Cuidado com as criancas! escrita por Akashi Lise


Capítulo 82
Especial de 1 ano - Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Vou ser bem sincera, eu tinha desistido de postar aqui, quase não tem nenhum respaldo, na verdade nenhum, e eu já tenho preguiça de postar.
Mas decidi voltar e vou atualizar o restante.

Gente, eu realmente peço, comentem, nem que seja só um "legal, continua", já vai ser de grande ajuda.

Espero que gostem e desculpe qualquer erro não visto.

~Boa leitura



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Narrador POV

Kyouya ouviu barulho de pratos quebrando na cozinha e logo se alertou.

"Seira, venha aqui!", chamou a ruivinha, ela chega até ele cheia de farinha nos cabelos vermelhos e seu irmão se escondendo atrás dela.

"Meu Deus, o que vocês estavam fazendo?", questionou o Akashi mais velho preocupado.

"Quero fazer bolo para o vovô", quem segurava aqueles moranguinhos de 3 anos?

"Não é atoa que Seijuurou estava perdendo a sanidade, mas é claro, dele e daquela maluca da mulher dele ia sair o que? Dois anjinhos que não são", bateu a mão na testa e olhou para a criança de sexo masculino.

"E você? O que tem a dizer em sua defesa?", questionou para o menininho que já ficará com os olhos marejados.

"Eu quero a minha mamãe", Seicchi era um verdadeiro chicletinho em Lise, onde a pequena ia podia ver o pequeno grudado na perna dela.

"Não digo sobre isso, e sim de também estar branco de farinha", explicou calmamente o homem de cabelos castanhos.

"Seira-chan queria ajuda", respondeu inocentemente.

"Vou levar vocês para tomarem banho, e Seira sem bolos, se quiser algo eu peço as empregadas", suspirou e pegou os gêmeos pelas mãos e os levou.

"Eu quero a minha mamãe"  choramingou o menino.
Kyouya estava sentindo na pele como era os gêmeos, podiam ser fofos e lindos, mas era pequenos bagunceiros ainda tão novinhos, sem contar que Seicchi era manhoso demais.

"Estou limpinho", disse o ruivinho com os cabelos molhados.

"Céus como esse menino é a cópia do Seijuurou", disse o homem e era a mais pura verdade, o menininho era muito parecido mesmo com o pai, se pegasse uma foto do ruivo mais velho e editasse os olhos para verdes todos iam dizer que era Seicchi.

"Vovô, quando papai volta?", inquiriu Seira, ela já estava com as madeixas devidamente secas.

"Daqui uns três dias, não estão gostando de ficar comigo? Vovô fica magoado assim", Kyouya se tornava um bobo na frente dos netos, eram suas preciosidades.

"Só se nos levar na piscina", a menina deu uns pulinhos animando junto o irmão.

"Então vão colocar roupa de banho, que eu também vou entrar", os ruivinhos mais que rápido sairam correndo.

"Seira, Seicchi, venham aqui, seus pais estão ligando", numa velocidade surreal os gêmeos desceram a escada e chegaram na frente da TV.

"Meus moranguinhos ", fazia dois dias que estava longe dos filhos e para Lise do outro lado da tela parecia uma eternidade.

"Mamãe, mamãe, quando volta? Seicchi está com saudades", falar em terceira pessoa era estranho, mas no caso do ruivinho o tornava ainda mais fofo.

"Calma meu pequeno, daqui uns três dias, aproveite o tempo com seu avô", disse atenciosa, a loirinha é uma mãe muito carinhosa.

"Papai!", a caçula cruza os braços e olha intimidante para o pai, uma bela versão feminina do ruivo.

"Não está com saudades de mim princesinha", a voz doce do imperador ecoou pelo eletrônico.

A ruivinha virou o rosto, estava corada além do bico que fazia, se recusava a dizer que se corroia de saudades.

"Orgulhosa desde nanica", Akashi sorriu para a filha que o olhou com os olhinhos marejados.

"Papai logo volta, se comporte", ela balançou a cabeça em um sim.

"Se acontecer algo com meus mini cosplay de fósforo...", Lise olhou para Kyouya em ameaça.

"Eu criei seu marido, não se preocupe", se colocou em posição de defesa.

"Criou muito mal por sinal", essa pegou no ruivo, ele se sentiu mal educado, chegou encarar a esposa estarrecido.

"Ele se tornou um ótimo pai e empresário, o que você tem mesmo a dizer?", desde que os gêmeos nasceram Lise e Kyouya viviam nessa rixa, um era uma mãe ciumenta e preocupado, outro um avô que não queria que estragassem seus netos.

"Mas também virou um maluco esquizofrênico", será que ela não notava que estava falando do homem que estava do seu lado.

"Nem vem que você odeia a personalidade original de Seijuurou", os netos olhavam para o avô com os olhinhos esbugalhados, até mesmo Seira com seus olhos verde e vermelho que daria muito trabalho ao seu pai no futuro estava surpresa.

Enfim, essa discussão a pequena perdeu, o Akashi tinha razão, se não fosse pela essa personalidade atual do imperador ela não estaria ali casada com ele, visto que fora pelo ruivo opressor que se apaixonou.

"Você perdeu essa, querida", cutucar onça com vara curta era para os fracos, o armador dava uns agarros na onça mesmo.

"Pai, cuide bem dos meus filhos", o empresário tinha a voz cortante.

"Vocês falam como se eu fosse um monstro", reclamou irritado com aqueles dois pais de primeira viagem.

"Mais ou menos isso aí mesmo", respondeu o casal ao mesmo tempo.

"Se comportem crianças, pai mantenha os potes longe de Seicchi e Seira costuma ser muito desastrada, cuide deles.", avisou o filho do Akashi mais velho.

O pai do casalsinho informou, mas parece que ninguém deu ouvidos a ele.

"Alguém pode me explicar onde foi parar a cópia do meu filho?", andava pela mansão procurando o neto, estava tudo muito quieto e se tudo estiver em silêncio com crianças na casa significa que estão aprontando.

Kyouya chegou a um dos quartos de suas empregadas, a porta estava aberta e o homem entrou receoso, quando viu a cabeleira escarlate se aliviou, entretanto essa sensação parou em segundos.

As roupas da mulher que dormia no local estavam jogadas pelo quarto, não tinha mais nenhuma no guarda roupa, a cama estava repleta de cremes para todo o tipo de finalidade, os acessórios pisoteados no chão e no canto do quarto mais cremes e um ruivinho agora dentro do guarda roupa.

A empregada do quarto referido chegou ao recinto e quase desmaiou quando viu a situação.

"E-eu paguei tão caro naqueles cremes", entrou no local com o rosto choroso, estava tão afoita que nem reparou seu patrão no lugar.

Todos deram um pulo quando escutaram um choro feminino.

"Meu Deus, a Seira, Aika, tome conta de Seicchi", ordenou e saiu correndo orando para não ter acontecido nada a menina.

No jardim a menininha se encontrava caida chorando aos prantos com a pequena mão no joelho.

"Seira! Seira, o que aconteceu?" Akashi todo preocupado correu até a ruivinha.

"M-meu joelho, eu caí", continuou a chorar, precisamos dizer que o pai dela avisou, essa menininha vive caindo pelos cantos e a cada machucado Lise quase morre do coração, ela esquece que crianças são assim mesmo 

Kyouya olhou onde ela disse e estava ralado e sangrando, parte de seu cotovelo no mesmo estado, pronto, Lise ia cortar a jugular dele.

"Sua mãe vai me matar, e tinha que nascer com essa pele farinha de trigo igual seu pai, qualquer coisa marca", pegou a menininha no colo e a levou para dentro logo chamando umas das empregadas para que fizesse um curativo.

"Seijuurou, da próxima vez tente não fazer sua cópia, você já é complicado", murmurou para o nada.

"Vovô, com quem está falando?", perguntou Seira já mais calma.

"Ninguém meu amor, ninguém", beijou os cabelos carmesim.

O avô não entendia como seus netos eram tão agitados, seu filho era tão quieto e algumas vezes se divertia com a mãe, contudo a educação que ele deu era muito rígida, afetou o menino, já os gêmeos tinham um pouco mais de liberdade para agirem como crianças, Seijuurou disciplina muito bem seus filhos, muitas vezes até dava medo, ainda assim é um pai muito amoroso, sempre com muita atenção, não queria que seus filhos crescessem louco como ele. O ruivo só esqueceu de avisar ao pai, o que seus palitinhos de fósforo normalmente aprontam, agora estava lá, o acastanhado não sabendo lidar com crianças de apenas três anos.

E de madrugada, nunca ouve susto tão grande na vida daquele Akashi. Imensamente receoso o homem colocou o casal para dormir no quarto da frente ambas as portas abertas, com toda a preocupação não dormia direito, somente no final da madrugada que Kyouya desmaiou de cansaço, porém durante o sono sentia alguém lhe olhando, aquela sensação o incomodou por demais, abriu o olho lentamente e a sensação não passava, até que ele vira para outro lado e vê um pequeno corpo vestido de branco, assustado e surpreso o avô gritou, segundos depois...

"Seicchi?", pergunta ainda estarrecido.

"...", sem resposta, o que ele viu foi os olhos de pupilas verticais molharem e um choro sentido.

"Vovô mal", o ruivinho manhoso se desesperou assustado com o grito anterior.

No momento que Akashi foi acalmar o menino escutou passos correndo e uma menina de cabelos flamejantes pulando dele.

"O que fez para meu irmaozinho?", as vezes Seira esquecia que ela era a mais nova.

"Seu irmão que ficou parado na beirada da minha cama me olhando", quem visse aquele homem que sempre é tão dominante riria observando a feição tão cômica, somente os netos para fazer aquilo com ele.

"Tem uma aranha no meu quarto", as íris esmeralda passavam mais tempo marejadas do que normal. Ouvindo tal informação Seira saiu correndo.

—Já nas termas

"Você sabe que nossos filhos vão deixar seu pai doido não é?", questionou a pequena deitada no peito nu masculino.

"Eu esqueci de avisar algumas coisas sobre eles, se meu pai soubesse disso ficaria bem fácil cuidar dos gêmeos", respondeu o imperador acariciando as costas a sua disposição sorrindo ao ver a pele se arrepiar.

"Se meus tomatinhos não voltarem como foram eu vou matar Kyouya", Seijuurou sentiu o corpo feminino ficar rígido.

"Calma meu amor, vai ficar tudo bem", deitou a loura na cama se colocando por cima, não se beijavam, nem se tocavam, somente se olhavam diretamente nos olhos, Lise as vezes desvia para ver todo conjunto que formava aquele homem, é de tirar o fôlego.

"Você é tão lindo Sei", a pequena mão acariciou a bochecha alva que começará a pegar cor.

Akashi POV 

Ela fica falando essas coisas depois não quer que eu ne apaixone mais, sempre me pergunto como é possível, a conheço a tanto tempo e a cada dia meu amor só aumenta.

"Minha querida, eu fico louco de amor com você falando assim", sussurei em seu ouvido, me senti satisfeito ao ver o quão arrepiada ela ficou, amo provocá-la.

"Você-", eu ja sabia o que ela ia falar, apesar dela mesmo se contradizer com isso.

"Eu preciso tomar sol", completei a frase, estávamos ambos nus e aquela baixinha insistia em olhar meu corpo, não posso fazer nada, é dela mesmo.

"Pequena, eu sei que você gosta que minha pele seja tão branca, afinal é mais fácil para marcar", sorri triunfante.

"Você é quem marca território", minha mulher vira o pescoço mostrando as marcas que eu havia deixado, as pessoas devem saber que ela tem dono, mesmo que essa nanica vá tapar isso com dois quilos de maquiagem no local.

"Tem certeza que é só eu amor?", peguei suas mãos e as passei em minhas costas para que pudesse sentir os arranhados na mesma.

"Eu te machuquei", agora realmente doía um pouco mais, contudo nada que eu não possa aguentar.

"Foi por uma boa causa", Lise sempre enterrava as unhas em minhas costas quando chegava no ápice, nunca me arrancou sangue, sarava rápido, entretanto não bastava me apertar tanto a ponto de me deixar maluco, suas unhas faziam um trabalho a mais.

"Vamos dormir um pouco, está tarde", disse docemente me fazendo um delicioso carinhos nos cabelos.

"Mas...", voltei a pegar sua mão e a levar mais para baixo.

"Seijuurou, você é um homem muito safado", saiu do meu agarre me deixando frustrado.

"Vai me deixar assim?", eu estava de pé olhando para a pequena mulher indo para o banheiro.

"Vou", eu tinha certeza que ela estava rindo da minha situação.

"Injusto isso, você sabe que eu nunca faço tal coisa sozinho", apelei levando para outro lado.

"Eu sei, você considera traição", gritou, eu conseguia ouvir a banheira de encher e logo após a porta ser aberta.

"Exagerar faz mal Sei, lembra o que ocorreu da última vez? Vamos tomar um banho e você se acalma", explicou chegando até mim e levando-me para que entrasse no local cheio de água quente.

Estranhamente ela não se acomodou na minha frente, em vez disso senti um líquido refrescante em minhas costas e mãos me massageando.

"Você está tenso, Sei o que te preocupa? Normalmente quando você quer transar demais é por que tem algo acontecendo", ela me conhecia bem, eu sou bem quieto em nossas relações íntimas, só digo coisas para provocar e palavras de amor, sabia a medida certa para ambos ficarem satisfeitos, afinal não é so prazer carnal, eu sempre busco amá-la, mostrar o quanto é importante para mim, e quando meu estresse sobe acabo buscando mais a parte carnal.

"Seicchi", suspirei, não queria dizer isso a ela, vai ficar doida.

"O que tem meu filho?", senti suas mãos apertarem fortemente minha pele, até parecia que o filho era somente dela, porém eu também a conheço bem para saber o quanto ela fica preocupada com os pequenos.

"Ele desmaiou esses dias, o levei no médico e disseram que não era nada apesar de não ter ficado satisfeito, também tem a Corporação, está ficando estressante, alguns investidores estão se revoltando, está difícil lidar", um dos maiores motivos da minha folga, ou eu saia de lá ou cometia assassinato em série.

"Vamos fazer um check-up em Seicchi e com os investidores, vou com você falar com eles, resolvemos esse problema logo, agora pare de dar uma de ninfomaníaco e tente relaxar", como eu amo essa mulher, eu posso ser muito bem resolvido, mas nas poucas vezes que eu perdia a cabeça ela estava lá para me sustentar e resolver meus problemas com seu lado racional.

"Sei-kun, somos uma família, estarei com você em tudo que decidir, olhe pra mim", ela pediu e obedeci olhando-a nos olhos.

"Eu te amo e não há nada que faça mudar esse sentimento tão grande, você é pai dos meus filhos, meu marido, meu amigo, meu companheiro, meu amante... Eu não podia querer homem melhor", essa minha maluca me surpreende, não me aguentei e a abracei, seu coração estava em taquicardia, levantei seu rosto e a beijei, e dessa vez eu não procurava prazer carnal, eu procurava amor, muito amor, tanto que nessa noite não dormimos após transar, eu fiquei somente sentindo seu corpo e alma, lhe dizendo palavras doces e lhe fazendo muito carinho, o que eu seria sem Lise?

Lise POV 

Eu vi que Seijuurou estava estranho, desde quando esse homem quer fazer tanto sexo? Eu sou a doida do casal, por nós termos casado virgem nos conhecíamos bem de todas as formas, são poucos anos de casamento, todavia eu sabia muito bem como ele faz amor, aquele ruivo realmente gosta de fazer ter sentido a expressão "fazer amor", em razão de que seu carinho, afeição, amor era tudo mostrando em grande quantidade, ele tem tamanha gentileza que eu me derramo em seus braços, algumas vezes Sei gosta de provocar e me deixar louca, ainda assim não faz isso sempre. 

Descobri que meu marido tentava esquecer os problemas transando quando em uma única noite ele queria fazer pela sexta vez, era notável seu cansaço, mas ele queria, briguei com o imperador até me falar qual era o problema, orgasmo é bom sem dúvidas, no entanto sem amor, não tem a mínima graça.

Não posso mentir que fiquei preocupada com Seicchi, ainda assim não devo perder a cabeça, tenho que me manter firme para ajudar meu homem, antes que ambos entrem em colapso.

Acordei com um cheirinho de cappuccino recém feito, alguns pães e iguarias de outro país como pão de queijo que é simplesmente divino.

"Bom dia meu amor", aquela voz rouca e seu tom doce, Seijuurou tinha voltado ao normal, ainda que ouvesse doçura com outras pessoas ele voltava a ser o imperador dominante.

"Bom dia Sei", me espreguicei olhando para a bandeja deliciosa que meu ruivo me trouxe, me ajeitei na cama pronta para comer, como tinha bastante alimento deduzi que ele também comeria comigo, acontece que o mesmo não se acomodou em minha frente ou ao lado.

"Seijuurou-kun, sente-se para comermos", notei que o armador balançou a cabeça como se tivesse saído de um transe.

"Só estava notando e lembrando, o quanto sou sortudo", enfim sentou pegando minha bebida para deixar na temperatura certa, ele me estraga demais.

"Você me mima muito", proferi tomando um gole do cappuccino na temperatura certa.

"É minha mulher, tenho o direito de mimar o quanto eu quiser", passou a mão em minha bochecha em um carinho terno.

"Então me diga, qual é a do sortudo?", inquiri pegando um pão de queijo e me deliciando com seu sabor.

"Eu tenho uma mulher linda demais, sua beleza me encanta, me fascina, poderia ficar horas te olhando sem enjoar, é meu auxílio quando perco a cabeça, meu sustento nos piores dias, minha alegria ao saber que em minha casa está me esperando ansiosa, além de que me deu as coisas mais preciosas da minha vida, meus pequenos, não existe tamanha felicidade em saber que aqueles serzinhos são meus, são meu sangue, meus filhos, eu tenho uma família", me deixou sem palavras, não gosto quando ele faz isso, pois não consigo responder a altura, somente lágrimas descem pelo meus rosto.

"Não precisa falar nada meu anjo, suas lágrimas já dizem tudo", beijou minha bochecha depois selou meus lábios com carinho.

Eu não poderia querer homem mais carinhoso, um verdadeiro cavaleiro, muitas vezes provocante, entretanto qual mulher não gosta de um homem quente.

"Sei, você é tão lindo", eu dizia muito isso, a beleza dele sempre me surpreendeu, seu corpo definido de pele alva contrastando os cabelos escarlate, e claro os olhos gatunos que é impossível não encarar, droga, como eu amo ele.

"Você sempre me diz isso, e quem não envelhece é você", Akashi sorriu divertido para mim, todos diziam que os anos não passavam para mim, minha aparência não mudava, resumindo, continuo parecendo uma criança.

—De volta a Mansão Akashi.

Kyouya POV 

Nunca pensei que cuidar daqueles gêmeos seria tão difícil, Seicchi some do nada, melhor, foge da minha pessoa, a irmã dele com aquele jeitinho dominante fazia parecer que suas travessuras não são nada,

Estava enfim em um momento de descanso, as crianças brincavam na sala de jogos com uma empregada supervisionando, um pouco de paz é bom.

"Vovô!", ouço uma voz chorosa me chamando, Deus que nada tenha acontecido com ele, Lise ja vai torturar minha alma pelos ralados da ruiva.

"O que aconteceu?", fui logo ver o menino, o mesmo segurava a mão e como sempre os olhos lacrimejando.

"Uma abelha... me picou", despencou em choro, machucados em um, agora picada de inseto no outro, vou preparar meu funeral o quanto antes.

Eu não estava surpreso até a parte feminina do casal chegar com os cabelos irregulares.

"Céus, o que ocorreu Seira?", os cabelos longos estavam repicados de um jeito estranho.

"Estava brincando de cabeleireira", a ruivinha colocou as mãos na cintura e balançou as madeixas. E agora? Vou ter que levá-la para concertar e vai dar um enorme desfalque, antes estavam abaixo do bumbum, agora ficará levemente abaixo do meios das costas.

"Vamos arrumar seu cabelo, você Seicchi, Aika irá cuidar da picada", chamei rapidamente meu cabeleireiro pessoal para o ajuste, minha nora volta depois de amanhã, fico angustiado em pensar.

Depois de ter concertado o cabelo de Seira, um dos fornecedores da corporação veio me visitar, era um casal jovem, não tanto quanto meu filho, contudo ainda jovens, eles trouxeram seu filho que era dois anos mais velho que meus netos, pela primeira vez vi Seicchi mudar de postura.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado por terem lido e espero que tenham gostado.
Cometem por favor isso me ajuda muito, pois me incentiva a continuar.
Deem sua opinião.
Obrigada por quem leu até aqui.
Bjss até o próximo.
A pessoa faz os seus planos, mas quem dirige sua vida é Deus, o Senhor. (Provérbios 16:9)



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