Stronger What Doesnt Kill You escrita por Hugh


Capítulo 32
Feliz Natal


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal, como vão? Me ajudem, n quero q minha fic seja ruim, me deem sujestoes, ou qualquer coisa assim, mas por favor n deixem de comentar e favoritar
Bjs Ana ♥



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Queridos Pais

Acordei abraçada de conchinha em Percy, o fato de estarmos nus não importava muito já que hoje era Manhã de Natal!

Me embrulhei em lençóis, animada e pulei em cima de Percy. Como ele tinha um sono leve acordou facilmente. Nós dois estávamos sorrindo como idiotas, com motivo, pois hoje era um dia importante, não só por ser Natal, mas sim, porque hoje passaríamos o dia com nossos melhores amigos.

–Feliz Natal Annabeth. - Percy disse depois de um tempo.

–Feliz Natal Percy. - eu murmurei me abraçando a seu corpo. - Sua mãe volt quando?

–Acho que é 19:00, por que a pergunta loira?

–Por que, eu achava que enquanto ela não chegava, poderíamos aproveitar...não acha? - me levantei um pouco ficando por cima e o olhando maliciosamente.

Percy não disse nada, apenas se levantou e me pegou no colo. Sinto calafrios em expectativa, ao sentir seus lábios suculentos abandonarem os meus. Minhas mãos ganham vida própria, trilhando um caminho obscuro em desejo ardente, ao longo da extensão de suas costas largas e bem definidas. Seus lábios trabalhavam avidamente em meu pescoço, distribuído beijos, mordidas, chupões. Meu baixo ventre se contrai. Um desejo quase animalesco percorre meu corpo. Emaranho meus dedos em seus cabelos sedosos. Ele volta a dar a devida atenção ao meus lábios.

Ele começou a caminhar em direção ao banheiro, não desgrudávamos dos lábios um do outro nunca.

Essa com certeza teria sido a manhã mais demorada, porém mais prazerosa de todas.

Quando dessemos as escadas, Sally ou Marie ainda não estavam em casa, e é claro que isso abalou um pouco Percy, mas era manhã de Natal, eu não poda deixa-lo triste. Por esse motivo chamei Thalia e Nico para virem na casa dele. Eu tinha ótimos planos para essa nossa longa manhã de Natal.

**********

–Então você quer que embrulhemos todos esses presentes em no máximo vinte minutos? - Nico perguntou atônito no banco de trás do carro de Thalia.

–Sim! - eu e Thalia respondemos juntas.

Vou explicar para vocês, quando escrevi que tinha uma grande ideia para hoje, não seria para nós, mas sim, para as crianças do orfanato em que Thalia havia me levado algumas semanas atrás. Compramos vários presentes para todos eles, e pedimos para Percy e Nico que estavam no banco de trás embrulharam.

–Dá pra calarem a boca porra?! - Thalia gritou fazendo os dois, que estavam discutindo conosco, calarem a boca. - Puta merda de vocês dois, embrulhem logo esses presentes, seus merdas.

Me assustei um pouco com os gritos de Thalia, mas não fiquei surpresa, afinal, ela fazia isso todos os anos, com o dinheiro do pai é claro. Mas eu tinha certeza que ela não fazia isso para deixá-lo com raiva, mas sim para chamar a atenção dele para as coisas mais importantes. Thalia também sabe que as crianças se sentem sozinhas no orfanato mesmo tendo tantas crianças, e o pior sentimento que eu conheço por mim mesma, é ficar sozinha.

Quando chegamos ao orfanato, todas as crianças estavam sentadas nos sofás que haviam na "sala", elas estavam com as cabeças baixas, tristes.... com certeza por não poderem ganhar nada de Natal.

–Surpresa!!! - Thalia gritou, enquanto todos olhavam olharam para nós carregando caixas cheias de embrulhos, sorrindo. Eles correram até nós e começaram a fazer perguntas como.

–Hoje é manhã de Natal, o que vocês estão fazendo aqui? - perguntou um ruivinho de 7 anos, se chamava Freddie.

Naomi, a loirinha também perguntou surpresa. - Pra quem são todos esses presentes?

E seguindo com essas perguntas, todas direcionadas para os presentes.

Quando todas as crianças pegaram pegaram os seus devidos presentes, avisei Thalia que logo voltaria, e me dirigi ao andar de cima, onde ficavam os quartos, das meninas, e dos meninos. Como o orfanato não era lá essas coisas de perfeito, o quarto feminino era realmente bom precário.

Segurando o presente que eu mesma tinha comprado, achei Emma sentada no chão, abraçada aos joelhos olhando uma borboleta pousada na janela.

–Emma? - perguntei me sentando ao seu lado.

Ela se virou para mim, com aquele olhar distante de sempre, e não disse nada. Apenas me olhou com seus olhos verde-mar, similares a pérolas.

–Eu trouxe isso para você. - estendi a mão com o embrulho - Feliz Natal! - eu disse tentando sorrir mas ela, com muita dificuldade, o que eu achei estranho, disse

–M-mas, eu não tenho nada para você...

–Eu não quero nada, só de estar aqui com você já é um presente! - sorri e peguei sua mão colocando o presente na mesma. - Abra, é só um lembrancinha, mas eu acho que combina com você.

Emma abriu o presente com cuidado para não rasgar o embrulho, e deu um pequeno sorriso no canto dos lábios quando viu a presilha de borboleta, branca, na caixa. Ela a pegou e cuidadosamente colocou-a na parte de trás da cabeça, trazendo algumas mechas de seu cabelo junto.

–Gostou? - perguntei e ela assentiu reluzente. -Então... lembra do Percy?

–Sim, o seu namorado. O que vai ser meu papai. - ela falou inocentemente.

–Isso, ele mesmo. Então, hoje Percy veio comigo até aqui, distribuir presentes para as outras crianças. Queria saber se gostaria de conhecê-lo?

Emma balançou a cabeça, e juntas, descemos as escadas até encontrar todos abrindo seus presentes. E a Sra. Stonem, a dona do orfanato, olhando com um sorriso cujo demonstrava toda sua felicidade por ver as crianças alegres. E quando eu e Emma fomos notadas por ela, a Sra.Stonem me chamou em um pedido mútuo, para conversarmos.

–Ei Percy! - gritei para ele.

–Oi! - ele disse para mim e olhando para a garota ao meu lado. - Ei, quem é essa loirinha em?

–Percy essa é Emma, Emma esse é o Percy, meu namorado. - eu disse e ela o olhou da cabeça aos pés o analisando.

–Você é meu papai? - ela perguntou depois de um tempo. Percy olhou para mim, confuso.

–Hmm, eu preciso conversar com a Sra. Stonem, então porque enquanto eu e ela conversamos, você não explica para o Percy, em Emma? - eu perguntei esperançosa e ela assentiu puxando Percy para a sala.

Andei pelo orfanato, até finalmente achar a Sra. Stonem na cozinha, lendo alguma coisa.

–Hmm, Sra. Stonem, me chamou? - perguntei atraindo a atenção dela.

–Ah sim, querida. Primeiramente, eu queria agradecer pelos presentes, as crianças ficaram muito felizes. Mas, ahn.. eu queria te perguntar sobre a Emma!

–Hmm, na primeira vez que vim aqui, ela estava triste então eu a confortei, e desde que tenho vindo aqui, sempre fico mais com ela.

–Sim, tudo bem, mas ela...anh...fala com você? Tipo, palavras, conversa naturalmente? - ela perguntou e eu franzi a testa, tentando decifrar alguma pegadinha ou piada na pergunta, mas pela sua expressão, não era nenhuma piada.

–Sim, ela conversa, com palavras e tudo. Por que essa pergunta?

–Olhe isso Annabeth. - ela me mostrou um papel no qual parecia um registro de uma das crianças. De uma em especial. Emma. - Veja nessa linha.

Olhei para onde ela apontara, dizia quais alergias, ou deficiências a criança tinha. E meu coração quase parou quando vi a "deficiência" de Emma.

Autista. Emma tinha autismo.

Não sei quanto tempo fiquei olhando para a folha, tentando processar aquela mínima informação. Perguntas vieram na minha cabeça. Como eu não havia percebido isso antes? O jeito que ela era com as outras crianças, o jeito que sempre ficava quando estava perto de outras pessoas. Como? Como ela conseguiu falar comigo? E porque?

–Annabeth, você compreende a gravidade da situação? Emma nunca havia falado praticamente nada conosco. - ela disse nervosa.

–Olha Sra. Stonem, eu não entendo porque Emma gosta de ficar comigo e muito menos porque ela fala comigo.

–Annabeth, o caso de autismo dela não é dos piores, então já imaginava que algum dia isso aconteceria. Mas não imaginava que fosse com você, parece que vocês duas tem uma ligação diferente. E já que Emma fala apenas com você, será que se importaria de levá-la no médico junto comigo? Vai ser um bom treinamento para ela tentar se envolver com outras pessoas!

–É claro que eu vou!

Respondi com um sorriso forçado, mas por dentro eu estava atônita. Eu ainda tentava processar toda aquela informação. Emma tinha autismo. Eu não sabia se ficava triste ou feliz, triste por ela ter isso mas feliz por ela mesmo com essa dificuldade, se comunicar comigo, e acreditar que um dia teremos uma família.

Sinceramente eu não ligava se ela tinha autismo ou não. Eu amava Emma, ela era importante para mim. E seria importante para Percy também, seríamos uma família, disso eu não tinha dúvida.

Era isso que importava.

Com amor, Annabeth


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