Chegamos finalmente. Não nego que fora difícil olhar para minha casa, mas a cada segundo eu tinha mais certeza de que lá era o último lugar em que eu queria estar. Entrei e Mikey me recebeu com um imenso sorriso, o que fez eu me sentir extremamente bem. Subimos para o quarto de Gerard, e jogando minha mochila no chão sentei-me em sua cama, e ele sentou-se ao meu lado abraçando-me. Conversamos muito sobre tudo o que aconteceu; Eu o contei sobre meu pai, coisas que nunca havia dito a ninguém, e ele me contou sobre o câncer de seu pai e sobre como era difícil lidar com aquilo. Conversamos sobre absolutamente tudo, nos abrindo um para o outro completamente. Me sentia estupidamente feliz por finalmente ter alguém em quem confiar e contar todas as feridas que sempre guardei. Quando me dei por mim toda minha angustia havia desaparecido, e eu Gerard já conversávamos sobre coisas divertidas e fazíamos planos para minha "estadia". Gerard sorria como uma criança enquanto o fazíamos, e vê-lo tão feliz com a minha presença me despertou sentimentos que eu sequer sabia que existiam. Ele era perfeito em cada movimento e em tudo que dizia ou fazia; Tudo nele me atraía de um modo tão absurdo, eu simplesmente sentia que não havia nada que eu não fosse capaz de fazer para simplesmente tocá-lo e saber que ele era real; Só sua presença me fazia sentir insignificante e fraco, e não havia como disfarçar.

G: O que foi? Tem algo errado? - perguntou ao notar minha expressão emocionada.

F: Não. É só que... Você é muito perfeito para ser real. É como se eu estivesse olhando para dentro de minha própria cabeça, materializando tudo o que eu sempre sonhei em uma única pessoa.

Assim que eu o respondi ele se demonstrou sem reação. Ficamos nos fitando, como se tentássemos entrar um dentro do outro somente com o olhar. Eu poderia olhar para ele para sempre, e eu ainda saberia que não seria suficiente.

"Queria te mostrar como é violento você existir. Meu olho dói quanto te vê." ¹

G: Você não faz idéia do quanto eu estou feliz por te ter.

Não respondi. Não precisava. Meus olhos expressavam tudo que eu estava estático demais para fazer. Segurei seu rosto como quem toca a jóia mais preciosa, e o beijei, deitando-o na cama ficando completamente por cima dele. Nos abraçávamos com tanta força que eu podia sentir as batidas fortes de seu coração sobre meu peito, então ele se virou ficando por cima, e me colocando no meio de sua pernas beijou-me vorazmente. Minhas mãos procuravam cada parte de seu corpo, enquanto devorava seu pescoço fazendo-o gemer baixinho em meu ouvido; Em poucos segundos ele já havia me livrado de minha camiseta, enquanto eu brigava com o feixe de sua calça. Ele olhou fundo em meus olhos, sua expressão ofegante pedindo consentimento para ir adiante; Senti seu corpo latejante sobre o meu e estremeci, respondendo-lhe com um sorriso malicioso que logo fora retribuído. Finalmente já livres de cada peça de roupa que já não fazia a menor falta, ele olhou fundo em olhos novamente beijando-me em seguida, ajeitando seu corpo sobre o meu. Eu não estava com medo, nem nervoso, ou qualquer outra coisa do tipo; Apesar de saber o que estava para acontecer Gerard me passava uma segurança inexplicável, e o seu calor em excitava de um modo a querer tê-lo por completo, não importava o quão doloroso ou constrangedor isso pudesse ser. Agarrei seus cabelos trazendo seu rosto para perto do meu, e beijando minha orelha ele disse suas última palavras antes de nos tornar um só:

G: Eu te amo...

" Your sweet attention is all I need
Your gentle kisses help me breathe
You comfort me when you're around
And when I'm with you there is no sound

Whisper my name, tell me your fears
Make all your feelings perfectly clear
Take me tonight, tell me I'm yours
You're all I ever wanted and more

Just tell me you love me "