Narrador POV

"Me solta Higashi!", a loirinha se contorcia nos braços do homem.

"Qual é irmãzinha? Tenho certeza que você e Ryouta ficam praticando incesto dentro do quarto, sempre dormem juntos, qual a diferença comigo?", o louro mais claro olhava sacana para ela e apertava seu pequeno corpo.

"Solta ela!", os olhos dourados do copiador brilhavam em raiva, aquele cara não deveria ter voltado.

"Está com ciúmes?" o Kise mais velho voltou a abraçar a pequena, quem realmente estava com o sangue fervendo saiu de lá, tinha que esquecer.

"Acha mesmo que eu ficaria com uma criança dessa? Não é por ser minha irmã não, ela é sem sal", desde sempre, tudo que Higashi falava magoava Lise, não importava em qual delas ela estivesse, desde que a menina se repartiu o irmão ficou estranho, ele sempre fora um delinquente, fazia coisas ruins realmente, todavia foi crescendo e ficando cada vez pior, até ninguém aguentar mais.

Ninguém sabia se era pela mudança da loura, ele nunca se deu bem com os gêmeos, era cinco anos mais velho, brigava constante com Ryouta, não suportava aqueles dois serem tão grudados.

O Kise mais velho é um canalha, delinquente, quem ele pudesse fazer de trouxa ele fazia, se drogava e muitas vezes bebia de chegar em casa embriagado, a verdadeira vergonha da família, Higashi podia ser tudo menos inteligente, era burro feito uma porta, só se formou no colegial com ajuda da irmã, que por sinal estava pagando sua faculdade.

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"Vai embora daqui Higashi, te dou todo meu dinheiro, mas vai embora", a baixinha chorava e batia no peito do irmão, novamente ele tinha se metido com drogas, era muita tristeza para Yumi, ver seu primogênito estar entrando nesse mundo sem volta.

"Ninguém mais te quer aqui, você quase bateu na mamãe noite passada", a voz do filho do meio era angustiante, apesar de estar com somente com 13 anos o copiador tentava proteger sua família já que seus pais tinham se separado.

"Quantos você tem Lise?", Higa estava cogitando na idéia.

"300 mil dólares, ainda tenho mais 200 mim no banco, deve dar para você pagar uma faculdade qualquer e sumir daqui", os olhos da baixinha ficaram verde claro, sua voz era fria, entretanto podia assustar qualquer um, menos o homem a sua frente, já encarou diversas vezes a mãe, ele sabia o quanto aquela modelo era louca, não se surpreendia com muita coisa.

"Eu tenho mais uns 300 bloqueado no banco, se liberaram os deixo em paz", dito isso foi de novo para a rua.
Desbloquearam com sucesso o dinheiro e Hihashi foi embora sabe se lá para onde.

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"O que veio fazer aqui?", a Kise perguntou, seu irmão havia lhe soltado e Ryouta queria fazer com Higashi o que Lise ameaçou fazer com Akashi quando se conheceram.

"Meu dinheiro acabou, reprovei na faculdade fazem uns anos já, os últimos dólares foram usados para pagar uma cirurgia de aborto de uma imprestável que engravidou.

Parecia que todos da família Kise ou Matsuda tinha esse lado frio de arrepiar a espinha.

"Kise-kun, estava te procurando", e Masaki inventa de aparecer logo nessa hora.

"Ela está grávida? Armou para Ryouta né, esse aí não engravida ninguém por querer, melhor, nem ao menos transa", a morena se assustou com o jeito gélido que ele disse, entretanto foi seguido pelo sorriso sacana mostrando que estava feliz de seu irmão ter se ferrado.

"Vou para a casa da mamãe, tchau família", acenou a mão e saiu levando seu corpo alta para fora do colégio.

Uns dias atrás
 

Lise passou o dia todo em uma sala sozinha, lá ela mexia constantemente em seu computador e as vezes recebia algumas ligações indesejadas, como essa aqui.

"O que quer de novo?", questionou a baixinha já irritada, era a terceira chamada daquele idiota.

"Lise, você terminou com aquele macaco ruivo, venha para cá, torne meu time invencível", era Nash do outro lado da linha, desde que ele descobrirá que ela estava solteira começou a pedir para que vá para a América.

"Não quero, já tenho um time para treinar, adeus", desligou sem delongas, tinha muito trabalho a fazer.

A noite chegou e ela ainda estava lá, já estava na hora de fechar o colégio e nem sinal da pequena sair.

"Que faz ai?", a gerente não notou de quem referia a voz e simplesmente respondeu.

"Um aplicativo, tenho um desses para basquete, todavia não vai valer de nada, preciso que você tire a roupa para mim ter uma base", Lise achava que era Asahi quem estava ali, até a hora dela virar e dar de cara com um ruivo de camisa aberta mostrando seu corpo bem esculpido, a única coisa que se mantinha no meio era a gravata.

"Por que está sem roupa Seijuurou?", conviver tanto com o capitão não reparava suas mudanças, ele mudou bastante, continuava branco que nem farinha de trigo, contudo seu corpo estava mais definido, era um belo abdômen tonificado, mesmo com as calças podia notar as coxas grossas e o bumbum bem feito e é claro mais uma coisa.

"Essa desgraça cresceu mais ainda", pensou a pequena e logo fechou a cara com isso.

"1,79 se está curiosa", com ele mais perto a altura ficava maior, era tão nanico, como não notei que cresceu tanto, era a pergunta que se passava pela cabeça da gerente.

"Seijuurou, você quem terminou comigo, mas não me deixa em paz, por que não me esquece", a loirinha tentava não olhar para o corpo exposto, no entanto ficou mais difícil não encarar quando aquele peitoral ficou a milímetros de seu rosto.

"Por que eu não consigo, ainda", sem demora ele pegou o corpo da nanica e prensou na parede, olhou fundo em seus olhos e a beijou, fazia tempo que ele queria beijá-la assim. Era gentil com os lábios e rude com suas mãos, pois as mesmas apertavam com força a cintura fina, quando sua língua tocou na de Lise seu corpo se arrepiou, foi um choque senti-la acariciar seu abdômen e outras vezes puxar seus cabelos.

"Lise, faz amor comigo", agora o ruivo realmente endoidou de vez, seu rosto estava corado, olhos semicerrados.

"Idiota, acorde", a baixinha deu um peteleco na testa do garoto para que voltasse a si.

"Olha o que está falando", em um pequeno momento de reflexão ele notou o que falou e se afastou imediatamente.

"Só acho que deveriam ao menos trancar a porta, não ligo se querem fazer coisinhas aqui", Asahi estava os assistindo desde que começaram a se beijar.

"Eu, eu vou embora", Akashi pegou seu casaco e partiu, ela tinha razão, ele nunca a deixou em paz, estava na hora de mudar as coisas.

"Lise, não acha que está na hora de voltar ao normal e ficar logo com aquele cara, é notável que ele te ama, e sabe, é recíproco", o louro sentou ao lada da gerente para ver o que ela fazia antes do momento quente.

"Você e minha mãe, tem que parar de lançar indiretas para mim, cansei disso", a nanica ajeitava suas roupas e voltou a sentar.

"Tudo bem, vou te ajudar no que precisar aí", e ela voltou a fazer o aplicativo.

Quem a vida não estava nada boa era Masaki, ela era xingada de diversos nomes, um pior que o outro, muitas vezes nem acreditava que estava em um colégio de elite. Estava sendo alvo do pior grupo de meninas, Maya e suas amigas, de primeira elas nem chegavam perto por causa de Lise, porém quando notaram que nem a baixinha ligava começaram a maltratar a menina, nem Ryouta a protegia, a não ser que fosse físico.

Atualmente
 

Como Akashi realmente tinha tido, parou de “perseguir” Lise, eles só se viam quando tinha o copiador no meio, se ele estava disposto a esquecer a menina teria que parar de vê-la e até conseguir uma nova namorada.

Por mais estranha e burra que Seijuurou achasse que Tsuki era, a menina era rica e linda, seu pai não iria reclamar dele estar namorando ela, então partiu para o segundo passo além de saírem frequentemente.

"Então Tsuki, você vai-", o ruivo odiava ser interrompido e olhou com desprezo para a garota que nem notou.

"Você ia dizer, "você vai namorar comigo" Não é?", a morena deu um sorriso divertido.

"Sim", menina doida, era uma coisa pior que a outra que passava pela mente do capitão.

"Eu aceito Seijuurou", apesar de ser meio parecida com u m certo alguém, tinha bastante coisas diferentes, era mais alta com 1,60 e tinha seios fartos.

"É Akashi para você", ele não suportava que ela o chame pelo seu nome.

"Tudo bem", agarrou o braço de agora seu namorado.

"O que estou fazendo?", questionou mentalmente Akashi.