Blessing In Disguise Edited escrita por Frerard


Capítulo 8
Capítulo 8 Michael James Way


Notas iniciais do capítulo

Outro novo. Estou em sentindo inspirada hoje! Ah e só para atiçar a imaginação de vocês eu encontrei uma imagem que remete exatamente a idéia da casa deles que eu criei http://blogstuff.homestead.com/files/brookline-house.jpg a azul seria do Gee e a amarela escondida ao lado do Fran Rs



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A casa era realmente muito grande, de um modo que jamais se imaginaria apenas olhando por fora. As coisas ainda estavam em caixas espalhadas por toda parte, as únicas coisas que já estavam no lugar eram a mesa de jantar, os sofás e a tv. Andei em circulos tentando capiturar cada detalhe daquele lugar; as paredes tinham um papel de parede antigo muito bonito e intrigante que remetia aos anos 40, e tinha um belo lustre dependurado na sala de jantar; as portas e acabamentos eram modernos e provavelmente haviam acabado de serem colocados, fazendo um contraste meio bizarro com as paredes que provavelmente também seriam mudadas já que havia em um dos cantos da cozinha muitas latas de cola e rolos espalhados.

F:Nunca imaginei que essa casa fosse tão bonita.
G:Nem eu. Confesso que achei meio mórbida por fora, mas me apaixonei assim que entrei. Ainda tem um bocado de detalhes que me desagradam, mas nada que eu não tenha carta braca para modificar.
F:Seus pais deixam você decidir o que fazer por aqui?
G:Na verdade eu sempre decidi tudo, e em relação a reforma da casa não vai ser diferente. -riu- Meus pais fazem o tipo "satisfeitos com tudo".
F:Eu estou realmente invejando sua vida, Gerard Arthur Way.
G:Não inveje, caro rapaz. Tudo tem seu preço, e esse meu excesso de liberdade de comando também tem o seu.
F:Não entendo...
G:Irá um dia, mas não hoje. Vem, vamos conhecer o Mikey.

Subimos as escadas e fomos até o quarto que seria de seu irmão, mas estava vazio. Procuramos pelos outros comodos e nada.

G:Já dando trabalho... -disse coçando a cabeça.
F:Pensei que você disse que ele era um bom garoto -ri
G:Ele é, tirando esses surtos de desaparecer que ele tem uma hora ou outra. -riu
F:Bem, então...
G:...Então estamos sozinhos -completou minha frase

Esse "estamos sozinhos" realmente mecheu com minha imaginação, não nego. De tudo que poderíamos fazer ali não me passava outra coisa na cabeça senão... assistir tv, claro, o que mais poderia ser?

assistir tv? Eu acho que não...

E lá vem ela, mais rápida que um flash, só para me atormentar. Tudo bem, eu confesso: assistir tv não era bem o meu primeiro plano; na verdade eu nem mesmo tinha um plano, eu só continuava com aquele comichão estomacal toda vez que me lembrava que estavamos sozinhos.

G:O que nós vamos fazer?
F:Uh... eu não sei, diga-me você?
G:Sexo selvagem. -disse fazendo cara de sério, mas rindo logo em seguida
F:Gerard Way tem um lado cômico. Interessante. -ri tentando entrar no clima da brincadeira, mas não nego que ao ouvir aquelas duas primeiras palavras meus olhos se arregalaram de um modo assustadoramente estranho e eu senti que meus pensamentos haviam sido expostos.
G:Nós podíamos aproveitar essa oportunidade magnífica e sei lá, nos conhecermos um pouco melhor.
F:Como assim?

Little Frankie malicía novamente. Para quem nunca teve um contato físico antes sua imaginação está voando mais do que deveria, sugar...

G:Me diga algo sobre você, e eu fasso o mesmo.
F:Tipo um jogo?
G:É. Um jogo, cujo a única regra é responder a todas as perguntas, independente de quão constrangedoras sejam. -juro que pude ver um olhar de malícia vindo dele, ou seria apenas minha fértil imaginação trabalhando novamente?
F:Okay, desde que você comece. -ri
G:Tudo bem. Pergunte-me qualquer coisa.
F:Você...tem namorada? -fiz essa pergunta tentando parecer que era apenas aleatória e sem nenhum interesse a mais na resposta. Acho que não consegui porque novamente fui fuzilado por aquele olhar malicioso.
G:Não, quero dizer, pelo menos eu penso que não.
F:Como assim? -aquela resposta realmente me deixou um tanto confuso
G:É que eu meio que tinha alguém lá em Los Angeles, mas era só de prache, sei lá, nunca significou muito pra mim mesmo, e agora que eu me mudei foi meio que como me livrar, sabe? O problema é que essa pessoa não parece estar aceitando isso muito bem. -riu- mas eu não me importo.
F:Acho que entendi.. -"entendi". Como se eu fosse alguém muito experiente em relacionamentos. Gostei muito de saber que seja la o que fosse não existe mais, mas me intrigou muito o fato de ele mencionar "pessoa" ao invés de "garota".
G:E você?
F:Eu? Não, não tenho, quero dizer, não agora, por esses dias, sabe? -eu juro que tentei, mas exatamente como a outra tentativa eu me entreguei nessa também. Ficou mais que na cara que esse "não agora" podia ser entendido como "nunca mesmo".
G:Acho que entendi também -sorriu

Mas uma vez ficamos em uma situação extremamente constranhedora, mas fomos salvos (ou não) pelo gongo. Ouvimos o barulho da porta e um garoto alto e muito magro entrou, parando e nos olhando surpreso. Seus olhos eram verdes como os de Gerard, e as semelhanças entre ambos eram inquestionáveis; sem dúvida era o Mikey.

M:Uh... oi.
G:Mikey, esse é o Frank um amigo da escola. Ele também está no 1º.
F:Oi -acenei tímido
M:Muito prazer. Então... acho que vamos ser colegas -sorriu com suas bochechas já coradas
F:É, seu irmão me disse. Acabamos de descobrir que somos vizinhos, então, espero que fiquemos amigos.
M:Seria ótimo -sorriu simpático enquanto Gerard nos observava contente. - Gee, mamãe ainda está no hospital com o pai?
G:Sim, e provavelmente não voltam hoje.

Hospital? Meu semblante ficou meio carregado ao ouvir isso, e o Gerard percebeu e apenas consentiu cabisbaixo. Acho que esse era o tal motivo de que Gerard havia me falado anteriormente; seu pai é doente e seus pais provavelmente estão sempre no hospital, e graças a isso ele fora "obrigado" a estar no comando. Por essa eu realmente não esperava. Bom, e quanto ao Mikey posso dizer que é tão atraente quanto o irmão.

Frank, Frank...

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Notas finais do capítulo

Rss



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