The last love escrita por Ingrid Lins


Capítulo 13
Capítulo 12: sucumbi


Notas iniciais do capítulo

A música do cap é um pagode (sou carioca gente, eu amo pagode *-* ) rs e ela não é mto melosinha, dá pra ouvir de boas o link é esse aqui https://www.youtube.com/watch?v=sjD53JqIMbg&spfreload=10
Sem mais delongas o capítulo!



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Elena Gilbert

Eu devia estar louca, só podia! Eu não devia ter aceitado aquele jantar em primeiro lugar. Me deixei levar pelas ideias estúpidas de Caroline, e pelas palavras dele e de Alex. Ah! Não adiantava colocar culpa em outras pessoas; a culpa era minha.

Neguei com a cabeça e respirei fundo. Lembrei de seus lábios em contato com os meus. Se estupidez fosse crime, com certeza iria ser julgada e condenada.

Parei no sinal, e só conseguia pensar com que cara iria encarar meu filho quando chegasse em casa. Eu sabia que ele tinha noção de onde eu estava. E ele tinha uma expectativa quanto a esse jantar. Fechei os olhos aflita esperando o sinal abrir. De repente, a porta do carona foi aberta, e me assustei com Damon dentro do meu carro.

—Você é louco? — gritei.

—Que seja, tô louco! E sinceramente, tomara que seja um efeito duradouro. — resmungou.

Ele me encarava, perdido em algum detalhe. Argh! Por que ele não podia simplesmente fingir que eu não existia?! Aquilo era demais pra mim; já era difícil o suficiente quando nada era explícito, e com ele dando um de adolescente maluco, só dificultava tudo.

—O que pensa que tá fazendo?

—Será que não vê que eu te amo? Que merda Elena, eu tô cansado desse joguinho de gato e rato! Acabou a palhaçada, você vai ouvir tudo que eu tenho pra te dizer, não pode ser agora, nem aqui, mas será hoje, quer você queira ou não.

—O que... — não terminei de dizer, porque me perdi olhando seus olhos. Droga, porque aqueles olhos tinham que ser tão hipnotizantes?

E mais uma vez, esqueci de onde estava e de tudo que estava acontecendo. Me senti sendo puxada por ele, na direção de seu corpo, e enquanto nossos olhos estavam conectados, não via nada na minha volta. Só me dei conta quando ele me soltou.

—O sinal abriu!

Minha lerdeza e total falta de ação, fez com que Damon – com muita facilidade – me empurrasse pro banco do carona e me mantivesse lá. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, eu parecia fora de mim, incapaz de me manter sã.

Ele sentou-se atrás do volante silencioso e arrancou em seguida bem rápido, graças aos carros que buzinavam atrás de nós. Minha respiração estava pesada o suficiente para se ouvir no carro inteiro e minhas pernas tremiam como nunca. Apoiei a mão na cabeça, tentando sustentá-la.

—Você está bem? — perguntou.

Gaguejei algumas vezes, mas minha voz não saiu. A raiva latejava em mim porque eu estava sendo fraca mais uma vez. Estava cansada de tudo aquilo, estava cansada de agir como uma garotinha idiota que nunca escutava a razão e embarcava numa história boba de adolescência. Eu estava sendo estúpida como minha mãe gostava de nomear os momentos em que eu agia de uma forma equivocada — pelo menos pra ela.

—Chegamos! — sussurrou alguns minutos depois.

Consegui ver, apesar de a minha vista estar turva, que estávamos na frente de seu prédio.

Será mais difícil fugir agora! — gritei para mim mesma.

—Elena? — sussurrou, pegando na minha mão.

Abri os olhos, vendo que já estávamos parados numa vaga da garagem. Fitei aquele homem com lágrimas nos olhos. Sim, talvez eu estivesse sendo estúpida, mas eu precisava daquela estupidez naquele momento. Precisava ouvi-lo e então colocar um ponto final naquela história toda.

—Me escuta até o fim, por favor?! — implorou.

Puxei a mão e sentei de lado no banco, ficando de frente para ele.

—Estive... — minha garganta estava extremamente seca — disposta a isso... por...

—Só por alguns minutos. — resmungou, me cortando — Preciso mais do que alguns minutos para te contar como me sinto. Em relação a isso tudo. E fazê-la entender que eu...

—Acho que você confundiu o que eu disse. Te dei o perdão por... sei lá, por qualquer coisa... mas não queria que tudo aquilo... — as lágrimas molharam minhas mãos largadas no colo — Por Deus, como isso é errado. Não me enlouqueça ainda mais...

—Porque errado, meu amor? — se aproximou o suficiente para segurar meu rosto com as duas mãos.

Meu amor? — perguntei.

—Sim. É o que você é.

—O nosso tempo passou, Damon.

—E quero recuperá-lo. Acha que eu te esqueci, não é? — murmurou — Errado. Pensava em você todos os dias quando acordava. Até quando não queria... eu preciso de você, Elena. Mais do que você pode imaginar.

—Eu... — tentei pensar em algo a dizer, mas suas palavras me deixaram ainda mais sem direção.

—Diz olhando nos meus olhos que não queria me beijar no restaurante. — puxou meu queixo para cima — Diz olhando nos meus olhos que não sente nada por mim e se eu acreditar, talvez, te deixe ir embora.

Engoli em seco.

—De onde tirou tal ideia? Foi apenas um beijo. Não significa que vou esquecer o que passei todos esses anos.

—Mas não fui eu que te fiz passar por isso tudo!

—E você veio pra jogar na minha cara todos os meus erros?

Suspirou, balançando a cabeça negativamente. Ele estava tão cansado quanto eu. Cansado de tudo. E mesmo que fosse injusto, eu precisava dar a ele uma parcela de culpa; não podia ter aquele peso todo sozinha.

—Eu não tô jogando na sua cara, já te perdoei faz tempo. Quero que você me perdoe também e que me dê uma chance. Uma única chance pra te mostrar que eu mudei e posso te fazer feliz.

Ainda registrava suas palavras, quando senti os lábios quentes e macios de Damon sobre os meus. Seu gosto era alucinante. Me dominou em menos de um segundo, acelerando ainda mais o meu coração. Seus braços passaram pela minha cintura e me puxaram, aumentando a intensidade do beijo. Uma de suas mãos se embrenhou nos meus cachos e recebi cafuné. Cafuné. Como se fosse uma criança embalada nos seus braços. Completamente desprotegida, apesar da muralha que havia construído em volta do meu coração para que ele não fosse quebrado novamente. Ele estava conseguindo invadir minha mente de novo aos poucos como fazia há sete anos. Com cada carinho, cada palavra. Estava me deixando entregue.

—Eu te amo. — afirmou, olhando tão fundo nos meus olhos, como se pudesse ver minha alma.

E podia! Por Deus, ele podia ver minha alma, e bagunçar todos os meus segredos e sentimentos que eu tentava manter a sete chaves, enterrados.

—Seja minha. — implorou de novo.

Me senti sendo levantada do banco e acomodada em seu colo. Seus lábios trilharam com fogo minha pele do queixo. Desceram pelo pescoço e subiram de novo, até meus lábios, onde o esperava ansiosa.

Suas mãos caminharam devagar pelas minhas costas. Damon me guiava, enquanto eu estava preocupada demais tentando descobrir como desligar meu coração e fazer minha mente finalmente pegar no tranco. Cada sensação que me causava era forte demais para um coração adormecido tanto tempo.

Sem desconectar nossos lábios, ele me apoiou em uma porta. O tranco me fez o afastar. Seus olhos estavam brilhando por uma emoção forte, e sem dúvidas, eu também sentia essa emoção, esse prazer.

—Certa disso? — sua voz rouca causou arrepios em mim e foi muito perceptível.

Neguei com a cabeça e o abracei mais forte.

—Certamente não a deixarei ir embora. — sua boca tocou de leve meu queixo.

Fechei meus olhos, sentindo o hálito quente chicoteando minha pele. Uma de suas mãos saiu da minha cintura e abriu a maçaneta ao meu lado, como se abrisse a pequena parte das minhas lembranças onde só guardava as partes boas.

Não tem preço você se aconchegando em meus braços

Saber que entre nós não há espaço

Que a gente tá no mesmo momento

Foi como se o tempo não tivesse passado, e ainda fôssemos dois adolescentes fazendo amor, sem se preocupar com o resto. Nossos beijos eram cada vez mais intensos, mais gostosos, mais gulosos. As mãos de Damon passeavam freneticamente pela pele coberta de minhas costas, enquanto eu passava minhas mãos pelos ombros largos, e as costas malhada, onde eu gostava tanto de arranhar e morder, quando aquela pressão tão prazerosa parecia que iria me partir ao meio de tanta emoção. Seus lábios foram descendo até meu pescoço, fazendo uma trilha de fogo ardente por onde passava.

Não tem preço saber que se entregou porque me ama

Te ver dormir tranquila em minha cama

Me faz querer controlar o tempo

Ele subiu suas mãos até o zíper do meu vestido, e o desceu até o fim. Logo em seguida, levantou os braços, e eu sem pressa alguma tirei sua camisa. Ficamos nos encarando. Eu apreciando a bela visão de sua barriga bem trabalhada, e ele me encarava de um jeito... Do mesmo jeito como há sete anos. Seus dedos foram ágeis com o feito do meu sutiã, e logo após desfrutar da parte de cima do meu corpo, ele mesmo tirou a calça jeans que vestia

Dá vontade de ficar aqui pra sempre

Tô até com medo de te amar além da conta.

Tento até ser forte quando estou na sua frente, mas você me olha desse jeito e me desmonta

Nossas mãos nos ajudaram com nossas últimas peças de roupas; as últimas barreiras que nos impediam de nos unirmos. Seus olhos demoraram nos meus, e eu me vi completamente alucinada no fundo daquelas orbes azuis tão limpos quanto o céu de um dia de verão. Realmente, naquele momento, eu não podia —não queria! — prestar atenção em nada que não fosse ele.

Damon foi invadindo meu corpo lentamente. Uma lágrima escapou de meus olhos, enquanto eu os fechava fortemente, prendendo minhas pernas ao redor daquele homem. Não era lágrima de dor, nem de arrependimento. Era lágrima de saudade. A saudade que eu tinha de estar assim com ele; pertencendo-lhe. Sendo dele para o que ele quisesse fazer comigo. Nossos corpos se moviam no mesmo ritmo. Se reconheceram assim que se uniram. Nosso encaixe era perfeito, e simples. Nossos gemidos cada vez mais altos denunciavam isso.

De repente, o vai e vem ficou mais intenso. O quarto ficou menor, o calor aumentou, a respiração acelerou, o coração disparou...! Nossos corpos pulsaram ao mesmo tempo, e assim, grudamos ainda mais nossas peles suadas. Parecia que soltávamos faíscas de tão intenso ficamos.

Ah, Elena... — ele exclamava no próprio frenesi.

—Damon...! — eu gemia baixo em seu ouvido.

O prazer explodiu em nós. O fluído da paixão foi liberado apartir de nossos corpos. No fim, terminamos embolados, ainda como um só corpo, com a respiração sobressaltada. Nossas pernas se misturavam, nosso suor se fundia e nossos batimentos cardíacos se confundiam.

—Amanhã esteja aqui comigo, amor. — Damon pediu ofegante em meu ouvido. Aquilo me pegou de surpresa.

Não disse absolutamente nada, apenas o abracei ainda mais forte.

Sou maduro quando a gente faz amor

Sou menino no seu colo acolhedor

Com você posso dizer que aprendi amar de verdade.

Eu sou feliz, graças a Deus te encontrei!

Sou comum, mas teu amor me faz um rei

Tive sorte de descobrir que é você a minha metade.


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Notas finais do capítulo

Fazer amor com quem se ama é maravilhos *-* espero q gostem desse capítulo rs algumas tretas familiares estão por vir então aguardem!
TENHO UMA NOVIDADE q eu esqueci de comentar nas notas iniciais (leza ¬¬ ) eu mandei fazer um trailer da fic, fiquem atento que já já a novidade vai tá na pista hehe



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