E se fosse você? escrita por Raquelzinha


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas! Como prometido cá estamos com um novo capítulo. Pobre Jake passou por um interrogatório materno. Será q as mães desses dois vão parar de azucrinar? Tá complicado né? Bem, vamos agradecer as meninas q comentam, Amando, Lu, Evelyn, Vava, Fabielly, Pocahontas, muito muito muito obrigada meninas. amamos sempre os reviews d vcs.



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Bella estava agitada demais para ficar parada. Sentada na cama grande, com a estranha sensação de vazio causada pela ausência de Jake a perturba-la, ouvia o som da chuva caindo do lado de fora. A gripe não era mais um problema, praticamente nenhum sintoma restava. A fome também se fora depois que Hanna lhe trouxe um prato de sanduiches. Não era um jantar formal, mesmo assim foi suficiente, e ainda restavam alguns no prato sobre o criado mudo.

Olhou rapidamente para a porta em frente constatando que o quarto de Jacob continuava em completo silêncio, talvez ele ainda não estivesse em casa. O que a fez se perguntar qual o motivo da demora. O que a mãe dele poderia querer para mantê-lo longe por tantas horas?

Puxou os lençóis para o lado e escorregou para fora da cama, enfiou os pantufos nos pés e passou um xale sobre os ombros. No criado mudo havia uma vela acesa, com ela a garota acendeu mais duas que repousavam no candelabro da penteadeira. Precisava de algo para ocupar a mente, abriu a cortina, pegou um livro que Emily lhe emprestara sobre contos góticos e sentou perto da janela para ler.

O som da chuva parecia cada vez mais forte, como se ecoasse pelos espaços vazios da casa. O resultado disso foi que ela não conseguiu ler. A agitação aliada a preocupação não lhe permitiam sossegar.

Ele garantira que não demoraria... repetia para si mesma tentando afastar pensamentos pouco agradáveis da mente ainda perturbada.

*

A casa estava em total silencio. Lá fora a chuva caía em forma de temporal. Raios e trovões cortavam o céu constantemente. Como sempre fazia, Jacob estava sozinho, sentado no canto da biblioteca, na antiga cadeira de seu pai, assistindo a fúria da natureza.

Na mente as cobranças da mãe. A ideia da sogra em anular seu casamento. Algo não possível, não mais. Não depois daquela tarde. Quando Bella se transformara efetivamente em sua esposa. Respirou aliviado achando que por muito pouco escapara de uma anulação não mais desejada.

Mas isso não amenizava o fato de que todos começariam a falar, cada vez mais. E essa fofoca toda poderia perturbar sua vida com Isabella. Como calar um bando de fofoqueiros? Nada seria dito diretamente para si como Sarah fizera, mas comentariam, principalmente pelas costas de Bella, ou, como ele bem sabia, perto dela como se não soubessem que ela estava próxima. Sua esposa não merecia isso. Essa hipocrisia de gente mesquinha.

Foi só então que teve uma boa ideia. Bella sugerira ir com ele na viagem de negócios logo depois da morte de Ephraim. Agora, com tudo resolvido, sabendo que Edward o substituiria bem, poderia oferecer à esposa a viagem que ela pedira. Sim, era a solução perfeita! Ficar fora por algumas semanas, deixar que falassem por esse período, pois quando voltassem o assunto teria morrido (muito provavelmente substituído por um novo mexerico envolvendo outra pessoa) e eles poderiam continuar normalmente com suas vidas.

Estava decidido. Pensou ficando em pé, tomando a direção do quarto se sentindo mais tranquilo. Desejando que Isabella não estivesse dormindo.

Subiu com rapidez, ultrapassando facilmente a distância entre a biblioteca e o andar dos quartos principais. Havia luz no aposento da esposa. Talvez ela estivesse acordada. Girou a maçaneta e ingressou na peça. A cama estava vazia. Seus olhos lentamente buscaram pelo espaço conhecido.

Perto da janela a luz tênue de uma vela atravessava a penumbra do ambiente mostrando um braço fino, e nu. Isabella estava parada em pé, olhando a chuva, vestia uma camisola fina, diferente daquelas que ele já a vira usando, um xale sobre os ombros. Os cabelos longos estavam soltos e caíam pelas costas do jeito que ele via sempre.

Ela não olhou em volta, estava com os olhos e a atenção fixa na janela, onde um lado da cortina de veludo permanecia aberta, a observar a chuva batendo com força contra a vidraça.

A imagem lhe remetia aos sonhos que passara a ter nas últimas semanas e as lembranças daquela tarde, o atraindo mais do que a tempestade que caía com fúria do lado de fora, e que tanto adorava. O corpo dela podia ser visto sem problema através do tecido translucido. As formas femininas ficavam evidentes contra a claridade vinda da janela e da vela.

Ele sentiu o corpo aquecer, mas permaneceu em silêncio. Em absoluta contemplação silenciosa. De lado para ele, a mulher não o vira, e nessa posição ele conseguia vislumbrar os detalhes que já conhecia bem, os seios arrebitados, o abdômen liso, a bunda arredondada. O desejo de tocá-la cresceu dentro dele provando mais uma vez que se sentia atraído por aquela jovem mulher que era sua esposa; e que apenas um momento de intimidade não seria o suficiente para que se sentisse satisfeito.

De repente, um raio cortou o céu muito próximo da casa. Instintivamente Isabella se encolheu a espera do estrondo que o seguiu. Um rumor tão forte e intenso que ecoou pela peça. Assim que o som se dissipou pelo ar, ela sorriu levemente, nesse momento Jacob saiu de seu marasmo, deu alguns passos dentro do quarto, atraindo finalmente os olhos dela para si.

Bella sorriu de imediato assim que o viu se aproximar.

– Ainda acordada? – não era uma reclamação.

– Garanti que esperaria...

Sim, ela esperaria o tempo que fosse preciso.

– Fico satisfeito que tenha mantido sua promessa. – completou tocando o braço dela na intenção de atraí-la para perto.

– Você chegou agora? – perguntou enquanto via o corpo do marido se aproximando.

Ele respondeu baixo:

– Não, cheguei há algum tempo...

– Já comeu?

Ele deu outro passo a frente quase colando seus corpos, ela continuou na mesma posição esperando. Mais um passo e Jacob parou diante dela, muito perto. Tão perto que sua respiração atingiu a face da mulher em cheio.

– Ainda não...

Isabella fez um gesto rápido como se tivesse a intenção de sair de perto dele.

Jacob a segurou pelo braço perguntando onde a esposa pretendia ir.

– Pedir algo para você comer. – era tão simples!

– Não quero nada agora... – sussurrou - nada além de você...

Os olhos escuros, ainda protegidos pela penumbra do ambiente encaravam os lábios femininos. Bella sentiu o rosto avermelhar e agradeceu pela pouca luminosidade, logo depois o corpo arrepiou lembrando dos momentos vividos ainda naquela tarde. De repente pensou em perguntar como fora a conversa com Sarah, mas acabou evitando tocar em um assunto que poderia ser desagradável já que Jake e a mãe não eram tidos como exemplo de relação amorosa.

O rosto dele se agigantou diante dela, dissipando qualquer pensamento. Estava tão perto que Bella podia ver claramente cada detalhe que tanto amava. Respirou com dificuldade, a espera de que ele finalmente a beijasse era torturante, angustiante, dolorida, mas ao mesmo tempo deliciosamente prazerosa.

Quando voltou a sentir os lábios do marido sobre os seus, foi como se uma explosão de sentimentos rompesse dentro dela. Como se estivesse revivendo cada detalhe de sua descoberta

Os braços de Jake a envolveram, primeiro com calma, depois com paixão e força. Como ela queria ser envolvida. Os lábios invadiram sua boca sem qualquer piedade, exigentes e firmes. Bella recostou o corpo no dele, sentindo a firmeza do peito e das coxas contra si.

Jacob desceu as mãos pelas costas estreitas, misturando seus dedos aos cabelos dela e pressionou suas nádegas encaixando-a em seu membro ereto enquanto continuava a beijá-la intensamente.

Um som agudo escapou dos lábios da menina quando o hálito quente e úmido dele passou por seu pescoço, as pernas fraquejaram e ela se amparou nos braços que a envolviam. A mão grande subiu lentamente e cruzou pela fresta frontal da camisola, cobrindo um dos seios.

O desejo masculino era liberado em movimentos ágeis e apaixonados; que pareciam romper estrondosamente pelo quarto como a chuva do lado de fora.

O corpo feminino grudado ao seu. Os lábios dela quentes sobre sua pele, o seio firme entre suas mãos. Mas, não era suficiente, ele precisava de mais. A camisola estava atrapalhando, o separava do corpo da mulher como uma barreira. Uma barreira que precisava ser transposta. Sem pensar duas vezes, com um movimento rápido Jacob a rasgou.

Bella primeiramente se assustou. Depois sentiu o tecido fino cair por seus ombros estreitos e trancar nos antebraços, deixando a mostra os seios. Por alguns segundos Jake a admirou. Isabella era ou parecia ter sido feita na medida exata para ele e... sorriu.

A garota tentou uma iniciativa, passando as mãos pelo colete dele, em busca dos botões. Jake permitiu que ela fizesse o trabalho sozinha enquanto continuava a beijar-lhe o pescoço. O colete se abriu, apesar de a tarefa ter ficado triplamente complicada por causa das distrações provocadas pelos lábios dele.

Bella então passou à camisa. Ele gostou da autonomia dela.

Assim que os primeiros botões se abriram, o tecido branco foi puxado para fora do cós da calça, deixando a pele à mostra. Bella enfiou as mãos pela fresta e afagou o peito do marido deslizando para as costas.

Empurrando-a contra o estofado que ficava sob a janela, ele a sentou e acomodou-se de joelhos diante dela. Lá fora a chuva ainda caía intensamente, um novo raio cortou o céu, Bella estremeceu em seus braços e sorriu contra seus lábios, ele a segurou junto a si, parecia que eles partilhavam de muitas coisas... uma delas era o gosto por tempestades.

A camisola foi sendo retirada e rasgada enquanto ele ainda a beijava, Bella estranhamente sorriu ao ver o tecido que sua mãe escolheu especialmente para a noite de núpcias virar frangalhos. Num puxão Jake a colocou nos braços e a levou até a cama. Ela estava nua, sem qualquer peça íntima a esconder o corpo pálido.

As roupas dele foram retiradas com rapidez extrema, e logo ele estava ali, sobre o corpo da esposa, retornando aos beijos, afagos e gemidos. Isabella estremeceu quando sentiu finalmente a mão tocar com delicadeza sua intimidade e gemeu quando ele começou a mover os dedos friccionando, gradativamente aumentando a pressão. O cérebro parou de raciocinar, e o corpo agia por puro instinto.

Jacob se ouviu gemer, falar o nome dela e sem demora introduzir-se dentro da garota, com uma calma que jamais se acreditou capaz. Bella era ainda muito apertada, acabaria por machuca-la se não tivesse cuidado. Mesmo assim, não foi preciso muito e logo a tensão se esvaiu acabando com a ânsia e o desejo.

O corpo masculino desabou sobre ela. Jacob era muito pesado. Mas ela não se sentia mal por isso, gostava de afagar a pele de suas costas enquanto a mente, a respiração e o coração voltavam ao normal.

Será que sua mãe pensara em lhe falar sobre isso?

Talvez por saber que era assim entre um homem e uma mulher, Renée se sentisse tão constrangida naquela conversa que tiveram. Apesar de tudo, sua mãe era bastante puritana no que se referia a certos assuntos, exatamente por isso, Isabella a desculpava.

Jacob beijou seus lábios desviando os pensamentos da esposa. Carinhosamente Bella correspondeu enquanto ele caia para o lado, trazendo-a consigo. O braço forte lhe servindo como travesseiro. Estavam atravessados no colchão, e as pernas de Jake pendiam do lado de fora. Mas ele não queria se mover, se sentia feliz e com a cabeça cheia de perguntas sem resposta.


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Notas finais do capítulo

Jacob está super acomodado agora. Apesar da Sarah fazer cobranças, ele tem o q precisa, uma mulher no sentido amplo da palavra, no futuro talvez um filho ou dois, pq uma mãe chata perturbaria sua vida? Mesmo q ela fale, fale, fale, nada q possa dizer poderá para perturbá-lo... acho q o jacob precisa compreender melhor como se sente em relação a Bella. fora o sexo, fora o casamento, fora a companheira... o q vcs acham? bjsssssssssssssss meninas e até quarta, se a gente conseguir adiantar capitulos, será antes.