The Faberry Mission escrita por Jubileep


Capítulo 43
Capítulo 43 - Pessoas


Notas iniciais do capítulo

Essa foi provavelmente a pausa mais longa de TFM, e eu sinto muito por isso. Vou ser bem sincera com vocês: eu tive tempo, eu tinha internet, tinha o word instalado, tinha tudo que eu precisava pra escrever. Bom... Quase tudo. Depois dos acontecimentos do capítulo passado eu fiquei sem rumo. Eu sei como quero que TFM termine, mas tive muita dificuldade em desenvolver o caminhozinho que falta para o fim. Finalmente meu ~mais longo~ bloqueio criativo terminou e eu sei tudinho que vai acontecer.


P.s.: Os reviews de vocês no capítulo passado foram lindos. Cada palavrinha me animou de um jeito que vcs não têm noção. Muito obrigada pelo apoio e pelas palavras bonitas, espero que essas palavrinhas e esses comentários estejam em todos capítulos. Amei interagir com vocês, muitos até que nunca tinham comentado. Vocês são fabulosos! E para aliviar geral: TFM não será excluído.

Conversa sobre a temporada 2 nas notas abaixo!

Aproveitem, e comentem *-*



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Alguns meses atrás Sue Sylvester vira Quinn Fabray, sua garota de ouro, discutindo com Rachel Berry no corredor. A diferença óbvia de altura, contudo, não fora a primeira coisa que a mulher loira e ligeiramente assustadora notou – a primeira coisa que lhe despistara o foco, inclusive, amolecera seu coração como nada nunca o fez.

Ela era uma educadora e, ainda que odiasse aquele bando de moleques fedorentos do William McKinley High, nada podia lhe impedir de shippar aquelas duas almas gêmeas que teclavam repetidamente no lugar errado.

Bom, você sabe o resto da história, e resumir todo o drama envolvido seria algo complicado. Você sabe da missão mirabolante de Sue, e provavelmente deve lembrar-se dos acontecimentos que levaram Quinn Fabray e Rachel Berry a se encontrarem e se complementarem.

O romance adolescente fora concretizado da forma mais bizarra possível, envolvendo uma mulher de 40 e poucos anos, um sonho, um quarterback idiota, uma latina insistente, vômito, cupcakes com maconha, cantoria no banheiro feminino, beijos atrás da arquibancada, fast food, rodas gigantes, salas trancadas, detenção, mais beijos, irmã nojentinha, pais complicados e fofocas de Ensino Médio.

Tudo isso até chegarmos aos olhares complexos lançados na competição de corais, na mesma competição de corais que Sue Sylvester deveria ser jurada – e não foi, porque decidiu tentar consertar a irmã nojentinha citada acima –, e aos pensamentos que atormentam aquelas duas garotas antes de dormir.

Talvez haja algum sortudo no mundo que durma anoite com a alma leve, sem arrependimentos tolos e remorsos do passado. Talvez haja algum sortudo que, ao contrário da maioria da população mundial, não pense repetidamente sobre seus assuntos inacabados e no sorriso de seu amor antes de sucumbir ao sono. Talvez haja, por aí, um coração completamente livre de toda complexidade que envolve gostar, amar, querer.

Lucy Quinn Fabray e Rachel Barbra Berry não eram essas pessoas, e pelo que sabiam, nunca seriam. A garganta doía antes de dormir, as apalavras criavam nós, as lamentações chicoteavam seus peitos e a mente deixara no replay o último abraço e as últimas palavras.

O orgulho, porém, impedia que tudo aquilo se esvaísse. Que fosse embora. Por enquanto. Bom... Depois de toda a “aventura” que nos fez chegar aqui você já deve ter percebido que Faberry sempre precisa de um empurrãozinho a mais.

[...]

 

Rachel Berry afundou o próprio traseiro na poltrona de seu pai Hiram, bufando e revirando os olhos para a vida como um todo. No dia seguinte, as candidatas finalistas para Rainha do Baile seriam anunciadas, e apesar dos pesares, ela almejava estar entre elas.

Queria ser a Rainha do Baile, queria aquela coroa em sua cabeça, queria aquela faixa ao redor de seu corpo e todos lhe olhando com admiração. Queria todo o glamour adolescente que os filmes clichês lhe prometeram a respeito disso.

Não queria, porém, encaixar sua mão na de Finn Hudson e deixar-se ser guiada por ele numa dança superficial. Não queria ter que competir com Quinn Fabray, e ver ela tão longe ainda que tão perto.

Ela só queria poder ser honesta com Q, e ouvir pelo menos um pedido de desculpas da garota que, querendo ou não, ela ainda amava com todo o coração. Se ao menos Fabray esquecesse seu orgulho... Se ao menos Rachel conseguisse achar uma brecha para perdoá-la e pedir desculpas por insinuar que a missão de quebrar seu coração nunca acabara.

Se ao menos ela tivesse estômago para falar as verdades presas em sua garganta.

[...]

 

— Sue! – Santana gritou, enquanto que com passos velozes alcançava a mulher no corredor. Gotas de suor de um treino puxado caíam pela pele morena da latina, umedecendo sua testa e seus fios pretos. – Precisamos conversar.

— Diga, Lopez. – A treinadora deu de ombros, entrando no próprio escritório e concedendo espaço para que a estudante também o fizesse. – Aposto que já sei o assunto... Faberry?

Santana acenou que sim com a cabeça, enquanto revirava os olhos para o desânimo da mulher. Por que todos pareciam tão pessimistas? Quinn Fabray passara o treino desanimada – e nas ocasiões raras em que abrira a boca era para realizar uma reclamação tola e desnecessária.

Se até mesmo Sue Sylvester tivesse desistido daquelas duas imbecis Santana podia declarar a guerra perdida.

Risos. Não é louco? Santana Lopez entrara naquela bobagem toda para conseguir ser capitã das Cheerios, e lá estava ela, sem dormir porque estava tentando juntar as duas garotas mais irritantes de todo o McKinley High.

Bom... Talvez ela estivesse querendo concretizar Faberry porque era exatamente o que ela queria que alguém fizesse por ela e por certa loirinha de olhos azuis e falas impertinentes.

— Por que diabo você está com essa cara de quem acabou de desistir de comprar um donut porque a fila tava muito grande? – Indagou, mortalmente, apoiando-se com os dois braços na mesa da mulher.

— Porque, talvez, se esse donut for sabor Faberry, então eu tenha desistido mesmo. – Admitiu, pronta para ouvir uma bronca da garota de dezesseis anos em sua frente. Ótimo! Chegara a esse ponto.

 – Okay... Dois dias atrás você me mandou um e-mail dizendo que havia conseguido falar com a irmã diabólica e agora está jogando tudo para o alto? Isso é... Isso é inacreditável. Você vence as Nacionais todo ano e está pulando fora nisso? – Exclamou.

Sue soltou um suspiro.

— Bom, os jurados das Nacionais não são tão burros, talvez. – Ponderou. – E falei com Kaitlin porque era o que deveria ser feito. No fim das contas, tudo isso que eu fiz para juntar Faberry, destruiu a vida de Quinn.

Não é bem assim. – Santana retrucou, mas não de modo maldoso. Mais como se ela não quisesse que a treinadora Sylvester carregasse uma culpa tão imensa em suas costas. – Sue... Hm... Treinadora Sue Sylvester – sentou-se na cadeira vermelha em frente à mesa da mulher –, você pisou na bola, mas não precisa ficar mal por isso.

— Eu não estou mal! – Negou. – Você realmente acha que eu, Sue Sylvester, poderia ser capaz de sentir-se mal pela vida de uma garota que daqui três anos vai desaparecer da minha vida? Nah!

Acredito. – Cortou. – Eu sou a vadia mais odiável do McKinley High e ainda que eu seja genialmente diabólica e maldosa na maior parte do tempo eu sei que eu tenho um coração, ou algo assim. Eu sei que... Eu sei que eu me importo. E apesar de você achar que Quinn é sua versão mais jovem, saiba que nós duas somos muito mais parecidas.

— Aonde você quer chegar, Lopez? Não gaste meu tempo precioso, por favor. – Revirou os olhos enquanto a latina permitia-se bufar pela teimosia da mais velha.

— Você usou uns caminhos imbecis para conseguir concretizar Faberry? Sim... Mas se um dia Quinn saísse do armário ela teria que passar pelos mesmos caminhos e, pior, sem minha ajuda, ou sua, ou de Britt, ou do clube do coral. Ou de Rachel Berry. E isso, se ela saísse do armário. É horrível dentro. – Engoliu em seco. – Aqui dentro. – Corrigiu e Sue levantou as sobrancelhas, surpresa, por uma fração de segundo. – Ou seja, 1) ela admitiria toda sapatonice que corre pele seu sangue e seria expulsa de casa e odiada pelos pais, sem amigos ou alguém para amar. 2) Ela nunca se assumiria e viveria tão infeliz quanto sua irmã.

— Lopez, eu já disse, não me sinto culpada. – Deu de ombros. – Sinto sim. Droga, Fabgay!

Mas não precisa. Você fez um favor a essas duas, no fim das contas. Rachel Berry pode ter pais gays, mas ela estava tão amedrontada quanto Quinn. E elas se acharam ao invés de ficarem rosnando uma para outra como duas cadelas idiotas por causa do bonecão de posto. E... E se ajudaram. Isso não é ótimo? – Pela primeira vez, Sue Sylvester corou de leve, fazendo com que os lábios de Santana se curvassem em uma quase-risada debochada.

— Desse jeito você me faz soar como uma santa.

— Ah, não! Vamos com calma, treinadora. Dios! — Gargalhou. – Enfim, Quinn precisa de Rachel, e vice-versa. As duas não se completam, elas se complementam. Mas lá estão elas: chorando e resmungando como duas velhas reclamonas, porque são orgulhosas demais para falar algo bom uma para outra.

— Okay, acabou o textão, linda? – Sylvester indagou, sem se importar com a rispidez em seu tom de voz. – Vamos, vamos pôr em prático o plano Faberry final. Eu ia usar esse recurso apenas em caso de emergência, mas...

— Isso é um caso de emergência.

— Exatamente.

[...]

 

— Eu não vou fazer isso. De jeito nenhum. – Finn Hudson cruzou os braços. – Elas me odeiam, está bem? Elas devem saber que foi eu quem as tirou do armário, e por isso devem me querer assado num espetinho.

— É claro, todo mundo adora carne de porco. – Lopez revirou os olhos. – Finnútil, você tirou Quinn Fabray e Rachel do armário. Não... Você as arrancou de lá como o grande babaca que você é. Não acha que esse é o mínimo que pode fazer?

— Rachel nunca aceitaria me escutar. Ela nem me olhou na cara depois que ganhamos as Sectionals, e nossa última interação de verdade envolveu euzinho levando um tapa.

— Ai, tadinho. Berry foi ainda muito querida. Se fosse eu teria te castrado no meio do corredor pra aprender a não brincar com as pessoas desse jeito. – Santana retrucou, ignorando o olhar de cachorro que acabou de cair da mudança de Finn. – Você vai falar com Rachel Berry e vai seguir o plano que propus.

— Ou?

— Ou eu te castro no meio do corredor.

[...]

 

— Eu não vou fazer isso. De jeito nenhum. – Kaitlin Fabray negou enquanto segurava a pequena Jane em seus braços. – Quinn me odeia. Nunca na vida que aceitará falar comigo. E desde quando eu aprovo Faberry?

— Hm... Desde a nossa conversinha? Kaitlin, não finja que não tem um coração. Até eu tenho. – Sue cruzou os braços, fazendo tudo parecer demasiado simples. – É só seguir com o plano que propus. Você é a irmã dela, ela vai te ouvir.

— Você tem um coração? – A Fabray primogênita levantou as sobrancelhas de modo intimidador e quase zombeteiro. – Ela me expulsará assim que identificar minha sombra pela vidraça da porta de entrada.

— Bom, mas agora você mudou... Pra melhor. De forma surpreendentemente repentina, mas mudou. – Lembrou. – Você mudou, certo? Enfim, se no cinema é aceitável mudanças drásticas em personagens desde que essas mudanças venham com um par de conselhos motivacionais por que diabo na vida real não seria aceitável?

Eu não aprovo Faberry.

­– E o que você aprova? Peitlin? Kater? Seu casamento medíocre? – Sue retrucou. – Sua irmã caçula, assim como você, tem certo problema com comunicação e com dizer o que precisa ser dito. Apesar de ser a “rebelde” dos Fabray, Quinn tem tanto problema em lidar com dramas quanto você e seus pais... E essa maniazinha impertinente vai fazer com que ela deixe ir embora a única pessoa que realmente acreditou nela e a aceitou como ela é.

Kaitlin suspirou. Então Sue suspirou de volta. E um silêncio instalou-se entre as duas, uma Sylvester impaciente e uma Fabray pensativa.

— A única pessoa. – Sussurrou para si mesma.

— Sim, a única pessoa.

— Pessoa. Meu Deus... Como eu pude ser tão intolerante? — Perguntou em voz alta, deixando Sue confusa se aquilo era ou não uma pergunta retórica. – Essa garota Rachel é uma pessoa. Assim como qualquer outra. E minha irmã, que é outra pessoa, se apaixonou por essa pessoa Rachel. E eu gritei com ela sobre como isso era errado. São apenas pessoas.

— Sim. Exatamente, ótima reflexão, Kaitlin Fabray. Viu? Nossa conversa não foi inútil. Você finalmente abriu sua mente e abriu seus olhos para esse novo ponto de vista. Se tudo correr bem, logo você parará de abrir as pernas para Peter.

— É tão tolo. Uma criança poderia entender isso. Uma pessoa que calhou de se apaixonar por outra pessoa. E eu não entendi. – Continuou.

— E por causa de pessoas como você Quinn, pessoa, está deixando Rachel, também pessoa, ir embora e se tornar novamente uma desconhecida. É tudo sobre pessoas. Mas você, pessoa Kaitlin, pode mudar isso.

Sou horrível. Sou horrível. Sou tão horrível.

— Okay, você teve dois dias desde nossa conversa pra constatar isso. Digo, você é horrível e tem um discurso lindo sobre como foi bom mudar de horrível para melhorzinha, como agora tudo está mais claro e tudo faz mais sentido. Então minha cara, guarde suas palavras bonitas para sua irmãzinha. Ela precisa mais do que eu. Eu nem preciso. – Deu de ombros.

— Ela nunca vai falar comigo, por mais que agora eu até tenha ficado com vontade de ajudar.

— Ah, querida você vai falar. Você vai entrar naquela casa e você vai falar.

 

[...]

 

Ter uma coroa não fazia muito sentindo se ela não teria Rachel em seus braços. Mas ter uma coroa ainda era melhor do que não ter nem coroa, nem Rachel. Naquele exato momento Quinn refletia sobre qual era o melhor ângulo para tirar fotos no baile, este que ocorreria no próximo sábado – confiante de que no dia seguinte seu nome estaria entre as candidatas finalistas.

Ela não tivera muito tempo para planejar a campanha fabulosa que sonhara, mas ela contava com o que seu nome significara por muito tempo no McKinley. Ela era Quinn Fabray, as pessoas precisavam votar nela.

Droga! Às vezes Quinn Fabray sentia-se como Anakin Skywalker: ela é uma pessoa boa mas com muito potencial em ser babaca; logo, pensar sobre o baile e toda a luxuosidade que ser popular traz a fazia sucumbir ao lado negro da força.

E olha que ela nem queria dominar a galáxia ou ser levada mais a sério como Jedi, ela só queria ganhar a maldita coroa.

Queria a coroa e a garota. Assim como Anakin queria a galáxia e Padmé. No fim ele acabara sem rostinho bonito, sem galáxia e sem garota. Ah, se sua vida continuasse como a do pai de Leia e Luke seu futuro seria certamente complicado.

Enquanto fazia comparações tolas entre sua vida e a vida de Darth Vader a campainha tocara no andar de baixo, tirando Fabray de sua galáxia muito, muito distante. O mundo real voltou ao seu campo de visão e o desânimo de descer às escadas para atender quem quer fosse envolveu cada célula de seu corpo.

Saiu do quarto, percorreu o corredor, desceu degrau por degrau e girou a maçaneta para abrir a porta com sua expressão mais maçante possível.

— Santie. – Sua expressão tediosa foi substituída por um sorriso amigável. — Precisa da lição de Química? Eu sinceramente já desisti dela, complicada demais para mim. – Bufou.

— Falando em complicado, eu trouxe visita.

— Quem?

— Essa é a parte complicada.

[...]

 

— Sai da minha casa. – Rachel Berry ordenou assim que viu aquela figura enorme em sua porta, ao lado de Brittany S. Pierce e Kurt Hummel. – Como vocês podem ter coragem de trazer ele pra cá?

— Rachel, por favor, me dê uma chance de falar com você. – Suplicou Finn Hudson, sem mover um passo para ir embora, como a baixinha havia ordenado.

— Pra descobrir algum segredo meu e sair espalhando por aí? Não, obrigada. Estou farta de você e de seu jeito imbecil de estragar tudo.

— Rae, nos deixe entrar. – Britt pediu, com toda a doçura do mundo. – É importante. Lord Tubbington fez uma lista de torturas que podemos realizar em Finn caso ele faça algo estúpido. É sério.

 Rachel revirou os olhos, sentindo que logo cederia aos pedidos gentis de Brittany. Não era pra menos que Santana Lopez estava claramente apaixonada pela garota.

— Rachel, não nos faça fazer isso por mal. Estamos tentando ser civilizados aqui. – Foi a vez de Kurt abrir a boca, levantando a sobrancelha de modo ameaçador. – É pro seu bem. E pelo bem de... “Faberry”.

— Não quero ouvir esse nome. – Retrucou. – Faberry não significa nada pra mim. – Mentiu.

— Por culpa minha! – Finn lembrou. – E agora estou aqui pra pedir desculpas e tentar consertar minha estupidez. Fui infantil, eu sei, é que nem sempre eu penso muito. Mas... Você ama Quinn, não eu. Então precisa procura-la.

— Você só deu um empurrãozinho. Quinn disse coisas horríveis pra mim. Disse que se sentia estúpida por cogitar que podíamos dar certo, prometeu que não seriam suas imbecilidades que iriam separar a gente, mas preferiu acreditar em você a mim na primeira oportunidade.

Repassar as razões porque estavam separadas era doloroso demais, e enquanto observava Finn, Brittany e Kurt na sua porta de entrada Rachel Berry sentiu o peito apertar e o Universo lhe acertar um soco no estômago.

— E você, santa, não disse nada de errado. – O menor dos dois rapazes disse, em tom de escárnio. – Pessoas dizem coisas babacas quando estão de cabeça quente, e vocês duas são as maiores rainhas do drama que eu já conheci. Especialmente a senhorita.

— Eu não sou a errada da história. – Defendeu-se.

— Ah, meu amor... Você é, assim como Quinn. Vamos lá, nos deixe entrar e abrir sua mente. – Kurt bufou, já impaciente.

— Por favor, Rae.

Por favor. – Finn soou tão honesto que Berry quase se permitiu acreditar no rapaz, mas sua fúria pelo o que ele fizera com seu relacionamento ainda falava mais alto do que qualquer par de palavrinhas bacanas.

— Não.

Antes que Rachel pudesse falar mais alguma coisa, entretanto, Kurt deu um passo em sua direção e abraçou com toda força que pôde reunir seu corpinho minúsculo.

— Entrem. Não sei por quanto tempo consigo segurá-la.


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Notas finais do capítulo

O capítulo foi mais pra dar uma refrescada na memória de vocês, uma vez que fiquei um tempão sem postar. Ainda essa semana mais capítulos sairão. Farei meu melhor para que hiatos daquele tipo não ocorram mais.

Será que Rachel vai ouvir o que Finn tem pra dizer? Como que nosso bonecão de posto mais odiado irá consertar suas burradas? Quinn vai ouvir a irmã? Em tempos de #TeamCap e #TeamIron, #TeamSuperman e #TeamBatman, #NãoVaiTerGolpe e #TchauQuerida eu só tenho uma coisinha a dizer: independente de tudo isso, meu coração é #TeamSue&Santana

Sobre a segunda temporada: ainda é uma incógnita. Tudo vai depender da minha inspiração e também do retorno de vocês (com reviews e tal) nessa reta final.

Um abraço do tamanho do mundo em vocês, atá mais. Beijãããão! Comentem!
—Jubilee