E se fosse você? escrita por Raquelzinha


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

ai que peninha, estamos chegando ao fim... só eu q estou ficando melancólica com isso?
um capítulo mais mimoso para vcs, um capítulo mais fofo e q mostra um pouco mais dos sentimentos deles heheheheheh adoro! Agora agradecimentos especiais às leitoras especiais q deixam seus reviews e nos fazem pular de alegria. Fabielly, vava, pocahontas, amando, Lu, Mel e Cainne, muito muito muito obrigada meninas, amamos sempre.



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Sentados lado a lado no banco da carruagem, permaneciam calados desde que saíram da casa do barão. Jacob pensava nas muitas vezes em que percebera as alterações sofridas pela esposa quando das visitas feitas pela mãe ou pela família dela. E mais uma vez se sentiu culpado por sua falta de sensibilidade, por não ter compreendido o que acontecia, e mais, por não tê-la protegido de comentários como aquele feito por Jasper.

O marquês não tinha qualquer sombra de dúvidas de que aquelas mesmas palavras deveriam ser ditas diretamente a sua esposa, sem qualquer constrangimento ou medo de magoar. Instintivamente apertou a mão que estava entre a sua, Bella o observou, mas ele não percebeu, estava perdido nos pensamentos, arrependido de não ter sido mais claro em seus argumentos de ameaça. De não ter desferido os socos que Jasper merecia. Que a família de Isabella merecia.

A imagem de Alice lhe veio a mente, tão segura sentada ao lado da sogra como se ela fosse a filha e não Isabella (era claro que a moça partilhava das mesmas ideias). Relembrou o modo como a sogra salientava as qualidades da futura nora bem como da filha caçula sem mencionar qualquer elogio sobre a mais velha.

Jéssica era uma garota muito tranquila, e ele acreditava que o temperamento da menina se assemelhava ao da irmã, mas de alguma forma, Renée dava mais importância a caçula do que a Bella.

Tudo ficava tão claro em sua mente! Tão dolorosamente claro! Emily tivera alguém com quem contar, quem a apoiar diante das provocações da mãe. Ele próprio e muitas vezes Edward. Já sua esposa parecia perdida no meio de um grupo de lobos que só faziam agredi-la e menosprezá-la.

Mesmo constatando isso, precisava creditar que dentre todos, Jéssica era a única a demonstrar carinho, respeito e amor por sua esposa, mas ele sabia que a menina não tinha status suficiente para opinar e se acaso se manifestasse em favor da irmã, seria com certeza rechaçada.

– O que acha de promovermos uma festa? Uma grande festa, com muitos convidados.

Ele perguntou de repente.

Bella lhe dirigiu um olhar curioso antes de perguntar:

– O que o motivou a isso? – Jacob não gostava de aglomerações.

Ele soltou a mão dela para passar pela cintura fina, e atraí-la para junto.

– Todos os casais, logo depois do casamento, promovem festas para mostrar aos outros como é sua vida juntos... sua felicidade... nós ainda não fizemos isso.

Ela sorriu e ele soube que estava indo pelo caminho certo.

– Isso não é necessário Jacob... o que os outros pensam nunca... – ele muito provavelmente estava sugerindo aquilo por causa dela, talvez porque acreditasse que os comentários sobre o casamento deles persistiam e isso a incomodasse.

– A mim também não. Mas eu quero. Quero que todos vejam como é nossa vida juntos. Que saibam que eu sou feliz ao seu lado. Que nosso casamento é real.

Era a melhor forma de mostrar a todos, principalmente à família de Isabella, que apesar de todos os prognósticos negativos, apesar das criticas e da negatividade de seus parentes, ela era amada, e usufruía de um status que nenhum deles possuía.

Ah, ele era surpreendente, cativante, apaixonante, Bella pensou com o coração acelerado, e num ímpeto apaixonado se aproximou e o beijou. A felicidade poderia ser maior? Não! Nada era maior ou comparável ao amor que sentia por ele. Nada!

*

Depois dos momentos tensos, aquela noite foi mais do que especial para o casal, pois marcou a paz definitiva. Eles voltaram a se aproximar, ficaram algum tempo sentados juntos na sala íntima de Bella. A conversa se desenrolou tranquila sobre como promoveriam a festa sugerida pelo marquês, que tinha clareza de como queria tudo. Com muita pompa, muita agitação, muita música, comida e especialmente gente. Só não aceitaria sugestões da mãe ou da sogra. Ele ajudaria a esposa no que fosse preciso, ou arrumaria alguém que pudesse ajudar no que estivesse fora de sua alçada. Essas condições não foram em momento algum contestadas por Isabella, e a moça até agradecia por terem partido dele.

Completaram o tempo juntos namorando, trocando carinhos antes de finalmente cederem aos desejos de seus corpos. Dormir juntos, abraçados era muito bom, mas Jacob descobriu que se sentia inteiro quando a tinha junto de si, a acaricia-lo como naquele momento.

As mãos delicadas da garota subiam e desciam pela fresta da camisa, atingindo o abdômen masculino nu, enquanto os lábios dos dois exploravam-se. Seca de saudade, Isabella pressionou os seios contra o corpo do marido enquanto encaixava o quadril no dele, sentindo mesmo com a presença das roupas, a pressão do membro ereto contra si.

Uma das mãos de Jacob cobriu-lhe a nádega movendo-se sobre o tecido fino do vestido, acariciando as carnes firmes da mulher. Ele a ergueu delicadamente do chão, colocando-a com facilidade no colo e com calma se pôs a caminhar em direção às escadas. Seriam três lances até chegar ao andar dos quartos, Bella pensou, uma empreitada que Jacob venceu com louvor. Quando a colocou no chão, dentro do próprio quarto, ele não estava mais cansado do que nas vezes em que subira correndo o mesmo trajeto.

O marido a acomodou em seus braços, enquanto continuava a beijá-la. Nada de insistência havia naquele momento, era tênue e suave como uma dança. Toques delicados, beijos apaixonados, carícias comedidas que lentamente se intensificavam a medida que o desejo tomava espaço dentro deles.

O vestido escapou rapidamente por seu corpo e se enroscou sob os pés descalços. Com um passo ela esteve livre do amontado de tecido enquanto Jacob com uma mão livre se despia da camisa sem deixar de beijá-la.

O marquês sentou na ponta da cama e a trouxe junto, acomodando-a sobre suas pernas ainda recobertas pela calça. Ela estava nua, mas ele não tinha pressa, poderiam aproveitar aquele momento com a mesma intensidade de uma primeira vez. Na realidade seria quase como isso, pois somente agora ele descobrira que amar a mulher com quem se divide o prazer torna tudo mais forte, vigoroso, marcante e... inesquecível.

*

Apesar do desejo de Jacob em realizar imediatamente a tal festa, eles não poderiam competir com o anuncio do noivado de Edward com Leah. Afinal esse programa já estava marcado há mais tempo. Como agora eles diriam que pretendiam organizar algo semelhante? E ainda pior, para uma data anterior? Seria como afrontar diretamente as duas famílias. Especialmente, seria como afrontar diretamente a Sarah, além de que consequentemente magoaria a prima Leah que estava muito envolvida na organização do evento.

Então, depois de pouca meditação, decidiram marcar a data para cinco ou seis dias depois da festa de noivado de Edward, e assim evitar discussões e problemas desnecessários. Mas, os preparativos começaram lentamente. Bella auxiliara a sogra na organização do aniversário de Jacob, que se dera naquela casa, mesmo assim, foi em busca do auxilio providencial de antigos empregados da mulher que continuaram a trabalhar na residência após a mudança da marquesa mãe.

Logo esteve ao par de como as disposições dos cômodos se davam quando um evento nas proporções daquele que Jake pretendia fazer se realizavam. Quantos candelabros, quantos pratos, quantas mesas de salgados e doces, quantos músicos e onde os localizaria. Jacob via as anotações e ouvia a esposa falar sobre todos os detalhes e os aprovava ou contestava de acordo com sua necessidade de que fosse a maior e melhor festa em anos.

– Será que sua mãe não vai considerar como uma afronta o fato de promovermos uma festa tão suntuosa logo depois do noivado de seu irmão?

A simples menção a figura de Edward sempre o desagradava, mas ele estava aprendendo a lidar com seus ciúmes. Aprendendo a escondê-lo sob as impressões carinhosas e dedicadas da esposa. Ele se dizia que os sentimentos da garota poderiam muito bem morrer com o tempo e renascer em outra direção. Na direção dele caso soubesse agir como devia.

– Mamãe não tem o que opinar a respeito. Já estou esperando que a tal festa de noivado se realize! – retrucou esticando as pernas para logo cruzá-las na altura dos tornozelos.

Bella bateu com o caderninho de anotações na perna dele antes de continuar:

– Mesmo assim... essa sua ideia vai parecer como provocação...

Jacob fingiu meditar por alguns segundos e logo depois sentenciou firme:

– Podemos dizer que já estávamos pensando em realizar a festa, que só a adiamos em consideração à Leah e Edward... depois disso, ainda seremos considerados generosos.

Os lábios do marido mostravam um sorriso sapeca que Bella aprendeu a amar junto com todas as outras características dele.

– Eles são sua família... se para você está tudo bem.

Completou dando de ombros e logo sentiu as mãos dele a puxarem seu corpo para perto, os lábios grudarem em seu pescoço e os botões do vestido lentamente se soltarem.

– Ainda tenho uns minutos antes da reunião com o gerente do banco. O que acha de aproveitarmos melhor esse tempo do que falando na minha família?

Bella não respondeu, apenas se voltou para ele enquanto o caderninho escapava de seus dedos e caía contra o tapete.


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Notas finais do capítulo

Logo estaremos aqui com a continuação. Na quarta provavelmente, tudo depende do andamento das atividades. Muito obrigada a todas e um grande bj, não esqueçam de passar na nossa fic nova, heheheheh bjssssssssssssss