Stronger What Doesnt Kill You escrita por Hugh


Capítulo 41
Adoção


Notas iniciais do capítulo

Oiee, pessoal, eu fiz um capitulo bem feliz hj, entao tomara q gostem ♥
Aqui, eu gostaria de saber, quais nomes de MENINOS voces acham legais, eu so to perguntando pq senao depois eu esqueço.
Bjs ♥
Ana



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PODERIAM LER AS NOTAS INICIAS POR FAVOR....

Queridos Pais

Minha cabeça não iria aguentar mais, estava a ponto de explodir. E tudo por causa daquela maldita Sra.Doods, uma das professoras mais mandonas e irritantes da face da terra! Eu já estava estressada antes, por causa de Emma que tinha uma grande chance de ser adotada, pelos quase-futuros pais de Emma serem dois filhos da puta. E principalmente, eu estava estressada com a Sra. Stonem! Como ela podia fazer isso conosco, sabendo de tudo que tínhamos prometido a Emma!

–Senhorita Chase! - Sra. Doods gritou - Estão te chamando da secretaria. Ande logo! - ela esbravejou

Algumas garotas mesquinhas no fundo da sala deram risinhos enquanto eu pegava minha mochila, e saia da sala sem a menor educação.

Cheguei a secretaria, e os funcionários não estavam lá, mas Percy sim. Ele estava de costas para mim, aparentemente, nervoso, e eu não podia descordar. Porque seríamos chamados na secretaria da faculdade? Nem havíamos transado no banheiro ainda! O cutuquei e Percy se virou para mim, com os olhos, apreensivos e ao mesmo tempo raivosos.

–Porque acha que fomos chamados aqui? - perguntei

–Não tenho certeza, mas acho que vi o carro daquele casal que quer adotar Emma lá fora. Com certeza, tem haver com ela. - Percy disse e seu olhar deixou de ser apreensivo, para apenas raivoso. Mas eu, eu estava é assustada, e acho que ele percebeu pois se virou para mim e disse:

–Ei, não se preocupe, vamos conseguir Sabidinha, eu prometo. - sorri e ele me abraçou. Passei os braços pela sua cintura e na altura certa ele colocou o queixo em cima da minha cabeça, depositando um singelo beijou ali. Me deixando bem mais calma, tinha de admitir.

–Com licença...? - alguém perguntou. Mas eu continuei abraçada a Percy. Aquela voz...eu já havia escutado, mesmo que fosse apenas uma vez, era a mulher que queria adotar Emma. - Estou interrompendo?

–Sim. - Percy respondeu e eu dei um risinho

–Bom, eu sinto muito por estar interrompendo mas eu e meu marido precisamos conversar com vocês dois. - ela disse firme - Afinal, meu nome é Missy, acho que não fomos apresentados formalmente.

–Meu nome é Annabeth.. - olhei para Percy e ele não falou nada. - E esse é o Percy.

–Sim, eu sei, a Sra. Stonem falou bastante de vocês.. - a essa altura já estávamos seguindo ela - Ela me contou tudo que fizeram pela garota, e bom eu sei, não vão desistir até achar um jeito de conseguir a guarda de Emma.

–Não vamos parar, afinal, tenho certeza que Emma seria feliz conosco. - Percy disse, com um tom de pai autoritário, oque era, totalmente fofo.

–Ah, meu queridos, vamos combinar, Emma teria condições muito melhores comigo e com meu marido, afinal somos ricos. - falou empinando o nariz.

–Mas somos ricos... - dessa vez foi eu quem falei - ...ser rico não significa o que você pode ter, mas sim o que você pode dar. E podemos dar amor a Emma, carinho e atenção, o que , eu duvido, que você conseguiria dar.

Missy ficou calada, e sua cara de vencedora logo se desmanchou. Continuamos andando até um carro preto, com as janelas escuras, como aqueles carros dos homens de preto. E, sim, eu fiquei desconfiada. Ela não era burra, e eu não sabia o porque, mas ela queria Emma, e teria Emma se deixássemos passar.

–Entrem. - ela orientou

–Com vamos saber se não está nos levando para uma armadilha, ou algo assim, para não podermos adotar Emma? - perguntei

–Ah..minha querida, eu tenho muita classe para fazer uma burrice desse nível. Se eu quisesse ter feito alguma coisa com vocês, podem ter certeza, eu já teria feito a muito tempo.

Eu não sabia o que aquele "eu já teria feito" significava, mas mesmo assim eu entrei no carro preto, e Percy mesmo de cara feia, não iria me deixar sozinha, então, entrou no carro, contra sua vontade, é claro. Não demoramos muito, e quando abrimos a porta do carro demos de cara com uma casa, quer dizer, uma mansão, gigante, por mim, o prefeito morava ali. Mas Missy logo explicou que aquela era sua casa.

Quando entramos o marido de Missy, cujo eu não sabia o nome, estava sentado na bancada da cozinha - enorme - lendo alguns livros, do que parecia ser de ciências e biologia.

–Robert. - a mulher chamou e o homem se virou para nós

–Ah, olá crianças, como vão? - perguntou simpático e sorridente, totalmente diferente do dia anterior.

–Vamos bem, mas posso saber o que vocês querem com a gente? - Percy falou, logo segurando a minha cintura, e um gesto protetor.

–Não se estresse garoto, você é muito novo para isso. E não se preocupem, somos do bem - falou irônico - Sei que passamos a impressão errada ontem, mas foi por uma boa causa.

–E que causa seria essa? - perguntei

–Vocês entenderam, vamos, venham conosco. - chamaram e mesmo com um pouco de medo, me abracei mais a Percy e seguimos o casal até uma porta de metal, com várias trancas.

Eles destrancaram todas elas, e deram licença para entrarmos. Não pude evitar prender a respiração quando entrei na sala, era como uma sala de hospital misturada com um laboratório científico. Havia uma maca, a mesa com uma bandeja que continha bisturis e coisas que eu não fazia ideia do que eram. Haviam também várias estantes, e todas repletas de frascos que continham substâncias coloridas.

–O que é isso tudo? - Percy questionou

–Vou explicar, por favor se sentem. - Missy praticamente ordenou e nós obedecemos - Novamente, nos desculpem por ter passado uma impressão diferente ontem no orfanato. Mas precisamos de Emma, ela tem autismo não é? - assentimos - Então! Nós somos cientistas, nós dois somos formados em medicina e procuramos sempre achar uma cura, para qualquer doença, até da menos afetiva, como a de Emma, que nesse caso seria um tratamento. Quando soubemos que vocês também queriam adotá-la, tentamos soar perigosos, para que vocês nos deixassem adotá-la.

–Entendi.. - falei - Mas, mesmo que isso seja por uma boa causa, posso perguntar uma coisa?

–Claro. - Robert respondeu

–Vocês adotariam Emma, para descobrir a cura para uma "doença" que é meio que pessoal, mas, tudo bem. Mas você já pensaram, que ela também precisa de pais que a amem. Ela precisa de nós, então porque vocês não usam outra criança?

–Porque a Sra. Stonem foi a única que aceitou o nosso método, e sim pensamos nisso. E nos sentimos mal por não poder dar amor a Emma, então porque não fazemos um acordo?

–Que tipo de acordo? - perguntei

–Vocês adotam Emma, e quando precisarmos dela, eu mando meu motorista buscar Emma, e é claro que vocês vão poder ficar aqui. - eu a olhei surpresa - Sabia que iria perguntar isso.

E por mais que a ideia me parecesse maluca, aceitei, afinal, Emma era o ponto principal e não poderíamos abandoná-la. E até que a ideia deles fazia um pouco sentido, mesmo que de primeira tivéssemos desconfiado deles, no final, eram boas pessoas.

Voltamos para a casa em silêncio, o que me incomodou um pouco. Havíamos conseguido! Iríamos adotar Emma, sem problemas ou pessoas no nosso caminho. Mas mesmo assim Percy parecia um pouco... um pouco.... bom, eu não fazia ideia do que ele expressava.

Chegamos em casa, e fizemos o nosso programa, cada dia um fazia o jantar, e hoje era minha vez. Então, como sempre, Percy foi tomar banho enquanto eu cozinhava. Quer dizer, eu não cozinhava como Percy, mas pelo menos fazia alguma coisa que prestava.

Quando Percy desceu, era minha vez de tomar banho, enquanto ele tentava salvar minha gororoba. O estranho é que ele não havia falado nada nem quando viu o que eu tinha "cozinhado". Não havia zombado de nada, nem perguntado se eu queria alguma ajuda o banho, se é que vocês me entendem. Mas não, nem quando eu voltei do banho. Eu estava com o pijama dele, e Percy adora quando eu uso suas roupas.

–O que foi em? - perguntei nervosa enquanto estávamos jantando

–Hm? - ele resmungou

–Por que está agindo desse jeito? Desde da hora que voltamos você está com essa cara fechada. - esbravejei nervosa - Qual é, conseguimos! Vamos ficar com Emma! Então qual é o problema? - perguntei um pouco mais calma

–É que eu achei meio estranho, quer dizer, autismo não é exatamente uma doença, é pessoal, uma coisa que as pessoas tem na mente, um próprio mundinho dentro dela, não é uma doença, então eu desconfiei sim. Até porque não quero que aconteça nada com Emma...

–Eu também não quero... - disse e peguei sua mão por cima da mesa - Mas acho que devemos confiar, quem sabe eles não descobrem um tipo de tratamento?! Vai poder ajudar muitas pessoas, e olhe pelo lado bom, vamos poder adotar Emma!

–É... - Percy disse com um pequeno sorriso nos lábios - ... e eu estava pensando que...talvez...pudéssemos adotar Emma antes de terminar a faculdade, assim passaremos mais tempo juntos...mas só se você quiser.

Pensei por um instante. Adotar Emma....

Seria a melhor coisa do mundo, ter Emma todos os dias nos acordando. Mas também poderia ser arriscado, nós estudávamos e ainda trabalhávamos, meu turno era noite, de seis horas até ás onze e Percy trabalhava de dia, felizmente, das três da tarde até ás seis. Ou seja, não teria problema se Emma morasse conosco, até porque Marie, que sempre trabalhou cuidando de Sally, poderia cuidar de Emma, enquanto estivéssemos na faculdade. Olhei para Percy, que estava de cabeça baixa, visivelmente nervoso pelo que falara.

–Percy... - chamei - ...que horas iremos no orfanato amanhã?

Perguntei sorrindo, e Percy levantou a cabeça, mostrando o sorriso de orelha a orelha que presenciava em seu rosto. E quando vi, Percy já estava me abraçando forte, agradecendo. Eu estava mais que feliz naquela hora. Afinal, eu estava com a pessoa que eu mais amava no mundo, e brevemente, estaria com as duas pessoas que eu mais amava no mundo.

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–Podem assinar aqui, e aqui. - Sra. Stonem falou enquanto mostrava os lugares onde assinaríamos para adotar Emma.

Ela ainda não sabia, e estava me cortando o coração. Quando passei no quarto das meninas ela etava encolhida na cama, chorando, com certeza, com medo de ser adotada por Missy e Robert. Minha vontade mesmo, era de gritar para todo o mundo que eu a adotaria.

A Sra. Stonem também ajudou muito, afinal, por mais que tenhamos 18 anos, é sempre mais apropriado que pessoas mais velhas adotassem as crianças, mas graças a ela, conseguimos uma "brecha" dentro disso.

–Prontinho, agora que já arrumamos toda a papelada, podem ir lá em cima. - Sra. Stonem disse sorridente, e fomos até o quarto feminino.

Encontramos Emma, do mesmo jeito que eu havia a visto, antes de irmos ao escritório. Abraçada as pernas, e chorando baixinho. - Emma? - chamei-a e ela se virou para mim, com o rosto molhado de lágrimas e os olhos vermelhos, que logo brilharam, e ela sorriu, pulando em cima de nós. Logo depois Percy a pegou e a pequena enroscou as pernas no quadril dele, escondendo o rosto na curva de seu pescoço.

–Não dexa eies me levarem mamãe! - ela falou meio embolado.

–Não vamos Emma. - respondi

–Eies vão me leva hoje.. - falou chorando mais ainda

–Iram até te levar hoje, mas não são aquele casal que te levaram. - Percy disse acariciando os cabelos louros de Emma.

–Então quem é? - perguntou parando de chorar e nos encarando.

–Somos nós! - eu e Percy respondemos juntos e ela abriu um lindo sorriso

Todos nós sorrimos naquele momento, até que Percy me puxou e de um jeito muito estranho nos encaixamos em um confortável abraço, Emma segurava em nós dois, e parecia que em momento algum ela esteve chorando, tudo que ela expressava agora era felicidade. Eu não consegui conter as lágrimas de alegria e Percy estava com certeza, segurando as suas.

–Por que não ajudamos a arrumar suas malas? - perguntei e Emma assentiu, ainda sorrindo

Colocamos na bolsa, as poucas roupas que ela tinha, e descemos. Percy segurava a mão direita de Emma e eu a esquerda, e ela não andava, e sim saltitava por aí, até quando descemos as escadas, ela saiu pulando.

Todas as crianças olhavam, as pequenas não entendiam muito, mas ficaram felizes por ela, mas as mais velhas falavam coisas tipo "nossa, até a deficiente foi adotada", ou coisas terríveis como essa. Mas eu estava pouco ligando para a opinião delas. Ninguém, absolutamente ninguém, estragaria minha felicidade de hoje em diante.

Agradecemos e nos despedimos da Sra. Stonem. No caminho pra casa, como estávamos apé, passamos pelo parque, e Percy comprou um algodão doce para Emma, e um para nós dois. Como ela não parava de pular, ficamos por lá mesmo, brincando de pique-pega, ou esconde-esconde com ela.

Muitas pessoas olhavam e sorriam, e eu gostava disso. Eu tinha família linda, tinha orgulho de tê-la, e era bom que as pessoas vissem isso, afinal, ainda existia amor no mundo, e pensar que a algum tempo atrás eu duvidava disso, Nunca mais. Acho que eu só pensava isso porque não sabia o significado do amor.

Amar é gostar das pessoas mais do que elas merecem....

E eles mereciam todo o amor do mundo. Eu tinha orgulho de Percy, por sempre estar do meu lado e nunca desistir. Tinha orgulho de Emma, de superar as barreiras e não desistir das pessoas que a amam. E o mais importante, eu tinha orgulho de mim mesma, por não desistir de nenhum dos dois, porque a única coisa que eu pensava antes de desistir deles, era pensar porque eu havia começado.

Nós não fomos pra casa muito cedo, ficamos no parque até o anoitecer. Afinal, e o efeito açúcar em Emma, não passaria muito rápido. Toda hora ela saia correndo atrás de vagalumes, e sempre caia, mas sempre continuava.

Naquele dia eu descobri que haviam dois anjos na minha vida. E nem todos os anjos tem asas, ás vezes eles só tem o dom de te fazer sorrir...

Com amor, Annabeth


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Notas finais do capítulo

Ok, depois de dois caps tristes seguidos echo que esse compensou!
Eu sei, eu sei, sou demais.
Emma ♥♥♥
PS: estou começando a fazer caps maiores agr



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