Bem, pelo que sei duas a três vezes por semana, até quatro dependendo do casal", a resposta do moreno fez o empresário se assustar dessa vez e desviar o olhar.

"Por que? Lise nega a fazer contigo, devem fazer pouco", Aomine soltou algumas risadas.

"Não somos normais, eu sabia disso", essa resposta fez o policial enfim concluir que realmente eles tinham pouca intimidade.

"Qual é Akashi? Conquista a loirinha aí", proferiu Daiki batendo no ombro do imperador.

"Nós fazemos essa quantidade por dia, agora entendo por que ela me chamou de ninfomaníaco, contudo ela sempre gosta, realmente não é bom exagerar" Seijuurou disse para si mesmo em voz alta.

"Vocês são uns safados, cuidado, se não daqui a pouco tem umas cinco crianças pela sua casa", advertiu Daiki, ficou feliz em saber que essa parte da vida de seu amigo não era monótona, seria terrível casar tão cedo de não poder usufruir de uma das coisas que essa união permite.

"Não que eu ache ruim ter mais, só prefiro que meus filhos cresçam com a mãe ao seu lado", explicou o ruivo olhando docemente para a mulher ainda adormecida.

"Você se tornou muito mole depois que virou pai, Akashi", proferiu o moreno divertido.

"Eu só sou assim com minha família e você sabe muito bem", contrariando o que o policial tinha dito a aura do empresário aumentou.

"Sei-kun", Seijuurou olha para a voz que lhe chamava tendo uma linda visão, sua baixinha sonolenta coçando os olhos.

"Dormiu bem meu amor?", questionou pegando a menina e sentando-a em seu colo.

"Sim", sorriu e encostou a cabeça no peitoral masculino, ouvir o coração dele, um dos mais gostosos passa tempo.

"Akashi-kun", as pessoas decidiram chamar o imperador hoje.

"O que quer Satsuki?", já começará a ficar irritado.

"Podemos levar Lise-chan para passear? Só queremos uma noite de meninas, até mesmo Alex-san está aqui", disse a rosada animada, o olhar de Seijuurou era de quem não deixaria, o homem se mantinha grudado a pequena.

"Qual é imperador, só queremos um tempinho?", proferiu Alex, de onde estava surgindo essas pessoas?

O empresário se levantou trazendo Lise consigo já devidamente acordada.

"Você ouviu baixinha? ", inquiriu com ternura para a esposa, as duas mulheres se assustaram com a mudança de expressão.

"Sim", voltou a coçar os olhos, estava um pouco monótona pelo sono.

Antes que o ruivo pudesse pronunciar alguma coisa Alex como se adivinhasse o que ele ia falar o pegou pelo ombro abraçou o homem enterrando a face dele nos seios fartos, o pobre empresário se assustou com a atitude da loura, a mesma o soltou quando sentiu puxões em seu cabelo e uma segunda loura lhe encarando como se fosse matá-la.

"Solta ele", sem querer a voz da Akashi saiu muito infantil e fofa.

"Você então vai com a gente", Momoi deu pequenos pulinhos.

"Tudo bem, Lise vai com vocês", suspirou, sua mulher as vezes deveria se divertir com suas amigas, mesmo que tivesse que ficar longe dele, coisa que Sei simplesmente odiava.

"Já que sua honrosa esposa vai com as garotas, você vem a gente", indagou Daiki levando o ruivo para que se juntassem ao restante.

As meninas foram para o SPA, todas animadas e a baixinha nem aí.

"Se anime um pouco Lise-chan", comentou Satsuki vendo a cara monótona da mulher.

"Estou com saudades", respondeu a baixinha se abaixando mais na hidromassagem que estavam.

"Você mal saiu de perto daquele seu marido estranho e já está com saudade", disse Aida revirando os olhos.

"Não, meus pequenos, é estranho não ter Seicchi grudado na minha perna e Seira dando uma de princesinha", indagou a única mamãe do grupo, seus olhos brilhavam ao falar do casalzinho.

"É verdade, você é mãe, então nos diz, como é ser casada com aquele nanico gostoso?", Alex não tinha noção do perigo mesmo, não notou o que disse.

"É ótimo", respondeu entredentes pegando a cabeça loura e enfiando em baixo d ' água.

"Vai afogá-la", alertou Riko notando que a mulher já estava em baixo da água a a tempo demais.

"Não fala assim do meu homem", proferiu Lise olhando friamente para a outra loura.

"Só responda", disse tossindo pela falta de ar.

"Sei é maravilhoso, cuida muito bem de mim, é um poço de carinho e gentileza, um perfeito pai, não posso reclamar de nada", respondeu a pequena, se orgulha ao falar do marido.

"Aquele ruivo? Gentileza? Não estamos falando da mesma pessoa", gesticulou Aida, ela não acreditava que logo o imperador seria um homem carinhoso.

A água fez sair a maquiagem que Lise mantinha no pescoço, com isso logo apareceu as marcas de chupões em seu pescoço.

"Lise-chan, o que é isso em seu pescoço?", Satsuki abafou o riso.

"Droga, saiu a maquiagem", desviou o olhar e escondeu sua cintura, lá se encontrava leves marcas vermelhas.

"Só acho que aquele ruivinho deve estar todo arranhado, a folga está boa né", Alex abraçou a baixinha por atrás, por

"Fique quieta, por que querem saber tanto de Seijuurou?" a pequena ficou irritada e enciumada por quererem saber do homem que pertence a ela, não podemos dizer que é somente, em razão de que também pertence aos gêmeos bagunceiros.

"Por que eu sinto que estão falando de mim?", comentou Akashi bebericando seu suco, ele era um dos únicos que nunca consumia bebidas alcoólicas.

"É óbvio que estão falando de você, Lise é a única casada daquele grupo, querem saber como é a vidinha de casados", disse Aomine soltando um sorriso irônico.

"Espero que não perguntem coisas desnecessárias", disse para si mesmo.

"Lise-chan vamos para seu quarto assistir algumas coisas e comer besteiras", sugeriu Satsuki, como o ruivo parecia que ia demorar aceitou.

Quem escolheu o que iriam assistir fora a loirinha, todavia com o consenso de todas ela escolheu algo de drama, tragédia por assim dizendo, todas as garotas se arrependeram pelo que aconteceu, no final a pequena se despencou de chorar que não tinha o que a acalmasse, a única solução foi chamar o marido da mesma.

"Akashi-kun, Akashi-kun", chamava desesperada a Momoi.

"O que aconteceu?", largou imediatamente o taco de bilhar e ouviu atentamente.

"Estávamos assistindo algo de drama, tragédia, não sei, só sei que no final que era muito triste Lise-chan começou a chorar", explicou aflita, a baixinha chorava tão sentida.

"Não acredito que vocês deixaram ela assistir conteúdo dramático, vamos logo", o empresário sabia como sua mulher ficava após assistir coisas desse tipo.

Quando o imperador chegou ao quarto estava sua esposa no colo de Alex e a loura alta tentando acalmá-la, Riko já estava irritada com tudo aquilo.

No momento que a menina notou a presença do marido chorou mais ainda.

"Lise, você está no seu ciclo? ", questionou o empresário.

"Eu não tenho ciclo por causa do DIU", respondeu aos soluços.

"Vem cá", nesse momento elas notaram que tudo que a baixinha disse era verdade, o modo que Seijuurou a olhava mostrava tanto amor.

O homem a acomodou em seu colo e encostou a cabeça da mesma em seu peito enquanto acariciava seus cabelos.

"Sei, ela... morreu", proferiu em prantos.

"Calma minha pequena, estou aqui para você, consegue sentir?", ele tinha pegado a mão da nanica e colocado em seu peito do lado esquerdo, ela balançou a cabeça em afirmação.

"Se meu coração acelera é por sua causa (e quando os pequenos insistem em fazer bagunça, nesse caso é um mini ataque cardíaco mesmo), eu nunca vou te deixar, eu te amo, desde meus 14 anos, eu te amo", o imperador levanta o queixo da loura e beija seus lábios.

"Sei", abraçou o homem para sentir mais de seu calor.

"Até quando pretendem ficar olhando?", perguntou o ruivo para as mulheres coradas, as mesma imediatamente saíram, a expressão terna e gentil já havia desaparecido, exceto claro, Aida Riko.

"E se eu não quiser?", a menina não gostava que mandassem nela, nunca foi muito com a cara do empresário.

"Está me desafiando?Não permito que me desafie, vou matar quem quer que seja", Seijuurou acabou quebrando o copo de água que estava em sua mão, apertou com muita força, a morena viu que ele não estava brincando.

"Eu te desafio?", querida Lise, você desafia esse homem desde que o conheceu.

"Vou te matar então", jogou a pequena na cama sem utilizar muita força.

"Se demorar mais te faço limpar os cacos, feche a porta quando sair", disse para Riko já posicionado em cima de sua esposa.

"Preparada para morrer minha querida?", esse ruivo mudava seu tom de voz em segundos.

O casal estava tão entretido em sua intimidade que não ouviram as batidas incessantes em sua porta, em um pequeno momento de silêncio, acabaram por perceber e essa interrupção deixou um certo imperador furioso, que só vestiu as calças e saiu para atender, ou matar alguém.

"O que quer?", a voz de Akashi já era psicótica, assassina.

"Eu queria pedir descul-", ele interrompeu imediatamente quando notou quem era, de todos tinha que ser ela.

"Megumi, eu não disse para nunca mais se meter na minha vida? Eu estou a ponto de te matar", Seijuurou se mantinha encostado no batente da porta.

"O que foi Seijuurou-kun? Aquela garota te fez alguma coisa para te deixar tão nervoso?", aproveitando da situação a alaranjada começou a acariciar o abdômen masculino.

"Sim, ela estava fazendo uma ótima coisa e você me atrapalhou", quase gritou, a Geração ele até aguentava, entretanto aquela mulher não.

"Eu cuido disso" comentou uma voz atrás do empresário.

"Esses olhos, a outra Lise", a garota de olhos claros se esforçou um pouquinho para pegar os cabelos da outra mulher.

"Já volto meu amor", sem dar tempo da Nozarashi responder saiu arrastando a mulher.

"Me solta vadiazinha", era muito raro a loirinha ouvir xingamentos daquele nível, doía seus ouvidos.

"Você tem duas opções, não quero saber se tem dinheiro ou não, te dou uma boa quantia e você some da vida da minha família ou eu acabo com tua raça e sabe... Sei ótimas torturas", a última frase a pequena disse no ouvida de Megumi.

"Você é louca?", a alaranjada ainda era arrastada, até chegar em uma pequena ponte das termas.

"Ouço muito isso, só me responda uma coisa, você sabe nadar?", perguntou olhando a paisagem.

"Claro, sou de uma família muito ric-", antes de terminar a Akashi a derrubou da ponte, esperou até a mulher aparecer para certificar que estava viva.

"Já te dei o recado querida", sorriu sádica.

"Sem assassinatos meu anjo", proferiu docemente o Akashi que andava de roupão.

"Ela não ia morrer", resmungou em desdém.

"Como tem tanta certeza?", a pegou pela cintura, porém ela logo se soltou, virou de costas e balançou as madeixas longas.

"Eu nunca erro", Seijuurou sorriu em satisfação.

Tendo voltado para o quarto todo aquele clima tinha acabado, Lise estava normal e encarava o teto.

"Vou tomar banho", avisou seu marido já indo para o local.

"E eu vou mandar trazerem coisas para nós comermos e também arranjar algum jogo", indagou Akashi colocando uma roupa casual.

Quando o imperador retornou para o quarto ouviu sua mulher cantar e não gostou nada, não era pela voz e sim pela música.

"Dakedo shigoto wa ganbaranakya

Hasami wo katate ni isshoukenmei

Akaku some matta saihou hasami

Togeba togu hodo yoku kireru

(Mas eu preciso me concentrar no meu trabalho.

Carrego minha tesoura em uma mão.

A tesoura agora está tingida de vermelho

Quanto mais se afia, mais ela corta.)", a loirinha cantava animada.

"Akashi Lise, pare de cantar essa música que eu não gosto", avisou levemente irritado.

"Não quero", respondeu manhosa.

"Está me desafiando?", a ruivo dizia isso até para sua mulher que ele sabia que estava sim desafiando.

"Estou", retrucou infantil.

"A hora que eu te pegar de jeito, você vai ver nanica", indagou.

"Pode vir se quiser, duvido", Lise estava abusando da sorte, conhece bem o homem a quem divide o teto.

O imperador abriu a porta do banheiro com tudo assustando a mulher.

"Repete, eu não ouvi direito", tanto sua voz quanto sua expressão era sedutora.

"Pervertido", disse observando como o empresário olhava seu corpo.

"Pervertido, safado, me chame do que quiser, eu sou mesmo", pela primeira vez ele admitiu tudo, nesse momento estava ambos de baixo do chuveiro.

"Lise, nós casamos virgens, tudo nos conformes, eu só a tornei minha mulher, realmente toquei seu corpo quando ambos dissemos "eu aceito", perante a igreja e aquele pastor estranho, sou pervertido e safado, pois seu corpo não é mais seu, é meu, do mesmo jeito que o meu é completamente seu, não tenho mais direito de chamar de meu o que é seu meu amor, contudo sou assim somente com você, visto que sou fiel a mulher que amo, somente você Senhora Akashi, que tem o privilégio de ver esse Seijuurou, então aproveita", começou a beijar a garota, colava seu corpo ao dela, muitas vezes a tirava do chão, no momento que se distraíram Lise escorregou, só não caiu, pois os braços firmes do empresário a segurou.

"Sempre soube que transar no chuveiro não dava certo", ambos começaram a rir com o comentário e saíram de lá para não acontecer nada mais grave.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado por terem lido e espero que tenham gostado.
Cometem por favor isso me ajuda muito, pois me incentiva a continuar.
Deem sua opinião.
Obrigada por quem leu até aqui.
Bjss até o próximo.

Já o tens ouvido; olha bem para tudo isto; porventura não o anunciareis? Desde agora te faço ouvir coisas novas e ocultas, e que nunca conheceste. (Isaías 48:6)



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