365 dias de Verão escrita por Lizzy Panelli


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem de meus devaneios com esse diferente casal, não se esqueçam de me dizer o que acharam do enredo ♥
Beijos :*



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Muitas vezes a chama desconhecida do amor se acende onde menos esperamos e entre as pessoas mais improváveis. Esse pequeno sentimento nos traz felicidade e realização até nos gestos simples que compartilhamos com as pessoas amadas, desde o sorriso tímido após o primeiro beijo até o suave toque de suas mãos buscando contato. Estamos sempre sonhando acordados e nos perdendo em pensamentos a respeito do quão hipnotizantes podem ser os olhos amados que sempre nos transmitem segurança e carinho.

Por mais diferentes que possam parecer os sentimentos e as sensações que nos rodeiam quando estamos apaixonados, alguns amores são tão improváveis que dificilmente algum dia sequer cogitaríamos a possibilidade de determinadas pessoas nutrirem sentimentos mútuos entre elas. E é exatamente esse tipo de amor que deve valer mais a pena quando se torna real. Um amor que demorou para se firmar e que de tanto obstáculos postos por diversas pessoas e por diversas outras razões duvidariam de seu sucesso, mas no final acaba se tornando verdadeiro! Mais puro de que o de algumas pessoas que se deram bem logo de cara.

O amor contido nessas inúmeras páginas amarelas é um amor do tipo controverso e improvável. Amor de duas pessoas que se odiavam tanto que até suas células pareciam ter certa rejeição a presença do outro. Amor esse que estava mergulhado em um ódio mortal – ou será imortal? – que precisou de medidas drásticas para se revelar. Amor esquecido pelas difíceis lembranças e pelo desejo reprimido de tentar de novo e se arriscar em terreno tão pouco conhecido.

As duas pessoas aqui em questão era duas criaturas de temperamento forte e decidido que não mediam esforços para conseguir o que queriam. Nem que isso tivesse que ser banhado da frieza que já era característica marcante dos dois. E foi justamente essas duas pessoas que o cupido resolveu com sua odiosa flecha acertar e revelar o sentimento que a muito estava adormecido.

Afinal há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura!

...O deus dos mortos foi se aproximando cada vez mais do rosto da mulher que estava em seu colo, até que apenas milímetros de distância os separavam. Seus corpos estavam agora tão colados que os dois conseguiam ouvir as batidas descompassadas de ambos os corações, e o calor que seus corpos emanavam. As respirações estavam a tempos misturadas, isso fazia com que o homem mantivesse um olhar fixo nos lábios vermelhos da mulher.

Talvez fosse o fato de estarem a muito tempo isolados sozinhos que estava influenciando nesses momentos de total insanidade. Tudo era uma completa e deliciosa loucura, eles estavam realmente apreciando estarem juntos. E a melhor parte era que tudo era real. Tudo sempre fora real entre os dois.

Hades foi se aproximando cada vez mais, para que com um movimento rápido e feroz capturar os lábios macios de Demeter. O beijo era feroz e sedento de desejo, era como se eles estivessem esperado a vida toda por aquele simples toque. Então não era tempo de ser delicado ao beija-la.

- Você é minha! Sempre foi e sempre será a única para mim! - disse o deus se separando dos lábios de sua senhora.

- Eu te amo meu querido – disse ela selando novamente seus lábios nos do deus, enquanto esse a levava em direção a cama....”


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