The last love escrita por Ingrid Lins


Capítulo 25
Capítulo 23: O dia é deles


Notas iniciais do capítulo

A questão é que eu fiquei confusa com a reação de vcs no capítulo passado, e depois q postei me senti culpada; então fiz um outro capítulo totalmente diferente. Então vai ficar a critério de vcs, o mais votado será incorporado à história e o outro será excluido.
Lembrande que esse capítulo é paralelo, no caso a traição NÃO aconteceu!
Vamos ler!



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Aquele dia era especial duplamente. Era o aniversário dos homens da minha vida, e era a primeira vez que iríamos passar todos juntos, e isso por si só, já um presente pra Jeremy. O pedido dele todos os anos era que um dia pudesse conhecer o pai, e pela primeira vez em sete anos, seu pedido tinha sido realizado. No fundo, era o meu pedido também, mas diferente de Jeremy, eu fazia esse pedido toda noite, geralmente enquanto ele dormia. Finalmente esse pedido tinha sido ouvido.

Levantei da cama na pontinha do pé, e tomei banho animada. Logo em seguida, desci as escadas e fui pra cozinha para preparar um maravilhoso café da manhã de aniversário para ambos. Tudo bem, maravilhoso talvez não seja a palavra perfeita, eu não era chefe de nada como Damon, mas me virava bem pilotando o fogão. Quando terminei a mesa, olhei orgulhosa. Tinha ficava linda. Havia suco de laranja, leite com achocolatado, pães, frios, torrada e um bolo de chocolate que Jeremy adorava. Estava do jeito que eu queria.

Subi as escadas novamente, dessa vez para acordar o aniversariante mais velho. Eu mal conseguia fazer as coisas sem que a alegria tomasse conta de mim. Deitei ao lado de Damon e cutuquei seu ombro, já sorrindo. Ele acordou devagar, abrindo os olhos vagarosamente ao passo que um sorriso simples surgia em seus lábios. Quando ele estava totalmente desperto e me fitou no fundo dos olhos, foi como se meu coração parasse. Toda vez que eu via aqueles olhos inacreditavelmente azuis era assim e eu rezava a Deus todo dia que essa sensação nunca passasse.

—Bom dia, lindo.

Ele sorriu.

—Bom dia, linda.

Uma necessidade tomou conta de todos os meus nervos de repente, então atendendo meu instinto, o abracei. Damon passou os braços por minha cintura e me trouxe para mais perto dele. Era como abraçar meu próprio coração. Uma paz invadia todo meu corpo quando eu o tinha assim colado a mim, coração com coração, numa bolha de intimidade que ninguém podia penetrar; exalando um carinho terno e o mais calmo dos amores. Era uma sensação totalmente diferente, uma cumplicidade que poucos entenderiam.

—Parabéns, meu amor. — sussurrei com a alegria na voz. Eu mal conseguia falar sem sorrir. Meu pedido estava sendo realizado. Alisei sua bochecha, e dei um selinho de leve em sua boca vermelha.

—Obrigado, baby.

A mão de Damon se embrenhou por trás da minha nuca e então sorrindo me deu um beijo. Um beijo diferente de todos que já havíamos trocado. Um beijo calmo; o mais calmo que eu tinha recebido minha vida toda. Um beijo cheio de certezas e promessas, a promessa de que aquilo — nós — duraria mesmo contra todas as controversas do destino.

Ficamos lá agarrados, totalmente enamorados, mas eu não conseguia parar de sorrir ou impedir de tentar contagiá-lo. Parecia que era meu aniversário de sete anos tamanha felicidade explodia dentro de mim. Eu queria recriar aquele sentimento em Jeremy, queria que ele sentisse que fosse explodir de alegria. Acima de tudo, naquele momento, eu era a mulher mais realizada do mundo por ter Damon ali conosco naquele dia.

—Vamos, eu quero acordar o Jeremy! — praticamente gritei dando um pulo da cama. Damon veio andando atrás de mim, meio lezado de sono, atropelando cada parede e móvel pelo caminho, mas quando chegamos a porta do quarto que Jeremy estava ocupando, parecia que ele tinha levado uma descarga de energia.

Entramos no cômodo, na ponta dos pés, com panelas e colheres de pau nas mãos — sim, eu sou uma mãe má — e andamos até a cama. Jeremy dormia como um aninho, enrolado de lado com a manta cobrindo até o nariz; sua mania de bebê.

—Ele está tão bonitinho. — murmurei encantada.

—Ahan, vamos logo.

Sabe quando você tem um trauma de infância e espera ansiosamente para se tornar pai e se vingar? Esse era o caso de Damon. Ele tinha contado uma vez que durante a adolescência, seus pais o acordavam batendo panelas, e desde então ele queria se vingar. Tadinho, era uma criança traumatizada e complexada.

Subimos na cama — que era minha, e durante a mudança, eu havia dado a ele — e começamos a pular e bater as panelas. Jeremy acordou assustado, olhando para os lados como um zumbi, mas então entendeu. Eu e Damon ríamos como crianças, fazendo com que Jeremy quicasse na cama pelos nossos pulos. Logo ele se deixou contagiar pela nossa animação e começou a pular também. Foi como se o tempo parasse por um segundo somente para eu apreciar aquela cena. Nós três como uma família de verdade, felizes; completos. Alegria espelhada nos olhos de pai e filho, e meu coração parecia que ia explodir de tanto orgulho.

No quarto só se ouvia risos, panelas e molas rangendo. Eu passei tanto tempo sonhando com aquela cena, que agora, a sensação de felicidade plena tomava conta de cada terminação nervosa do meu corpo. Uma felicidade familiar que em alguns momentos, achei que nunca teria.

Em certo momento, nossas pernas cansaram e caímos deitados de barriga para cima na cama de casal. A respiração dos três estava sobressaltada e demoramos um pouco para recuperar o fôlego. Quando consegui sentir o oxigênio entrando pelas minhas narinas novamente, rolei para o lado, e trouxe Jeremy num abraço apertado.

—Ain, bebê você tá crescendo tão rápido!

—Calma, mamãe, ainda tô pequeno, não precisa de drama. — resmungou.

—Não seja mal com a mamãe, Jeremy! Parece que foi ontem que você nasceu. — eu podia vê-lo recém-nascido. Era tão pequenininho que eu tinha medo de quebrá-lo, depois de tudo que lutamos para tê-lo em meus braços. Aos poucos minha visão foi ficando turva pelas lágrimas, conforme as lembranças tomavam conta da minha mente.

Eu sentia meu rosto quente e vermelho. O suor descia frio pelo meu rosto e se perdi por entre meus seios inchados. A dor estava cada minuto pior, mais perto uma da outra, e tudo que eu queria era que aquilo parasse e eu pudesse voltar para minha casa. Ou uma anestesia também servia, o que visse primeiro.

—Eu quero uma anestesia! — praticamente gritei.

Meredith Fells, minha médica, tirou o rosto do meio das minhas pernas e me encarou séria:

—Não temos mais tempo para isso, Elena! Você tem que empurrar. — eu sabia que ela estava falando sério, Meredith nunca brincava, mas eu não conseguia. Estava cansada demais para isso.

Tentei respirar, mas quando a contração vinha, nem respirar era possível.

—Não dá, eu não consigo!

Meredith me olhou de cara feia. Eu já estava acostumada com as caras de repreensão que ela era capaz de fazer. Apesar de meio arisca, ela era uma médica excelente, e se eu estava ali em pleno trabalho de parto, eu agradecia àquela médica que muitas vezes era marrenta e fria, mas que fazia milagres em sua profissão.

Caroline, que estava do meu lado — naquele momento e sempre desde que soube que estava grávida — segurou minha mão me dando um olhar cheio de compreensão; e... pena? Abriu um sorriso trêmulo, no entanto, tentou me passar confiança.

—Amiga, tá na hora. Você tem que fazer isso. — ela apertou minha mão — Nosso garoto quer nascer, Elena. Você precisa ajudá-lo.

Foi então que eu percebi o que estava me bloqueando. Não era cansaço e nem falta de força. Não era falta de apoio ou medo; tudo que estava faltando era uma pessoa. Estava faltando Damon. Faltava o homem que eu amava naquela sala. Eu não podia trazer nosso filho ao mundo sem que ele estivesse do meu lado, segurando a minha mão. Simplesmente era errado.

—Não, o Damon não tá aqui! Não posso fazer isso! — dessa vez eu disse chorando aos arquejos. O pai do meu filho tinha que estar ali. As dores vinham mais fortes, mas eu lutava contra mim mesma.

—Elena, o Damon não vai vim. Ele não chegar, amiga. Você tem que fazer o Jeremy nascer.

—Elena, você tem que fazer força. Agora. Ou eu vou levá-la para o centro cirúrgico e vou fazer uma cesariana.

Eu já tinha dilatado os dez centímetros, não podia simplesmente fechar as pernas e ir embora. Porém quanto mais rápido vinha as dores, mais eu tinha a necessidade de empurrar; entretanto, quanto mais eu lutava para não fazer força, mais doía. O suor grudava ainda mais a camisola no meu corpo, e a toca na minha testa. Não tinha para onde correr. Não tinha Damon do meu lado vendo nosso filho nascer.

De repente, a dor veio mais forte e não consegui controlar o impulso de fazer força. E empurrei. E senti um alivio imediato. E segundos depois — que não sei dizer exatamente quantos, pois eu já estava em outro mundo — ouvi um chorinho fininho e forte. Meu pequeno tinha nascido. Um sorriso fraco brotou nos meus lábios. Olhei para Caroline e ela também sorria com os olhos brilhando de emoção.

Meredith veio com meu pacotinho embrulhado numa manta azul, olhando para o meu bebê sorrindo encantada. Ela também estava aliviada, ele finalmente estava seguro. Depois de tudo que passamos, ele estava bem. O sorriso no rosto da minha médica dizia que ela também estava se sentindo vencedora, depois de tanto medo que tivemos as duas vezes que dei entrada no hospital quase morrendo e perdendo meu tesouro.

Meredith colocou meu pequeno nos meus braços, e então eu chorei realmente. Não podia acreditar que ele estava ali. As lágrimas desceram mais fortes, e eu olhava para ele, sorrindo ao mesmo tempo. Eram lágrimas de felicidade por tê-lo comigo, e lágrimas de tristeza também por Damon ter perdido isso tudo.

Passei um dedo por sua bochecha rosada, o aconchegando em meu colo. Ele era tão pequeno e frágil, mas ao mesmo tempo, parecia tão corajoso e forte. Logo, ele encontrou sua fonte de alimento, e senti sua boca em meu seio. Eu sorria totalmente hipnotizada, fitando-o. Tinha valido a pena.

—Ele é tão perfeito. — Caroline sussurrou, com sorriso na voz.

Meu sorriso aumentou.

—Ele é mesmo. — respondi orgulhosa. — Seja bem-vindo ao mundo, pequeno Jeremy Steven Gilbert.

—Tá tudo bem, Elena? — senti o dedo de Damon em meu braço, chamando minha atenção. Despertei, percebendo que as lágrimas novamente desciam frescas por meu rosto. Limpei-as sorrindo, e então voltei a atenção aos dois que me olhavam assustados.

—Tá tudo bem. Só estava lembrando do dia que o Little Gilbert nasceu.

Damon deu um olhar estranho, mas depois voltou ao normal. Descemos as escadas e tomamos café animados, tagarelando e sorrindo. Eu amava o clima familiar que nos cercava quando Damon vinha dormir conosco; amava nossos jantares familiares que incluía Alex e Caroline, e amava quando fazíamos alguma coisa que não podia ser dividido com ninguém que não estivesse envolvido naquela história toda que começara antes de Jeremy nascer. Toda noite, quando colocava a cabeça no travesseiro, eu sonhava com o dia que seríamos felizes todos debaixo do mesmo tempo.

Depois do café, Jeremy subiu para tomar banho e fazer qualquer coisa que não ouvi, então fomos lavar a louça. Era engraçado a harmonia que nos cercava enquanto fazíamos uma coisa tão cotidiana quanto lavar louça. O entrosamento de um casal não se mede na cama, mas no dia a dia, fazendo coisas tão simples quanto lavar uma louça. Nós ríamos bobos enquanto eu lavava, e Damon secava e guardava. Tão bobo, tão simples, mas tão normal e especial — coisas que o Senhor e a Senhora Salvatore com certeza fariam.

—Own que fofo um momento Delena. — a voz de Caroline soou na cozinha, nos fazendo virar rindo — Vocês quase parecem um casal de verdade.

Damon a encarou com um olhar de deboche.

—Como assim, quase? O que tá faltando para sermos um casal de verdade?

—Uma aliança, Salvatore. É isso que falta.

Caroline sorriu e em resposta, Damon lhe mostrou o dedo do meio, fazendo a Barbie gargalhar. Não adiantava, ela sempre seria sua irmãzinha caçula. Apesar da minha explicita vontade — desejo, sonho, desespero — de casar, Damon ainda não parecia confortável em botar uma aliança no meu dedo.

Mas sabe quando você tem um amigo que você conhece mais que a você mesmo? Era assim com a loira; eu a conhecia e ela me conhecia. Simples assim. Os olhos de Caroline pararam de sorrir antes de sua boca, e então eu vi que tinha algo errado, e meu namorido também percebeu.

—O que há de errado? — perguntei deixando a louça de lado.

—Nada! — se defendeu rápido.

—Ah, para de inveja Barbie! Não é porque eu e Elena matamos mil leões durante seis anos e meio até ficarmos juntos, que você tem que fazer o mesmo. — foi então a vez de Caroline de lhe mostrar o dedo do meio, e Damon gargalhar. Apesar do deboche, era claro o quanto ele se preocupava que nossa amiga tivesse que passar pelas mesmas provas que nós passamos e falhamos tantas vezes.

O olhei de rabo de olho, e de repente, ele lembrou que tinha que mostrar a nova churrasqueira para Alex — que tinha chegado tão escandaloso como sempre. Fiquei sozinha na cozinha com Caroline. Durante a escola e a faculdade, ela tinha sido a garota que enlouqueceu todos os garotos, mas nunca encontrara o cara que a faria questionar a vida inteira. Mas isso foi até um certo inglês aparecer, e aí tudo desandou. Klaus, era o cara de Caroline.

—Damon tá certo, vocês não precisam disso.

—Klaus me pediu em namoro. — confessou baixo.

—Achei que vocês já estavam namorando.

Levando em consideração o quanto Klaus ficava no apartamento dela, eu achei que eles já tinham passado dessa fase, mas pelo visto não. Às vezes, Caroline conseguia ser pior que eu.

—Não, a gente estava... ficando sem rótulos. Mas agora eu não... Klaus é um idiota, eu não posso amá-lo!

—Caroline, olha pra mim. — a olhei debochada — Eu amo o Damon. Por acaso, existe alguém mais idiota que ele no mundo?

Ela gargalhou, e eu ri também. Era uma verdade universal, Damon era tudo de ruim que tinha no mundo masculino, mas mesmo assim era irresistível. Fazia parte dele.

—Traga Klaus pro churrasco. — sorri animada. — Alex vai trazer a Liv também. Os amigos de Damon vem também. Vai ser legal.

Damon Salvatore

As três da tarde, o quintal da casa de Elena estava cheio de gente. Rose e sua gangue foram os primeiros a chegar, seguidos dos meus pais e a namorada de Stefan. E logo eu que achei que aquele moleque nunca ia arranjar ninguém, mas a tal da Tessa era bonita. Tinha cara de dominadora — Hahaha, quem sai aos seus, não degenera!

Quando Ric chegou acompanhado da médica do kama sutra, os hambúrgueres estavam na brasa, as crianças corriam como desesperados, e Stefan e Tessa tinham sumido — o quarto que eu liberei pro meu caçula não tem nada a ver com isso!

—Ai, meu Deus, acho que não vou comer esses hambúrgueres. — Ric chegou brincando.

—É bom pra mim, que sobra mais, seu canalha!

Nos cumprimentamos, e em seguida falei com Jo. Ela era sempre muito tímida comigo, mas eu sabia que era só dar uma cerveja pra ela e pronto. Elena chegou também e veio correndo, estranhamente ela amava Jo. Vai ver estava querendo se consultar de graça.

—Oi, Jo. Quanto tempo!

—Ric, acho que a minha senhora tá apaixonada pela sua.

—Será que se elas casarem, a gente vai poder olhar?

—Não sei, mas se sim, serei um homem realizado.

Batemos as garrafas de cervejas e as duas nos olhavam como se fossemos dois idiotas. Cara, nós somos amigos, precisávamos ser idiotas juntos, é quase uma regra masculina. Elena saiu rebocando a médica que cura o dodói do Ric, e ele ficou lá comigo. Nós falávamos de futebol, quando ele me interrompeu supostamente pra me contar algo que merecia mais atenção que o último jogo do fim de semana.

—Vou me casar.

—Por que?

—Porque eu amo a Jo. — ele riu como bobo, exatamente como eu ria falando de Elena. Ah, a vingança é doce! — E porque Jo tá grávida.

Engasguei jogando a cerveja fora. Isso era muito surreal, mas ao mesmo tempo, muito legal. Eu estava feliz pelo Ric, essa era uma fase que ele ia curtir. E se não curtisse, a porrada ia comer porque a doutora do sexy hot ia cuidar da minha mulher de graça.

—Caralho, cara você saiu na minha frente!

—Como assim, você já tem um filho, doente.

—É, mas tá na hora de fazer outro.

Nós sorrimos e brindamos novamente. Comendo, fritando hambúrguer, bebendo, minha família toda lá... era o melhor aniversário que eu tive desde que ganhei uma moto ao dezesseis anos.

Já era noite quando decidimos cantar o parabéns. De um lado da mesa tinha um bolo com o formato de garfo e faca, e ao lado um bolo no formato do relógio do Bem 10. Não, não fui eu que fiz porque no meu aniversário, mereço uma folga. A sala estava abarrotada de gente, eu fazia ideia de que conhecíamos tanta gente, e ali só tinha família. Stefan e Tessa só se fizeram presentes porque qualquer um que fosse ao banheiro, podia ouvir os gemidos da garota que mais parecia um gato apanhando.

Jeremy subiu num banquinho ao meu lado, e então começou um coro de "Discurso, discurso, discurso!" e bem, eu não gosto de ser pressionado desse jeito, mas quando o povo pede devemos atender o pedido dos fãs.

—Primeiramente, eu quero agradecer minha eterna namorada que organizou isso tudo.

Elena sorriu, mas Jeremy não entendeu bem esse lance de namorada.

—Eu achei que ela fosse minha mãe, não sua namorada.

—Bem, a gente pode dividir, né amigão? — ele concordou, sorrindo. — Isso aí, toca aqui. — fizemos nosso aperto de mão e todos riram. — Todo mundo que comeu e bebeu também, tamo junto galera! Liv e Klaus sejam bem vindos a família, e se não aguentarem a pressão, sinto muito, não podem dar no pé.

—Pai quero falar. — concordei e Jeremy ajeitou a postura — Klaus, olha pro lado. Essa é Caroline Forbes, minha dinda. Eu amo muito a minha dinda, ela me dá brigadeiro e vê Ben 10 comigo. — todo mundo fez "own" e eu também, confesso. — Se você magoar a minha dinda, você será um homem morto.

—Ain, meu gatão! — Caroline correu pra abraçá-lo. Eu sorri orgulhoso. Esse é meu garoto!

Liv, quem tá do seu lado é Alex Gilbert, ele é meu tio e meu dindo. Ele me leva pra acampar e fazer trilhas. Eu gosto muito do meu dindo, e bem, eu gostaria que continuasse assim. Você tem que entender né, bros over girls.

—ISSO AÍ MOLEQUE, FALOU TUDO! — a voz de Alex sobressaltou às risadas de todos. Ao longe, vi os olhos de Elena brilhando. Ela estava tão orgulhosa quanto eu.

—Ah, eu quero dar boas-vindas também ao moleque do Ric! Parabéns pelo bebê, Jo! — gritei, mas todo mundo ficou quieto.

—ALARIC! — ouvi a voz de Jo.

—DAMON! — foi a vez de Ric.

—JO! — todo mundo riu. Ué, não era essa a brincadeira? — Ué, não era pra contar?

*********************************************

Já passava de meia noite quando finalmente Elena e eu deitamos na cama. Fazer Jeremy dormir foi uma missão impossível, mas sabe aquela história de "fecha o olho que uma hora o sono vem"? Pois é, tranquei tudo e deixei o moleque lá. Quando voltei meia hora depois, ele já dormia feliz.

—Quer dizer então que Ric vai ser pai? — Elena perguntou sorrindo, se aconchegando no meu colo.

—Pois, é.

—Fico feliz por ele.

—Eu também.

Elena levantou e sumiu entre as coisas do quarto. Um nó na minha garganta se formou quase me impedindo de respirar. Eu tinha que falar. Eu estava cavando minha sepultura.

—Amor, posso fazer uma pergunta?

—Claro, Damon, diga. — ela respondeu do banheiro do quarto.

Engoli em seco, essa era uma das coisas que eu queria muito saber, mas tinha medo de perguntar. Fazia parte da lista de coisas que eu não devia nem podia perguntar, porém desde cedo estava me sufocando. Desde que Elena tinha perdido o foco de manhã lembrando de quando Jeremy nasceu. Eu precisava saber como tinha sido.

Ela voltou pro quarto e se deitou no meu peito. Respirei e tomei coragem quando ela me perguntou o que tanto eu queria saber. Eu não queria, eu precisava...

—Quando Jeremy nasceu — ela retesou nos meus braços — como foi?

Elena saiu do meu abraço, e me olhou nos olhos. Ali dizia tudo: "por que você quer saber disso agora?". Eu tinha que saber, era, talvez minha última questão desde que aceitara a paternidade. Quando Jeremy nasceu, eu comemorei meu decimo nono aniversário virando três garrafas de vodca, chorando, ouvindo Whitney Houston, perguntando as paredes por que Elena tinha desaparecido. Tudo bem, eu sabia bem onde ela estava, mas sabia que não valeria a viagem. Ela nunca iria pra Miami comigo, e eu também não ficaria em Nova York. Foi uma questão de egoísmo de ambos os lados, e de pensar em como eu poderia ter celebrado aquele presente, me fazia perceber como eu fui imaturo e idiota aos dezoito anos quando coloquei uma faculdade à frente do que eu realmente queria pra minha vida.

—Foi... complicado. Eu não queria parir...

—Você estava com medo da dor?

—Não, eu só não queria ter que fazer aquilo sem você. — respondeu séria. Era melhor que ela dissesse que estava com medo sim. — Enquanto Jeremy estava acordado foi só alegrias, mas quando ele dormiu... eu me senti tão sozinha...

Num ato desesperado, a abracei como se ela pudesse sumir. Elena me retribuiu na mesma intensidade, puxando meu cabelo, como se quisesse me fundir a ela. Eu não queria que ela tivesse que passar por aquilo nunca mais, e se dependesse de mim, isso nunca mais aconteceria. Eu me certificaria disso.

—Faz amor comigo, Elena. — sussurrei arfante.

—Sim. — respondeu aos arquejos.

—Me dá um filho. Faz um filho comigo, Elena.

Ela me olhou diretamente no fundo dos olhos. Queria ter certeza de que eu não estava mentindo ou brincando com ela. Eu não estava e ela sabia disso pelo sorriso que deu...

—Sim, Damon...

Seu sorriso aumentou, espelhando o meu, e logo em seguida lhe dei um beijo. Rapidamente nossas línguas se enroscaram, e tudo começou. Minhas mãos alisavam a lateral do corpo pequeno dela, enquanto eu descia beijos molhados e lambidas pelo pescoço de Elena. Ela gemia agarrada nos meus cabelos.

Aos poucos roupas foram sumindo, beijos trocados, lambidas molhadas, mãos em todos os lugares, e quando dei por mim, estava entrando nela. E como era bom estar com Elena! Ela pompeou meu membro me fazendo latejar dentro dela. Elena cruzou as pernas na minha cintura me dando total acesso a sua intimidade. Quando me derramei dentro dela, foi como se meu coração fosse explodir.

Acho que o bebê foi encomendado.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor, eu preciso saber! Vocês sabem que eu não cobro comentário de ngm, mas comparando o numero de comentários do começo da fic e agra, caiu bastante. Preciso saber, o problema sou eu? Sou grossa com vcs? O que eu posso melhorar? Vcs sabem que autor sem leitor não faz sentido. Agradeço também as meninas q comentam tdo capítulo, mto obrigada meninas
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Short Bamon tá vindo ai :-*



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