The last love escrita por Ingrid Lins


Capítulo 8
Capítulo 7: Jantar arruinado


Notas iniciais do capítulo

Cheguei ÊÊÊÊÊÊÊ
Esse capítulo é importante pq além de demonstrar o conflito interno de Damon e Elena, precede um acontecimento importante.
Eu achei uma música do Ne-yo que combina completamente com esse capítulo então deixarei linkado aqui pra q vcs ouçam. Émto bonita, espero que gostem.
Ah e comentem tbm, e eu tô mto feliz pq já passamos de mil vizualizações! Pra uns autores as vizualizações não são nada, mas pra mim significa mto, pois mesmo que não tenha deixado um review a pessoa perdeu alguns minutinhos pra ler uma obra minha. Tô mtoooooooooooooooooooooooooo feliz



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Capítulo 7: jantar arruinado

Part of the list

They're all part of the list
Things that I miss
Things like your funny little laugh
Or the way you smile, or the way we kiss

Eu tinha uma decisão. Olhava fixamente para o cartão em minhas mãos. Damon Salvatore escrito em itálico e ao lado o número de seu telefone. Roubei o tal catão do bolso de Alex e há uma semana protelava sobre ligar ou não. Nem eu mesma sabia o que diabos estava fazendo com aquele cartão em mãos. O que eu estava querendo trazendo Damon de volta para minha estruturada vida? Aquela necessidade não tinha um motivo fundamentado, e nem podia ter.

Mas sucumbi à curiosidade e peguei o telefone. Os números me encaravam como quem dizia "vai mesmo fazer essa burrada?". Nervosa disquei os números que estavam no cartão que eu havia pegado escondida: 555-8739.

Eu me sentia tremendo da cabeça aos pés. Como eu podia ser tão infantil? Nem mesmo eu sabia.

—Alô?! — a voz divertida de Damon chamou minha atenção.

O choque percorreu meu corpo por inteiro. A voz aveludada, um pouco rouca no fim. Era quase um sussurro. Voz que sempre ficava assim depois de uma risada.

—Gente, fala baixo. Não tô escutando nada. — ele reclamou.

Mordi o lábio tentando conter qualquer barulho. Eu deveria dizer alguma coisa, eu quem liguei. Mas meu corpo inteiro tremia, e era como se cada célula se misturasse na outra, causando sensação de choques em cada terminação nervosa.

—Alô?! — cantarolou me fazendo arrepiar.

Eu não estava tendo esse tipo de reação, estava? Eu não podia!

Queria me estapear, desligar o maldito telefone na cara dele. Mas depois de desligar tantas vezes na minha cabeça, percebi que estava completamente paralisada.

Por causa de uma voz. Um simples som.

Os barulhos em volta dele diminuíram.

—Tô ouvindo sua respiração. — a voz estava ainda mais rouca e baixa.

Tentei controlar minha respiração, mas...

Ele sabia que era eu? Porque eu estava tão ofegante?

Agora ele sabia que era eu. Estava perdida.

Damon Salvatore

—Olha eu vou desligar. — anunciei já que ninguém falava nada.

—Damon, er... — a mulher suspirou. — Er... quem tá falando é Elena. Elena...

—Elena Gilbert. Oi.

Era ela! Eu estava falando com ela de novo.

No outro canto da sala, vi Bonnie bufar com muita raiva.

—A gente pode se encontrar em algum lugar pra conversar? — ela perguntou parecendo nervosa.

—Claro! Pode ser no Madison? — eu não pretendia levá-la para o meu restaurante. Sabe-se lá o que Bonnie era capaz de fazer!

—Hã... Sim. As oito tá bom pra você?

—Sim! Até as oito então.

—Até.

E depois de um curto período de silêncio, a ligação caiu.

Eu ia vê-la. De novo...

Elena Gilbert

Eu ia vê-lo. Uma vez mais. Às oito da noite. No Madison.

Quando deu seis e meia, fui tomar banho para me arrumar. Depois de um longo banho quente, voltei para o quarto. Vesti um conjunto de lingerie preto, um vestido tomara que caia branco estilo tubinho. Um par de sandálias também preta. Cabelo solto, olhos bem marcantes, e boca brilhando com um gloss cor de pêssego.

Sete e meia da noite, eu já estava na porta do apartamento de Caroline do outro lado do bairro.

—Amiga você tá um arraso! — ela exclamou alguns segundos depois que toquei a campainha. —Damon vai ficar de queixo caído!

—Nem sonhe com uma coisa dessas Caroline! Nem eu sei porque marquei esse maldito jantar. — suspirei.

—Não! Não, não, a senhorita não vai desistir agora. Você já tá pronta, tá linda.

—Isso tá errado!

—Não tem nada de errado, é só um jantar! Por Deus Elena, não desista agora. Não cometa o mesmo erro duas vezes, por favor.

Senti o peso das palavras de Caroline sobre meus ombros. Os olhos dela focados em mim, dando apoio, e foi como se eu me enchesse de coragem de repente. Aos poucos o nervosismo me deixou e eu me senti confiante.

Minha melhor amiga revirou os olhos para mim — sim, ela estava debochando da minha crise de nervos — e se virou para o meu filho.

—Jeremy, vamos comer brigadeiro de panela e ver Ben 10?! — ela perguntou parecendo um fã tão obcecado quanto meu filho.

—Vamos dinda! Eu quero a colher maior! — Jeremy gritou e saiu correndo para dentro do apartamento da madrinha.

Dei-lhe um beijo, e me despedi da Barbie. Eu já estava fechando a porta quando ela disse:

—Lena, simplesmente seja natural; você mesma. A mesma que ele se apaixonou uma vez.

—Triste vai ser se ele agir como o garoto por quem me apaixonei. — disse fechando a porta.

Dirigi para o Restaurante Madison calmamente. Fui pensando em tudo que foi minha história com Damon. Foram seis meses de relacionamento, e mesmo assim, foi muito bom. Claro que nem tudo era um mar de rosas; relação nenhuma é. Se por um lado era fácil decidir algumas coisas, por outro, outras coisas eram um tormento.

Eu ainda não terminei de conversar com você, Elena. ele rosnou me puxando pelo quadril para que sentasse de volta na cama.

Primeiro: não fala comigo nesse tom; e segundo: eu já disse o que tinha que dizer.

Mas não me escutou! percebi que ele se segurar para não gritar.

E o que tem a dizer, Damon? A vida é minha, ou se esqueceu disso?

Você que parece adorar esquecer que tem namorado. debochou.

Não me venha com essas palhaçadas infantis!

Por que você nunca pensa no nosso futuro?

Eu não tenho tempo pra esse tipo de drama. Eu tenho mais o que fazer!

Ele levantou da cama ainda mais rápido que antes e foi na direção do canto do quarto onde estava seu tênis. Damon passava a mão pelo cabelo, nervoso, numa rapidez que só ele tinha quando estava com raiva, uma coisa que acontecia frequentemente.

Me levantei também, mas antes que pudesse dar um passo, seu celular tocou.

Alô?! não consegui escutar o que a outra pessoa disse, mas logo em seguida, ele voltou a falar Me desculpa Katherine, mas eu não posso falar agora.

Pode sim! Pode falar até a língua dar câimbra, porque eu já cansei de falar com quem não me leva a sério. Com quem acha que eu não tenho uma vida pra seguir. interrompi revoltada.

Nos falamos depois. Damon disse no fone e logo depois fechou o celular o jogando sobre o lençol. Vai embora por quê?

Porque meu próprio namorado não liga pro que eu quero pra minha vida! Eu não sou uma propriedade sua, e minha vida não se resume a você!

O que? ele perguntou incrédulo.

Estou cansada, Damon. Vou voltar pra minha casa, ok? me levantei apoiando na parede e indo na direção da porta, mas ele segurou meu braço e me abraçou por trás.

Por favor, Lena... me deixa explicar. sussurrou no meu ouvido.

Eu me aconcheguei em seu peito inconscientemente e pus uma de minhas mãos sobre sua barriga.

Eu só não quero discutir de novo. sussurrei também.

E eu só quero que você fique comigo.

Porque faz essas coisas Damon?

Porque te amo. ele respondeu me olhando nos olhos, para logo depois me aconchegar mais contra si.

“Às vezes isso não parece suficiente.”, pensei, mas não disse.

Éramos tão jovens. Levávamos as coisas tão aos extremos. As brigas eram constantes depois que eu decidi ir para Yale para fazer faculdade.

Eu era tão apaixonado por ele. E percebi que ainda era. Quando ouvi sua voz ao telefone... Pude ouvir aquela voz aveludada acariciando meus ouvidos outra vez.

Cheguei ao Madison olhando em volta, quando vi no bar uma silhueta que nem mesmo em cem anos, eu iria esquecer.

—Oi. — disse em seu ouvido. Ele pareceu surpreso ao olhar para mim.

—Oi. Fiquei feliz pelo seu convite. — Damon disse já me encaminhando para nossa mesa.

Sentamos e ficamos nos fitando. Definitivamente eu não estava preparada para ver novamente aqueles olhos azuis. Eram intensos demais. Eles me faziam sentir tudo aquilo que eu sentia quando era uma adolescente. Damon Salvatore me fazia voltar a ser menina.

—Como você tá? — ele perguntou.

—Bem. — fui rápida. — E você?

—Bem. Eu acho... — Damon riu, mostrando as lindas covinhas que sempre apareciam quando ele ria. — Fiquei sabendo que se tornou uma advogada.

—Pois é. E você? Conseguiu seu restaurante?

—Sim! Um dia vá até lá. O La Luna é meu filho, algo pelo qual trabalho duro pra fazer crescer.

Tomei um choque ao ouvir o nome do restaurante.

Pode ser Gilbert house. ele disse rindo.

Não! La Luna é um nome mais bonito!

Porque La Luna? eu tinha certeza que ele estava debochando de mim.

É um nome do qual eu gosto. É especial pra mim.

É um motivo muitíssimo bom pra mim. Meu restaurante vai se chamar La Luna. E um dia quando você ouvir falar vai saber que eu nunca vou deixar de te amar.

Fora eu quem escolhera o nome dele. Do restaurante. Há sete anos. E ele cumpriu a promessa de colocar o nome escolhido por mim em seu restaurante. E ele nunca deixou de me amar.

Damon Salvatore

Percebi que ela ficou surpresa ao saber do nome do restaurante. Será que ela achou que eu não cumpriria minha promessa?

Antes de conseguir pensar numa resposta, meu celular tocou. Bonnie resolvia dar o ar de sua graça nas piores horas possíveis.

—Com licença, Elena. — disse me retirando.

—Lena — ela sussurrou me fazendo hesitar enquanto levantava — Pra você é Lena.

Saí sorrindo. Parte do gelo fora quebrado.

Depois que Bonnie ficou me alugando por quase meia hora, retornei à mesa. Elena tamborilava os dedos na mesa demonstrando um misto de ansiedade, curiosidade, e nervosismo. Minha garota nunca mudaria mesmo.

—Desculpa Lena.

—Sem problemas. — ela olhou intensamente em meus olhos. — Era sua... esposa?

—Não! Era... er... uma amiga muito próxima. — menti. Definitivamente não valia a pena estragar meu momento com ela falando da minha sócia.

Elena deu uma risada nervosa.

—Tinha me esquecido de quantas amigas próximas você tem...

O silêncio estava muito rigoroso. Estava me matando por dentro para ser claro.

Quando eu ia fazer uma pergunta, ela simplesmente pegou a carteira e se levantou.

—Elena aonde vai? — perguntei já meio alterado.

—Desculpa Damon. Mas eu simplesmente não consigo.

—Lena...

—Desculpa.

E ela simplesmente saiu marchando em passos fortes.

E eu fiquei sem a mulher da minha vida. De novo...

Elena Gilbert

Sai do restaurante já em prantos, incapaz de controlar minhas emoções. Eu não podia simplesmente fingir que não me importava de ele ter colocado o nome que eu escolhi em seu restaurante. Eu não podia deixar de lado o fato que ele ainda mexia comigo. Não podia ignorar que eu queria muito que quase sete anos atrás, ele tivesse largado tudo para ficar comigo. Era impossível não pensar em tudo que poderia ter sido minha vida, e não foi. E pensar no quanto todos nós perdemos faziam minhas lágrimas rolar.

Cheguei na casa dos Forbes derrotada.

—Amiga! O que aconteceu? — ela perguntou nervosa.

Eu não conseguia falar, só chorar. Minhas lágrimas desciam nervosamente.

Caroline me puxou para dentro da casa onde passei parte da minha adolescência, me empurrando no sofá vermelho. Ela me ofereceu um copo d’água, mas não era água que eu precisava para me acalmar. Eu precisava que ele, Damon Salvatore, fosse embora. Desaparecesse da minha vida.

—Isso é culpa sua Caroline! — exclamei revoltada.

—Minha? — ela perguntou indignada.

—Sim, é sempre culpa sua! Se eu não tivesse seguido seu conselho, eu não estava assim.

—Você sabe que fez o certo. Tirando a parte que o largou sozinho.

Não consegui dirigir de volta para casa, e acabei dormindo no quarto de Caroline como nos velhos tempos. No dia seguinte, quando acordei, minha amiga já tinha ido para o escritório da revista de moda na qual trabalhava.

Tomei banho e peguei um terninho — que eu nem sabia que existia! — no guarda-roupa dela e me surpreendi como alguém conseguia acumular tanta roupa quanto ela. Confesso que eu nunca fui chefe de cozinha, mas me virava. Foi impossível não me lembrar dele.

Hum... Que cheiro bom! eu exclamei depois que cheguei na cozinha praticamente guiada pelo cheiro do que ele estava fazendo. Qual é o prato do cardápio de hoje?

Eu sabia que você ia acordar pelo cheiro da comida! Hoje temos pettuttine ao molho branco, com filés magros de frango, acompanhado de vinho tinto carbenet da safra de 1985. E pra sobremesa, temos uma receita minha de torta de limão.

Ai, Cristo! Eu vou acabar virando uma bola porque meu namorado vive fazendo comida gostosa. comentei rindo alto.

Primeiro você não vai engordar porque as calorias que você come no jantar, eu te faço perder na cama, e segundo... ele me levantou no colo, e me colocou sentada na bancada da cozinha mesmo se você fosse uma bolinha, eu ia te amar do mesmo jeito.

É, eu sentia falta de estar na cozinha com ele enquanto fazia nossas refeições. Sentia saudade dele como meu parceiro, como meu homem...

Damon Salvatore

—Elena voltou. — gritei de novo. Será que Alaric, um dos meus melhores amigos, não conseguia entender esse fato?

—De novo essa frase não, ok?! — ele colocou a mão na testa. — Não sei como a Bonnie te aguenta ainda. Você já a chamou de Elena trezentas vezes!

Pior que era verdade.

Elena... chamei sonolento agarrando o corpo suado que estava ao meu lado na cama.

Elena? a voz feminina parecia indignada Sou eu, Damon!

Eu sei Lena... Eu amo me acabar nas curvas do teu corpo meu amor! a puxei ainda mais para perto de mim.

Damon, é bom que você esqueça de uma vez essa mulher! Eu tô aqui. Eu, Bonnie Bennet!

Foi então que percebi que tinha acabado de transar com a Bonnie pensando e fantasiando com Elena. E nada tinha passado de um sonho...

De novo...

—É sério, Ric. Dessa vez é sério.

—Ela voltou mesmo? Tipo, Elena Gilbert, voltou?

—Voltou.

—Me conta essa história direito, tá parecendo mais um dos teus delírios.

—Ontem ela me ligou marcando um encontro. Mas aí depois de alguns minutos de conversa, ela simplesmente foi embora! Ela fugiu de mim, irmão!

—E o que você vai fazer?

Suspirei. Essa era uma boa pergunta.

—Er... Eu não sei. — respondi sorrindo, colocando os pés em cima da mesa de madeira nobre.

—Na moral... Só você mesmo pra se apaixonar duas vezes pela mesma garota. Um amor adolescente, o que torna as coisas piores. — Alaric soltou. Aquele era um “galinha” assumido.

Ri.

—Eu não me apaixonei uma vez. Me apaixonei todos os dia que estive com ela...

Uma semana depois...

Todos estavam percebendo minha distração. Eu simplesmente não conseguia prestar atenção no que eu estava fazendo.

Eu estava na cozinha, preparando — ou tentando pelo menos — alguns raviólis. O resultado não me surpreendeu: os raviólis queimaram, o arroz virou carvão, os bolos que estavam no forno simplesmente solaram.

Não aguentando ficar naquela cozinha, tirei meu avental e o joguei em qualquer canto. Andei em passos duros até meu escritório, e me joguei na minha cadeira giratória, girando de um lado para o outro.

Não deu nem quinze segundos que eu estava na paz do meu escritório, Bonnie entrou quase arrancando as dobradiças da porta, com a força com que a bateu.

—O que tá acontecendo?

—Nada.

—Nada? — ela perguntou indignada. — Você simplesmente acabou com nosso estoque de um mês em uma semana!

Suspirei.

—Reponha o estoque. Dinheiro não falta pra isso.

—Não é essa a questão! — ela gritou. — A questão é que... Será que dá pra você olhar pra mim enquanto eu falo com você?!

Girei minha cadeira lentamente até parar de frente para ela.

—O que tá acontecendo com você?! — Bonnie perguntou com as mãos apoiadas na mesa, chegando o rosto bem perto de mim.

—Não tá acont...

—NÃO ME VENHA COM ESSA! VAMOS AGIR COMO ADULTOS, DAMON, POR FAVOR? VOCÊ CONSEGUE?

Sem dúvida, até as pessoas que estavam passando do outro lado da rua, do lado de fora do restaurante conseguiram ouvi-la.

—O que você quer ouvir de mim, Bonnie? — disse indiferente, e tenho certeza que a irritou mais.

—Eu quero tanto de você! Mas nesse momento, eu quero que você me diga o porquê você tá tão aéreo.

—Não é nada, pelo amor de Deus! — gritei com ela. Mania de querer sempre saber o que está acontecendo! Aquilo me irritava e ela bem sabia o quanto. — Bonnie, me deixa respirar! Me dá um tempo pra pensar.

Nesse momento vi seus olhos se encherem de lágrimas.

—Eu te deixo respirar, te dou o tempo que você quiser — suas lágrimas escorreram — mas antes, eu acho bom você voltar a ser o profissional que sempre foi. Porque desse jeito, não dá pra continuar.

E dito isso, ela se pôs a sair da minha sala.

Revoltado, peguei a chave do carro e saí do restaurante.

Dirigi até a praia, e depois deixei o carro até um estacionamento rotativo, e fui andar pela orla. Aquela praia trazia muitas lembranças, mas ao invés de ficar pensando no passado, fui tentar raciocinar uma solução para o meu presente e meu futuro. O fato era que Elena tinha mexido comigo, e eu tinha que encontrar um jeito de estar com ela de novo. Não me interessava se ela estava casada, ou se já era mãe.

Essa segunda função que ela exercia me machucava ainda mais. Não porque eu a achava jovem para ter um filho de cinco ou seis anos, mas porque eu sonhei em ter um filho dela. Eu tinha o desejo de fazer dela mãe. Mãe de um filho meu...


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Notas finais do capítulo

Como defensora de Damon e Elena, peço que entendam que eles estão confusos! Depois de tantos anos, e sentimentos enterrados, rever a pessoa q amam, e ter aquela turbulência tda voltando. Entendam que nem eles mesmos conseguem decifrar o que tá acontecendo com eles, ENTENDAM rs

O link da música: https://www.youtube.com/watch?v=EfxTsn3fvqw



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